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História The killer of my life - No. No


Escrita por: MaduCristelli

Notas do Autor


Hellouu Pessoas. Desculpem a demora e BOA LEITURA HAHAHA

Capítulo 6 - No. No


Point Of Views Morgana Lavigne

Saí as pressas da casa de Zayn, não porque eu quis, mas sim porque foi preciso, eu queria ter aproveitado mais um pouco da sua companhia, aconchegar-me por mais um tempinho no seu abraço apertado e desfrutar por mais algumas horas do seu beijo viciante, o beijo do único homem pelo qual eu faria de tudo. Tudo isso é muito estranho e foi rápido de mais.

Ficar apaixonada pelo cara que quer ver sua cabeça como prêmio em uma bandeja é realmente muito louco e assustador. Eu não queria me apaixonar, juro, tentei de todas as formas arrancar esse sentimento de dentro de mim, não desfrutá-lo, mas eu simplesmente não conseguir. Tentei ignorá-lo por dias, tentei arrancar de mim todas as partes do meu corpo que pediam por ele, foi inevitável não ligar para ele dois dias depois da saído com os seus amigos, é como se cada parte do meu corpo, cada célula... é como se o meu coração fosse feito especialmente para ele, como uma outra metade, sabem? Zayn Malik é o único que me faz perder completamente os sentidos. Muito clichê, mas muito real.

Adentrei minha casa feito um furacão, todos os meus pensamentos sobre amor foram se esgotando quando encontrei Ashley jogada no sofá, com um computador em seu colo, parecia concentrada. Respirei fundo tentando manter a calma e recuperar aquele momento amorzinho que minha mente estava criando há minutos atrás. A loura não percebera minha chegada, então sentei-me no sofá e cruzando as pernas eu disse, encarando-a:

— Conseguiu?

— Você está falando com Ashley Benson, meu amor — Ela se gabou com um sorrisinho no rosto — Está tudo apagado, ninguém chegou a ver o vídeo de você matando a pequena Lia. — Ela fala com um sorriso filho da puta no rosto, me encosto no sofá lembrando dessa noite, respirei fundo.

— Mas — Ela encarou-me quando hesitei —Você viu o vídeo?

— Não, Lavigne — Ela deu de ombros desviando o olhar — Eu não tive coragem de ver a atrocidade que você fez com aquela criança — Deu de ombros e jogou-me um pen-drive — Está aí, caso queira rever. — E deixou-me sozinha com o pen-drive em mãos e as lembranças vagando em minha mente.

FlashBack On 

Mexo meu quadril de acordo com o ritmo animado da música alta, meu alvo da noite já estava na mira, mas tinha um porém, o gato estava acompanhado e ela olhava-me de forma estranhamente ameaçadora, minhas sobrancelhas se erguem a encarando com um certo deboche.

Me veio a dúvida: Será que ela sabia de algo? Não, é claro que não, ninguém sabia de mim. Eu era apenas uma moça rica e bonita em busca de diversão.

Puta merda! Suas encaradas de cara fechada estava me deixando com raiva, a vadia queria brincar? Então vamos brincar.

Mandando uma mensagem para Ashley avisei para ela me encontrar do lado de fora da boate, a mesma em segundos me respondeu que já estava lá, não perguntei porque diabos ela estava lá fora, acho que eu não queria saber o que a loura estava aprontando. Balancei a cabeça em direção a loura que me encarava e sair andando para fora, tinha certeza que ela me acompanharia.

— Vem comigo! — Passei reto por Ash que arrumava o cabelo e a roupa. — Não, não vem comigo… fique aqui, vou resolver esse impasse sozinha — A loura, minha amiga, franziu o cenho, mas assente com a cabeça seguindo para a porta da boate sem questionar.

A loura da boate me acompanha assim que eu começo a andar, atravesso a rua e logo entro em um beco com pouca claridade. Por tamanha audácia talvez ela seria minha primeira vítima do sexo feminino, depende claro, da resposta dela.

