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História The Killing Joke - Reality Is Much Better Than Illusion


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Hello pessoal ^^
Esse capitulo talvez não agrade muito vocês, mas vai ajudar muito a nossa Doutora a descobrir o seu lado negro.
Boa leitura.

Capítulo 17 - Reality Is Much Better Than Illusion


Fanfic / Fanfiction The Killing Joke - Reality Is Much Better Than Illusion

Suas historias, suas aventuras, suas piadas me envolveram. Eu nunca fiquei tão interessada em nosso assunto igual hoje. E eu me decidi que ele é quem faz o sentido em minha vida, Mr. J me deixa feliz, com borboletas no estomago, com um nó na garganta, com a vontade de conhecer mais sobre ele e sobre o que ele faz.

Da primeira vez que o ajudei não aconteceu nada, todo aquele alvoroço foi legal, e eu consegui enganar a todos. Eu não posso deixa-lo ir, ele precisa ficar aqui no Arkham comigo, eu sei que ele não tem espaço lá fora para mim, mas eu tenho espaço de sobra para ele. Sem falar que posso ser mais útil que seus homens. Basta ele querer, mas é ai que entra a minha vida pessoal. Eu fico totalmente em duvida. Estou em sã consciência do que estou pensando e quero e não estou numa situação de escolher agora.

  — Mr. J, está na hora de tomar seu remédio. — Lembrei. Seu sorriso desapareceu cessando nossa conversa agradável. Parecia mesmo que ele não gostava de tomar isso.

  — Não preciso disso, querida. — Ele falou confiante e autoritário. Não, ele esta errado, isso vai ajudar a se curar dessa loucura. E eu vou fazer isso acontecer.

  — Vai ajuda-lo. — Falei abrindo o pote e tirando de lá uma pilula branca. Apesar de não querer, mas estar caindo nos encantos dele, eu iria continuar a assumir meu papel de psiquiatra.

  — Eu não preciso da ajuda de ninguém. — Se aproximou falando. Fechei o potinho e deixei de lado. Me levantei e me apoiei na mesa, eu não queria saber se ele iria ficar bravo comigo, ele precisa se curar e eu vou ser a sua cura. Vai ser melhor para ambos. — Não faça isso doutora! — Ele disse sério, mas eu não liguei. Apertei suas bochechas contra sua vontade e coloquei a pilula dentro de sua boca. Ele tentou sair de meus braços com uma força muito grande para um homem como ele, mas eu também era forte, e estava em vantagem, pois meus braços estavam me ajudando. Esperei até que tive certeza que ele engoliu o remédio e então o soltei e ele me olhou demoníaco.

Ah, céus.

  — Foi para o seu bem, eu quero ajuda-lo. — Falei a ele. Ele se inclinou para trás jogando sua cadeira e se afastando totalmente de mim. Ele estava com muita raiva. Caramba. Foi tudo pensando nele, ele não pode ficar bravo comigo. Ele se levantou da cadeira. E jogou uma de suas mãos com força por baixo da camisa de força, rasgando ela. Waw.

Ele rasgou aquilo, não preciso nem citar que o barulho de tecido rasgado foi alto. Foi estranho. Mr. J não estava com uma expressão nada boa. Não é pra menos.

  — Eu falei para não fazer isso, doutora! — Tirou a outra mão da camisa de força e deixou o tecido cair no chão. Eu o olhei de cima a baixo, impressionada com o que fez. Eu me esqueci completamente que ele conseguia sair de uma camisa de força. Droga.

Mr. J estava sem camisa, deixando todos aqueles músculos a mostra, e pude ver todas as suas tatuagens. Um pássaro morto com uma flecha, símbolos de cartas de um baralho, varias risadas, um sorriso grande em seu abdômen, o simbolo do morcego, as letras All In, e mais etc de tatuagens. Ele era tão definido, mas não era hora de pensar nisso, meu coração começou a bater muito rápido.

  — Você disse que não iria me machucar. — Falei e fui para trás derrubando a cadeira.

  — Eu disse? — Ele se perguntou. E jogou a mesa com força para a parede. — Oh, doutora, eu não tinha motivos. — O que eu iria fazer? Eu não quero machuca-lo e não quero que ele me machuque. Eu preciso dar um jeito de para-lo, ele não precisa fazer isso, mas não há como mudar seu pensamento.

