História The killer of my life - Reconciliation and Disaster

Point Of Views Zayn Malik

Quando sair correndo da cafeteria eu não estava pensando em muita coisa, na verdade não estava pensando em nada muito plausível e coerente com a situação, bom, nada concreto que me levasse a um bom pedido de desculpas ou a conversa que já deveríamos ter tido a muito tempo.

Morgana estava atravessando a rua, com sua amiga ao seu lado, a única reação que eu tive foi gritar pelo seu nome, sem me importar se seria ou não respondido, sem ligar se as pessoas me achariam um louco por estar chamando por ela no meio de uma rua movimentada, sem me importar com nada e nem ninguém. Ela me ignora como imaginei que faria, mas tento de novo quando chego perto.

— Por favor! Vamos conversar — Falo assim que chego perto dela e puxo seu braço encarando seus olhos que fugiam desesperadamente dos meus.

— Te vejo em casa, Mor — Sua amiga fala saindo, mas não sem antes me lançar um olhar desaprovador.

Apenas ignorei-a e quando ela já estava longe, eu suspirei pesadamente e então a encarei, novamente, Morgana e disse:

— Me desculpa! — Meu sussurro sai carregado de um arrependimento claro e, finalmente, seus olhos me encararem.

— Você não me deve desculpas — Sua voz sai baixa e seus braços se soltam da minha mão, que eu já nem sabia que estava segurando — Aliás, o que está fazendo aqui? — Ela tenta sorrir, mas claramente foi falho — Você mesmo disse que acabou eu não estou entendo esse desespero todo.

— Eu sei, você tem razão eu disse que a gente acabou — Eu encarei seus olhos claros — Mas, eu te amo e não aguento mais viver sem você.

— Não foi bem isso que pareceu quando você entrou naquela cafeteria com aquela mulher em suas costas — Ela esbravejou, sua voz calma de minutos atrás se esvaindo — E ainda por cima quando te liguei dois dias, dois malditos dias depois de você sair pela porta da frente da minha casa, dizendo que claramente me odiava... — A raiva e a decepção eram evidentes em sua voz — e que estava decepcionado comigo, colocar outra em meu lugar foi bem fácil.

— Você me traiu, porra — Grunhi — Queria que eu fizesse o quê?

— E, eu me arrependi, mas não foi a porra de uma traição — Ela me olha com os olhos marejados deixando claro seu arrependimento — Se você não quisesse que eu não ficasse com mais ninguém, era só ter pegado a porra da minha mãe e fazer um pedido decente — Ela respira fundo — Eu queria que você não tivesse me superado tão facil — Ela passou os dedos rapidamente pelas bochechas limpando as lágrimas que caíam — Eu sinto muito, Malik!

— Tem razão, não tínhamos nada — Ela suspira abaixando seu olhar — Mas, agora se você aceitar ser minha, me aceitar do jeito que eu sou, se você perdoar o que viu lá dentro daquela cafeteria, eu juro que todas as lágrimas que ambos derramaram essas semanas será compensada por anos de alegria — Pego sua mão e me ajoelho na sua frente vendo seus olhos se arregalarem e sua cabeça se mover para lá e para cá.

— Malik, pelo amor de Deus! Está todo mundo olhando, levanta daí — Sua voz saiu rouca e suas bochechas coraram.

— Shh, não estraga esse momento. — Ela sorriu assentindo — Sei que eu não tenho um anel aqui, mas, Morgana Lavigne você aceita namorar comigo? — Todo mundo que passava pela rua parava pra ver essa cena comovente, alguns diriam que é até patética, mas eu digo que essa é a atitude de um homem desesperado barra apaixonado, que quer a mulher amada de volta, mesmo sabendo dos erros que os fizeram chegar nessa situação, estão disposto a se perdoar.

— Você é louco e eu amo você — Ela faz uma pausa e se ajoelha na minha frente encarando meus olhos — É claro que eu aceito namorar com você — Ela deixa suas mãos passearem pelo meu rosto — Me perdoa por tudo que fiz, eu prometo mudar, prometo mudar por nós — E porra! Como não amar uma mulher dessas? É impossível.

— Eu amo você!

— Eu amo você! — Tomo seus lábios como se não houvesse amanhã.

