1. Spirit Fanfics >
  2. The Killing Joke >
  3. Do Not Disappoint Me

História The Killing Joke - Do Not Disappoint Me


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Dois personagens novos neste <3
Obrigada pelos comentários do capitulo anterior, boa leitura!

Capítulo 15 - Do Not Disappoint Me


Fanfic / Fanfiction The Killing Joke - Do Not Disappoint Me

— Tudo bem, amorzinho. — Mr. J falou com uma expressão de negatividade. — Você é tão esperta quanto útil, isso me deixou motivado. — O que ele queria dizer? Motivado para o que? Olhei no meu relógio quantos minutos faltavam para nossa sessão acabar. Seis minutos, desta vez a nossa sessão rendeu. — Eu vou precisar de sua ajuda. — Ele disse. Passei a língua pelos meus lábios umedecendo eles. Lá vem.

  — Dependendo do caso, eu posso ajuda-lo. — Digo. Dependendo muito...

  — Eu quero que encontre Jonny Frost. — Jonny Frost. Não me parece familiar, nunca ouvi esse nome. Quem seria Jonny Frost? Algum capanga seu, algum negociante?

  — Me dê um motivo. — Pedi a ele. Eu não iria ajuda-lo assim, do nada. E se ele fizesse algo contra mim? Ele não faria... Mas se eu corresse esse risco de verdade, eu tinha que saber, e alem do mais, o que eu ganho com isso?

  — Bem... Eu diria que tenho que voltar pro trabalho. — Eu entendo. Infelizmente eu queria muito fazer isso, ajuda-lo, estar ao seu lado, mas vai contra as regras do Arkham. Eu não posso fazer, ele vai voltar a fazer o mal para as pessoas e isso não é certo. Sem falar que não nos veremos mais, até fiquei meio triste. — Ei, Harley, eu não pediria se não fosse importante, huh? — Ele me olhou pidão. — Ninguém vai descobrir, meu bem.

Ele tentou mudar meu pensamento. Não... Ele esta tentando me manipular novamente, isso não pode acontecer, mas eu queria estar próxima a ele, se eu fizesse nossa relação iria melhorar muito, mas não nos veríamos mais, e eu não quero isso, sem ele minha vida ficaria tão sem graça. Quais seriam meus motivos para fazer coisas que vão contra minha vontade? Suspirei, eu não posso fazer isso, mas algo no fundo me diz que eu preciso fazer.

  — Mas e eu? — Perguntei.

  — Você ficará comigo, docinho. Não se preocupe. — Ele disse. O que eu faço? Logo agora que estou descobrindo coisas sobre ele, ele me pede isso. Talvez assim poderíamos ficar juntos, mas e se ele estiver mentindo pra mim? O que eu vou fazer sem ele? Ah... Eu não sei o que fazer definitivamente. Não sei se ele é confiável de verdade.

  — Desculpe, eu não posso fazer isso. — Digo triste. — Não fica bravo comigo. — Como ele não iria ficar bravo? Eu estava dizendo não a ele, caramba. Eu não quero que sejamos inimigos, pelo contrario, ele é a pessoa que mais importa pra mim no momento. Onde estão minhas amiguinhas agora? Cadê as vozes? Eu preciso delas. Hey, alguém me responde.

No momento ambos ouvimos o sinal tocando, infelizmente nosso horário acabou, ah. Eu queria ficar só mais um pouquinho. O ruim disso é que é sexta-feira, nos veremos apenas daqui há dois dias e isso é muito tempo. Droga. O tempo nos faz separados.

  — Você terá dois dias para pensar, caso mude de ideia o encontre na zona baixa, e diga que estou esperando por ele. — Joker me disse antes de eu me levantar da cadeira, eu prestei muita atenção nas suas palavras e assenti. Ah, droga. Estou tão dividida. Ajeitei minha cadeira pegando minha pasta e meu bloco de notas de cima da mesa. — Não me decepcione, Drª. Quinzel.

Olhei para ele e passei reto. Eu fiquei cabisbaixa ao saber que poderia perder meu paciente dos dois jeitos. Se eu não fizesse nossa relação não seria mais a mesma, toda a confiança seria quebrada, o vinculo que temos não existiria mais. Mas desse jeito eu seria dominada por ele.

Eu realmente não sei o que fazer.

  <<< HA HA HA >>>

  Era sábado e eu vim para a academia, precisava treinar, deixar as coisas do Arkham mais de lado, e bem, do Arkham, não do Joker. Minha cabeça estava totalmente nele. O grande caminho que deixei preparado para o meu próximo numero estava totalmente deserto, eu poderia fazer isso sem me preocupar. Era novo, eu tirei de minha própria cabeça. Olhei para os lados e vi alguns homens atrevidos me olhando, apenas revirei os olhos e tentei me concentrar no que fazer. No final as barras já estavam preparadas para a cambalhota que eu daria com a ajuda daquilo. Respirei fundo e me preparei.

