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História The Killing Joke - Why So Serious?


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Estou tentando postar o mais rápido que posso Puddins, muito obrigada pelos comentários do capitulo anterior, vocês são demais, juro! Bem, agora esta chegando a minha festa de 15 anos e eu estou muito focada nos preparativos, então perdoem-me se eu demorar pra postar, amei escrever esse capitulo, espero que vocês gostem tanto quanto eu.
Consegui aumentar o numero de palavras!!
b o a l e i t u r a <3

Capítulo 14 - Why So Serious?


Fanfic / Fanfiction The Killing Joke - Why So Serious?

O sonho que tive com Mr. J foi tão real, por um momento pensei que lá dentro estava caindo na loucura junto a ele. Isso não vai acontecer. Eu estou sã. Acompanhei meus olhos nos meus passos até chegar no Arkham, eu estava estranha, eu estava me sentindo estranha, pelo sonho. Ele faria todo esse alvoroço por mim? Colocar fogo no manicômio só para nós conversarmos? Minha cabeça estava focada nisso desde que acordei.

É melhor eu esquecer um pouco disso.

  — Eu estou falando com você, Harley! — Seu tom foi tão bravo quanto assustador. Meus olhos foram diretamente para os seus, estranhando ele, não eu. Eu sei que não estava dando tudo de mim como no início, eu estava me acostumando com ele, com seu jeito, seu sorriso, ele estava me envolvendo por dentro. The Joker estava em minha cabeça e pelo menos 80% do meu pensamento era destinado a ele. Eu sonhava com ele até quando ele estava na minha frente. Caramba. Eu preciso sair mais, me distrair nas horas vagas para tentar esquecer dele um pouco.

— Desculpe, me desculpe Mr. J, não vai mais acontecer. — Falei com medo que entrássemos em desacordo ou em alguma pequena briga. Não quero que isso aconteça.

  — Que isso, eu só preciso de toda a sua atenção. — Voltou ao normal. Assenti. Claro, ele esta coberto de razão, ele é o meu paciente e realmente precisa.

  — Tudo bem... Que tal uma associação de palavras? — Perguntei a ele mudando de assunto. Ele sorriu e assentiu. Eu não havia tentado isso com ele ainda, então agora é a hora, vamos ver o que vai dar. 

  — Parece delicioso. — Falou. Bem, bem, peguei uma caneta e virei a folha do meu bloco de notas para anotar suas respostas. Primeira palavra... Vamos ver, algo que me ajude.

  — Família — Ele ficou me olhando antes de dizer algo, e eu estava esperando sua resposta super atenta dessa vez. Ele não tinha do que reclamar agora.

  — Inexistente. — Escrevi o que ele disse e enquanto colocava as letras ali, pensei, é verdade, isso é inexistente em Gotham City. Nenhum família aqui é completa, nem a dele, nem a minha, nem a do comissário Gordon, nem a do Sr. Arkham, nem de Ivy e diria que nem a do Batman pra ser sincera. A troco de que ele seria o vigilante de Gotham?! Ele não iria ser um homem feliz com dois pais que dariam a vida por ele, com irmãos carinhosos e grandes amigos verdadeiros. Batman não tem isso. Nem Bruce Wayne tem isso. O Batman preserva a vida das pessoas, cuida delas, porquê não foi capaz de cuidar de alguém próximo. The Joker é o contrario, ele acaba com a vida das pessoas por que alguém acabou com a vida dele, e quem poderia ter acabado com a vida dele? E... Por que todo esse ódio pelo Batman?

Oh, meu Deus. Isso é tão claro. The Joker suspirou impaciente com a minha demora.

— Amor? — Falei logo que percebi que estava enrolada. Batman, claro! Agora faz sentido. O que Batman fez ao Coringa? Eu preciso descobrir isso, há algo que ninguém sabe, só o Palhaço, mas é claro que ele não iria dividir seus segredos mais obscuros comigo. The Joker precisa de mim, e eu preciso dele. Não tem nem cabimento eu perguntar isso a ele, sei que não vai me dizer.