Suas mãos faziam um pequeno carinho em minha nuca, enquanto meus braços abraçam sua cintura e eu me levanto puxando-a comigo e tirando-a do chão sem parar o beijo, o beijo que eu estava morrendo de saudades.

— Hanrram — Um pigarreio nos traz de volta a realidade, e a coloco no chão deixando um selo em seus lábios.

— Porra, Louis! Tinha que ser você, né — Beijo as bochechas coradas da minha garota.

— Pelo visto se resolveram — O sorrisinho de Louis já dizia que ele havia gostado da notícia, mas a carranca no rosto de Harry dizia totalmente o contrário.

— Sim e agora é pra valer — Morgana abraça meu pescoço encarando meus amigos que a olhava de um jeito estranho.

— Vocês querem um pedido de desculpas? — A sua voz áspera soou no meu ouvido — Pois eu não vou pedir desculpas a vocês, quem realmente precisava ouvir o meu pedido, já ouviu, e me perdoo. — Ela sorriu verdadeiramente enquanto olhava meus amigos — Portanto, eu posso prometer a vocês que não vou fazê-lo sofrer, não mais, eu o amo e não será a carranca de Styles que impedirá que fiquemos juntos, eu só sinto muito por você, querido — O sorrisinho veio à tona em meu rosto, e suas palavras parece que aliviou a preocupação do meu amigo.

— Se eu ouvir mais uma reclamação dele sobre você — Harry deu uma pausa assustadora, mas que não fez efeito na minha garota — Eu estouro seus miolos.

— Pode deixar, Harry, se essa hora chegar, se chegar, eu mesma estouro meus miolos — Aperto sua cintura a repreendendo por suas palavras.

— Puta que pariu! — A amiga doida dela aparece do além — Morgana se declarando para alguém? Acho que vou desmaiar — Ela se joga no colo de Liam que a segura com o cenho franzido.

— Onde você estava? — Morgana pergunta a encarando, mas logo faz uma carranca para amiga quando ouve sua resposta.

— De trás daquela árvore — Ela aponta para uma árvore não muito longe dali — Eu tinha que ver você se fodendo, garota — Morgana manda o dedo do meio para a amiga que dá de ombros e foca seu olhar em Liam, ignorando o olhar ameaçador de Morgana — Sou Ashley.

— Eu sei — Meu amigo corta seu barato e ela faz uma carinha de decepcionada.

— Essa garota é louca — Sussurro para a loura do meu lado.

— Não fala assim dela. — Ela diz manhosa. — Ela é incrível.

— Você não sabe a vontade louca que eu estou para te ter — Mordisco sua orelha ignorando sua defesa e aperto sua bunda.

— Vamos embora — Ela diz roçando nossos lábios.

— OU, OU, OU — Niall grita — Pornô aqui não, né galera. Vamos com calma com essa reconciliação aí.

— Tchau, galera, nos vemos depois — Falo a puxando comigo, ignorando Niall.

— Tchau, meninos, tchau amiga. — Minha namorada diz sendo puxada por mim.

Ouve uma pequena discussão no caminho para ver em qual casa iríamos, ela queria ir para a dela, mas eu me recusei colocando como desculpa que lá não me trazia boas lembranças, mas a filha da puta sabe me convencer direitinho subornando-me que se formos para minha casa não íamos fazer nada demais. Mas, eu a conheço muito bem, sei que não negaria um sexo selvagem comigo, ela é muito mais ninfomaníaca que eu. Então eu simplesmente ignorei seus protestos e aqui estamos nós, em frente à minha casa, onde minha gata se encontrava com um bico do tamanho do mundo.

— Vai ficar chateada agora? — Falo fazendo uma voz fina, recebendo um olhar nada bom dela.

— Não fala comigo, Malik — Ela me empurra para o lado e sai do carro atravessando po gramado e adentrando minha casa.

— Para vai, você está parecendo uma criança — Falo rindo e fecho a porta atrás de mim.

— Talvez eu seja uma criança mesmo, e daí? — Ela cruzou os braços abaixo dos seios os dando um volume a mais — Para de olhar para meus peitos, caralho— Ela rosnou irritada, fazendo-me rir ainda mais.

— Mas, eles são lindos, e o que é bonito têm que olhar — Me aproximei dela que se afastou na hora — Mas, apenas eu que posso tal proeza — Ela revirou os olhos.

