História The killer of my life - The night is young

Point Of Views Morgana Lavigne

Sinto uma mão fazendo leves carinhos em meus cabelos, eu estava acordada, pensando o porque de ainda não ter perguntando sobre sua vida, sobre seus receios, sobre tudo, eu estava extremamente confusa por ter deixa-lo tão vulnerável e não ter aproveitado o momento como deveria, fingindo acordar eu abro um sorriso de lado me remexendo em cima de peito do homem e só então ele percebe que estou acordada.

— Desculpa, eu não queria te acordar. — Ele diz calmamente olhando em meus olhos profundamente. Engulo em seco e balanço a cabeça.

— Fica tranquilo. Acho melhor vestirmos uma roupa, já, já a doida da minha amiga… — Sou interrompida com ela gritando por mim.

— MORGANA KUMMER LAVIGNE, VOCÊ NÃO SABE QUEM ME... — Ela para de falar no mesmo instante em que freia bruscamente e virava as costas para nós — PORRA LAVIGNE, NO MEU CARPETE? VAI TOMA NO SEU CU.

— Não seja mal educada, loirinha. — Chamo-a de loirinha apenas para provocá-la. — E dá um ‘oizinho’ para o meu convidado — Reviro os olhos ouvido Zayn rir fracamente sem parar com as caricias em meu cabelo.

— Affs — Ela se vira e o olha, depois deixa seu olhar vagar em mim e dá um sorrisinho sacana — Puta que pariu, em? Escolheu bem dessa vez, é uma pena — Dou uma olhada mortal para ela. Que garota mais burra, puta que pariu!

— Como assim é uma pena? — Ele pergunta totalmente confuso, intercalando seu olhar entre eu e a loura bocuda.

— Esquece, ela é louca. — Tento dar o meu melhor sorriso — Ashley, vaza daqui.

— Sim, senhora! — Ela bate continência e sai do meu campo de vista rapidamente.

Reviro os olhos para ela saindo. Me lembrem de dar um tiro no meio da testa daquela garota quando ele for embora.

Levanto do peito de Zayn e começo a me vestir, prendo meu cabelo em um coque frouxo e o olho, sua expressão era confusa, rio com a situação e me sento no seu colo.

— Me explica essa história direito — Ele não é de esquecer as coisas.

— Malik, minha amiga é doida, não sabe o que fala. — Olho em seus olhos meio perdidos e que não acreditava em minhas palavras — Esquece! — Eu sorrio e ele da de ombros.

— Quero te pedir uma coisa — Ele me encara sério e acaricia meu rosto.

— Pois peça. — Eu passei a língua entre os lábios esperando pelo seu pedido.

— Não saia de casa à noite e se for sair, vá com a companhia de alguém — Seguro o riso achando que era alguma palhaçada, mas sua expressão era séria fazendo-me franzir a sobrancelha.

— Está alando sério? — Eu sair do seu colo e me sentei ao seu lado.

— É muito sério Morgana, eu não quero ter que, sei lá, ir analisar o seu corpo e nem da sua amiga loirinha — Eu engoli em seco com suas palavras e eu sentir meu coração apertar.

— Não se preocupe, querido — Ele cruzou os braços — Eu não morreria, sabendo que vou perder um puta de um homem gostoso — Ele gargalhou negando com a cabeça e me fazendo sorrir.

O que diabos eu estava fazendo? E por que ainda não enfiei alguma coisa nele? Por que eu simplesmente não estou me deliciando com seu sangue escorrendo por minhas mãos? E por que o simples fato de imaginá-lo sangrando me deu náuseas? Por que eu ainda não perguntei sobre suas aventuras para matá-lo?

— Mas você precisa me explicar essa história direito, não estou entendendo porra nenhuma. — Eu também cruzo os braços e ele suspira.

— Eu trabalho para o FBI — Meus olhos quase saltaram, então eu apenas assenti transparecendo calma — Sou um agente contratado para prender uma pessoa que anda botando o terror pelo mundo à fora e no momento ela está aqui, em Nova York, ela matou a única pessoa que eu amava, minha irmã, que também foi sua única vítima mulher. —  Ele murmurou. Eu podia sentir a dor que falar sobre a irmã o causava.

Eu não conseguia pensar em mais nada, puta que me pariu, o homem que por um motivo, desconhecido por mim, não consigo se quer imaginar seu sangue escorrendo, sequer imaginá-lo morto, é alguém que sem pensar duas vezes me mataria. Tentando transparecer calma eu recapitulei tudo que ele disse e umedeci os lábios para uma pergunta inocente:

— Ela? Então é uma mulher? — Minha voz soou calma e ele assentiu.

— Todas as evidências indicam que sim.

— M-mas, meu Deus isso é terrível. Não consigo acreditar, logo aqui. Uma cidade tão bonita. — Murmurei em um falso sentimento aterrorizado.

Então é isso? Eu me envolvi com alguém que quer me matar por quê, inconsequentemente, “matei” sua irmã? A vida é mesmo uma piada.

— Por isso, me prometa que não sairá sozinha? — Seus olhinhos eram carregados em súplica.

— S-sim, eu prometo. — O selo e me levanto, termino de me vestir e o olho — Vamos comer?

— Claro! — Ele se veste e pega em minha mão, olho Ashley de relance, que estava parada em um dos corredores e que me olha com uma cara nada boa. E eu sei que a vadia ouviu toda a conversa, assim me poupa o tempo de contá-la tudo.

