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História The Killer at School - 1 TEMPORADA - Sentiu Saudades?


Escrita por: FordPrefect e SnoopyFool

Notas do Autor


Ooooolá killers!
Me desculpem não ter postado na quarta, como prometido, mas estamos aqui kkk
Espero muito que gostem e como sempre

~Boa Leitura S2

Capítulo 25 - Sentiu Saudades?


 

- O quê?! - Todas elas falaram junto em uníssono quando Gabriel disse aquilo.

- Você ficou maluco? - Eddy sugeriu.

- Você não viu os policiais arrancarem a máscara da Sthefany?! - Amanda exclamou.

- Eu sei, eu vi! - Ele falava - É só que... eu não acho que tenha sido ela... por todo esse tempo, entendem?

- Não. - Sarah disse - É óbvio que foi ela.

- A pessoa que me atacou na minha casa não era a Sthefany. - Ele negou com a cabeça - Era um pouco maior e mais forte. Ela não tinha como ter tramado tudo para que a Amanda beijasse o namorado dela.

- Foi tudo parte do plano dela, esqueceu? - Vitória disse. - Ela fez tudo aquilo para se passar de vítima e ninguém desconfiar dela. Foi tudo muito pensado.

Gabriel olhava para elas pensativo com uma expressão séria no rosto até que após alguns segundos falou:

- Tem razão. - Deu de ombros sorrindo. - Eu acho que viajei, me desculpem. Parece que realmente pegamos o killer. Estamos livres enfim...

 

 

 

UMA SEMANA DEPOIS

 

 

 

Jéssica, Eddy, Gabriel, Sky e Dandara estavam no corredor da escola. Alguns alunos ainda olhavam para eles enquanto passavam e cochichavam coisas.

- Esse povo ainda continua com isso? - Sarah falou se aproximando.

- Vai levar um bom tempo para esquecerem. - Eddy disse a ela enquanto terminava de fechar o armário - Temos que nos acostumar. Ainda está muito recente. Quanto tempo faz? Uma semana?

- Isso. - Gabriel concordou, fechando seu armário um pouco a frente. Eles seguiram juntos.

- Sabe, - Jéssica começou dizendo - eu nunca vim para a escola tão em paz como essa última semana.

- Eu também. - Dandara diz - Sem mensagens, sem bilhetes, sem vídeos de pessoas morrendo, sem corpos, sem casas assustadoras, sem casas que pegam fogo...

- É. - Sky concordou - Espero que fique assim para sempre agora.

Eles seguiram para a sala de aula onde o professor Pedro, de filosofia, estava.

- Bom dia turma. - Ele falava, colocando a pasta sobre a mesa enquanto o resto dos alunos se ajeitavam na sala. Amanda, Bruno e Vitória entraram em seguida e foram se sentar. - Já faz uma semana desde que...

Enquanto ele falava, Gabriel conversava com os amigos perto do final da sala.

- Gente, vocês sabiam que o professor é irmão do Paulo Hoston.

- Quem é Paulo Hoston? - Sky questionou.

- Não brinca! - Eddy falou surpresa. - Paulo Hoston é o zelador que... foi morto ano passado.

- Espera, aquele da escola? - Jéssica perguntou. - Da história horrível que vocês contaram?

- Sim. - Gabriel concluiu.

- Porra! - Bruno diz surpreso - Nunca que eu ia saber que o professor era irmão dele. Como você descobriu?

- Eu olhei a ficha dele que a repórter Vanessa tinha. - Ele respondeu. - Mas... nós prometemos não tocar naquele assunto novamente. Me desculpem.

- Tem razão. - Dandara falou - Eu só quero esquecer que um dia tudo aquilo aconteceu.

- Gente. - Jéssica falou então de repete.

- O que foi? - Dandara perguntou.

- Eu estava pensando que podíamos fazer um tipo de homenagem a todos que perdemos. O que acham?

- Eu amei! - Eddy disse.