— Eu sei o que você faz — A loura sussurra e de relance pude vê-la de cabeça abaixada.

— Sabe? — Pergunto colocando as luvas erguendo meu olhar para ela — E o que eu faço?

— V-você mata. Você seduz homens, que também são maus e os mata, isso é cruel até para eles — Ela fala indignada o que me faz rir.

— Crianças! — Reviro os olhos me aproximando. A loura dá alguns passos para trás, mas a parede a impede de prosseguir — Eu não gosto de pessoas que se metem onde não são chamadas — Eu aliso seu rosto que tinha uma expressão amedrontada — E você sabe o que eu faço com pessoas assim? — Pergunto mas ela não me responde — Querida, quando eu fizer uma pergunta eu quero que você me responda, okay? — Ela engole em seco assentindo.

— T-tudo bem — Responde ela com a voz trêmula.

— Quantos anos você tem?

— Te-tenho 17 anos — Ela responde em um sussurro.

— Que fofa! — Pego o canivete dentro da bolsa sem tirar meus olhos dela e passo em seu rosto de leve — Você será minha experiência, nunca encostei um dedo em crianças ou mulheres, você será a primeira, é muito louco, né? — Pergunto com um sorriso no rosto.

— S-sim — Ela sussurra encolhendo seu corpo, a menina corajosa que me encarava na boate tornou-se uma menininha frágil e desprotegida.

Eu só não entendia uma coisa: na boate ela parecia confiante, aqui ela parece estar com um pequeno medo, mas não é do jeito que eu esperava, não é um medo pré-morte é como se ela imaginasse que eu não a mataria, que eu a ajudaria de alguma forma. Vamos provar para a criança que ela está errada.

Acerto um soco em seu rosto e dou uma joelhada em sua virilha, a loura se ajoelha no chão por tamanha dor, então eu puxo seu cabelo deixando seu pescoço a mostra para mim, com o canivete em mãos os deslizo ali ouvindo os soluços da garota.

— Meu amor — Seguro seu queixo olhando em seus olhos lacrimejados — Por que chorastes? — Raspo meus lábios em sua bochecha — Você é tão linda — Rasgo sua blusa, vendo que a mesma estava sem sutiã — Que lindinhos, uma tesoura aqui cairia tão bem. Pena que eu não tenho uma no momento, mas não é um empecilho, não é mesmo? — Sorrio e prendo os pés dela com os meus, seus olhinhos castanhos assustados me encararam, o que me fez sentir um pouquinho de pena, passei a língua entre os dentes e a mesma me olhou espantada, ela abria e fechava a boca, como se quisesse me dizer algo.

— N-não por favor me deixe ir, eu prometo que não direi nada a ninguém, e-eu pensei que vo… Eu juro que não falo nada para ele, juro que ele não saberá que você está aqui — Sua frase foi cortada pelo soluço, mas eu não tinha estruturas para ouvi-la mais. Quem? Pra quem ela não contaria nada?

Então por breves segundos eu sentir toda a estrutura do meu corpo abalar, engoli em seco e deslizei minhas mãos pelo seu pescoço e arregalei meus olhos ao encontrar vestígios de uma cicatriz ali, eu tinha que ver. Abaixei sua cabeça brutalmente vendo a cicatriz, a mesma que eu tinha, a mesma que ELE deixou em mim.

— Você… DROGA! — Eu me afastei rapidamente com as mãos na cabeça.

— Por favor! — Ela tinha a voz sofrida e carregava uma tristeza enorme dentro de si.

Agora eu entendia. Agora tudo fazia sentindo.

— Não, não… — Sussurrei olhando o nada. — Desgraçado, filho da puta!

— Podemos, podemos dar um jeito, mas por favor, não faça isso comigo. Eu só quero a sua ajuda. Ele me mandou, ele... por favor! — Ela suplicava entre soluços.