  — Sim, querida? — Perguntou. Eu ri fraco. Não, não, ele entendeu err... Não, não entendeu errado, poxa! Eu estou confusa. Ele entendeu, isso só foi uma pequena piada que tirou um sorriso de mim.

  — Eu quis dizer para você relacionar amor á algo. — Expliquei mesmo sabendo que ele entendeu.

  — Ilusão. — Dei mais um sorriso fraco voltando a escrever. Ele tem tudo a ver comigo, não é mesmo? Esse negócio de amor não existe, olhei para ele. Ou existe? — Faz sentido pra você? — Perguntou.

  — Faz — Respondi assentindo —, muito. — Voltando aos meus pensamentos, eu podia ter algumas idéias do que aconteceu entre o palhaço e o Batman... O problema é que Batman não mata ninguém, e Mr. J é um vilão, como Mr. J pode odiá-lo sendo que o Morcego não fez mal a ele. Não há motivos no meu ponto de vista. — Batman — Continuei.

  — Piada. — Anotei.

Piada. Tudo bem, né. Eu não vou tirar conclusões precipitadas, mas acho que algo engraçado pode ter acontecido entre eles.

  — Morte.

  — Renascimento.

  — Só mais uma, destino — Meus olhos não sairam do papel em que escrevia. Isso iria me ajudar muito, quando chegasse em casa organizaria tudo.

  — Harley Quinn. — A caneta caiu acidentalmente da minha mão encima da mesa. Eu olhei pra ele que sorria para mim, quem? Quem, quem será, Harleen? Fui irônica dentro do meu pensamento. É claro que é você ou eu. Ah, tanto faz. Eu estou agindo como as vozes, são elas quem tem que fazer isso, não eu.

  — Quinn? — Perguntei interessada. Que brincadeira é essa?

  — Se trocarmos Quinzel por Quinn ficaria sem dúvidas perfeito pra você, meu anjo. — Harleen Quinzel, Harley Quinn... Ficou ótimo para uma brincadeira. De verdade. Continuemos...

  — Estava dizendo que destino se relaciona a mim? — Perguntei pra ter certeza.

  — Quer saber de uma coisa engraçada? — Ignorou o que eu disse. Não é novidade. — Eu via o destino como uma coisa má, predeterminada, não por uma força maior, mas pela natureza humana. E então tudo mudou.

Fechei o bloco de notas. Vamos pensar juntos.

  — O que mudou?

  — Você já teve a sensação de que a sua vida inteira foi construída pra chegar àquele exato momento? — Pergunta ignorada mais uma vez. Ele só vai me responder se ele quiser responder. Caso contrário há uma resposta na ponta da língua. — Agora eu percebo que, todas as lutas, os dias ruins, as brutalidades foram obras do destino. — Pausou um pouco. — Como você, meu bem. — Estava destinado a acontecer. Nós dois. Ele me fascina! Faz sentido, estava pra acontecer. — Lembra-se do que eu disse sobre um dia ruim? — Pergunta.

Quando falávamos de Bárbara Gordon. O que ele havia dito? Esperei uns segundos pensando no que ele disse.

  — Só é preciso um dia ruim para reduzir o mais são dos homens a um lunático — Elaborei o que havia me lembrado do que ele disse naquela conversa. Ele estava falando algo do tipo em relação ao comissário.

  — Essa é a distância entre o mundo e eu... apenas um dia ruim. — Exato, um dia ruim e qualquer pessoa do mundo pode ser como ele. 

 — Você não estava falando de James Gordon — Lembrei completamente de toda a conversa assim que ele havia completado a frase. É só ligar uma coisa a outra, Batman no passado do Mr. J, um dia ruim e...

