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História The killer of my life - An afternoon I'll keep forever.


Escrita por: MaduCristelli

Notas do Autor


Nem demorei heuheuheu..
Boa leitura.

Capítulo 11 - An afternoon I'll keep forever.


Point Of Views Morgana Kummer Lavigne

Sete dias, uma semana havia se passado desde o meu pequeno desentendimento com Zayn, ele tentou falar comigo, se desculpar de todas as formas, mas todas às vezes foram falhas, eu não estava a fim de conversar sobre aquele dia e eu estava tendo uma semana consideravelmente agitada, se Zayn entrasse pela porta da sala, eu com certeza teria que explicar coisas a ele.

Rejeitar suas ligações foi fácil, o difícil foi mandá-lo embora quando eu queria que ele ficasse, claro que não foi eu a fazer isso e sim Ashley, que o fez com todo prazer, a loura tinha um certo receio sobre ele e por isso não media esforços para disfarçar seu desprezo. A minha semana, como eu disse, foi muito agitada, eu me preparava para os dois ataques, repassava planos, fazia ligações, entrevistava homens e esperava minhas encomendas, estava sendo incrivelmente difícil conseguir tudo. Ashley trabalhava dia e noite para conseguir o mapa e a lista de funcionários que trabalhariam no dia do ataque a boate Le Bain, enquanto eu estudava com atenção a lista de mais procurados do FBI, claro que o topo estava eu, mas sem um rosto no mural. Toda a correria deixou-me um pouco distante de Angel, já que ela veio para minha casa um pouco antes do previsto.

— Mor? — A vozinha doce da pequena loura soou no meu escritório.

— Oi, meu amor! — Sorrir a chamando, a garotinha dos longos cabelos louros e seus lindos olhos claros veio até mim com um sorriso fraquinho e se sentou no meu colo — Aconteceu algo, meu bem?

— Sim, Mor. — Ela disse se ajeitando em meu colo enquanto eu passava meu dedos em seu couro cabeludo.

— Diga-me então, pequeno raio de sol. — Brinquei com a barriguinha dela que soltou um risinho — O que tens te atormentado? — Perguntei baixinho beijando sua testa.

— Eu estou com saudades da mamãe e do papai — Ela disse me fazendo engolir em seco.

Peter e Emma estavam em uma viagem de negócios, deixaram Angel comigo alegando que estavam atendendo ao meu pedido e saíram despedindo brevemente da criaturinha loura que agora murmurava pela falta dos pais. Porra, já fazem três dias que eles não ligam para saber como ela estava.

    Quando o assunto era minha garotinha, tudo era diferente, Angel me faz sentir paz, me faz querer ser uma pessoa melhor, perto dela eu não sei o que é ser triste e, sinceramente? Eu largaria tudo por ela, daria minha vida para salvar a dela e tiraria toda a angustia existente em seu pequeno coraçãozinho. Angel é tão dócil, sua inocência me encanta, cada palavrinha triste dela é uma facada em meu peito, é uma dor tão profunda que apenas o seu sorriso é capaz de curar.

— Meu amor, a mamãe e o papai estão viajando, eles não vão demorar a chegar — Alisei seus fios cacheados louros.

— Eles não gostam mais de mim, Mor? — Ela perguntou me olhando com suas íris tristonhas.

— Eles amam você, pequena Angel, amam demais viu? Assim como eu a amo. — Beijei suas bochechas recebendo um sorrisinho de lado.

É claro que eles a amam, é claro que eles a protegem como se ela fosse a joia mais preciosa do mundo, eu admiro muito isso neles, o único problema é que eles não conseguem reparar que estão colocando o trabalho a frente da criança e assim perdem toda a infância da minha garotinha.

— Então por que eles não vieram me ver ainda? — Neguei com a cabeça pela teimosia da garotinha.

— Já sei. — Ela me olhou curiosa — Que tal irmos eu e você no parquinho? — Ela se pôs a pensar e sorriu.

— Eba! Parquinho, parquinho! — Pulou do meu colo e saiu saltitando porta a fora gritando por Nice.

Suspirei aliviada por ter conseguido mudar o rumo daquela conversa. Levantei-me da cadeira e sair do escritório pronta para ir para o meu quarto, mas fui parada no corredor por Ashley que tinha um belo sorriso no rosto.

— CONSEGUI — Ela gritou rindo desesperadamente, franzi meu cenho com tanta animação e cruzei meus braços enquanto encostava-me na parede do corredor. — A boate têm dois tubos de ventilação, colocaremos as bombas nos tubos e quando sairmos será só apertar o botãozinho e “BOOM” todo mundo já era. Enquanto esse atentado acontece um homem entra na sede de Washington e “BOOM” adeus policiais. — Ela sorri diabólica me fazendo morder os lábios balançando minha cabeça positivamente. — Podia ser tão fácil quanto eu estou descrevendo para você — Suspirou e deu de ombros.

— Ótimo, Ash, você fez um belo trabalho, mas agora descanse, você vem trabalhando sem para nisso, preciso de você disposta. Vou levar Angel no parquinho e amanhã repassamos o plano — Ela assentiu bocejando.

— Adios — Saiu pelo corredor perambulando.

Ri de sua situação quase deplorável e fui atrás da minha bonequinha, a encontrei vestida com um vestidinho rosinha e uma tiara clara, também da cor rosa, e sua cabeleira loura solta.

— Como ela está linda, uma verdadeira princesa. Está mais bonita que todas as princesas da Disney juntas — Disse me ajoelhando na sua frente e dedilhando seu vestidinho.