— CALA A PORRA DA SUA BOCA.

(…)

Balancei minha cabeça negativamente e então tirei a arma da bolsa, mirando em sua direção, seus olhos arregalaram e antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa eu atirei. E ali foi o fim, de Lianna Malik.

FlashBack Of

Depois de atirar eu mesma cuidei do resto, não pedi para Ashley se livrar do corpo naquele dia, quem fez foi Daddario, um grande e amigo meu, então naquela mesma noite começou o segredo que apenas eu e a pequena Lia sabíamos, mas que foi levado com ela… para bem longe.

Respirei fundo e fui atrás de Ahsley que estava sentada no balcão da cozinha comendo uma maçã, peguei-a de suas mãos e depois de uma mordida a disse:

— Vamos sair — A loura arregalou os olhos e pulou do balcão, se ajoelhou no chão e sorriu para o teto — Caralho, tu é louca garota!

— Não estou acreditando em que meus olhos estão ouvindo — Ela diz sem pensar muito bem.

— Sério? — Começo a rir igual uma condenada — Ashley você fumou. Burra, seus olhos não ouvem — Minha fala sai toda embolada por causa da risada — Tinha que ser loura, mesmo.

— Cala a porra da boca, idiota, você entendeu muito bem o que eu quis dizer — Ela revira os olhos irritada — Agora vai se foder que você também é loura — Ela se levanta e sai batendo o pé escada a cima.

— Que louca! — Sussurro para ela não escutar e me sento em uma cadeira, pegando uma maça.

[...]

Me olhando no espelho, nesse exato momento, vejo o quão gostosa eu sou, com um vestido vermelho que destacava minhas curvas, o decote não muito exagerado e nas costas todo rendado, o salto alto preto e a maquiagem que destacava meus olhos claros, o batom vinho que contornava perfeitamente meus lábios. Esplêndida, essa é a palavra que me definia agora. Amor próprio é tudo, amores.

Desci as escadas e avistei Ashley sentada no sofá mexendo em seu celular, percebi-a meio impaciente pela minha demora. Seus olhos se encontraram com os meus e um sorrisinho malicioso apareceu em seus lábios.

— Puta que te pariu, em garota, a espera de quase duas horas valeu a pena, você está gostosa pra porra, Lavigne — Ela rir se levantando e ajeita o vestido em seu corpo.

— Você também está deliciosa, Benson — Pisco para ela e encaro seu vestido que tá de matar.

Ela vestia um vestido preto, rendado e justo, que era colado até sua cintura e abaixo soltinho, o decote um pouco exagerado, mas que não a deixava vulgar. Um salto alto azul escuro e a maquiagem perfeita, seu cabelo solto a deixando mais sexy do que já é.

— Vamos?

— Claro! — Ela checou o celular — Carregadíssimo. Vai que precisa, né? — Ela pisca e sai andando. Meu celular começa a tocar e no visor aparece uma foto do Zayn, sorrio ao ver o meu moreno e atendo sua ligação:

— Oi baby! — Sua voz rouca soa fazendo os meus pelinhos se arrepiarem.

— Oi, love! — Sorrio encarando Ashley que enfiava o dedo na boca em sinal de enjoo. Mandei-lhe o dedo do meio.

— Já vai dormir? — Mordi meus lábios pela mentira que contaria.

— Sim, estou com um pouco de sono — Sentir-me mal por mentir  para ele, a gente não tem nada assumido, mas é como se eu estivesse o enganando.

— Só liguei para te desejar boa noite e dizer que estou louco pra te ver amanhã. — Amanhã cedo passo por aí, pode ser? — Fiz uma careta pensativa.

— Não, Zayn — Fiz uma pausa dramática — Vou olhar algumas coisas na empresa. Me pega para almoçar?

— Claro. Até amanhã!

—Até, baby! Durma bem!

— Você também.

