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História The Killing Joke - Let My Insanity Get You Involved


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Eu falei que viria mais cedo Puddins, espero que gostem desse
Boa leitura <3

Capítulo 16 - Let My Insanity Get You Involved


  Fui até ele. Jonny Frost. Caramba.

  — Sou Harley... Harleen Quinzel. — Me apresentei formalmente. Harley. Mr. J precisa parar, eu já estou me confundindo até com o meu próprio nome. Caramba. Puxei a cadeira e me sentei de forma educada.

  — Eu sei quem você é — Ele falou para mim. Okay, todos já sabem, talvez eu deva parar de me apresentar para as pessoas. —, e também já sabia que viria uma hora ou outra.

  — Como sabia? — Ele não conseguiu falar com Mr. J nesse tempo que ele estava em Arkham. Jonny não sabia sobre mim, não sabia de minhas escolhas, não sabia de nada. Naquela noite em que nos encontramos Mr. J já me conhecia de algum lugar, mas não creio que sabia que nós iriamos nos encontrar. Estava destinado, mas ninguém sabia. Um pouco estranho, mas eu lido com coisas estranhas todos os dias, nada me surpreende mais.

  — O Coringa quis, ele fez. Ele me disse que iria mandar alguém para fazer o serviço. — Eu. Até porque eu sou a única que poderia servi-lo.

  — Que fique claro que estou aqui porquê eu quero. — Respondi-o. Ele assentiu irônico não olhando para mim. É porquê eu quero sim! 

  — Ele te deixou sem escolhas, admita. — Não vou admitir nada. Jonny estava certo, mas essa era a escolha que eu queria. Eu não podia simplesmente fugir de minhas responsabilidades. Ele me faz fazer coisas loucas por ele.

  — Mr. J quer que você o tire de lá. — Jonny assentiu novamente concordando.

  — Ele disse o plano? — Plano? Não seria sua gangue quem elaboraria isso? Eu neguei com a cabeça não sabendo de nada. O palhaço teria apenas que ser resgatado, não era ele quem tinha que dizer o plano. Jonny quem tinha que planejar isso. — Ah, entendi. Você é o plano.

  — O quê? — Dei risada. Eu não sou plano de ninguém, pra que mais ele iria precisar de mim? Ah, Harleen! Claro. Como é que ele irá sair de lá?! Como eu sou lerda. Sou a única que pode ajuda-lo, mas ele não estava me usando, obviamente. — O que querem que eu faça?

  — Você tem alguma sessão com ele na segunda-feira?

  — Sim.

  — Há que horas termina? — Eram sempre das seis até as sete da noite.

  — Sete. — Respondo e ele sorri para mim. Ah, não, eu não posso fazer mais do que isso, vou correr risco de perder o meu emprego. Eu não posso perder meu emprego. É no Asilo Arkham, onde estão as piores pessoas com problemas mentais, sem falar que é da fundação Wayne, uma das melhores clinicas dos Estados Unidos. Eu só tenho vinte e três anos e já consegui um cargo muito alto, não posso correr perde-lo. Se eu ir longe de mais, a queda será ainda maior.

  — Você irá nos ajudar. — Ele falou.

<<< HA HA HA >>>

  Eu via a ficha de Ivy e tirava muitas conclusões sobre ela. Queria conversar com Sr. Arkham sobre seu estado, ela estava muito boa, não tinha o que fazer para ela melhorar ainda mais, na verdade tinha, era só devolve-la á liberdade para que pudesse receber a energia solar e ficar com suas plantas. Era disso que ela precisava. Faria uma baita diferença nela. Sua saúde iria melhorar 100%. Só que há um problema. Se eu dissesse ao Sr. Arkham Ivy iria para o Black Gate. Pra tudo há uma consequencia. Tirei meus óculos cansada de ler e escrever. Ah, Ivy, o que eu faço com você?

Você quer pensar nele, pare de insistir nisso!

— Eu não quero pensar nele — Falei contra minha vontade com as vozes. Peguei as pastas e as coloquei encima do meu criado mudo indo pegar uma água na geladeira. Qualquer coisa para me distrair, por favor.

Para com isso, você esta se apaixonado. Eu sei disso. — Como minhas amiguinhas são chatas. Eu vou perder a paciência desse jeito. Abri a geladeira e bebi uma água gelada, estava morrendo de sede.

  — Eu não estou me apaixonando. — Respondi elas. Que loucura, se apaixonar pelo Coringa.

Você esta apaixonada pelo palhaçinho, la la la la la la.

