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História The Killing Joke - Who Are You?


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Desculpem a demora, babys <3
Acho que vão gostar desse capitulo.

Capítulo 19 - Who Are You?


O tumulto pelo sumiço de Posion Ivy no dia seguinte estava insuportável. Todos estavam me fazendo milhares de perguntas, e o que eu podia dizer? Eu não sabia de nada. Eu já estava cansada de tanta pergunta.

  — Harleen, diga a ele o que você sabe. — Sr. Arkham pediu para eu dizer ao detetive sobre o que aconteceu. Caramba. Eu estou muito atrasada para a minha consulta com o Palhaço, eu não tinha tempo para isso. Olhei atenciosa para o detetive. Eu preciso ver o Coringa, não tenho tempo para isso.

  — Posion e eu conversávamos, foi quando escutei o sinal e a nossa sessão terminou. Na hora em que os seguranças abriram a porta, eu sai e fui para a minha sala me arrumar para ir embora. Provavelmente nesse meio tempo, ela se soltou da camisa de força e os atacou. — Expliquei minha versão. Sr. Arkham entendia o porquê de ninguém ter visto Posion, ele sabe que aquela hora a maioria do Arkham havia ido para suas casas. E a recepcionista havia ido ao banheiro no momento em que nos duas fugimos. Isso foi uma tremenda sorte para mim. Acabou tudo bem para ambas no fim.

— Como suspeita que Pamela Isley tenha se livrado da camisa? — Se eu dissesse que da mesma forma que o Coringa, todos iriam saber que era mentira. Pamela não era forte como ele, e alem do mais ela estava enfraquecida por conta das plantas e da luz solar, mas mesmo assim, ela é um meta-humano, continuava mais forte que qualquer pessoa normal. Caramba. Eu não quero dizer mais nada. 

  — Olha, eu não vou saber dizer. — Falei, o detetive me olhou nos olhos e começou a falar mais coisas. Eu estava com muita impaciência, mas tinha uma carta na manga, não precisava me preocupar.

  — A senhorita foi a última a ficar no mesmo estabelecimento que Pamela, e logo após saiu, pode te-la ajudado. — Ótimo. Ele vai tentar me incriminar... Vamos ver. Passei a língua pelos lábios e o olhei nos seus olhos verdes. Eu tenho o direito de me defender.

  — Por acaso não passou pela sua cabeça que a camisa de força já estivesse frouxa? Alguém pode ter entrado antes de mim lá. Alguém se certificou que aquilo estava bem preso a ela? Por que não perguntam a doutora Pupper? Ela também era responsável por Posion Ivy. — Peguei minha pasta de arquivos. Eu sinto muito doutora, mas as vozes nem sempre são inúteis, eu me certifiquei de todas as coisas que investigariam e todas as perguntas que fariam. Eu sou inteligente o suficiente para entrar neste mundo, consigo segurar a barra.

Deixei uma pequena pista dentro da sala em que Ivy estava. É uma pena que ela sempre ande de cabelos soltos, foi simplesmente entrar em sua sala e procurar algo que a incriminasse, a primeira coisa que achei foi uma escova de cabelos sobre sua mesa com alguns fios presos ali. Tirei-os e voltei rapidamente ao local, espalhando os cabelos morenos perto da cadeira de Ivy. Doutora Pupper era responsável pelos medicamentos e refeições do Ivy.

Em breve descobrirão a culpada. O detetive olhou para a senhora de uns 40 anos bem cuidada, aguardando ser chamada pelo oficiais. Pobre mulher. Não foi para prejudica-la, mas precisei usar minha auto-defesa.

  — Sr. Arkham? Estou vinte minutos atrasada para a sessão com The Joker. — Avisei-o que estava ao meu lado. Uma jornalista me olhou, seus olhos ficaram arregalados. O que é que foi agora?

  — Poderia nos dar uma entrevista sobre Mr. J, doutora? — Perguntou. Olhei para ela e neguei com a cabeça. O foco aqui era Ivy, não Mr. J.

  — Vá Harleen, desculpe a inconveniência. Tem até as dez horas para conversar com o Mr. J. — O quê? Ele esta falando sério? Caramba. Isso é muito bom! Ótimo, ótimo! É bom que ele entenda que precisaremos desse tempo. Precisamos muito desse tempo. Perfeito.

Sr. Arkham pensou em tirar o caso do Coringa de minhas mãos pelo ocorrido, Bruce Wayne ficou a par de tudo. Eu expliquei que ele ficou bravo pelos remédios, e Bruce disse que isso é normal, ele atacaria qualquer um que tentasse fazer algo que ele não queira. Não falei diretamente com Bruce, Sr. Arkham foi quem passou o recado. Mas Joker e eu nos damos muito bem, o tratamento dele iria ter que começar do zero, e também, nunca se sabe se ele simpatizaria com algum outro doutor, ou doutora como eu.

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  — Estava com saudades? — Gary perguntou assim que me viu. Respirei fundo ignorando totalmente a sua pessoa, eu já estava uma pilha de nervos, não preciso de mais alguém para acabar comigo. Eu não sabia se ficava mais preocupada ou mais aliviada por ver The Joker depois de cinco dias. Nós estávamos brigados. Assim que entrei na sala todo o peso que estava em minha consciência foi embora. A única coisa que estava presa em minha mente era como me reconciliar com ele. Puxei a cadeira e me sentei. Por onde começaríamos? 

