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História The Killing Joke - Good Luck


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Desta vez fui mais rápida, haha. Boa leitura!

Capítulo 12 - Good Luck


— Doutora, já falei o quanto gosto de você? — Ivy me disse sorrindo cheirando a flor que eu havia lhe dado. Sorri para ela amigável. Posion Ivy é Incrível, era muito fácil entende-la. E o melhor de tudo é que em nossas sessões ela me contava de suas aventuras e eu acabava me colocando no lugar dela. Eu vivia junto com ela.

  — Eu sei Ivy, eu também gosto de você. — Tudo que eu havia planejado para essa sessão saiu como o previsto, isso me deixa muito feliz, ela segue as coisas do jeito que é pra ser. É uma ótima paciente e eu diria também que é uma ótima amiga, melhor que muita gente em Gotham. Nós estamos terminando as sessões antes de dar o horário, então ficamos jogando conversa fora, e eu acho muito legal.

  Ela sorriu para mim mesmo estando fraca e pálida. Isso me deixava muito triste, não gostava de vê-la assim, as pessoas prendem os criminosos aqui no Arkham pensando no bem estar deles mesmos e se esquecem do bem estar dos vilões, são vilões e são humanos. Mesmo Ivy mostrando um bom resultado, ela esta muito mal, e isso vai piorar mais pra frente. As plantas são a sua vida.

  — Qual seu proximo paciente? — Perguntou.

  Fiz uma careta.

  — Jonathan Crane, conhecido como o Espantalho. — Informei a ela. Ela assentiu.

  — Já ouvi falar. Não foi ele quem causou todo esse alvoroço? — Não.

Não foi ele. The Joker me faz fazer coisas que eu nunca seria capaz de fazer, onde já se viu mentir para a policia? Isso dá prisão. Se por algum motivo descobrirem que foi ele quem fez todo esse caos, eu seria sua cúmplice, por ter o acobertado.

Você não é assim Harleen.

  — Tudo indica que sim. — Falei isso para não mentir.

  — Ah, claro. — Disse acariciando a Rosa. — Doutora, vou lhe mostrar uma coisa. — Me aproximei mais da mesa que estava no meio de nós duas e Ivy colocou a flor mais em evidencia. O que sera que ela faria? A rosa estava fechada com alguns espinhos. Ivy passou a palma de sua mão por cima da rosa e aos poucos a rosa foi se abrindo e se expandindo então, com suas pétalas avermelhadas, nossa! Isso é tão irreal, como pode ser possível? O seu poder sobre as plantas é tão belo. A planta parou de se mover com os poderes de Ivy assim que estava completamente perfeita. Meus olhos estavam vidrados naquela planta.

Deve ser muito bom ter poderes especiais como esses. Fugir da normalidade do mundo. — Você também pode ser diferente, Harley.

Eu posso? Dei um sorriso. Como assim eu posso? Não tenho como adquirir esses tipos de feitiçaria ou magia, seja lá o que for. Posion Ivy sorriu pra mim também. E assim o sinal havia tocado. Nossa sessão acabou por hoje, agora viria a pior parte, O Espantalho. Meu coração por um momento bateu mais rápido, mas logo parou.

  — Até sexta-feira Ivy. — Disse a ela e a mesma assentiu com a cabeça.

  — Boa sorte. — Me desejou. Talvez eu precise de muita sorte. Eu sai de sua ala para seguir até o terceiro prédio novamente, nossa sessão seria perto da ala do Coringa, então eu ficava menos preocupada. Uma pessoa comum ficaria mais preocupada ainda.

Será que ele já me conhecia pessoalmente? Eu nunca o vi aqui no Arkham, apenas em manchetes de jornais há um tempo atras, pois já faz meses que ele esta preso aqui no Asilo. Quando eu cheguei na sua ala, os seguranças abriram para eu entrar, pra falar a verdade até tentei me enrolar um pouco, mas é claro que eu teria que o ver uma hora ou outra, então eu entrei determinada a saber o que aconteceria comigo.

Se Deus quiser, nada.

Passei minha língua pelos meus lábios e quando me dei por conta eu já estava dentro da pequena sala protegida pelos seguranças... Do lado de fora. Olhei para ele que estava sentado, despojado em uma cadeira e um pouco machucado, bateram nele e soube que ele levou um tratamento de choque pelo que fez. Pobre Jonathan. Isso não era nada justo com ele, mas o que eu podia fazer? Muitas coisas pra reverter sua situação — Me respondi mentalmente.

Ele me olhava tão sombrio que me dava calafrios.

  — Boa noite, Jonathan. — Digo a ele e acabo por me sentar. Minha expressão não emitia medo algum, eu estava séria, sabendo que ele sabia que eu havia o dedurado.

  — Boa noite Drª. Quinzel. — Ele me disse. — Como vai sua consciência?

Nossa, ele ainda perguntava, eu estava com a consciência muito pesada. Não, não Harls, sua consciência está limpa, você sabe que estaria com ela pesada se ficasse contra o Palhaço. Tem razão, as vozes sempre tem razão! Eu estaria muito pior se eu escolhesse do outro jeito. Eu não preciso me sentir culpada, eu não sou culpada, centenas de pessoas fazem coisas muito piores do que mentir para a policia e não se sentem ruins.

Vamos falar a verdade.