— A Nice me ajudou a arrumar — Ela disse colocando um sorriso maravilhoso nos lábios e pegou com uma das mão a barra do vestidinho balançando seu corpo pra lá e pra cá. — Vamos?

— OH! — Rir balançando minha cabeça negativamente e me levantei pegando em sua mão e a levando para fora do quarto — Nada de correr na minha frente. — A alertei — Estamos entendias, Angel?

— Sim, Mor — Respondeu animada.

    Balancei minha cabeça sabendo que minha ordem dificilmente seria respeitada e a coloquei no banco de trás, presa na cadeirinha, tomei meu lugar no banco do motorista e liguei o carro, em seguida, saindo em disparada daquela casa.

    Pelo retrovisor pude observar minha irmã adorada com a imagem que passava pela janela, ela sorria verdadeiramente olhando com inocência as pessoas transitando pelas ruas. Balancei minha cabeça negativamente e suspirei, quem me dera se as pessoas tivessem a pureza de uma criança, o mundo seria um lugar bem melhor. Quando percebi já havíamos chegado no parquinho, não estava cheio e isso era ótimo, tinha apenas algumas pessoas brincando com seus filhos enquanto outras namoravam na pracinha aqui perto.

    Atravessamos a rua no momento que não passava mais carros e me sentei em um banquinho de frente para os brinquedos onde tinha toda a visão do parquinho e de todas as crianças brincarem, olhei para Angel e assentir com a cabeça a incentivando a ir brincar e então ela saiu correndo, se enturmando logo de cara com algumas crianças.

    Eu estava distraída a olhando brincar com seus novos coleguinhas, até sentir a presença de alguém sentando ao meu lado, não me dei ao trabalho de olhar, o perfume inconfundível o denunciou ao invadir minhas narinas.

— Eu procurei você a semana toda. — A voz do moreno soou amarga.

— É, eu sei. — Dei de ombros tentando soar indiferente, com meus olhos focados na pequena de cabelos louros.

A verdade era que apenas a voz desse homem já me afeta, com apenas seu cheiro eu já me embriagava. Ele me ganhou em tão pouco tempo e me tem por completo, isso é uma grande bosta, porque tudo que ele fala me afeta de alguma maneira, seja ela boa ou ruim, a opinião dele é importante e tudo que eu mais quero na vida é que ele sinta orgulho de mim, não que ele me ache uma vadia, hipócrita sem coração.

— Me desculpe Mor! — Ele disse roçando seus dedos em minhas mãos gélidas.

— Você não devia ter dito aquilo. Eu estou chateada, Malik. — Mesmo minha voz soando carregada de mágoa, eu sabia que o perdão viria, eu o demais para deixá-lo ir.

— Eu errei, amor — Ele disse segurando meu rosto me fazendo olhá-lo e por alguns instantes me perdi em sua imensidão escura. — Eu não sei viver longe de você. A mulher da minha vida é você, Morgana, eu te amo tanto. Não me peça para te esquecer, não me peça um tempo, apenas me peça para ficar e eu prometo nunca mais te magoar. — Ele alisou meu rosto — Por favor!

    Sorri de lado e acariciei suas bochechas com meu polegar, rocei nossos narizes e inspirei seu perfume delicioso.

— Tudo bem!— Sussurrei contra seus lábios — Eu amo você e nunca, nunca mais ficarei longe, a saudade é torturante demais. — Ele sorriu e beijou-me rapidamente.

— Você é a melhor que já me aconteceu, nunca duvide disso. — Antes que eu pudesse respondê-lo, a minha menininha veio correndo em minha direção chorando.

— Mor! — Disse enrolando seus braços no meu pescoço e colocando o pequeno rostinho na curvatura do mesmo.

— O que houve, Angel? — Perguntei afagando seus cabelos louros e culpada por não estar olhando-a como deveria.

— Eu cair e fiz dodói no joelhinho — Ela disse sessando o choro e eu soltei a respiração, que eu nem sabia que segurava, a sentei direito em meu colo para ter melhor visão do seu joelho e vi que estava um pouco ralado, com algumas manchas de sangue no local avermelhado.

— Vai sarar, meu amor. — Disse convicta depositando um beijo em seu machucado e finalmente seu olhar se cruzou com o de Zayn, que encarava a cena sorrindo.

Ele deve estar pensando que eu sou uma péssima irmã.

— Oi — Ela disse tímida — Eu sou a Angel, irmã da Mor.

— Oi, eu sou o Zayn, e você é uma garotinha muito linda. — Zayn disse encarando a pequena que olhava-o curiosa.

— Obrigada! Você é o namorado da Mor que a titia Ash falou? — Eu sorrir com suas palavras mansas e respirei fundo — Ela não gosta de você. — Arregalei os olhos com a ousadia da criança. Eu vou matar Ashley.

— Angelina Lavigne! — A repreendi.

— Não se preocupe, Mor. — Zayn disse rindo — Sou o namorado dela sim. Então, você sabia que somos cunhados — Ele perguntou divertido ignorando a fala da criança sobre Ashley não gostar dele.

    A minha tarde foi maravilhosa, Angel se apaixonou pelo moreno e quando deu a hora de ir embora não queria largá-lo, Zayn para não entristecer a pequena disse que voltaria logo para vê-la, não foi o suficiente e a menina, manhosa disse que se ele não voltasse nunca mais gostaria dele, ele claro, levou a ameaça muito a sério.

    Em casa, quando anoiteceu, um pisca no meu notebook chamou a minha atenção e quando sentei-me para olhar o que era, meu sorriso se alargou: eu já tinha o meu homem-bomba. 



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