Mr. J estava de cabeça baixa, estava como nas consultas anteriores. Só que não vi seu rosto ainda. Queria dar inicio. 

  — É... Mr. J? — Chamei-o. — Sou eu. — Ah, talvez seja novidade a ele, não é provável que ele saiba que ainda teremos nossos momentos como antes. Deixei minha pasta encima da nova mesa. Nova mesa, novas cadeiras e dessa vez uma sala mais limpa, depois de todo o transtorno causado. Até que enfim, não? O Arkham precisava de uma grande reforma.

  — Você...? — Ele perguntou. — Quem é você? — Como assim? Eu sou a sua atual psiquiatra, Mr. J me conhece. Ele levantou sua cabeça e me olhou. Jesus Cristo! O que foi que fizeram com ele? Mr. J estava com mais hematomas, só que um pouco pior do que daquela vez em que chegou no Arkham. Os choques deixaram marcas no Palhaço, por quê pegaram tão pesado com ele?! Eu falei que podiam fazer, mas não com tanta intensidade. Isso é consequência minha, eu sou uma idiota! Olha o que eu fiz com ele. Droga. Suspirei. O que eu podia fazer para ajuda-lo? Ele não pode ficar assim. 

  — Eu sou... Harley Quinn. — Falei a ele. — Você sabe quem eu sou. — Continuei, e o mesmo riu sem emitir som. Ele estava feliz em me ver? Mesmo depois do que eu fiz? Ah, eu adoro ele! 

  — Claro, querida. — Ele disse me tranquilizando, por um segundo pensei que ele pudesse ter perdido a memoria, mas não, claro que não, é simplesmente seu jeito sociopata. Eu deveria saber. — Você desobedeceu o papai, não foi? — Pergunta. Eu abaixei a cabeça. Iremos falar sobre a verdadeira merda que eu fiz. — Não, não, meu bem, nunca abaixe sua cabeça diante dos outros. — Levantei assim que ele disse. Ok, entendi, nada de ser inferior aos demais.

  — Perdão. — Pedi a ele. The Joker ficou me olhando e eu fiquei olhando para ele também. Seu pescoço estava machucado e sua aparência era como se acordasse dos mortos, ele estava com olheiras. — Eu não queria que acontecesse isso com você. — Eu estava muito arrependida do que fiz, ele não tem noção. Minha vontade era de voltar no tempo. Mas de que adianta se arrepender, isso é passado.

  — Como está o seu braço? — Olhei. Ah, ele estava melhorando, eu não coloquei nada, achei uma perca de tempo, apenas lavei com água e passei algum remédio que achei em casa.

  — Bem. — Respondi.

  — Você viu o quê eu fiz, Harley? Você ultrapassou os limites, e eu não me controlei quando vi que tive a chance de te matar da forma mais drástica e excitante. — Ele me disse. Eu vi, se eu não gritasse ele iria me matar, eu tenho certeza, apesar de ele gostar de mim, esse é o seu jeito, ele se transformou nisso. Ele é incontrolável, não controla nem a si mesmo, assim que determina alguma coisa ele faz, independendo da falta que fará futuramente.

  — Eu vi o quanto você quis fazer aquilo, eu entendi, não precisamos ter piedade de ninguém. — Eu falei deixando de ser calma aquilo foi doloroso, mas me serviu de lição.

  — Boa menina. — Ele falou. — Harley, querida. Onde aprendeu a se defender daquele jeito?

Sera que ele ficou impressionado? Eu mandei bem.

  — Faço academia. Sou a melhor ginasta daqui já tem alguns anos. — Expliquei. Eu não iria falar que comecei a praticar o box, sou apenas uma iniciante.

  — Mesmo? — Perguntou. — Me conte sobre você, Harley.

  — Ah, Mr. J. Nossas consultas foram feitas para falarmos de você. — Eu não tenho nada haver com isso, eu precisava saber mais sobre ele. É o meu principal objetivo. Se bem que... Isso nos unirá ainda mais, não é? Que incrível, vou poder contar minhas historias de vida a ele. Respirei fundo, preparando-me mentalmente para começarmos. — Tudo bem.

  — Vamos, querida. Comece. — Pensei em algo para dizer. O que eu tinha de emocionante para dizer? Nada que o surpreendesse. Apoiei meu cotovelo na mesa e comecei a funcionar minha mente. Não tinha absolutamente nada a dizer a ele, na verdade eu tinha uma coisa legal para falar, sobre o que aconteceu na quarta-feira. Eu ajudei a Posion Ivy, foi a maior loucura.

  — Não tem o que dizer, não é? — Perguntou e eu assenti. — Ouvi dizer que a Posion Ivy fugiu. Diga-me que foi você quem fez esse trabalho bem executado. — Pediu. Eu sorri a ele.

Eu ainda vou te dar muito orgulho senhor Coringa. 


Notas Finais


Próximo capitulo vai ter surpresinha. Sei que irão adorar, até o próximo.
Deixem seus comentários. Beijos


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