História The Killing Joke - We're Not Dating

Eu estava tão feliz. Meu sorriso ia de orelha a orelha, nós havíamos nos beijado, e isso não saia de minha cabeça. Meu coração batia rápido, e eu nunca tinha ficado tão feliz em toda minha vida, eu me sinto mais viva ao seu lado. The Joker virou uma pessoa tão importante na minha vida de uns tempos pra cá. Eu adoro ele. 

Acho que entendi o significado do meu sonho, a nossa briga, o que causamos, o beijo. Harley e Mr. J estão namorando hahaha. Estava demorando para as insuportáveis chegarem. Revirei os meus olhos. Isso é loucura.

  — Não estamos namorando. — Falei a elas, mas por mim nós poderíamos estar. Eu gosto tanto dele, daria de tudo por ele. Seria ótimo ter alguém como ele ao meu lado, eu sempre estive tão solitária.

Bem, agora preciso achar algumas armas para que ele consiga fugir do Arkham. Vou precisar do Jonny de novo?! Ah, não. Eu não gosto muito dele, e pra falar a verdade eu sei me virar. Vou achar um fabricante de armas aqui em Gotham, isso não é difícil, pelo contrario, não vou ter problemas com isso. Então é bom eu ir atras disso agora, para que eu possa entrar no Arkham e deixar tudo pronto. Mr. J não vai ter problemas de passar do terceiro prédio para o segundo, assim que passar ele entra em minha sala e pega tudo que for preciso para a sua fuga. Ah, e desta vez eu vou ser muito confiante. Eu já afrouxei sua camisa de força, assim ele vai se livrar de forma mais fácil daquele tecido. Não tinha como dar errado agora. Nem um de nós iriamos ser orgulhosos.

Eu vou precisar voltar a zona-baixa para conseguir o que eu quero. Não vai haver problemas com isso.

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Eu tive que vir para o Asilo Arkham com uma bolsa mais grande que o normal, eu estava trazendo um facão e duas armas de fogo extremamente boas, eu paguei um alto valor em dinheiro por elas. E claro que verifiquei a qualidade. Posso não entender tanto de armas, mas não sou burra de pegar qualquer coisa, ainda mais pra o rei de Gotham City. Entrei na minha sala e descarreguei a minha bolsa, tirei os objetos de lá e puxei uma de minhas gavetas para deixar tudo ali dentro. The Joker encontraria. Acho que estava tudo certo. Ninguém perceberia nada.

  — Harleen? — Me assustei quando Sr. Arkham deu três toques na porta e já foi logo abrindo. Caramba. Ele quer me matar do coração? Fechei a gaveta com força que fez um barulho alto, ele me olhou como se soubesse que eu estava fazendo algo de errado. Mas eu não estava, huh? Estava fazendo uma coisa boa para Mr. J, eu o ajudaria a sair daqui. Bem, não é bom para a população de Gotham, mas uma pessoa estaria feliz com meu gesto um tanto... Solidário, hahaha, J sempre esta feliz.

  — Sim? — Perguntei.

  — Novos psiquiatras estão a caminho de Arkham. A partir de segunda-feira podemos voltar ao normal. — Ele me falou. Coloquei uma mexa de meu cabelo atrás da orelha e assenti.

  — Ótimo. Eu sigo com meus pacientes mais antigos. — Falei. Vi que ele tirou do bolso um pedaço de papel branco e levou até mim sua mão com o papel. Uma carta. Para mim? — O quê é isso? — Peguntei pegando e estranhando.

  — Um pedido de desculpas do departamento da policia civil. — Hm, claro, sobre Posion Ivy. Até havia me esquecido. Olhei para a parte frontal: Para Doutora Harleen Quinzel. Sou eu.

O que sera que aconteceu? Para resolverem estar me entregando essa carta de desculpas.

  — Pegaram o culpado? — Minha reação foi a mais interessante possível. É claro que por dentro eu não estava nem ligando se quem levou a culpa estava preso ou não. O que interessa é que eu estava intacta, foi divertido e não precisei levar a culpa de nada. Trouxas.

