1. Spirit Fanfics >
  2. The Killing Joke >
  3. Do Not Screw It Up

História The Killing Joke - Do Not Screw It Up


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Consegui um tempinho rápido. Aproveitem bem.

Capítulo 23 - Do Not Screw It Up


Hoje era um dia frio em Gotham City, era outono. Eu estava bem agasalhada com uma touca e um cachecol enquanto fazia uma caminhada pelas ruas. Então resolvi fazer um lanche e beber alguma coisa. Passei numa lanchonete, era uma rede bem conhecida em Gotham, as coisas aqui costumam ser mais caras que o normal, mas eram deliciosas.

Entrei na lanchonete e fiz meu pedido. Eu não tive nenhuma noticia de Mr. J esses dias, mas é claro que ele não iria me deixar, ele é um homem muito ocupado. Vi os jornais da cidade encima de uma mesinha, e peguei a gazeta de Gotham, para que eu pudesse ler enquanto meu pedido não chegava.

Manchete na primeira folha do jornal: O quê aconteceu com a Batgirl?

Ah, ele não fez isso! Caramba. Aqui estava escrita uma grande matéria sobre Barbara Gordon, céus. The Joker revelou o segredo dela. Eu não estava acreditando no que estava lendo. Não pensei que ele iria usar essa informação para atingir-la. Aqui tinha varias coisas que comprovaram que Barbara é realmente a Batgirl, ele com certeza estava atras de provas para que isso fosse exibido. A melhor parte dos psicopatas é a inteligencia deles, eles são uns gênios. 

  — Seu pedido, senhora. — O garçom colocou sob minha mesa e em seguida saiu.

Filha do famoso policial Jim Gordon — conhecido por caçar os melhores criminosos de Gotham — é apontada como nossa antiga heroína. Barbara Gordon de vinte e cinco anos ficou paraplégica, perdendo todos os movimentos das pernas numa luta contra o Rei de Gotham...

The Joker expôs toda a vida da Barbara. Haviam até imagens de Barbara há um tempo atras e da Batgirl, as comparando, mostrando a semelhança de seus corpos e rostos. Deixei o jornal um pouco de lado para comer, eu estava realmente muito surpresa com o que ele fez. Olhei para quem havia feito a matéria, era uma mulher, e as informações foram procuradas por J.

Joker.

Ele deixou óbvio de que foi ele quem fez isso. Queria atingir Barbara e a expôs, ele expôs tudo que pode. Eu não queria estar no lugar dela. Terminei meu lanche e me levantei para pagar, fui até o caixa levando a conta. Tirei o dinheiro do bolso.

Escutei um pequeno barulho de uma van por perto, ouvi o barulho de armas sendo carregadas. Esse lugar iria ser invadido em menos de cinco segundos. Olhei rápido para as pessoas daqui que pareciam tranquilas. Elas se assustaram com o barulho da porta de vidro sendo quebrada, e eu apenas olhei para a entrada principal. Coringa. Um tiroteio se iniciou, e os seguranças desse estabelecimento começaram a se defender e tentar defender as pessoas inocentes. As pessoas foram pro chão com medo e se afastaram do Rei. A lanchonete estava cercada por seus homens. Voltei a olhar para o moço que estava cobrando meu dinheiro, ué, cadê ele? Olhei em volta o procurando pelo balcão.

  — Ô moço? — O chamei, eu tinha que o pagar. — Não quer o dinheiro? Tudo bem. — Falei sem obter a resposta de ninguém. Eu estava despreocupada em relação aos tiros e ao Mr. J, sei que nada aconteceria comigo por dois motivos. Um: Ele não deixaria. Dois: Eu não deixaria. Que nada acontecesse comigo.

  — Saia daqui, querida. — Mr. J se aproximou me dizendo, meu coração acelerou, ele estava aqui! Ah, Meu Deus.

  — Mr. J! Eu sabia que iria vir... — Ele revirou os olhos e me cortou sem deixar eu terminar a minha frase. Qual é o seu problema?

  — Não estrague tudo, Harley. — Ele me disse tirando uma arma da camisa. Eu assenti e fui até a saida, seus homens fantasiados não me barraram, deram espaço para que eu pudesse "fugir". Só isso? Ele não queria me levar com ele? Conversar? Qual o problema? Ele apenas me deixou ir sem mais nem menos. Ele não podia ter deixado eu ir. Ele devia de ter falado para eu esperar.

Ele é tão estranho. Talvez ele quisesse deixar tudo em sigilo, as câmeras nos pegaram, se algo a mais acontecesse as autoridades iriam me encher de perguntas. Eu posso inventar algo que ele me deixou ir por misericórdia. Okay, eu não estava inventando, isso é verdade, mas The Joker não tem misericórdia. Por que ele ainda não me matou?