- Eu também. - Sarah falou.

- E onde seria isso? - Gabriel perguntou.

- Pode ser na minha casa. - Jéssica respondeu - Minha mãe está na casa da minha vó e só volta na quarta.

- Perfeito! - Sky exclamou.

- Vou postar hoje para que todos vejam e...

- Espera. - Amanda interrompeu - Você vai postar? - Ela riu. - Eu tenho mais de sete mil seguidores. Se eu postar, mais gente vai. Deixa isso comigo, fofa.

 

 

Na hora do intervalo, todos estavam comentando sobre a publicação de Amanda.

- Todo mundo só fala da festa a Jéssica. - Dandara falou.

- E olha que só faz quase dez minutos que ela postou. - Sky falou.

- Eu sou poderosa, eu sei. - Amanda disse sentando em seguida. - Mas enfim, deixem a decoração por minha conta. Eu sou uma ótima decoradora. E ah! Eu também faço o mousse.

- As pessoas não vão para se divertirem, Amanda. - Eddy dizia. - Vão para fazer uma homenagem aos que se foram.

- Ué gente. Mas podem homenagear e se divertirem também. Se animem! Não temos mais um psicopata tentando nos matar. - Ela olhou para o lado e viu Bruno sentado em uma mesa sozinho. - Esperem aqui. Eu já volto.

Se levantou e foi até ele, sentando em sua frente.

- Não vai sentar com os perdedo... digo... os outros? - Ela perguntou sorrindo.

- Não. Eu... só quero ficar sozinho. - Ele respondeu com o tom de voz frio e sério.

- Olha... eu sei como você está se sentindo. - Ela segurou em uma de suas mãos - Você perdeu seus dois melhores amigos em uma única noite. Não é para qualquer um.

- Eu sei. - Ele assentiu - Eu... ainda sinto falta deles, sabe? - Amanda o olhava triste - De ouvi-los falar das garotas que iam pegar... do treino de futebol... de tudo. Eu os conheço a muito tempo. Porra! - Ele balançava a cabeça negando, como se pensasse em algo - Eu sei que o que o Jonatas fez com a Vitória foi errado, mas... ele não merecia aquilo. Não merecia...

- Eu sei... - Amanda observava ele triste - eu sei que não.

- Não devíamos ter ido lá. Foi tudo minha culpa. - Ele então fixou os olhos vermelhos nela.

- O quê? - Amanda exclamou - Você não pode se culpar! Sabe que não é verdade!

- Eu que tive a ideia de irmos dar um susto em vocês. Foi tudo ideia minha! Eles morreram por minha causa.

- Não! Não diga isso! A Sthefany foi a única culpada! Não você! Entenda isso.

- Eu só preciso ficar sozinho. - Ele pegou a bandeja da mesa e saiu, deixando Amanda lá parada.

 

 

Gabriel estava conversando com uns amigos no corredor.

- E é por isso que eu prefio Game Of Thrones. - Ele disse enfim. - Bom, eu tenho que voltar para a aula agora. Até depois. - Ele se despediu dos dois garotos nerds e caminhou pelo corredor sozinho em direção a sala de aula quando sentiu o celular vibrar em seu bolso.

Parou no mesmo instante e engoliu em seco. Pegou o celular de dentro do bolso um pouco nervoso e viu que tinha uma nova mensagem de alguém desconhecido. Seu coração acelerou bastante. Abriu a mensagem que dizia:

“Não pense que acabou, amigo. Ainda tem mais. ”

Sentiu um gelo percorrer sua espinha quando sentiu uma mão tocar em seu ombro, fazendo-o gritar e se virar.

- Te peguei! - Falou Sky gargalhando com um celular nas mãos.

- Porra! - Ele estava com a mão no peito sentindo o coração disparar acelerado. - Não brinca com isso!

- Me desculpa. - Ela parou de rir. - Eu só queria brincar com você. Não sabia que ia ficar assim.

