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História The killer of my life - Revelações. Angel. Plano.


Escrita por: MaduCristelli

Notas do Autor


Gente, sério mesmo, eu estou morrendo de vergonha de estar aqui.
Leiam as notas finais, nunca pedir nada a vocês e lá terá uma pequena explicação sobre a demora....
Boa leitura e olha que eu caprichei no capítulo...

Capítulo 10 - Revelações. Angel. Plano.


Fanfic / Fanfiction The killer of my life - Revelações. Angel. Plano.

Point Of Views Zayn Malik

Tinham se passado cinco dias desde que Morgana saíra do hospital, nossa relação está mais fortalecida e isso é uma coisa muito boa. Ela anda carinhosa, atenciosa, tão diferente, que às vezes até estranho, sabe? Não é muito do seu feitio ser assim, não que eu esteja reclamando do seu jeito, eu realmente amo como ela me olha, como ela me toca, como ela se estremece com meus beijos, é uma sensação única e maravilhosa que somente cabe a nós proporcionar um ao outro. Somos incrivelmente perfeitos juntos, mas separados somos um caos, ela quase morreu por ficar sem comer, ela quase morreu por estar longe de mim, se algo de ruim tivesse acontecido com ela eu me culparia pelo resto da vida, já eu, quase me afundei no meu próprio abismo.

A nossa garota loura continua atacando, mas não é do mesmo modo que antes, está diferente, a vagabunda não está com um padrão de ataques, agora não é todas as noites que estamos vendo algum corpo de um homem infiel por aí. É realmente muito incrível como não conseguimos pegá-la, como nunca conseguimos sequer uma pista desse maldita filha da puta. Sabemos que ela não trabalha sozinha, pode ser uma quadrilha ou uma apenas dupla, e a outra pessoa é um hacker muito bom, nem o FBI, Cia ou qualquer outra agência de segurança tem nerds tão bons assim. Nenhum dos nossos conseguiu recuperar os vídeos das câmeras de seguranças dos lugares onde as vítimas foram vistas pela última vez, não conseguiram pegar nem migalhas de rastros deixados por eles.

Ela nunca deixa pista, sempre faz tudo perfeitamente, nenhum fio de cabelo, nenhuma digital, nada, absolutamente nada, ela é uma grande filha da puta e o pior de tudo isso é que ela está agindo de baixo dos nossos narizes e até agora só conseguimos a informação de que ela é uma mulher.

— Zayn! — Harry entrou na minha sala e atrás dele a minha namorada com um sorrisinho divertido no rosto. Os dois agora até que estavam se dando bem.

— O que vocês aprontaram? — Perguntei e me levantei cumprimentando Harry com um abraço de irmãos e logo agarrei a cintura de Morgana e a puxei para um beijo calorento.

— PUTA QUE PARIU — Ele gritou irritado nos separando com brutalidade. Minha namorada gargalhou.

— Isso é falta de sexo, Harryzinho? — Morgana debochou passando seus braços pelo meu pescoço e depositando um selinho rápido em meus lábios.

— Vai toma no seu cu, sua roubadora de comida, filha da puta — Ele disse apontando o dedo na cara dela e foi aí que eu entendi o motivo da sua braveza.

— Você roubou comida dele? — Perguntei e ela assentiu risonha — Boa sorte, meu bem.

— Harry — Ela choramingou — Era apenas um hambúrguer — Levantou a mão na defensiva enquanto encarava meu amigo que estava puto — E estava uma delícia — Provocou passando a língua entre os lábios de uma maneira extremamente sexy.

— SUA VADIA, ROUBADORA DE COMIDA DE INOCENTES, EU VOU MATAR VOCÊ — Gritou caminhando até nós, Morgana arregalou os olhos antes de começar a correr em volta do meu sofá com Harry logo atrás dela, gritando que ia matá-la.

— AMOR, ME AJUDA! — Choramingou me olhando e voltou a correr já que Harry estava quase em seu alcance.

— Não me mete nisso, não — Me escorei na porta observando as duas crianças quase se matarem por causa de um hambúrguer.

— HAARRYYY — Gritou saindo da minha sala feito uma louca com o moreno atrás dela feito um maníaco.