— Malik, qual a parte do “Se formos para sua casa, sem sexo”, você não entendeu? — Ela fala como se fosse óbvio.

— Você não resiste a mim — A puxei pela cintura colando nossos corpos.

— Claro que resisto — Seu olhar intercalava entre meus olhos e minha boca.

— Pode me beijar amor, eu sei que você está louquinha pra provar do gosto do papai aqui mais uma vez. — Ela arqueia as sobrancelhas.

— Acho que você está se iludindo demais. Quem te disse isso? A loura azeda da cafeteria ou a vadia da ligação? — Eu prendi o riso.

— Você fica linda com ciúmes — Rocei nossos lábios — E as duas são a mesma pessoa — Eu sussurrei vendo-a tentar sair do meu abraço.

— Ah, vai tomar no meio do seu cu — Ela esbraveja irritada — Ainda bem que você agora é meu e depois do nosso sexo você vai me contar direitinho o que aquela piranha anda fazendo fora do habitat natural dela.

Então, suas mãos ágeis agarraram minha nuca e me puxaram para um beijo que começou calma e terminou com nós dois no andar de cima, beijando-nos ferozmente e sem roupas é claro.

[...]

Minhas mãos faziam carinho em suas costas desnudas, Morgana descansava, profundamente alinhada em meus braços. Eu queria eterniza esses momentos com ela para que nunca esquecêssemos o quanto somos bons juntos, queria que o tempo parasse somente para nós dois.

— Estou com fome — Seu sussurro me fez sair do transe.

— Você não estava dormindo? — Ela negou.

— É impossível dormir quando se tem Zayn Malik acariciando suas costas — Ela dá uma risadinha gostosa — Zayn, não sei se já te falaram, mas você é irresistível.

— Vamos comer, Lavigne — Balanço a cabeça negativamente dando um tapa na sua bunda.

— Pode ir na frente. Tenho que trocar de roupa — Revirei os olhos recebendo um belo de tapa no braço e um beijo gostoso em seguida — Vaza.

— Chata. — Me levantei e sair do quarto indo direto para a cozinha.

Pensei em várias coisas para preparar para minha garota, mas a preguiça e a indisposição me deixaram desanimado, então optei por dois sanduíches naturais.

Fiz quatro sanduíches, claro que dois pra mim e dois pra ela. Quando a cabeleira loura surgiu na minha frente, ela logo desviou de mim que a esperava de braços abertos e foi direto para o sanduíche que estava em cima de um prato, em cima da pia.

— AMOR! — Ela sorriu mordendo o primeiro pedaço — Isso está uma maravilha – E mais outra mordida.

— Vai com calma — Murmurei e comecei a comer o meu primeiro sanduíche enquanto ela já partia para o outro, mas foi na segunda mordida, do seu segundo sanduíche que tudo aconteceu.

Minha garota largou seu lanche de qualquer jeito no meio do balcão, onde estava escorada, e saiu correndo, sair correndo atrás dela também e a encontrei debruçada no vaso sanitário jogando tudo que comeu, há alguns minutos atrás, para fora. Em um ato desesperado enrolei seus cabelos louros de qualquer jeito na mão e ela continuou a colocar tudo para fora.

— Você não precisa ver isso — Ela falou após dar a devida descarga e lavar a sua boca na pia, meio zonza — É humilhante. — Murmurou.

— Shhi, querida, vou pegar água para você. — Acariciei sua bochecha com meu polegar vendo seus olhos intensos me encararem — Não saía daqui.

— Preciso de uma escova de dente — Assenti e me debruçando abrir a gaveta que tinha de baixo da pia peguei uma escova de dentes ainda na embalagem — Ah, obrigada!

— Já volto, Mor você está pálida — Ela negou com a cabeça forçando um sorriso.

— Eu estou bem, querido!

— Não saia daqui, vou pegar um copo de água para você — Ela apenas balançou a cabeça e eu virei as costas para ela.

E não foi uma decisão muito inteligente da minha parte, no momento em que eu coloquei os pés para fora do banheiro um barulho alto de algo, ou melhor, alguém caindo fez meu coração pular para fora. Mas, não foi no bom sentido da palavra, minha namorada estava caída no chão e o pior nem era o fato dela estar desacordada no chão, isso era o de menos, o que realmente me preocupou ali, é que ela batera a cabeça e sangrava, sangrava muito.