Ai céus, qual é o problema delas? Eu não estou apaixonada por ele, eu apenas gosto dele, não há nada de amor entre nós. Mr. J é um homem... De outro mundo, não é possível nós dois termos alguma relação, vai contra a natureza humana. Guardei a água na geladeira. Eu estou pensando seriamente em comprar um cachorro, pra não tem que falar sozinha, essas vozes me deixam louca. — É a intensão meu bem.

O que? Hahaha. Eu não posso cair nessa, não posso! Isso vai passar dos limites, e eu não quero ser como The Joker. Isso não é pra mim. Jonathan Crane estava certo, eu estou caindo na conversa do Joker, mas eu aprendi a gostar dele. Ele é uma pessoa que eu me identifico. Merda! Eu estou tão confusa, gosto dele, mas não quero que isso acabe mal para mim. 

Jonathan Crane já foi levado ao Black Gate, não há como conversar com ele. O plano que Jonny Frost propôs para mim era brilhante, só que meu papel era muito importante para a fuga dele, a exatamente as sete horas da noite tudo iria ocorrer. Eu estava temendo que algo desse errado.

Não vai dar errado

  — Ah, cale a boca — Me irritei.

<<< HA HA HA >>>

E se as câmeras não forem desligadas? Ou se um dos seguranças fugissem? E se Jonny não aparecesse? Ou se eu amarelasse? Se alguém nos pegasse?

Tudo podia dar errado.

— Harleen? — Sr. Arkham me chamou. Me assustei. Calma, confiança, não tem como ninguém saber de nada. — Já que suas consultas com O Espantalho terminaram, pode ir mais cedo para casa. — Sorri sem dentes para ele. Isso é muito bom. 

  — Ah, obrigada. — Falei. Ainda bem que era só isso mesmo. 

Meu coração estava batendo rápido, há cada minuto que passava chegava mais perto de mais um crime que eu iria cometer. Eu iria agir como sua cúmplice novamente. Eu não queria fazer isso. E o pior de tudo é que eu estava com medo de andar para trás, eu não sou acostumada com isso.

Eu preciso me livrar desse peso na cabeça. — Então desista...

Disseram-me. Desistir como? Eu já cheguei até aqui. Se eu andasse para trás, a gangue do Coringa inteira iria acabar comigo por eu ter acabado com o plano.

  — Podia fazer um favor? — Perguntou me livrando de meus pensamentos. Eu assenti — Quero que dê os remédios á ele, uma das psiquiatras se demitiu por causa da violência do Palhaço. — Ele me entregou um pequeno pote de pilulas brancas, do lado exterior estava escrito "The Joker, uma ao dia".

  — Tudo bem. — Estendi a mão para que ele me entregasse.

  — Isso é muito importante para sua recuperação — Colocou na minha mão.

  — Não se preocupe. — Respondi-o pegando de sua mão. Antes mesmo de sua fuga ele irá tomar esses medicamentos.

Eu sou uma psiquiatra séria, e por mais que eu esteja caindo em seus encantos ele precisa melhorar. E eu vou dar tudo de mim para fazer suas vontades, mas também para cura-lo, eu dependo dele e ele depende de mim.

Eu fui até a cela do Mr. J para iniciar nossa ultima sessão. Dessa vez eu andei rapidamente para começarmos. Quando cheguei na sua ala, Gary abriu a porta para que eu pudesse entrar. Eu não precisaria nem falar que estava tensa, pois ele iria perceber. Umedeci os lábios e respirei fundo, hoje eu tinha que aproveitar. E muito, pois nada seria como antes. Minha cabeça estava cheia de coisas, eu não sabia nem o que pensar, eu estava com a consciência pesada. 

  — Bom noite. — Falei.

  — Olá, amor. — Me cumprimentou e eu me sentei em sua frente. Ele me analisou de cima a baixo e depois colocou os olhos no remédio em minhas mãos. Ele não gostou de me ver com aqueles remédios. — E então, o que tem a me dizer? — Perguntou curioso. Bem, dizer isso vai valer a pena, vou receber um de seus sorrisos.

  — Você sairá daqui as sete horas da noite. — Falei e ele sorriu contente com o que eu disse. Coloquei minhas mãos encima da mesa e ajeitei meus óculos.

  — Eu sabia que faria a escolha certa. — Claro. Foi a melhor que tinha. Mas agora acho melhor tentar descobrir algo a mais dele, é a última vez, certo? — Vou te recompensar por isso.

  — Vai me dizer sobre seu passado? — Me animei. É uma ótima recompensa na minha opinião.