Talvez ele precise de você. — Ah, deve ser isso. Ele disse que estava apaixonado por mim, é claro que ele não se importa com esses coisas, se ele quiser matar ele vai matar, porem ele pode sentir algo por mim. Claro! Sorri fraco.

Você sentiu o poder dele, Harley?

— Sim! A superioridade dele em todos os lugares. — Falei a elas. Todos o temeram quando entrou na lanchonete, isso é tão invejável. O medo que ele proporciona nas pessoas só com sua aparência.

<<< HA HA HA >>>

— Tudo bem, até mais Bruce. — Sr. Arkham estava se despedindo de Bruce Wayne. Passei reto por eles.

  — Bom dia. — Os cumprimentei indo para minha sessão com Daniel. 
— Bom dia. — Os dois disseram em coro. A cada dia que passava eu sentia mais saudades do Palhaço, estava tudo sendo um grande tédio sem ele. Não tinha coisas legais e ilegais para eu fazer, não tinha uma conversa interessante com ninguém. Suspirei. Ouvi alguns passos me seguindo, soube no mesmo instante que se tratava de Bruce Wayne.

  — Doutora Quinzel. — Me chamou. — Com licença, mas precisamos conversar.

  — Claro. — Me virei para ele.

  — Por favor. — Ele abriu uma porta, era uma sala vazia que estava para deixar um novo paciente que estava chegando. Eu entrei e ele entrou logo em seguida de mim fechando a porta. — Não sei se sabe, mas a senhorita está sendo a principal suspeita da fuga do Palhaço, e recentemente foi vista com o mesmo numa lanchonete no centro da cidade. Esta escondendo algo?

  — Como? A principal suspeita? — Espera... Como eu não estava sabendo disso? O comissário veio tentar tirar algo de mim falando que sou suspeita, mas pensei que já tivessem mudado de foco. Era só o que me faltava. Perguntei: — O que quer saber, Sr. Wayne? — Perguntei não vendo problema algum em entrar num dialogo com ele. Ainda.

  — Ele está te manipulando, não é? — É, ele esta me manipulando, mas boa parte é por mim mesma, eu quero ser assim, esse é o preço para que possamos ficar juntos e eu não vou mudar minha opinião. Ele não vai conseguir tirar nada de mim, é melhor nem tentar.

  — Não, eu estou ciente de tudo e não entendo porquê estão suspeitando de mim. Sou apenas sua psiquiatra. — Falei. Menti feio.

  — O mesmo papo, doutora? Recebi a informação que esteve com Jonny Frost. — Aquele Penguin insignificante abriu a boca para Bruce?! Eu vou matar ele. Não pensei que iria mesmo me colocar contra a parede, mas agora seria a sua palavra contra a minha.Ele vai  ver quem vai dominar Bruce, é claro que ele iria acreditar em mim, huh? Ele precisava.

  — Quem é esse? — Pergunto. Bruce Wayne não estava levando a sério o que eu dizia.

  — Um homem de confiança de Mr. J. — Me disse. Como se eu não soubesse disso. Hahaha.

  — Olha, foi difícil chegar até aqui para perder tudo por causa de uma suspeita, ele é um grande criminoso pode deixar transparecer que foi eu. — Digo e faço uma cara de depressiva. Eu iria agir como uma verdadeira atriz. — Eu dou o melhor de mim pra o curar, para as fofocas falarem mais alto. Eu não sei o que andam inventando de mim, mas se eu tiver que ser afastada do meu cargo ira ser por vontade própria não por injustiça, é o que sempre ocorre em Gotham, não?

  — Doutora, eu não estou insinuando que...

  — Pode fazer minhas contas, Sr. Wayne. Você não sabe o quanto é difícil pra mim levar isso. — Falei a ele e deixei uma lagrima escapar. Como é que essa lagrima saiu? É dificilmente eu chorar por algo, talvez seja a minha vontade de passar a perna dele ser maior que qualquer um tipo de sentimento.

  — Drª, me desculpe, eu não sabia disso, não parei para pensar no seu lado. — Ele se aproximou de mim e limpou a minha lagrima, eu estava parecendo uma vitima de filme. — Eu acredito em você.

Sorri.

  — Obrigada. — Sua danada. Elas disseram, eu ri por dentro. O ato de manipular é mais facil do que parece, eu acabo de conseguir Bruce Wayne do meu lado na justiça.

  — Eu não deveria ter acreditado em mais uma das mentiras daquele Penguin. — Ele sussurrou. Eu o puxei para um abraço e sorri por suas costas. Tão burro. Sinto pena dele.

  — Que bom que você acredita nos inocentes, já não existe mais homens bons como você. — Bons e tão ingênuos. Bruce cedeu ao meu abraço. Meu emprego está mais do que seguro aqui no Arkham.

  — Vamos encontrar o culpado. — Ele tentou me tranquilizar e eu assenti sentindo seu perfume. 


Notas Finais


Comentemmmm


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...