Tomamos nosso café e logo ele alega que tem de ir embora, mas me chama para sair mais tarde, talvez uma boate, assinto com a cabeça e sem muita delonga o puxo para um beijo quente que é interrompido pela vadia da Ashley.

— Casal, por favor não quero presenciar a cena de vocês dois se comendo aqui na cozinha — Rio baixinho com seu comentário e me sento perto do balcão — Já estou traumatizada o suficiente.

— Até mais tarde, baby — Ele diz sorrindo a ignorando, eu podia jurar que ela estava revirando os olhos — Se quiser chamar a doida da sua amiga também.

— Eu ouvi, em — Ela resmunga abrindo um pacote de biscoito.

— Cala a boca, Benson, e eu a chamarei sim — Sorrio e mais uma vez nos beijamos — Até! — Ele rapidamente sai do meu campo de visão e minha feição de garotinha inocente muda para totalmente.

— Apaixonada por um policial? Acho que tem alguém que não vai gostar de saber disso — Eu a encaro.

—  Você é uma vadia, Ash, eu não estou apaixonada por ninguém e você também não vai contar nada a ninguém. — Eu reviro meus olhos me sentando, eu precisava me livrar dessa situação.

— 600 dólares pelo meu silêncio — Abro a boca em um perfeito “O”.

— Você é uma vadia muito cara sabia? — Reviro meus olhos.

— Sabia. Agora passa a grana — Ela estende a mão e eu a olho.

— Okay, sua puta, traidora — Faço drama. — Pega no cofre mais tarde.

— Ui, te amo vadia!

— Vamos ao shopping, precisamos de roupas para hoje a noite. — Ignoro sua pequena declaração carregada de deboche. — E nós precisamos discutir o que tá rolando.

— Eu sei. —  Ela fala séria — Você é uma puta de uma sem sorte — Ela rir — Onde vamos mais tarde?

— Encontrar os amigos dele em um bar. — Dou de ombros sem saber ao certo se é realmente um bar.

— Daqui a pouco ele vai apresentar para a família. E olha que não fazem nem dois dias. — Deu de ombros sorrindo.

— Não. Eu matei o único membro da família dele — Dou de ombros indiferente, não tão indiferente assim, mas para ela indiferente. Esse era um assunto delicado. — Lembra da menina que matei por saber demais?

— É a irmã dele. — Ela afirma quase em um sussurro.

— Isso aí. — Sorrio e pego minha bolsa saindo de casa acompanhada por ela.

Andamos até minha Ferrari e adentramos a mesma, sai cantando pneu  e durante todo o caminho fomos conversando, mas sem tocar no assunto “irmã do Malik”, em menos de 15 minutos chegamos no shopping. Olhei Ashley que digitava algo em seu celular e sabia que a loura hacker do meu lado, estava tirando meu rastro dos radares de Londres.

Cinco horas exatas no shopping, arrumamos o cabelo, as unhas e principalmente nossas roupas, eram incríveis, confesso que se eu fosse homem me pegaria com toda certeza do mundo. Chegamos em casa exaustas, a noite já havia caído e daqui algumas horas Zayn chegaria.

[...]

Já estava pronta com um vestido preto que ia até a metade das coxas, ele era perfeitamente colado, destacando minhas curvas, o decote tinha o formato de um V realçando os meus seios. Meu cabelo estava jogado de lado com as pontas cacheadas, com uma maquiagem que realçava meu olhar e um batom vermelho sangue e usava um salto scarpin preto, me deixando linda e sexy. Como eu disse: eu com certeza me pegaria.

Ashley usava um vestido aberto nas costas, muito pouco decotado e que ia um pouco abaixo de sua bunda seu salto alto preto, seu cabelo louro ondulado jogado de lado, sua maquiagem a deixava muito sexy, seu batom preto dava um ar de puta cara. E acredite, isso para ela era um elogio.

— Tá gostosa, Srta. Lavigne — Sorrio maliciosa.

— Faço das suas palavras as minhas, Ash. — Lasco um tapa na sua bunda — Gostosa!

Gargalhamos e ouvimos a campainha ser tocada, arrumo meu cabelo e vou atender, mordo meus lábios ao ver Zayn incrivelmente sexy na minha frente.

— Você está muito gata, Morgana. — Passo a língua entre os lábios e ele um puxa me beijando.

— Você também, Zayn, está um puto de um gostoso — Falo parando o beijo, suas mãos escorregam para minha bunda a apertando em seguida.

— Quando terminarmos no bar, vou te levar para minha casa e te foder até você perder os sentidos, Lavigne — Ele diz calmo olhando em meus olhos.

— Estou ansiosa para esse momento, Malik — Escorrego a mão para o feixe da sal calça e aliso a superfície o fazendo sorrir de lado, mas antes que ele pudesse dizer algo somos interrompidos por uma gritaria do caralho.

— QUE PORRA CASAL, DEIXEM PARA FODER MAIS TARDE — Essa não era a voz da minha amiga e sim de vários homens.

— Atrapalhou meu momento. — Ele sussurrou e me levou para conhecê-los — Esses são meus amigos: Harry, Louis, Liam e Niall — De acordo com os nomes falados ele apontava para cada um, comprimento a todos com um beijinho no rosto e observo Ash se jogando para cima do tal de Niall, rio por dentro e sinto Zayn apertar minha bunda e beijar meu pescoço de leve — Mais tarde continuamos — Ele sussurra no meu ouvido me fazendo arrepiar inteira.

O que estava acontecendo comigo não era nada bom, o que poderia acontecer no futuro também não seria nada interessante para nenhum lado, eu só  precisava bolar um plano e sair da vida dele de fininho.