  — O quê? — Ele deu sua famosa risada, como se eu dissesse uma piada engraçada. — Não, acha mesmo que vou falar sobre minha vida com você, doutora? Mas é claro que não. — Ele disse me olhando nos olhos. O que? Por que? É o minimo que ele podia fazer por mim!

Falso! Como assim? Pensava que ele gostasse de mim para dizer alguns de seus segredos. Eu não vou espalhar, pra quem eu espalharia? E por que? Que absurdo! Fiquei irritada. Ele me manipulou novamente, e eu não fiz nada. Harleen, chega, você não pode depender dele, ele quer apenas te levar para a sujeira junto com ele. Como eu fui burra! Fiz a melhor cara possível a ele para que não percebesse a raiva dentro de mim.

  — Vai me dizer o que então? — Fiquei séria.

  — Posso lhe contar sobre minhas aventuras. O que acha? — Se bem que não é uma má ideia. Eu sou boa em ler as pessoas, qualquer pequena coisa que ele disser posso relacionar a algo. Ótimo. Pode me ajudar um pouco, mas eu ainda preferia saber coisas do seu passado. Eu sei que sou uma simples psiquiatra e que não somos tão íntimos assim, mas ele podia se abrir, ele podia confiar em mim.

  — Ótima ideia. — Falei. — Pode começar.

  — Sabe, praticar o crime é algo bom, divertido, radical. — Falou começando a lembrar de coisas. — Você se sente livre, sai das regras sociais, muda totalmente sua rotina, é claro que você vai me entender. Me diga, o que faz todos os dias? — Pergunta.

Mr. J ama sua vida, e com certeza não trocaria isso por nada. Hm, parecia que ele queria me contrariar, e fazer seu pensamento ser o meu pensamento, assim como fez vezes passadas.

  — Eu acordo, venho para o trabalho, almoço, continuo a trabalhar até a sessão de Posion Ivy, vou para a academia, depois revejo minhas conclusões para o dia seguinte. — São coisas normais do dia-a-dia, faço coisas como qualquer outra pessoa de Gotham City, tirando a parte de tratar o palhaço do crime. Isso, é um privilegio só meu mesmo.

  — Você gosta disso? — Pergunta.

  — Sim.

  — Nunca pensou em experimentar coisas novas? — Pra falar a verdade não. Eu não tenho tempo pra isso, é tudo sempre muito corrido.

Neguei.

  — Você deveria tentar, Harley.  Você vai se surpreender. Você pode fazer exatamente tudo que quiser, conquistar a riqueza, ser reconhecida, ter o respeito de todas as pessoas assim como eu. — Ele esta insinuando para eu largar o meu emprego e seguir uma vida de crime? Meu pai dizia exatamente a mesma coisa, que eu devia fazer coisas divertidas, malucas, mas sempre me aconselhou a nunca seguir um caminho como esse. O caminho do mau.

  — Se você não for boa o suficiente você sempre correrá perigo. — Lembrei-me de uma frase do meu pai.

  — É por isso que eu nunca corro perigo. — Me falou. Não é novidade, ele é o melhor dentre os melhores.

  — Teve uma vez em que estava numa luta contra o morcego, foi uma das melhores. — Falou fascinado. — Ele estava com a Batmoto, pensou em me atropelar, mas ele não o fez. Ele passou reto sem pensar na hipótese de me matar. Vai contra a pose de bom moço, e o que seria dele sem mim? Ou o que seria de mim sem ele? — Mr. J falava com um brilho inexplicável nos olhos, vou confessar. Tentei conter, mas aquilo foi tão atraente.

  — Eu entendo. É como um Robin. — Falei. Ele sorriu para mim, seu brilho desapareceu e olhos se transformaram em malicia. Não, não me olhe desse jeito, é tão lindo.

  — Você me surpreende as vezes. — Sorri sacana. Eu sei. 

  Voltando ao assunto do crime. Isso me parecia uma grande proposta.

  — Como você pode gostar do caos? — Eu perguntei. Isso é estranho, ninguém gosta disso.

  — É divertido, Harley. É engraçado. Você não conhece porquê nunca se entregou. Caia nessa. Deixe a minha insanidade te envolver. — Inclinei minha cabeça muito interessada. — Eu sei e você sabe também, que não é isso que você quer pra sua vida.  — Ele falou sobre a boa vida que eu tinha, bem, eu tenho uma boa vida, mas acho que poderia ter uma melhor, não é?


Notas Finais


Olha a Harley Quinn aparecendo...
Comentarios? Ate o proximo ^^


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