  — Não faz isso, Mr. J, vai acabar com nossa plano de fuga. — Lembrei-o, eu iria o ajudar. E assim iria tudo por água a baixo. Eu tenho certeza que ele não quer arriscar sua liberdade por mim. Ou quer?

  — Esquece o nosso plano, querida. — Puxou meu pulso e colou nossos corpos. Eu pude sentir ele colado em mim, e queria que fosse assim todos os dias, mas não como uma briga. — Você sabe o que era aquilo? — Me apertou muito forte. Conti gritos e gemidos por ele. Eu não queria chamar a atenção de ninguém e não queria que acontecesse nada com ele. Não o respondi. — Veneno.

  — Eu só quero o seu bem. — Repeti. Ele precisa saber que eu me importo.

  — Eu matei a sangue frio as três últimas que tentaram colocar isso na minha goela a baixo, não seria justo com elas deixar você viva, não é? — Me perguntou. O que contia nesse remédio deveria ser alguma coisa séria, que fazia algum mal a ele. Eu não me certifiquei para que servia. Como eu fui burra.

  — Pare com isso ou eu grito. — Alertei. Ele me jogou na parede e me enforcou com muita rapidez, que isso?! Eu não tive nem tempo de reagir. O oxigênio começou a diminuir. Ele não pode me matar! Eu não sou como as outras. Ah, que dor na garganta, ele é tão forte.

  — Grita meu amor, bem alto. — Falou no meu ouvido me enforcando mais. É melhor tentar fazer o que costumo treinar na academia, não para atingi-lo, para me proteger. Coloquei meu pé na parede, sua força contra meu pescoço contribuiria. Logo coloquei o outro na parede e dei passos rápidos andando de "ré", andei de cabeça pra baixo, com meus pés no teto da sala até que suas mãos soltaram meu pescoço e eu agarrei o seu pescoço com minhas pernas, e então ele caiu de costas no chão e eu o olhei encima dele.

  — Não vamos brigar, por favor. — Pedi com medo que isso nos levasse a algo maior. Ele viu o estado em que eu o tinha deixado, e desceu seus olhos para baixo, pensativo e em outro movimento rápido me puxou pela mão e me jogou com força na parede como se eu fosse um lixo qualquer. Minhas costas pareciam que a haviam sido quebradas. Respirei fundo recuperando todo o ar. Sem fraqueza, Harleen. Mr. J se levantou e se aproximou de mim. Meu corpo não estava normal, ele queria fazer coisas que eu não queria fazer. Que eu não consegui fazer.

  — Prometa que nunca mais irá contra a minha vontade. — Falou vindo em minha direção e se alinhou na minha frente. Mordi o lábios para não gemer e deixar a mostra a minha dor. Olhei em seus olhos. Olha o que isso causou entre a gente. 

  — Eu prometo. — Falei a ele. Até porque eu não quero que isso se repita. Eu estou muito arrependida.

  — Agora, eu vou brincar um pouquinho com você. — Olhou para o lado e puxou a cadeira que havia sido derrubada por mim. Ah, não. Por favor! Ele quebrou um pedaço fino da cadeira e pegou a parte afiada para poder fazer o que quiser com aquilo. Engoli em seco. A parte afiada começou a deslizar sobre meu braço, e eu me arrepiei na mesma hora, eu não acredito que ele vai fazer isso comigo. Ninguém quer o melhor para ele como eu. Ele apertou a parte afiada e furou meu braço. Ai!

  — Para, para. — Pedi já sentindo a dor. Isso é ardente.

  — Mas eu nem comecei. — Seu sorriso apareceu. Olhei para meu braço e ele puxou a ponta para cima, fazendo um corte grande com o sangue sendo derramado. Eu não quero que ele me mate... Respirei fundo, uma hora isso vai passar, não tenho que me preocupar, talvez eu devesse aguentar a pressão. Eu fiz algo errado com ele, devo ser punida.

  — Não me mate. — Pedi.