— O que deu naqueles dois? — Liam perguntou entrando, juntamente, com o resto dos meninos na sala.

— Morgana roubou a comida dele — Dei de ombros e me joguei no sofá.

— Coitadinha da sua namorada — Lamentou Niall com uma falsa cara de pena.

— Coitadinha mesmo, do jeito que Harry é… — Deixei a frase no ar e no minuto seguinte Morgana entrou na sala toda molhada e Harry com um sorrisinho de vitória pairando no rosto.

— Resolveu tomar um banho de piscina princesa? — Louis debochou, Morgana mandou o dedo do meio para ele antes de subir as escadas.

— VAI TER VOLTA HARRY STYLES, SEU GORDO PASSA FOME DO CARALHO — Gritou do andar de cima nos fazendo rir.

— Deixa eu ir ver acalmar a fera — Me levantei do sofá vendo os meninos assentirem e subi as escadas.

Encontrei o quarto vazio, mas o chuveiro estava ligado, então ela estava tomando banho, um pensamento malicioso surgiu-me e fui caminhando até a porta do banheiro para juntar-me com ela, mas o barulho do seu celular vibrando, anunciando uma nova notificação de mensagem, despertou-me a curiosidade. Dei de ombros o pegando.

— Lembra quando eu disse que te acharia até no inferno, sua vadia? Se prepara, meu amor, seu demônio preferido está chegando para te levar de volta para casa

H.C

 

A mensagem estava em um número confidencial, engolindo em seco várias perguntas surgiu na minha mente, o pensamento de quem poderia ser H.C não deixou-me nada animado.

— Amor eu tenho um plano para me vingar do seu amiguinho retardado — Sua voz é calma enquanto saía do banheiro vestida apenas com uma cueca minha e sutiã, eu poderia aproveitar daquele corpinho, mas eu estava mais curioso do que excitado. — Amor? — Chamou-me novamente quando não ousei respondê-la.

— Quem é H.C? — Pergunto e ela franze o cenho confusa, mas pude ver seus ombros ficarem tensos.

— Não sei — Deu de ombros indiferente — Por que está me perguntando isso?

— Por isso — A entreguei o celular com tamanha brutalidade — Se você estiver me escondendo alguma coisa, Lavigne, é melhor me contar tudo agora — Falava sem olhá-la — Eu não quero sofrer, não quero me sentir vazio outra vez, eu só quero que… — Parei de falar quando um soluço cortou a minha voz e não era eu quem estava chorando.

Virei-me para olhá-la e ela tremia descontroladamente, me aproximei, ela parecia, não parecia, não, ela estava em choque e olhava o celular chorando baixinho, deixando alguns soluços teimosos escaparem por entre os lábios. A abracei e não fui correspondido.

— Shh amor! — Afaguei seus cabelos louros caídos pelas suas costas.

Mas, ela não se acalmou.

Ficamos assim por alguns segundos até que sentir, finalmente, seus braços envolverem meu pescoço, ela não chorava, nem soluçava, mas eu sentia seu corpo tremer como nunca vi antes, como se ela estivesse em um lugar gelado e sem roupa alguma. Eu nunca tinha visto-a tão frágil, nem mesmo aquele dia em sua casa, quando brigamos e ela se desesperou.

— Está mais calma? — Ela não disse nada — Amor, me desculpa! Eu não quis acusá-la de nada, me desculpa! — Pedi beijando o topo da sua cabeça.

Morgana novamente não disse nada, apenas me afastou, sem carinho algum, e virou para a parede tacando o seu celular com tamanha força na mesma, fechei meus olhos com força e voltei a ouvir seu choro pelo quarto, a abracei por trás e beijei seu ombro.

— Amor, pelo amor de Deus, se acalme — Sussurrei me preocupando com a situação, que estava se agravando.

Morgana estava entrando em estado de pânico, sua respiração começou a acelerar e suas pernas fraquejaram, a peguei no colo quando ela não tivera mais forças para se manter de pé e coloquei-a na cama seus olhos marejados estavam fixo em algum lugar do quarto, suas unhas começaram a rasgar sua pele desnuda deixando claro os vergões e sua respiração ficou descompensada, eu me desesperei segurando seus braços.