— A festa está ótima, obrigada. — Agradeci com uma taça de champagne na mão direita e na esquerda segurando minha bolsinha.

Eu vim alcompanhada com Sr. Arkham para representar o manicômio, eu mal havia me instalado direito e já tive que vir a uma festa de Gotham City.

  — Jeremiah, The Joker está aqui, no salão principal. — Olhei para o lado vendo Dr. Mason, se não me engano, chamar Sr. Arkham para o centro do salão. The Joker? Oh, céus. Eu nunca tinha o visto pessoalmente!

  — Fique ai, Harleen. — Ele disse para mim e foi seguir Dr. Mason. O quê? Está de brincadeira! É claro que eu não vou perder a oportunidade de conhecer o Principe Palhaço do Crime. Não dava pra acreditar. Corri com meus saltos para a sala ao lado. Passei rápidamente pelas pessoas que abriam um grande circulo para o Palhaço. Eu não o conhecia. Precisava vê-lo, ele é como uma lenda de Gotham, eu trato pessoas como ele. Quando finalmente passei por todos tive uma bela visão dele. Ele estava segurando uma mulher a ameaçando com uma faca, ela é provavelmente importante, e que eu não conhecia. Eu deveria conhecer ela?

  — Esta me olhando por quê? — The Joker estava de costas para mim no centro do salão, ninguém tinha coragem de chegar perto. — Deve ser a cicatriz — Ele falou olhando para ela. — Vou te contar uma história de quando eu era criança. — Ele disse a ela. A mulher estava um pouco assustada, não muito. — Sabe... Eu sempre andava muito sério, era sozinho, sem amigos e então meu pai chegou para mim e perguntou "Por que tão sério?", ele queria que eu sorrisse mais, fosse mais alegre, então ele pegou uma faca e apontou no meu rosto, eu tentei fugir, entende? Mas... — Nesse momento Batman tirou a mulher dos braços do Coringa. Em um movimento rápido ele jogou o Palhaço com força na minha direção, fazendo ele bater com tudo na mesa cheia de copos de vidro ainda não usados e bebidas alcoólicas. A mesa estava em minha frente. Eu acabei sendo atingida com tudo, Batman é muito forte. Quando percebi eu estava caida no chão com falta de ar e senti minha cabeça queimando assim que entrou em contato com o chão. Sangue. Assim eu desmaiei.

E... O quão sério ele era. Ele era são.

  — Como não Harley? É claro que eu estava falando de James Gordon. — Ele riu. Aquela noite se apagou de minha cabeça, por conta da pancada, eu fiquei desacordada por 3 dias no hospital. Quando acordei disseram-me que levei um empurrão enquanto havia uma luta entre o Coringa e o Batman. Foi tudo culpa daquele morcego idiota! Ninguém se importou comigo, mas eu não fiquei abalada por isso, eu continuei, Batman não procurou pedir desculpas a mídia, nem a ninguém sobre a briga, é por isso que até os bons são ruins. Eu odeio o Batman!

  — Você estava falando de si próprio. — Falei. É claro que ninguém nunca iria descobrir alguma coisa dessas, mas tudo veio a tona. Ele era o mais são em Gotham e esse pesadelo caiu sobre ele! Talvez as histórias que inventa de seu passado podem não ser verdadeiras, mas a parte em que ele era são, sério, com uma aparência forte e destemida era verdade, eu sei disso. Eu só preciso saber o que Batman fez com ele. Olhei para sua pequena cicatriz no canto da boca e subi meus olhos para sua face séria, ele até se encostou nas costas da cadeira me encarando. Ele não me elogiou nada do tipo "Você é muito inteligente". — E então, por que tão sério? — Perguntei, até parece que eu desvendei um pouco de seu passado. Eu sorri para ele. É, um pouco.


Notas Finais


O capitulo mereceu comentários? Teve muito Mr. J neste, huh?
Beijão babys <3


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