- Eu sei. Me desculpa. - Ele passou a mão na testa. - Eu só... fiquei traumatizado com tudo aquilo, sabe? Foram muitas coisas. Eu estou tão feliz por estar a uma semana sem postar nada no “Pânico na Escola”.

- Eu sei. Eu também fiquei traumatizada. Acho que todos estão. Me desculpa.

- Se me pedir desculpa outra vez...

- O que você vai fazer? - Ela perguntou sorrindo. Ele ia chegando bem perto enquanto sorria também. Estavam bastante próximos.

- Eu...

- Ei! Nerds! A aula começou. - Viram Jéssica no final do corredor e então foram juntos para a sala.

 

 

Eddy se aproximou de uma garota que lia embaixo de uma árvore.

- Olá. - Falou ela amigável.

- Oi. - Respondeu Eduarda.

- Sabe... nós vamos dar uma festa em homenagem a todas as vítimas do massacre. E gostaríamos que você fosse.

- Só vocês para fazerem festa para homenagear os mortos. - Ela balançou a cabeça negando.

- Vai ser legal. Nós só... queremos esquecer essa história de vez.

- Tudo bem. - Eduarda sorriu gentilmente - Eu estarei lá.

- OK. Te vejo lá. - Então Eddy começou a se afastar.

 

 

Mais tarde, naquele mesmo dia, Amanda estava em uma escada terminando de colocar umas flores no alto de uma faixa com os dizeres “Festa em Homenagem a Todos os que Perdemos esse Ano”.

O quintal enorme estava muito arrumado com cadeiras e um microfone mais a frente. Amanda espalhou diversas flores brancas por todo o canto.

- Está lindo! - Dandara disse.

- Eu sei, garota! - Amanda falou - Eu sou uma decoradora profissional.

- O pessoal está começando a chegar! - Sky veio correndo - Está tudo pronto?

- Eu acho que sim. - Amanda falou olhando para o lugar - Falta só o Bruno chegar com...

- Cheguei. - Bruno apareceu atrás dela - Está tudo no freezer.

- Então está tudo pronto. - Ela disse enfim.

- Estão prontos para esquecer tudo o que aconteceu? - Jéssica perguntou a todos eles que concordaram com a cabeça.

- Vida nova agora. - Gabriel disse então.

 

 

As pessoas iam chegando cada vez mais. A casa estava repleta de alunos que conversavam em grupos antes de irem se sentar nas cadeiras. Eles cumprimentavam todos eles e os abraçavam. Viram a professora Nadja se aproximar.

- Olha quem veio. - Dandara disse em tom de sussurro enquanto ela se aproximava.

- Olá meninos. - A professora Nadja os cumprimentou - Eu achei essa ideia de vocês maravilhosa. É muito lindo o que estão fazendo.

- Obrigada. - Jéssica falou antes dela se afastar e se juntar aos outros no quintal.

- Eu acho que está na hora de começarmos. - Falou Eddy.

- Vamos lá. - Gabriel falou seguindo com elas para o local.

Amanda estava conversando com algumas amigas líderes de torcida próximo ao pequeno palanque. Todos começaram a se sentar e a fazer silêncio.

Eles ficaram ao lado do palanque conversando por um tempinho esperando que todos fizessem silêncio. Quando todos estavam devidamente sentados e calados, Sarah subiu as escadinhas e se aproximou do microfone.

- Boa tarde a todos. - Começou ela dizendo - Estamos aqui hoje para homenagear a todas as pessoas que perdemos no massacre na escola Paul. R. Williams. - Ao longe, em pé, o diretor Genivaldo ouvia tudo ao lado do coordenador Paulo Celso - Passamos por muita coisa e perdemos muitas pessoas próximas a nós... e é por esse motivo que queremos fazer essa homenagem. É com você Eddy. - Ela olhou para o lado e sorriu gentilmente para a garota de cabelos cacheados que subiu no palanque e pegou o microfone conforme Sarah saia.