  — Limpa. — Dei um pequeno sorriso. — Você sabe, isso não é nada comparado a o que você faz. — Ergui minha cabeça. Sua expressão continuava a mesma, parecia que alguém tinha feito algo muito ruim contra ele, e essa pessoa estava em sua frente debochando de sua cara por não poder fazer nada. Eu dei risada, isso estava acontecendo agora, que engraçado, e da pra acreditar? Parece que eu estou debochando de sua cara por não poder fazer nada como pensei agora mesmo. Eu não estava debochando dele, só um pouco, mas isso soa tão engraçado. — Hahahaha, me desculpe. — Tentei conter minha risada, eu nunca fiz isso antes, ainda mais com um assassino em minha frente pronto pra me matar a qualquer momento. Calma Harleen, calma. Já passou. Coloquei isso em minha cabeça para parar de rir.

  — Ah, ele pegou você também. — O espantalho disse. O quê? Não, que isso nós nunca ficamos, que loucura. Isso até me fez encerrar o sorriso, ele falou tão normalmente.

  — Claro que não, sou apenas sua psiquiatra. — Digo. Eu não trouxe alguma prancheta e nem algum bloco de notas, era temporário até o Espantalho ser levado ao Black Gate, não me influenciara em nada.

  — Ele esta te manipulando, doutora, não seja burra. — Eu não sou burra, ele não esta me manipulando, eu estou o ajudando! Isso é claro. Eu saberia se ele estivesse me manipulando, eu estaria percebendo isso. Há umas sessões atras ele tentou, mas eu percebi e isso não irá se repetir.

  — Isso não é problema seu. — Falei a ele, minha relação com Mr. J não tem nada haver com ninguém.

  — Tem razão, mas não diga que eu não avisei. — Iria ficar tudo bem, eu me garanto. — O que você fez por ele já é grande prova de manipulação, doutora.

  — O que eu fiz por ele foi por vontade própria. — Vamos deixar isso esclarecido. Eu fiz porque eu simplesmente quis, ele merecia um voto de confiança, ele tem que saber que pode contar comigo e que pode se abrir para mim, assim fica tudo muito mais fácil.

  — Ah claro, e faria por qualquer outro paciente também? — Encarei-o bem séria, isso eu não sei, dependendo do caso do paciente eu acho... Ou não, eu não faria, mas Mr. J é especial, é diferente. Seu caso é especial. — Seja franca. — Pediu.

  — Não estamos aqui para falar de mim. — Esses malucos adoram fugir do assunto.

  — Eu estou. Creio que ele sabe que posso te matar a qualquer momento, e não sentira falta nenhuma, bem, ninguém sentira não é mesmo? — Ele é tão irônico falando comigo. Mr. J falou para que eu dissesse que sou de sua propriedade, mas eu não posso, assim ele iria jogar na minha cara que ele esta me manipulando, e não é isso que esta acontecendo. Droga, o que eu faço?

— É claro que ele sentirá a minha falta, por quê acha que ele não me matou? — Isso saiu de minha boca sem eu saber o que eu queria falar de verdade, mas se bem que isso faz sentido. Por que ele não me matou? Ele mata a todos, independente do que possa causar futuramente.

  — Ele deve ter seus motivos. — Ah, claro, ou ele deve gostar de mim e pra fala a verdade, quem não gosta? Todos dizem que sou uma grande mulher dona de uma beleza imensa.

  — É melhor não tentar nada contra mim. — Digo a ele.

  — Por que eu não tentaria?

  — Ele disse que faço parte da propriedade dele. — Jonathan riu. Eu sabia que ele iria fazer algo do tipo, era a vez dele debochar de mim.

— Sabia que eu já fui um psiquiatra? Assim como você doutora. — Arqueei minhas sobrancelhas interessada. Que curioso. Se bem que ele tem cara de ser inteligente, sua aparência o faz parecer como um homem sério, moreno de pele clara, olhos cor de mel e para o deixar com um rosto de homem inteligente usava um óculos em forma quadrada. Eu não sabia disso, devia ter sido a muito tempo atras, se não eu o conheceria. — Eu sei o que passa por sua cabeça, e o que faz por ele não faz parte do seu trabalho, e você sabe que eu estou certo. — Eu sei.

  — Onde quer chegar?

  — A lugar nenhum, quero apenas abrir os seus olhos, grande doutora Harleen Quinzel. — Oh, não precisava de tudo isso, mas eu insisto em dizer que esta tudo sob controle e eu sei que no final das contas vai dar tudo certo. Ele vai ficar bem, curado, e quem sabe não estaremos juntos quando ele deixar de ser meu paciente, pois eu não misturo as coisas. Joker já disse que não me quer como amiga. — Você é uma mulher muito bonita, inteligente e determinada, mas se fosse mais esperta não se envolveria com meu infiel amigo, se fosse esperta, ficaria o mais longe possível, ele é um ninfomaníaco maluco, não sente sentimentos por ninguém. — Me falou. Isso não muda absolutamente nada.

  — Você esta louco. — Eu o conheço, e sei que no fundo ele pode ter sentimentos sim.

  — Não. Eu não sou louco. Ele é louco. — Eu não fui nem um pouco com a cara desse homem, okay, isso porque ele pode ter um pouco de razão, mas eu tenho absoluta certeza que ele não vai conseguir me manipular e sei que no fundo ele pode estar gostando de mim do mesmo jeito que eu estou gostando dele.


Notas Finais


Não teve Coringa hoje, sorry <3
Prometo que no próximo vai ter, comentem e muito obrigada pelos favoritos!


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