— HARRY, LOUIS, LIAM, NIALL — Chamei pelos garotos desesperado, logo a porta foi aberta por quatro marmanjos com feições preocupadas.

— O que houve, Zayn? — Perguntou Niall preocupado ao me ver segurando as mãos de Morgana para que a mesma não se machucasse mais.

— A Morgana, ela, ela entrou em estado de pânico, eu acho — Meus olhos marejaram ao ouvir a sua respiração muito mais ofegante e ela tentando se arranhar. Seus olhos ainda fitavam o teto, ela não tinha reação, porém eu conseguia ver misturas de sentimentos nada bons transmitidos ali.

— O que aconteceu para deixá-la tão assustada? — Harry perguntou se aproximando.

— De-depois — Não conseguia formular palavras concretas — Amor, pelo amor de Deus fique calma — Ela se debateu embaixo de meu corpo — Pelo AMOR DE DEUS, MORGANA — Gritei nervoso piorando ainda mais a situação dela, já que ela arrancou seu braço do meu aperto e começou a se arranhar mais.

— Tirem esse bobo daqui — Harry disse e logo quatro braços me tiraram de cima da minha mulher, que ainda se machucava, mas Harry já estava lá segurando seus braços para impedir seus movimentos e falava algo com ela.

— Vocês estão loucos? — Perguntei me debatendo — Eu preciso ficar com ela.

— Você está deixando ela muito mais nervosa, cara, se controla e some daqui — Me dei por vencido e fui arrastado por Louis e Liam, me soltei deles no corredor e desci as escadas, bagunçando meus cabelos.

Me sentei no sofá com Louis se aconchegando ao meu lado, Liam saiu para a cozinha alegando que iria fazer um copo de água com açúcar e Niall se sentou na minha frente me olhando esperando uma explicação para toda essa situação.

— Eu vi uma mensagem no telefone dela. — Comecei a falar sobre o conteúdo da mensagem e depois sobre a paralisação repentina, o surto e depois o pânico.

— Quem será esse H.C? — Niall perguntou coçando a barba. Dei de ombros.

— Não faço a mínima ideia — Falei nervoso por não poder ajudar. — Eu nunca ouvir falar sobre ela.

— Cara você trabalha para o FBI, cria vergonha na sua cara e pega o chip dela e manda o número para rastrear e pronto resolvido, vai descobrir logo quem é ele e vamos pegá-lo.

— Nem tinha pensado nisso, Louis — Sorri em agradecimento — Na verdade era um número não identificado, mas você pode rastrear de onde veio o sinal e descobrir o endereço da mensagem.

— Isso, garoto! — Liam disse voltando da cozinha com um copo de água na mão — Agora bebe e se acalme, pois sua garota já, já vai precisar de você.

Depois de revirar meus olhos e agradecê-lo, me folguei no sofá e esperei por mais alguns longos minutos, até ouvir os passos pesados descendo as escadas foram os minutos mais torturantes que eu já tive. Harry desceu com um sorrisinho no rosto, nem esperei ele dizer nada e subi as escadas indo direto para o quarto, onde a encontrei deitada de costas para a porta, ela estava vestida com uma camisa minha e então me deitei ao seu lado e abracei a sua cintura, sentindo-a se aconchegar em meu abraço.

— Você está melhor? — Ela assentiu — Desculpa por ter ficando ser tão insensível com sua sitação. — Murmurei me sentindo de alguma forma culpado pelo seu surto de pânico. — Eu não queria deixa-la daquele jeito

— Não foi sua culpa, Zayn — Ela sussurrou docemente acariciando minha mão com seu polegar — Eu amo você! — Ela disse de repente.

— Eu também te amo, muito mesmo! — Disse a virando para mim e a beijando com carinho.

Ficamos assim por mais alguns minutos apenas trocando beijos e carícias, falando o quanto nos amamos e falando de coisas aleatórias, sua cabeça estava em meu peito e minhas mãos estavam acariciando seus cabelos incrivelmente louros e macios, seu cheiro doce impregnado em meus lençóis e o silêncio predominando no quarto até ela decidir quebrá-lo, dizendo:

— Henry Cooper — Suspirou.

— Que mandou a mensagem? — Perguntei enrolando um fio do seu cabelo em meu dedo.