Foi estranho mentir para ele, eu não queria, mas eu não podia simplesmente falar para ele que vou em uma boate com Ashley, o que eu diria? “É bem, vou em boate com Ashley e com certeza vou matar um outro homem infiel, mas não se preocupe, eu não transarei com ele” Com certeza, NÃO.

Sair de casa cantando pneu e a vadia da Ashley já deve ter chego na boate, já que quando estava no meio da conversa com Malik, ela me dera um tchauzinho e entrou em seu carro.

[...]

A música estava alta, extremamente alta. Mandei uma mensagem para Ash avisando que já havia chegado, mas não obtive resposta da vadia loura, dei de ombros guardando o celular e fui até o bar, pedi uma vodka e dei uma varredura no local para observar as pessoas.

Olho para todos os lados até que um homem que também me encarava do outro lado da boate me chama a atenção, levanto o copo em sua direção e observo sua mão. Casado. Mando-lhe uma piscadela charmosa e em instante o homem já estava do meu lado flertando comigo. Pobrezinho!

— Não quer dançar, baby? — Sua voz soou rouca, mas eu ainda sim preferia a voz de Zayn.

— Claro, mas antes, qual o seu nome? — Passei meus dedos pelo seu colarinho.

—Tyler Locken — Ele sorri maroto levando suas mão a minha cintura.

— Interessante. — Olhei-o nos olhos — E você é casado?

[...]

Já estávamos em um lugar mais reservado e bem longe da boate, para minha alegria e infelicidade dele, claro. Suas mãos alisava meu corpo com certa possessividade, seus beijos no meu pescoço era bom, mas eu não deixaria as coisas irem longe demais.

Eu estava sentada em cima dele quando sentir suas mãos adentrarem meu vestido, deixei um aperto em seu membro duro e me levantei da cama sentindo um tapa forte na bunda, e um gostosa ser sussurrado dos seus lábios. Caminho até o criado e abrir minha pequena bolsa que estava jogada, tirei de lá uma faca, a analisei por alguns segundos e tirei o vestido que cobria-me, fazendo-o deslizar lentamente pelo meu corpo, caminhei de volta até o moreno que encarava meu corpo, seus olhos estavam tão focados em mim que nem percebeu a faca em minhas mãos, e então subir em cima dele, colocando a faca na parte de trás da minha calcinha.

— Você têm filhos? — Ele negou com a cabeça passando a mão pelos meios seios. Seus beijos se intensificaram no meu pescoço e alguns chupões foram deixados ali. Filho da puta! Olhei para a parede atrás de nós e então rebolei sentindo-o arfar.

— Eu quero te foder todinha, sua loirinha gostosa do caralho — Eu não deixava suas mãos descerem para minha cintura e bunda, então ele enfiou-as na minha intimidade, massageando meu clitóris.

— Que tal antes você me contar o que faz com sua esposa e por que a trai? —  Ele não pareceu se importa desde que eu o fizesse sentir prazer.

Como é impressionante a invulnerabilidade do homem quando está dominado pelo prazer. Ele me contou tudo que eu precisava saber para continuar o meu serviço.

Abrindo um sorriso eu o deitei com brutalidade na cama. Meus próximos atos foram ligeiros e precisos: olho direito, depois o esquerdo para enfim enfiar a garganta e sentir seu sangue espirrar pelo meu rosto.

Depois de enviar por e-mail as fotos do corpo do moreno para Ashley, que se encarregaria de mandar descobrir os dados do garoto e mandar para a mulher, limpei o homem tirando qualquer impressão digital que tenha ficado por ali, comecei a limpar o lugar, claro que limpando apenas o que eu toquei, joguei o lençol da cama pela janela, guardei os panos que limpei do sangue dele em minha bolsa e o olhei agora apenas machucado e alguns vestígios de sangue pelo corpo. Mandei uma mensagem para Ashley que dizia o seguinte:

— Apaga qualquer registro feito em nome de Tyler Locken naquele motel que tem perto da boate e manda por e-mail as fotos incríveis do moreno para a família e limpa as câmeras da boate e do motel. Ah e manda Daddario pegar os lençóis que estão na grama, tchau!