Comecei com alguns passos largos e um pouco velozes, no primeiro mortal que dei foi uma perfeita estrelinha e seguida outra sem ao menos parar, logo após virei de ponta cabeça dando uma cambalhota tocando apenas os dedos no chão e voltando a dar mais um passo largo para fazer a melhor parte. Pular nas barras. Mr. J veio em minha cabeça, é impossível ficar mais de cinco minutos sem pensar nele, nos nossos momentos, nas nossas conversas e tudo mais. Eu o adorava. Eu estava com muito medo de decepciona-lo, mas eu não queria fazer isso e ele tinha que entender, céus, ele me deixa muito fodida. Ninguém me deixava assim.

Seu Palhaçinho precisa de você, Harley! — E então elas resolveram aparecer? Onde é que vocês estavam? Eu precisei tanto de vocês ontem. Me toquei que teria que pular nas barras agora. Coloquei as duas mãos ali e dei uma grande rodopiada no ar, e quando cheguei rapidamente a parte de cima abri minhas pernas numa abertura total perfeita e então me joguei com força para a outra barra sem parar o que eu fazia. — Harley, faça o que ele pediu, é o certo a se fazer!

Elas ficavam me irritando.

  — Não é o certo. — Falei para elas com muita pressão. Coloquei minhas mãos nas outras barras e andei com a força dos braços e as mãos girando o meu corpo por pelo menos três vezes. Eu queria finalizar aquilo com um pulo e uma grande estrelinha no ar.

Tentei fazer o que eu queria. Eu pulei, praticamente me jogando das barras pra cumprir meu objetivo.

  É o certo pra você! Sim, mas vai contra as regras da sociedade, eu não posso libertar um assassino. Ninguém saberá. Quantas pessoas já se preocuparam com seu bem estar desde que seu pai desapareceu? Ninguém, você não precisa pensar em ninguém alem de você e do seu palhaçinho.

— É... — Eu concordei. Ninguém se preocupada comigo, porque eu teria que me preocupar com os outros? Olhei para baixo vendo que me desconcentrei totalmente prestando atenção nas vozes. Ah, não eu iria cair feio, de cabeça no chão, não, não e não! Estiquei meus braços de ultima hora e fechei os olhos. Eu parei.

Senti um pequeno impacto nas solas das minhas mãos e senti minha pernas abrindo novamente. Olhei para o tapete em EVA beje em que parei certamente numa posição incrível. Como é que eu fiz isso? Empurrei o lado direito do meu corpo para frente e me levantei muito flexível. Isso foi demais, meu Deus! Eu preciso fazer de novo. Olhei para os obstáculos que eu havia passado, eu me superei, estava orgulhosa de mim mesma.

  — Harleen, esta tudo bem? — Meu treinador chegou correndo até mim e eu olhei para responder.

  — Claro. — Respondi alegre.

  — Waw. Isso foi hilario. Como é que conseguiu? — Perguntou curioso, olhei para as pessoas ao meu redor que estavam nos olhando de boca aberta, eu sorri feliz com o resultado, mas fiquei com uma pulga atrás da orelha, como é que eu consegui? Eu estava á menos de trinta centímetros do chão quando se dei por conta. Passei a mãos pelos meus cabelos suados.

  — Não faço ideia. — Respondi a ele. O mesmo assenti tirando uma luva de box das mãos.

  — Está de parabéns, por quê não volta as maratonas? — Pergunta. Não, agora não, estou sem tempo algum, e da última vez que fui em uma maratona eu quase quebrei um braço, mas vou levar em consideração que levei a medalha de ouro pra casa, mas já faz muito tempo.

  — Por enquanto não. — Falei e estive pensando numa ideia enquanto via sua luva de box, e se eu tentasse lutar? Eu poderia provar ao The Joker que sou muito mais prestativa do que ele pensa. Que ótima ideia! — Eu posso tentar? — Apontei para a luva e ele olhou para baixo.

  — Claro, vamos lá, Harleen. — Ele me chamou animado. Isso ai vai dar bom. Hoje eu vou me focar nisso pois amanha eu iria conhecer Jonny Frost, quem sabe eu não descobria algo sobre o Mr. J lá.

Só estava um pouco preocupada em como iria encontrar esse homem... Eu devia estar preocupada com outra coisa. Bem, eu vou para a zona baixa, é o lugar mais perigoso em Gotham, e olhe Gotham já é a cidade do crime, todos os bairros são perigosos, mas a zona baixa se supera. Por que diabos o Frost tinha que estar lá? Não podia ser um lugar menos assustador? Eu não preciso temer nada, eu posso me defender sozinha caso algo ruim me aconteça. 