— Sim, o próprio — Riu amarga — Eu fui criada no Brasil, sabe? Meus pais me abandonaram quando eu tinha um aninho, eu era apenas um bebê andando pelas ruas do Rio, sem casa, sem comida e com frio, até Henry me achar, ele tinha sete anos na época, convenceu seu pai a me criar e assim ele fez, Henry era meu herói — Engoliu em seco — Até que eu comecei a vê-lo com outros olhos, eu era apaixonada por ele. Quando seus pais morrerão ele ficou cuidando de mim, eu tentava chamar sua atenção de todos os modos, eu só queria que ele me amasse, me desejasse — Sua voz falhou — E ele me amou, me desejou, me fez dele…

— Você transava com ele? — Perguntei levemente chocado.

— Sim, todas as noites, escondidos de tudo e de todos. Ele era controlador demais, não deixava nenhum garoto se aproximar, ele era terrivelmente possessivo. Uma vez eu me apaixonei por um garoto da minha classe, e Henry descobriu, eu o implorei para não matá-lo, mas ele atirou na cabeça dele, na minha frente, por sorte eu o convenci a entrar em contato com os meus pais e então eles me ajudaram a fugir e acabei aqui, em Nova York — Limpou as lágrimas — Eu tinha medo de te contar e você nunca mais querer olhar na minha cara, por ter dormido e me entregado a ele — Ela soluçou me olhando.

— Não, amor — Limpei suas lágrimas e beijei o topo da sua cabeça — Não precisa me contar mais nada.

— Cala à boca — Disse rindo de leve — Quando meus pais conseguiram me tirar do Brasil eu trouxe Ash comigo, quando eu cheguei eles disseram que já estavam procurando por mim, e que a pista que eu tinha deles foram os próprios que deixaram, pois tinham esperanças de rever sua garotinha, eu não liguei para as palavras bonitas, eu não precisava do falso amor deles, eu só tinha que arrumar um lugar para ficar, mas bem longe deles, eu conseguir. Eu tinha tanta raiva deles por me deixarem, tanta raiva. — A mágoa era tão evidente em sua voz — Só que além de me darem moradia eles me deram seguranças e meu nome na empresa, eu não contei nada para eles e eu não recusei. Precisava sobreviver. Mas eu tinha um plano de não falar nunca mais com eles, manter distância,  não funcionou muito bem, porque eles tinham alguém que me interessava muito, a minha irmã.  — A interrompo.

— Você tem uma irmã? — Ela assenti sorrindo abertamente — Qual o nome?

— Angel. Ela é tão fofa e esperta, tem cinco anos, mas parece que já é uma adulta. — Seus olhos brilharam ao falar da irmã —  Não tenho muito tempo para ficar com ela e sei que ela sente falta dos pais, pois eles raramente param em casa, eu tenho tanto medo de magoá-la, Zayn.

— Ela deve te amar, princesa — Ela sorriu assentindo de leve — E você precisa perdoar seus pais, você nunca deve ter conversado com eles sobre esse assunto, talvez... — Ela me interrompeu.

— Quem perdoa é Deus, Malik — Seus olhos estavam escuros, tomados pela mágoa do abandono. Eu sabia que a loura tinha mágoas e dores não cicatrizadas, mas eu nunca tinha visto-a com tamanha raiva acumulada. — E eu nunca vou perdoá-los e muito menos tentar ter uma conversa com eles sobre o porquê do meu abandono, eu não preciso de uma explicação e muito menos do amor deles.

Eu suspirei.

— Você me perdoo, Morgana — Ela bufou — E eu te perdoei. Essa é uma prova de que não é só Deus que resolve as coisas, Mor.

— São situações diferentes, Malik — Ela disse entre dentes se afastando do meu corpo.

— Você sente falta e… — Ela me interrompeu enquanto se sentava na cama.

— Agora não mais, mas antes eu sentia, eu sentia e machucava muito — Ela se sentou na minha frente em um movimento rápido e cruzou os braços me olhando irritada — Eu nunca tive amor de pai, quando eu virei mocinha eu tive que pedir ajuda as mães das minhas coleguinhas, por que como eu contaria para Henry que eu estava sangrando? Hum? — Ela alterou o tom de voz — Ninguém sabe o que eu passei para conseguir superar a falta deles, ninguém sabe o que eu tive que fazer para não lembrar do abandono.