  — Sua intuição estava correta. É bom ter alguém como você do nosso lado. — Sr. Arkham me disse e fez um aceno com sua cabeça. Do seu lado? Me poupe, eu estou do lado dos fortes e inteligentes como Mr. J. Não me culpe pela minha ótima escolha. Ele saiu de minha sala e fechou a porta. É sempre bom estar infiltrada no bem.

Olhei para a carta e a rasguei antes de joga-la na lixeira. Isso não vai fazer eu me sentir mal e muito menos fazer eu voltar atras. 

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— Doutora? Você por aqui? — A recepcionista me perguntou, ah merda, porque logo de primeira? Olhei para ela e dei um sorriso tímido. Era domingo a tarde, eu havia acabado de almoçar e vim correndo para o Arkham, estava na hora de libertar o Mr. J.

  — Esqueci do meu celular. — Expliquei o motivo de eu estar aqui. 
— Ah, claro. Pode subir.

Como assim "pode subir", mas é claro que eu posso subir, eu sou uma psiquiatra muito mais importante que uma recepcionista de quinta. Ela não tem autonomia pra decidir se eu posso ou não subir. E se ela falasse não? Eu tenho acesso a qualquer lugar do manicômio, diferente dela. Que mulher estupida, Harley! — Elas disseram, com certeza, eu concordo com elas. 

— Mas por quê eu estou pensando desse jeito? — Perguntei. Eu estava agressiva. Não têm porque eu pensar assim dela, eu nunca liguei para ela mesmo, nem sabia o seu nome, mas por algum motivo isso me deixou irritada.

  — Do que está falando? — Ela me perguntou e eu a olhei. Ah, caramba, isso saiu da minha boca sem pensar. Bem, não é do interessa dela, e se fosse, seria uma pena, porque não saberia de nada.

  — Nada. — Sai de lá e fui para a sala das câmeras de segurança. Minha mente estava muito agitada esses dias, tudo isso por causa do Palhaço. Onde é que eu estou me metendo? Eu não sou assim. Jonathan Crane tinha razão sobre nossas conversas. Que ótimo, eu estava errada, mas que se dane! Eu quero fazer isso. Por mim, por ele e por nós.

Quando cheguei na sala ela estava vazia, eu sabia que estaria. — O Arkham não contratou alguém para ficar de olho somente nas câmeras. — Tranquei a porta com delicadeza, e fui até a cadeira me sentar. Coloquei uma luva para que não pegassem minhas digitais. Olhei aquelas telas cheia de videos de todos os lugares do Arkham. Estava tudo calma nos corredores, nada demais. Sentei-me. Como é que eu iria desligar tudo isso? Olhei a câmera da ala do Mr. J, nossa, uma das empregadas estava indo levar a sua comida e provavelmente o remédio. Eu tinha que ver como irei fazer isso.

Selecionei algumas câmeras por onde ele passaria e fui num botão de configurações, e cliquei em excluir. Que fácil. Era só selecionar o horário que eu queria que as câmeras fossem excluídas. Esperei com que Mr. J colocasse seu plano em prática. Num piscar de olhos vi ele saindo da sua sala. E puxando as armas de Gary e seu colega, eles iriam lutar. Espero que ele esteja em vantagem, o colega de Gary foi muito provavelmente socorrer a empregada que estava dentro da sala. Isso foi inteligente, Mr. J tirou a arma de Gary e bateu com força em sua cabeça. Logo após deu dois tiros dentro da sua sala. Acertando seu colega e a empregada. Nossa, ele deve ter os matado. Ele saiu desta área e eu selecionei as cenas e deletei.

Depois ele foi para a minha sala, se eu não apagasse isso todos descobririam que eu era a sua cúmplice. Ele entrou na minha sala e em menos de um minuto saiu com um facão e uma arma. Eu sabia que ele iria achar facilmente, exclui essas cenas também e as próximas em que ele iria passar. Exclui a parte em que eu passei pelo asilo Arkham, não teria pistas em que eu passei por aqui hoje. Vi Mr. J atirando em algumas pessoas que estavam em seu caminho, ele queria passagem e qualquer um podia o barrar. Exclui essas partes também. Logo depois desliguei as câmeras por onde eu iria passar. Não foi difícil mexer nessas coisas.

Deixei tudo como estava... Tirando a parte de tirar do ar a maioria das câmeras.