- Eu não sei nem por onde começar a falar. - Eddy disse dando um longo suspiro - Tanta coisa aconteceu em tão pouco tempo. Tantas vidas tiradas de maneira brutal... é realmente difícil tocar em um assunto tão delicado. Mas o nosso principal objetivo aqui é homenagear de alguma maneira cada um daqueles que perdemos. Então sintam-se a vontade para virem e falar algo. Estamos aqui para desabafar.

Depois de Eddy foi Amanda que falou algumas palavras. Depois veio Vitória, que se emocionou um pouco quando lembrou de Jonatas. Em seguida veio Jéssica, depois Sky, Dandara e então foi a vez de Bruno que estava um pouco bêbado. Carregava na mão uma lata de cerveja.

- Eu não planejei nenhum discurso. - Falou ele enquanto todos o olhavam - Nem preciso disso para falar que o que passamos eu não desejo nem para o meu pior inimigo. - Ele fez uma pausa. - Rodrigo e Jonatas. Meus parceiros. - Fez outra pausa tirando o microfone do pedestal - Os dois não mereciam aquilo! - Ele caminhava - Não mereciam! Eram gente boa...

- O que ele está fazendo?! - Vitória questionou aos outros.

- Ele vai acabar deixando todo mundo pior do que já está. - Jéssica falou.

- Alguém tira ele dali. - Amanda disse boquiaberta. - Vai lá garoto! - Ela empurrou Gabriel.

- Se eu apanhar...

- Vai logo! - Ela exclamou.

- Jonatas teve a garganta cortada no meio da sala! - Todos estavam assustados - E o Rodrigo também teve a garganta cortada enquanto mijava.

- Eu não quero ver isso. - Amanda falou cobrindo os olhos.

- Eles morreram como galinhas num abatedor e... - Gabriel se aproximou e tentou tirar o microfone das mãos dele. - Espera! - Ele puxou - Eu ainda não terminei! - Tomou o resto da cerveja e jogou a lata no chão - Quem pode nos garantir que aquela garota não vai fazer tudo de novo quando sair?! - As pessoas nas cadeiras se olhavam pensativas e atônitas - É! Eu sei! É assustador não é?! - Gabriel tentou novamente pegar o microfone, mas não conseguiu - Pensar que você pode estar indo dormir, pegando seu carro, andando na rua ou até mesmo mijando quando de repente um psicopata mascarado corta sua garganta a sangue frio e te assiste sangrar até morrer!

- Me dá isso aqui! - Ele enfim conseguiu pegar.

- Todos nós vamos morrer! - Bruno gritou para a plateia com lágrimas nos olhos - Isso ainda não acabou! - Desceu do palco e saiu andando pela fila de cadeiras enquanto todo mundo o olhava e cochichava.

- Me desculpem gente... - Gabriel falou meio constrangido - é... que o nosso amigo não estava muito bem. - Fez uma pausa - Então agora, nós iremos assistir a um vídeo que fizemos em homenagem a todos os que se foram.

Estava anoitecendo, o sol já se pôs. As luzes todas foram apagas e todos eram iluminados apenas pela luz do telão que exibia um vídeo com fotos de todos aqueles que eles perderam. Alguns se emocionavam e outros apenas assistiam com olhares tristes.

Gabriel olhava para todos até que entre todas aquelas pessoas que estavam na escuridão, conseguiu ver algo que fez seu coração acelerar. A pessoa com a máscara e a capa preta. Ele começou a ofegar e a suar frio. Se afastou de perto dos amigos e começou a se aproximar. Ia caminhando para chegar cada vez mais perto da pessoa mascarada que não tirava os olhos do telão e então quando chegou bem perto, viu que não passava de um dos jogadores do time.

Ele passou a mão nos olhos e então seu celular vibrou em seu bolso. Se afastou e voltou para dentro da casa de Jéssica para atender.