— O jeito que conseguiu foi dando para seu pai de criação? — Quando eu percebi as palavras já saltaram da minha boca. Ela me olhou por alguns segundos antes de rir negando com a cabeça, eu abrir a minha boca para me desculpar, mas ela já tinha levantado da cama e estava caminhando para sair do quarto — Amor! — Gritei, mas ela não me deu ouvidos, pulei da cama e sair do quarto, desci as escadas correndo e encontrei os meninos me olhando com as testas franzidas — Cadê el… — Nem precisei terminar minha fala já que ouvi o barulho de pneu derrapando. — PORRA!

— O que houve lá em cima? — Harry perguntou curioso. — Morgana saiu daqui sem olhar para nossas caras apenas de…

— Cala a boca, Harry — Me sentei no sofá com as mãos nos cabelos — Eu sou um filho da puta.

— A gente sabe. — Eles responderam em uníssono.

Desgraçados!

Point Of Views Morgana Lavigne

Sair em disparada da sua casa. Se vocês querem saber se a história que eu contei para ele é verdade, sim é. Bom pelo menos em partes, claro que omiti muito, mas existem segredos que não devem ser revelados enquanto não chegar a hora e ainda não estou pronta e suas palavras só me provam que ele também não está.

Meus pais me ajudaram a fugir do Brasil, eu contei a eles todo o abuso que havia sofrido, mas deixei em off a parte do quanto eu também fui vadia e o que eu fazia para chamar a atenção daquele homem, isso eles não precisavam saber. Quando meus pais buscaram-me no aeroporto eu sentir muita coisa, mas a pior delas foi a raiva, eles perceberam logo de cara e quando não tiveram nenhum tipo de agradecimento eles me levaram para casa, Ash os agradeceu é claro, alguém tinha que demonstrar sentimentos bons e quando chegamos na mansão Kummer Lavigne eu conheci a minha luz, a minha pequena Angel.

Angel se deu bem logo de cara comigo, um doce de criança. Meus pais como eu imaginava nunca tinham tempo para ela e quando estavam em casa só falava sobre trabalho e nada demais. É uma merda pra mim ter que ver ela implorando pela atenção deles.

Estacionei o carro na casa que eu tanto conheço e desci rapidamente do carro, entrando na porta e dando de cara com minha princesa desenhando com Nice ao seu lado sorrindo e eu ainda estava com apenas a camisa de Zayn. Uma grande merda.

— Mor — Escutei seu gritinho e logo sentir seu corpinho na minha perna, abrir um sorriso verdadeiro e a beijei — Você prometeu não me abandonar e não cumpriu.

— Mas amor eu não estou aqui? — Ela assentiu com os olhos cheios de lágrimas que daqui a pouquinho cairiam — Então!

— Por que não me leva para morar com você? — Ela perguntou inocentemente. — Por quê? O papai e a mamãe quase nunca estão em casa. E por que você está sem roupa — Eu rir e olhei Nice.

— Você pode buscar alguma coisa para eu vestir? —  Ela assentiu e saiu — É sobre isso que eu vim aqui, querida, quem sabe você não vem morar comigo? — Seus olhinhos brilharam com a notícia.

— A Nice também vai? — Assenti e ela abraçou meu pescoço animada com essa ideia. — E o papai e a mamãe? — Neguei com a cabeça vendo-a fazer uma carinha triste, mas suspirou e nada disse.

— Olha meu amor eu preciso conversar com o papai e a mamãe, prometo voltar em breve. — Ela fez um biquinho assentindo com um suspiro e Nice apareceu no meu campo de visão entregando-me uma calça de moletom preta que eu logo vestir — Não fique triste, pequeno raio de sol, quando Mor voltar, vai ser para te buscar.

— Promete?

— Eu prometo. — Ela enrolou seu dedinho no meu mindinho. — Agora vá banhar que está na hora da mocinha ir para a cama — Ela fez bico, mas sem questionar segurou na mão de Nice e saiu escada a cima.

Respirei fundo e comecei a andar em direção ao escritório, sem demonstrar a educação que recebi abrir a porta e ambos me olharam assustados, mas abriram um sorriso quando perceberam quem era.