  <<< HA HA HA >>>

Eu estacionei o carro na esquina. Eu andei por aquelas ruas com certos homens me olhando e algumas prostitutas ali também. Eu estava me sentindo diferente, pois todos ali em pobres, fumavam drogas, as mulheres se prostituíam, os homens traficavam coisas e etc. E eu não fazia nada daquilo. O lugar era mal frequentado pelo que podia ver. Ao contrario daquelas pessoas eu estava bem vestida com roupas de marca.

Mas aquele lugar não me parecia ser ruim. Ele era apenas habitado por pessoas ruins. Eu gostei daqui.

  — Ei, princesinha, cola aqui mais tarde. — Ouvi um homem gritando pra mim, ele só queria puxar o meu saco. Ignorei sem demonstrar nenhum humor. Acho que iria perguntar para algum garçom onde Jonny estava, se o palhaço do crime conhece Jonny Frost, quem não o conhece? Entrei em um bar e recebi todos os olhares de todas as pessoas praticamente. Waw. Aqui era tão quente e escuro, tinha um cheiro de lugar mofado... Mas me parecia ser aconchegante. Fui andando até o balcão de bebidas sentindo os olhos da maioria das pessoas em mim. Sentei-me numa cadeira alta a espera de que alguém pudesse vir me atender. Apoiei meu braço no vidro do balcão e fiquei olhando para as minhas unhas. Comecei a reparar no lugar... Era meio antigo. 

  — Drª. Quinzel? — Ouvi uma voz. Ah, meu Deus! Ninguém conhecido pode me ver aqui. Meu coração começou até a bater mais rápido. Me virei para ver quem era. Que não seja ninguém, pensei.

Eu não o conhecia. Era magro, pele pálida, um nariz meio pontudo, cabelos pretos, olhos negros com um terno. Que homem estranho. Dê onde sera que ele me conhece?

  — Eu. — Falei sem dar muita moral a ele.

  — É um prazer conhece-la. — Ele pegou na minha mão direta e a beijou em forma de cumprimento, é difícil achar homens como esse em Gotham, ainda nessa Zona. Parecia interessado em mim.

  — Como me conhece?

  — Todos a conhecem, a melhor psiquiatra do Arkham, tem como paciente meu amigo Mr. J. — Ah, ele conhecia o Palhaço, talvez meu nome tenha caído em alguma rede social ou algum jornal aqui da cidade. The Joker me passou fama na cidade e só agora eu estou percebendo. Isso me deixou mais importante, não é todo mundo que pode diagnosticar o maior criminoso de Gotham

  — Eu sei que ele não é seu amigo. — Falei, Mr. J não tem amigos. O homem fez uma cara não muito boa com o que eu falei, era pra mentir? — Quem é você? — Fui direto ao ponto.

  — Como quem sou eu? Eu me chamo Oswald Cobblepot. — Eu deveria conhece-lo? Eu não o conheço. Talvez ele seja popular nessa região, deve ser isso.

É o Penguin sua bobinha.

Ah, o Penguin, nossa. Eu nem me lembrei dele. Há quanto tempo ele não saia em jornais? Ele envelheceu um pouco, não esperava por isso, mas agora... Por que ele veio falar comigo e se passar pelo amigo do Mr. J? Que maluco.

  — Ah, claro, eu sei quem você é. — Assenti.

  — O que uma moça tão bela como você está fazendo num lugar sujo como esse? — Para fazer essa pergunta ele até se aproximou mais de mim, ele estava me cantando? Hahaha, eu ri fraco, ou melhor, segurei a risada. Acho que ele pensou que eu estivesse corada por conta do que disse, haha, claro que não.

  — Estou a procura de Jonny Frost. — Falei. Ele arqueou as sobrancelhas e ficou me encarando. Eu finalmente iria fazer o que Mr. J me pediu, eu vou o ajudar a sair do Arkham, mas pra isso eu deveria tomar o máximo cuidado possível para que ninguém me visse, iria ser uma tremenda falta de sorte. E eu estava chamando muito atenção vindo pra cá, eu deveria ter vindo mais discreta. Merda. Só agora sei que todos me conhecem como Drª. Harleen Quinzel, não pensei que fosse tão conhecida assim, isso é novidade. — Pode me ajudar?

  — Ele esta ali. — Apontou com o dedo indicador para uma mesa vazia com apenas um homem bebendo alguma cerveja barata, e me olhando, parecia que já estava esperando por mim. 


Notas Finais


Gostaram desse? Deixem seus comentários e estrelinhas, talvez o outro possa sair mais rápido. Beijão!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...