- Alô? - Falou ele pegando uma garrafinha de suco de dentro da geladeira. Do outro lado da linha, não dava para ouvir nada. - Alô...?

Tudo que ele ouvia era um chiado como se fosse uma televisão fora do ar. Estava ficando com medo novamente.

- Isso não tem graça. Quem tá falando? - Ele parou e olhou para a sala, não havia ninguém. - Eu vou desligar... não vai me dizer quem é?

- ...Alô? - Disse uma voz robótica.

- Para de brincadeira. Isso não tem a menor graça! - Ele disse em um tom rígido.

- Para você não, mas para mim sim. - Falou a pessoa do outro lado da linha.

- Olha, a Sthefany está presa. Para com isso.

- A Sthefany sim, mas eu não. E para provar o quanto eu estou vivo, quero que veja a brincadeira que fiz.

- Do que você está falando? - Ele caminhava pela cozinha, nervoso.

- Eu coloquei uma bomba em baixo do palco que irá explodir em exatamente... 5 segundos. - A pessoa dizia com uma grande tranquilidade - É esse o tempo que você tem para salvar toda essa gente. - Então começou a rir.

Gabriel correu desesperado para fora da cozinha. Passou pela porta e desceu as escadas com o coração acelerado. E em um piscar de olhos, uma explosão enorme clareou todo o local. Pedaços de madeira, cadeiras, e foram mortas instantaneamente. Gabriel voou para trás e caiu sentado, cobrindo o rosto. Ouvia-se gritos de agonia por toda a parte e via o fogo se alastras por todo lado. Todos estavam mortos.

- Eu estou de volta, amigo. - Disse a voz no celular.

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO!!!!!!!!! - Ele gritou extremamente alto.

O celular não parava de vibrar em seu bolso enquanto ele parava de imaginar aquilo e voltava a realidade. Olhou em volta e viu que tudo não passava de um pensamento assustador. Pegou o celular e atendeu, era sua mãe.

 

 

Jéssica estava pegando um refrigerante na geladeira quando se virou e esbarrou em uma garota. Ela tinha um cabelo bem curto de cor castanho não muito escuro, olhos pretos intensos, vestindo um casado jeans com uma blusa preta, short desfiado e vans. Elas se encaram por alguns segundos até que Jéssica se pronunciou.

- Desculpa. Eu sou muito distraída. - Ela disse um pouco tímida.

- Sem problemas, eu também não tinha te visto. – Respondeu a garota.

- Me chamo Jéssica. – Disse a Jéssica apertando a mão dela.

- Então você é a famosa Jéssica de que todos falam. - A garota lhe olhou dos pés à cabeça sorrindo - Eu sou Alice. Prazer em conhece-la. - Respondeu a garota com um sorriso no rosto.

- Famosa eu? Imagina. - Jéssica disse com um sorriso bobo no rosto. - Sou apenas uma garota qualquer. - Ela deu de ombros - Então Alice, me fala mais sobre você?

- Vamos para outro lugar conversar. - Então as duas seguiram andando para outro lugar.

 

A cerimônia acabou por volta de sete horas da noite. Todos se abraçavam e consolavam uns aos outros. O diretor os parabenizou antes de ir e disse que amou o que fizeram.

Todos começaram a ir embora, e Gabriel levou Sky até sua casa.

- Eu quero um pouco de água. - Ele disse quando pararam em frente a casa dela.

- Claro. - Ela abriu a porta e os dois entraram.

Ele nunca tinha entrado ali. Era uma casa muito bonita, grande e estava vazia. Sky seguiu na frente, indo até a geladeira e voltando até ele com um copo de água.

- Onde está seu pai? - Ele perguntou após tomar a água.

- Ele está no escritório ainda. - Ela disse indo de volta até a cozinha - Já devia ter voltado.

- Obrigado. - Ele pôs o copo na pia - Agora tenho que ir. Tenho muitas fotos da cerimônia para postar no “Pânico na Escola”.

