História The Killing Joke - Was Not It Fun?

Esta noite foi praticamente impossível de dormir, eu tinha muitas coisas em minha cabeça. A principal delas era o que The Joker havia me dito, até pouco tempo estava pensando em nós dois juntos, imagino como seria... Já a minha consulta com Jonathan não foi agradável, ele ficou tentando me jogar contra o palhaço, mas não adiantou de nada. Eu achei estranho por ele não ter me atacado, eu jurava que ele podia tentar algo contra mim. 

Ouço meu celular ser tocado e vou atende-lo. Numero desconhecido. Ué, eu quase nunca recebo ligações. Apertei em Atender.

  — Drª. Quinzel? — Eu conhecia essa voz. Já ouvi em algum lugar. — Sou eu, Barbara Gordon. — Ah, minha mente clareou, nossa, que estranho, Barbara Gordon me ligando. Estava noite e é tão sem sentido.

— Sim? — Perguntei.

  — Será que poderia vir para o Arkham? Houve alguns problemas com The Joker, e a senhora é a unica que pode solucionar. — O que aconteceu com ele? Fiquei completamente preocupada. Será que fizeram algo contra ele? Eu vou voando se for preciso.

  — Ah, claro, claro. Eu estou indo. — Falei calçando meus sapatos e pegando a chave do carro. Já esta noite e só amanhã eu iria falar com The Joker, mas parece que vou abrir uma exceção pra hoje, o que realmente não me importa, pois eu adoro conversar com ele. — E o comissário Gordon? — Perguntei, é meio sem sentido justamente ela me ligar e não o seu pai. Abri a porta e em seguida já fechei indo para a direção em que meu carro estava.

  — Meu pai esta ocupado procurando Batman — Explicou-me. — Até mais. — Disse para mim. Bem, até.

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Caramba, que euforia é essa? Saio do meu carro e olho para o terceiro prédio, estava saindo muita, muita, muita fumaça de lá. Oh, meu Deus. The Joker deve estar lá!

  — Doutora Harleen, ainda bem que chegou. The Joker está tentando incendiar o manicômio — Sr. Arkham me falou. Vá ajuda-lo.

Sai correndo pra dentro do prédio e subi as escadas disparada, eu não queria que nada acontecesse com ele. Mas qual é o motivo de tudo isso? Ele não precisa chamar atenção! Todos sabemos quem ele é e o que é capaz de fazer. Ele quer chamar a atenção do morcego, só pode ser isso. E Batman? Onde está? Ele nunca está presente, parece que alguém está o distraindo pra não ter que vir ao Arkham. Caramba. É muito para a minha cabeça, mas enfim, isso precisa acabar, Mr. J não pode fazer isso.

  — Mr. J? — Cheguei em sua ala. Estava pegando fogo aqui, estava quente demais. Eu tinha que tomar muito cuidado, ou eu podia correr risco de me queimar. Como eu iria fazer isso?

  — Para trás moça. — Um policial disse tentando conter o fogo com o extintor de incêndio. O palhaço estava ameaçando matar um segurança aqui do Arkham.

  — Por que ele está fazendo isso? — Perguntei.

  — Ele precisa falar com uma doutora. Harleen Quinzel. — Ouvi o policial pronunciar aquilo para mim sem me dar um pingo de atenção. Babaca. A sua solução estava bem ao seu lado.

Olhei pra cima vendo que o teto podia desabar a qualquer momento. Isso precisa parar, antes que as coisas saiam do limite. Mr. J iria marar aquele homem, e tudo isso por minha causa. Da pra ver que ele gosta muito de mim, olha o risco que ele esta passando...

  — Eu sou Harleen Quinzel. — Falei a ele. O palhaço me viu se aproximando dele e sussurrou no ouvido de sua vitima:

  — Tchau, tchau amiguinho. — Ele deu três tiros no pescoço do homem e o deixou cair no chão, mais precisamente em seus pés. Na sua frente. Ouvi todos os os quatro policiais soltarem o gatilho e se prepararam para atirar, não! Isso não vai acontecer. Eu não vou deixar eles matarem o Coringa. Ele é muito importante para mim, e nada vai acontecer com ele.  — Você demorou, babe. — The Joker estava de braços abertos para me receber e eu estava há um metro de distancia, impossibilitando todos de atirarem no Palhaço.

  — Pare com isso, Mr. J, vamos conversar. — Pedi a ele. Nós escutamos um metal caindo de cima do teto, fazendo ecoar um barulho alto. Felizmente não atingiu ninguém.

  — Assista isso. — Ele acerto quatro tiros nos quatro policiais de surpresa, não deu tempo de nenhum deles ao menos reagir. Coloquei a mão em minha boca, como ele pode ter feito isso em minha frente? Eu presenciei a morte de cinco pessoas, meu Deus. — Venha cá, Harley. — Ele me puxou pela mão me levando para uma sala vazia. Eu não conhecia essa sala, e realmente, ela estava vazia mesmo.

O que ele iria fazer? — O Palhaço me prensou na parede como fizemos da primeira vez que nos vimos, meu coração estava batendo rápido demais. Eu olhei nos seus olhos já esperando pelo pior. Ele não iria me matar, ele não pode fazer isso. Mantenha a calma.

— Não foi divertido? — Me perguntou dando sua risada escandalosa. Ele estava rindo. Depois de ver os pobres homenzinhos sendo mortos. Ele passou a mão pelos meus cabelos e desceu pela minha bochecha, chegando até a boca, ele puxou a minha boca, fazendo eu dar um sorriso. Sua risada contagiosa estava me envolvendo, e fazia eu parar de prestar atenção em tudo, menos nele. Ele ria. Parecia que iria morrer.

Eu dei risada, por ele, não por mim, mas isso estava tão estranho, tão louco, isso é fora dos padrões, haha. Eu queria tanto aquela boca junto a minha, porque ele não me beija?

Hahaha, Mr. J é tão imprevisível. Eu quero ser igual a ele. Nossas risadas juntas era a melhor coisa que eu já havia ouvido. Isso podia ser pra sempre. Hahaha. Escutei um barulho. Um celular estava sendo tocado. O quê? Mas eu não trouxe celular... Uma luz invadiu meus olhos de surpresa.

  — Até daqui a pouco. — Ouvi The Joker dizer. Não! Volte aqui! O barulho ficou insuportavelmente mais alto e então eu abri os meus olhos. Eu acordei.

Como tudo isso foi apenas um sonho? Minha boca estava aberta, mostrando todos os meus dentes num belo sorriso. Eu acordei sorrindo. Ah, Deus!