Segundo depois sua resposta chegou:

— Já fiz isso tudo. Você não presta, vadia.

Ri com sua mensagem e mandei apenas um emoji sorrindo.

Minha sorte foi que ontem, ao entrarmos no motel, nenhum funcionário viu quem estava acompanhando Tyler, então era só apagar os registros da entrada e estaria tudo pronto. Depois de ajeitar a minha roupa e verificar tudo novamente fui embora, também sem ser notada.

[...]

Acordei, na minha cama, na minha casa, com meu celular tocando feito louco, passei a mão pela mesinha e o peguei vendo que era Zayn, suspirei pesado e o atendi com a voz rouca.

— Alô? — Bocejei me sentando na cama.

— Estou na sua casa, desça que precisamos conversar — E desligou. Sua voz estava em um tom diferente deixando-me preocupada.

Levantei da cama e fui para o banheiro apenas para escovar os meus dentes e logo desci as escadas apenas de roupão e o encontrei sentado no sofá da sala, seus olhos se encontraram com os meus e por algum motivo, algo ruim dentro de mim alertou-me que ele sabia de algo.

— Aconteceu alguma coisa? — Eu disse baixinho enquanto cruzava meus braços.

— Sim, por que diabos você mentiu? — Ele diz se levantando e em passos rápidos se aproximou de mim, fazendo-me engolir em seco enquanto o encarava.

— Eu não mentir. Do quê você está falando? — Por favor, que ele não tenha descoberto sobre ontem, por favor! Minha mente martelava esse pedido.

— Você é uma vadia! — Suas mãos foram de encontro ao meu cabelo fazendo-me olhá-lo assustada. Apenas uma pessoa tinha me olhado com uma raiva tão intensa assim — Como pôde sair ontem e ainda por cima sair agarrada com um cara que você nem conhece? COMO VOCÊ TEVE A CAPACIDADE DE MENTIR NA CARA DURA PRA MIM? COMO CARALHO? RESPONDA! — Zayn tinha um poder enorme sobre mim, e o pior de tudo é que ele conseguia me deixar completamente vulnerável.

Do amor ao ódio.

— C-como você sabe disso? Quem foi que te disse? — Tentei reverter o rumo da conversa.

— QUEM DISSE NÃO INTERESSA, MORGANA — Ele olhava-me decepcionado. E porra, seu olhar estava machucando mais do que seu aperto em meu cabelo

— Não altera o tom de voz para mim, Malik — Tentei soar calma, para assim podermos conversar melhor, mas foi quase impossível.

— Você não tinha esse direito — Ele largou o aperto em meu cabelo, fazendo meus olhos lacrimejarem. — Por quê? — Ele se afasta e senta no sofá passando as mãos pelo cabelo.

— M-me desculpa! — Sussurrei. Pois era a única coisa que eu conseguia dizer no momento, era a única coisa que eu queria que ele atendesse.

— Sabe, — Ele deu uma risadinha irônica — eu me apeguei tanto a você, você se tornou, depois da minha irmã, a única pessoa com quem mais me importo. Você me fez apaixonar novamente, sabe como eu me sentir ao ouvir que minha garota saiu da balada ontem acompanhada com um cara? — Ele me olha e só aí que percebi que seus olhos estavam marejados. Uma lágrima teimosa cai dos meus olhos, mas não faço questão de limpá-la. — E não adianta negar, não adianta dizer que não rolou nada, porque as marcas em seu pescoço diz o quão boa a noite foi — Abri a boca várias vezes pra falar algo, mas nada saía, eu tinha zero condições de dizer alguma coisa a ele, coloquei a mão em meu pescoço e abaixei minha cabeça envergonhada, pela primeira vez, dos meus atos — Você deixou meu coração em pedaços, sei que não temos nada, mas eu — Ele limpou as lágrimas e sorriu de modo desesperador — Eu pensei que eu era importante pra você, que…

— Zayn, você é importante para mim. — O interrompi — Você é a melhor coisa que me acontece, durante toda a minha vida, você é a melhor coisa, acredite — Ele me olhou incrédulo e começou a rir.