  — Eu não quero matar você, mas... E se eu matar? — Perguntou continuando — Quem irá se importar alem de mim? — Ninguém. Tem razão, é isso que ele quer me mostrar, ninguém se importa com ninguém, então fomos para a parte pratica, já que a teórica não serviu de nada. Era muita pressão.

  — SOCORRO! — Gritei. Eu não iria aguentar tudo isso. 

  — É isso ai, bebê. Eu não iria conseguir me conter. — Largou o pedaço de madeira com seu sorriso pervertido no rosto. Gary e mais quatro homens quase quebraram a porta para entrar e me socorrer, eles pegaram o Coringa, pelos braços tirando de perto de mim. Caramba. Eu nem liguei muito para eles, fiquei olhando para o Palhaço. Me desculpe. Pensei comigo. 

  — Ajudem ela! — Um deles disse me ajudando a levantar. Mr. J não brigou, nem tentou se soltar dos seguranças, seus olhos ficaram me observando. E ele foi levado a força para fora da sala. Meus olhos estavam colados nele.

  — Como esta doutora? — Um deles me perguntou, mas eu não estava nem ligando.

  — Viu só, como a realidade é bem melhor que a ilusão — Mr. J me disse. Ele acabou de me mostrar um pouco do que pode fazer, não se importando comigo e com o que eu pensaria. Caramba. Esse cara é louco. A sensação que eu vi em seu rosto de como gostaria de fazer o que quisesse comigo foi intensa, ele adorava provocar a dor nas pessoas. Ele provou de verdade pra mim que ninguém iria se importar comigo, mesmo sendo conhecida como psiquiatra ninguém se importaria. Isso me deixou irritada. Com todos. As pessoas se aproveitam do meu Talento, olhei para o homem ao meu lado.

  — Muito bem. — Fiz um esforço e me levantei do chão gelado, o homem me olhou acreditando que eu iria voltar a cair, minha coluna estava muito dolorida, o empurrão que levei foi tão forte quanto Batman empurrou The Joker para aquela mesa, a diferença é que eu não bati a cabeça dessa vez. Fiz um movimento como se estivesse me espreguiçando, e ouvi o barulho dos meus ossos. Ah, que dor infernal.

Olhei para meu braços todo ensanguentado. Isso estava me queimando. O sangue não parava de escorrer. Preciso lavar isso. Merda.

  — Drª. Quinzel, precisa de algo? — O mesmo homem perguntou me analisando.

  — Não. Eu estou bem. — Repeti a ele. Outro homem estava vindo em direção a mim, parecia apressado. O que foi será? Mr. J não passou a perna neles não, huh? Mas pode ser provável que sim. Prestei atenção nele.

  — Doutora, devemos fazer um tratamento de choque em Mr. J? — Me perguntou. Um tratamento de choque? Ah, era isso.

Nada mais justo

É verdade. Ele mostrou que não devemos ter pena, vou mostrar a ele que entendi o recado, mesmo passando por cima dele mais uma vez.

  — Por favor. — Assenti. Ele me deu as costas indo atras dos homens que o levaram. Procurei meu celular no bolso do meu jaleco, eu precisava avisar Jonny Frost que nosso plano havia ido por água abaixo. Que merda!

Deu tudo errado.

Assim que desse o horário, Jonny Frost estaria aqui no Arkham, escondido, disfarçado. Ele chegaria até o terceiro prédio, com ajudantes, e eu estaria saindo no mesmo momento, nós iriamos apagar todos eles, sem andar para trás, no caso deles. Eu fugiria, e fingiria que não soube de nada, enquanto Mr. J iria com eles. É uma pena que eu estraguei tudo, ou melhor, nós estragamos tudo. Mas você queria mesmo que ele fosse embora, querida? É claro que eu não queria, talvez eu tenha saído mais em vantagem que ele dessa vez. Pelo menos continuaremos juntos. Isso é ótimo. Agora preciso me lavar, tirar esse sangue, e descansar um pouco, Mr. J não pegou leve não. 


Notas Finais


Deixem seus comentários, no capitulo anterior não teve muitos. Se tiver ideias, erros, criticas ou algo que vocês gostaram, é só deixar aqui em baixo. Beijo a todos Puddins, bom dia a vocês <3


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