— É sério? — Eu bati a porta atrás de mim, vendo-os me encararem.

— Querida — Emma disse se levantando e vindo me abraçar, mas apenas fiz um gesto para ela parar assim ela fez, tirando o sorriso do rosto — Você está bem? — Sua voz saiu falha. Engoli em seco.

— Você perdeu o juízo? — Peter disse como se eu tivesse feito a coisa mais absurda do mundo.

— Não. — Respondi fria — Vocês estão em casa, mas é como se não tivessem — Eu revirei os olhos tentando manter a calma — Ela se sente sozinha e eu não aguento mais chegar aqui e vê-la tristonha, porque a porra dos pais dela não dá a atenção necessária que ela merece — Eles encaravam-me atômicos — Vocês estão fazendo com ela o que fizeram comigo, mas a diferença é que com ela vocês não a abandonaram na rua.

— Mor… — Peter abriu a boca para tentar se explicar, mas eu o interrompi, eu nunca deixava-as falarem mais do que necessário.

— CALA A BOCA QUE EU NÃO TERMINEI — Gritei sentindo meus olhos marejarem. — VOCÊS NÃO VÃO FAZÊ-LA SOFRER, NÃO VÃO MESMO — Deixei que as lágrimas caíssem sem puder. Percebi os olhos de ambos marejados também — SE VOCÊS NÃO DEIXAREM-NA IR COMIGO, EU JURO, JURO PRA VOCÊS QUE EU FAREI… — Eu fui interrompida, por um soluço e pelos braços de Emma me puxando para um abraço.

Ela sussurrava um eu te amo, enquanto Peter me abraçava também e sussurrava um me perdoa, eu não correspondi o abraço, eu não podia, meu orgulho falava alto demais para tal proeza e eu não podia demonstrar meus sentimentos para ele. E quando eles disseram que deixariam ela ir morar comigo eu quase cedi e correspondi o abraço, mas aquela voz, aquela maldita voz disse-me para empurrá-los e assim eu fiz, limpei as minhas lágrimas e encarei-os.

— Obrigada! — Foi o que eu disse antes de sair e bater com força a porta.

Quando sair de lá eu sentir meu coração se apertar. Eu amava tanto aquela garotinha, daria o mundo se ela pedisse.

Cheguei em casa rapidamente e fui direto falar com Ashley, eu tinha um esquema dos grandes que desviaria o foco dos policiais de mim para outro criminoso e além do mais eu precisava esfriar a cabeça.

— Prepare as mãozinhas, os dedinhos, o coraçãozinho e coloque sua mente diabólica para trabalhar, Ash — Disse quando entrei no seu quarto e ela me encarou com as sobrancelhas arqueadas — Porque nós vamos explodir uma boate. — Ela arregalou os olhos deixando sua unha de lado e se sentando na cama para me encarar melhor — Nós vamos explodir nessa sexta, precisamos tirar o foco da polícia de nós, sabe? Fazendo um ataque terrorista desse porte, a polícia simplesmente vai começar a procurar por um grupo de terrorista que certamente não existe — Gargalhei me sentando ao seu lado enquanto ela, ainda, continuava a me encarar como se eu fosse maluca.

— Como você quer fazer isso? — Ela murmurou me olhando.

— Bom, vai ser simples. Primeiramente precisamos de uma planta da boate, depois vamos procurar todos os tubos de ventilação — Disse fazendo círculos imaginários na cama e ela encarava-os como se realmente tivesse vendo já que balançava sua cabeça em concordância a todo minuto — Então nossos homens vão entrar, não sei a quantidade vai depender de quantos tubos, eles entrarão quando a boate estiver fechada, disfarçados de alguma empresa, claro.

— Tá. E como você arrumará essa bomba? — Ela me interrompeu me deixando bastante irritada.

— Cala a boca e deixe-me terminar — Revirei os olhos mostrando minha falta de paciência — Voltando ao assunto da bomba, eu tenho um amigo que meche com isso e porra... você já deu pra ele sua filha da puta — Eu não sei porque estava a xingando. Ela arregalou os olhos e começou a rir negando com a cabeça.

— Vai tomar no seu cu, sua desgraçada — Ela gargalhou — Foi em um momento de fraqueza, eu estava carente, ele estava em um relacionamento infeliz e eu o ajudei.