— Importante? Vai tomar no seu cu, Morgana — Ele disse raivoso voltando a olhar para baixo. — Eu não consigo olhar para você sem ter repulsa. — Estremeci com suas palavras.

— Não fala assim comigo. — Eu sei que eu não estava na condição de pedir nada, mas porra, o que ele dizia estava começando a fazer efeito.

— Eu falo do jeito que eu bem entender — Ele se levanta e eu o encaro parando em sua frente, olhando-o culpada pelo que eu fiz — Qualquer coisa que eu imaginei que a gente tinha, acaba aqui.

— Zayn, não faz isso comigo eu… eu amo você. — Ele olhou-me como se não acreditasse em uma só palavra — Aquele homem foi um erro, eu bebi demais e, nem era pra eu ter ido, Ashley que me arrastou, eu já estava me preparando para dormir quando você ligou. Perdoe-me, por favor! Eu já não sei o que é uma vida sem você — Falei me desesperando sentindo cada vez as lágrimas molharem minha face.

— Então trate de descobrir — Sua voz fria e cheia de decepção soou pela sala e em troca ele ganhou um soluço partindo de mim — Tchau, Morgana!

— Não vai, por favor não vai! — Sussurrei vendo ele negar com a cabeça e sair do meu campo de visão deixando-me desesperada pelo seu perdão e arrependida dos meus atos. Porra, a gente nem tem um namoro assumido, ele não tem esse direito, não tem.

Point Of Views Zayn Malik

Sai da casa dela com meu coração nas mãos, deixar a imagem da loura, desesperada para trás fez os pedacinhos que restaram do meu coração se despedaçar. Ela, realmente é muito importante para mim, eu não consigo imaginar outro alguém tocando em seu corpo, não consigo imaginá-la se entregando aos beijos de outros, eu não consigo imaginá-la sem mim, ou melhor, eu não consigo me imaginar sem ela, sem seu toque, sem seu cheiro, sem seu sorriso. Eu sei que a gente não tinha nada, nada assumido e rotulado e meu direito de cobrar dela foi zero, mas... ah Morgana, por que você fez isso? Me encostei no carro ao ouvir meu celular tocar e o peguei vendo que era Niall.

— O que foi? — Disse quando tive a certeza que minha voz não estava rouca.

— Tyler Locken foi encontrado morto em um motel após uma longa noite. Parece que nossa amiguinha voltou a atacar, Malik.

— Deixa eu adivinhar? — Fiz uma pausa — Corte na garganta?

— E os dois olhos furados, a mulher do morto ficou em choque quando viu as fotos do marido.

— Nada de digital?

— Nada de digital — Ele confirmou — Na recepção ninguém viu a mulher que estava com ele, mas para nossa sorte a atendente viu que tinha cabelos louros. — Eu assenti, mesmo ele não podendo ver.

— Sabe onde ele estava antes de ir para o motel?

— Em uma boate, aquela que nós sempre vamos.

— Registro?

— Tudo apagado. E tem mais algumas coisinhas — Esperei ele terminar — Tyler também traía e batia na mulher que estava grávida…

— É, esse é o padrão daquela desgraçada. Já, já chego ai — E desligo sem dá-lo a chance de resposta.

Mulher. Noitada. Boate. Motel. Loura. Eu só posso estar ficando louco com tudo essa situação, mas eu estou mesmo suspeitando de Morgana e daquela sua amiga? Não. Eu estou mesmo ficando louco.


Notas Finais


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