- Espera. - Ela falou - Antes... eu preciso te contar algo. - Os dois se olharam.

 

 

Amanda estava em seu quarto quando ouviu um pequeno barulho vindo do corredor.

- Mãe? - Ela disse. - Já chegou?

Se levantou da cama e abriu a porta, vendo que não havia ninguém.

- Mãe? Pai? Já chegaram? - Ela saiu do quarto e começou a caminhar para fora do quarto. A cada passo que ela dava, o chão rangia. Começou a descer as escadas lentamente com o coração assustado. - Tem alguém aí?...

 

 

- O quê? - Gabriel perguntou a Sky.

- Bom... eu queria te dizer que... - Um barulho veio do quintal.

- O que foi isso? - Ele estranhou.

- Deve ter sido os irrigadores. Não se preocupa.

- Eu vou olhar. Espera aqui. - Gabriel caminhou até a porta de vidro e a abriu, saindo para o quintal. O lugar era grande e havia uma enorme piscina lá. - Uau! Amei esse lugar. - Disse ele caminhando pela varanda.

- Pode ser o gato. - Sky disse da porta. - Vem seu bobão. - Ela entrou novamente.

Gabriel olhava curioso para cada canto dali.

 

 

Alguém bateu na porta de Amanda rapidamente. Ela respirou fundo e se aproximou. Olhou em volta e não achou nada que pudesse usar como arma. Então pegou um guarda-chuva que estava ao lado. Se aproximou da maçaneta, e girou, abrindo então a porta.

- Olá. - Falou Eduarda que segurava Bruno - Olha quem eu encontrei jogado na rua? - Amanda respirou aliviada.

 

 

- Vem logo! - Ela falava guardando a garrafa de água na geladeira. - Não tem nada aí. Deixa de ser paranoico.

- Eu não sou paranoico. - Ele falou da varanda.

Sky sorriu e balançou a cabeça, se aproximando da porta.

- Você não precisa mais ter medo. - Sua voz era doce e calma - Acabou. - Eles se olharam então e ela pode ver que ele começava a sorrir. Assentiu com a cabeça para ela e quando ia entrar novamente, um vulto preto apareceu rapidamente atrás de Sky e colocou a faca em seu pescoço.

- ...por favor... de novo não... - Gabriel falou assustado quando viu aquilo.

A pessoa que usava a mesma máscara e a capa do killer, empurrou a porta de vidro com a outra mão e a fechou.

- NÃO! - Sky gritou nervosa - Por favor, não faz isso... - Seu coração disparava.

- Solta ela, por favor! - Gabriel correu até a porta nervoso e tentou abri-la, mas não conseguia - Por favor... para... - Sky chorava enquanto sentia a lâmina fria da faca tocar seu pescoço - POR FAVOOOOR!!! - Ele bateu as palmas das mãos no vidro enquanto chorava. Estava assustado e nervoso. Podia ouvir Sky chorar e respirar rápido. - Isso já acabou...

- Não, não. - Disse a pessoa com a voz robótica - Ainda tem mais. - Então deslizou a faca brutalmente pela garganta de Sky, fazendo o sangue voar no vidro de uma maneira horrível. Em seguida, a soltou, vendo-a cair de joelhos.

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!! - Ele gritou absurdamente alto ao ver aquilo. O sangue descia pelo vidro enquanto ele observava a cena sem acreditar.

Ela engatinhou até perto da porta enquanto agonizava e pôs a mão no vidro, os olhos arregalados procuravam os dele. As mãos trêmulas dele encostaram no vidro, no mesmo local onde estava a mão dela. Ele negava com a cabeça enquanto chorava. O sangue jorrava de sua garganta e descia pelo seu corpo. Então lentamente a mão dela ia deslizando do vidro até ela cair no chão de vez.

A pessoa mascarada chegou bem perto da porta e disse para ele, com aquela voz robótica assustadora:

- Sentiu saudades?


Notas Finais


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