— Vadia — A olhei balançando minha cabeça negativamente e me recompondo do meu riso — Enfim, continuando, ele está me devendo uns favores e caso isso não seja necessário para ele produzir você transará com ele.

— HÃ? — Ela gritou me olhando chocada.

— Cala a boca que eu sei que você gosta — Revirei os olhos para seu drama sem importância — Então pegamos três dos nossos homens mais inteligentes, criamos um aparelho bem foda capaz de ligar e desligar a bomba que você colocará lá — Ela sorriu em concordância — E então daremos fim a boate “Le Bain”.

— Você não presta — Ela riu me olhando – Amanhã começo a procurar a planta do local para você, os tubos de ventilação do local. E que sorrisinho é esse?

— Porque ainda não acabamos — Mordi meus lábios. — Na verdade está mais para o plano B, porém junto com o plano A — Eu tentei explicar.

— Você está me confundindo — Cantarolou.

— Então vai se foder que eu não vou explicar porra nenhuma de novo, só quando eu tiver com tudo formado que passarei para você. — Ela sorriu brincalhona.

— O que você vai aprontar? — Ela perguntou parecendo curiosa em relação a isso.

— Homem-bomba — Sorri maldosa enquanto ela olhava-me com a testa franzida — Alguém, que eu ainda vou pesquisar quem, vai entrar na sede que tem em Whasignton e “BOOM” Vários policiais mortos em um só dia, bônus pra mim e aí podemos tirar férias e a garota deles não vai ser mais o foco.

— E por que não na sede daqui? — Ela arqueou a sobrancelha. Ou ela realmente é burra, ou se faz.

— Porque em uma dessas merdas, Malik pode estar trabalhando, e eu o amo demais para deixá-lo morrer — Ela assentiu sorrindo.

— Você amadureceu — Ela disse orgulhosa — Mor, você é uma irmã para mim, a melhor de todas, mesmo sendo uma vadia e às vezes desalmada — Sorrir com isso e a abracei.

Eu posso ser fria em relação a algumas coisas, mas quando a pessoa passa a ser importante para mim, como Ashley, minha irmã, meu namorado e por incrível que pareça os amigos irritantes dele eu os protejo até o fim, dou todo o meu amor e carinho e os amo como se fossem a minha própria família, mesmo não sabendo o que essa palavra realmente significa. Eu os amo e o meu único medo é quando eles descobrirem ou quando as coisas apertarem demais aqui e eu não poder mais ficar e deixar tudo que eu tenho para trás, fiz de Nova York o meu lar, eu não vou saber lidar com tudo quando isso acontecer.

Mas enquanto esse dia não chega e as coisas ainda estão bem planejadas, eu continuo a minha vida normalmente, amando e odiando.


Notas Finais


Vamos aos pedidos de desculpas e as explicações do por que demorar tanto para atualizar The Killer Of My Life. Se vocês leram as notas iniciais, acho que do primeiro capítulo vão ver que essa história tem muito a ver com um RPG que eu jogava, foi simplesmente incrível de fazer cada cena com a Avril Lavigne que no caso aqui é a Morgana e com o Zayn Malik. Cada cena, cada DR do casal, eu amo demais esse casal e quero que vocês também amam que torçam por eles, mas enfim, o RPG teve duração eu acho de uns seis meses, não sei direito então quando acabou eu quase chorei e para não deixar essa história apenas entre mim e a Jhenny (A garota que jogava como o Zayn) eu decidir fazer uma Fanfic, tá tudo planejado aqui na minha cabeça, mas acontece que esses dias eu não tava com ânimo algum para escrever The Killer, eu ligava o computador ia no Word e a única coisa que eu escrevia era: "Point Of Views" o resto não saía, as ideias não iam para o papel, foram tantas às vezes que eu tentei, mas nada então eu continuei atualizando as outras e deixava essa para traz.
Então em uma noite linda eu reli algumas ações desse RPG e paah as ideias foram voltando, louco não?
EU NÃO VOU CANCELAR A FIC DE JEITO NENHUM, não vou parar de escrever e tentarei não demorar tanto para atualizar..
Bjjss até o próximo capítulo...


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