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História The Killing Joke - Psychopaths Have No Feelings


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Um mega sorry pela demora, mas tá tudo muito corrido para mim. Apenas duas semanas para minha festa "-"

Capítulo 24 - Psychopaths Have No Feelings


Fanfic / Fanfiction The Killing Joke - Psychopaths Have No Feelings

1 Semana Depois.

- A sua direita. Desvia. Desvia. Série de socos, Harleen. - Meu treinador falou. Caramba. Eu não estava aguentando mais, estava muito cansada. Parei. - Tudo bem, está bom por hoje. - Assenti e tirei as luvas e fui beber minha garrafinha de água. Preparei minhas coisas para ir embora.

Já era a terceira vez que eu estava voltando sozinha para minha casa, apenas com minhas pernas, sem carro, nada. Eu queria o encontrar pelas ruas de Gotham como da primeira vez, eu sei que quase em sempre ele esta em algum lugar nas ruas aprontando alguma. Eu estava esperando que nos encontrássemos, mas isso com certeza não iria acontecer, aquilo foi de surpresa. Eu estava no lugar errado, na hora errada.

Ouvi sirenes de policia por perto.

<<< HA HA HA >>>

E se ele não voltar, você vai fazer o quê?

Bem, eu irei atrás dele. Não vou desistir de nós dois sem antes tentar. Desliguei o fogão antes que a comida queimasse. Escutei a campainha ser tocada, eram umas nove horas da noite, eu acho. Fui até a porta e a abri, nossa, que surpresa. Eu olhei para baixo. Barbara Gordon. Boa coisa não era. Lá estava ela me olhando com uma das piores formas possíveis, algum problema?

- Drª. Harleen Quinzel, com licença. - Ela se direcionou para a dentro da minha casa quase passando por cima de mim com sua cadeira de rodas. Olhei para fora procurando alguém que estivesse com ela. Ninguém. Ela veio sozinha? É melhor tomar cuidado. Mas como assim ela veio sozinha?

- O que veio fazer aqui? - Perguntei, eu precisava de alguma resposta, né, ela praticamente invadiu a minha casa. 

- Onde ele está? - O quê? Eu me senti um pouco burra agora, ele quem? Onde? Dei um pequeno sorriso debochado. Ah, céus. Ela tá piradinha, hahaha, okay... Voltando. O comissario Gordon devia estar acompanhando ela, a mesma nem tem como se defender, imagina se algum bandido resolve fazer a mesma coisa que o Palhaço fez, ela pede para estuprarem ela, convenhamos que ela é bonitinha.

- Esta falando do que? - Cruzei meus braços a olhando.

- Daquele Palhaço assassino! - Ah, sim. Por que todos acham que eu sei onde ele esta? Hein? Eu não sei nem mais nem menos que eles, ele pode estar em qualquer lugar. Céus. Nós somos próximos, muito próximos, mas talvez não o suficiente.

- Se eu soubesse já teria mandado o Arkham ir atrás dele. - Menti.

- Você não me engana, doutora. Me diz onde é que ele está, ele acabou com a minha vida! - Seus olhos começaram a ficar inchados, ela iria chorar. Que droga, eu não sei de nada, caramba.

- Barbara, vá para a casa, eu não posso fazer nada para ajuda-la. - Manti muita paciência. E depois chamam os vilões de loucos. 

- Claro que pode - Ela falou. -, me acompanhe. - O que ela estava querendo fazer...? A mesma saiu da minha casa coordenando a sua cadeira de rodas pela escuridão da noite. Fui andando atrás dela, eu estava muito curiosa para o que ela iria fazer. Nós iriamos dar uma volta no quarteirão? Caramba, ela queria alguma coisa e parecia que não iria desistir. Ela não estaria tramando nada, é meio impossível isso, eu sei me defender, e bem, ela não consegue nem parar em pé, coitadinha.

Nós fomos até a rua deserta na frente da minha casa e ela se colocou na minha frente para olhar de frente para mim.

- O que foi? - Olhei ao redor. Ainda bem que estava com meus óculos, assim facilitava tudo.

- Chama ele. - Eu senti vontade de rir. Eu iria estar falando com o vento, com o nada, se ele não veio até agora, não seria agora que iria vir. Não sei se Barbara sabe, mas ele não é o superman, capaz de escutar que sua amada esta em apuros, e bem, eu não estou em apuros. Dei as costas a ela, e pensei no que falar. Pensei bem, ninguém nunca pensou em lhe apresentar a realidade? Posso tentar fazer isso agora se ela quiser, não ha problema algum. 

- Ele não vem. - Simplesmente falei. Isso foi pior pra mim do que para ela, com certeza. Olhei para a mesma. - Wow. - Ela estava apontando uma calibre na minha direção, por um momento me esqueci que ela já foi uma grande heroína. É, esqueci apenas desse pequeno detalhe, mas nem parece que ela já foi a Batgirl, até eu pareço mais a Batgirl do que ela, sem ofensas. Ela me mataria?

Mantenha a calma, Harls.

Dei dois passos devagar para trás.

- Mais um movimento e eu atiro. - Falou. Eu estava há uns dois ou três metros de distancia dela. Eu precisava fazer alguma coisa pra fazer ela parar. - Chame ele, doutora!

- Ah, Barbara, ele deve estar matando pessoas ou roubando algum banco. Ele não irá vir. - Falei a ela. Ele não se importa, Barbara queria chamar a sua atenção com a minha ajuda. Ela queria matar The Joker, e se ele não aparecesse, eu é quem morreria. Ele disse que gosta de mim, mas se eu morrer não irá fazer diferença.

Psicopatas não tem sentimentos

Exato, amiguinhas. Acontece que Barbara não conhece mentes criminosas pra saber disso. Que pena. Eu estava muito encrencada, tinha que pensar em algo para pegar essa arma, confesso que ate me surpreendi, ela pode perceber que eu vou atacar.

- Você é tão teimosa... É a última vez que vou repetir, chame ele. - Puxou o gatilho e eu levantei as mãos em rendição, para mostrar que ela não precisava fazer isso. Ela não precisava mesmo. Ela não iria me matar, ela é do bem, mas seus olhos queriam vingança. Eu vou ter que pagar por isso? 

- Mr. J? - Falei com o vento e a mesma ficou me olhando com metralhadoras no lugar dos olhos. 

- Mais alto. - Ela mandou. Que mulher maluca!

MR. J? - Gritei. - APARECE. - Pedi. Merda. Eu não acredito que isso pode ser os últimos minutos da minha vida. Não pode ser os meus últimos minutos, eu tenho muito para viver.

- VOCÊ NÃO ESTA OUVINDO? ELA PRECISA DE VOCÊ! - Barbara Gordon estava agindo como uma louca. Passei a língua pelos meus lábios, e minha respiração começou a acelerar. Esse com certea era um dos meus piores momentos. - CORINGA! - Ela precisa desistir, caramba! Ele não vem! Ele não vem! Ela precisa colocar na cabeça de uma vez!

- ELE NÃO VEM, PORRA! - Gritei com ela. Ela precisa acordar e parar com isso, ela esta arriscando a vida de uma inocente, aos olhos da humanidade, para pegar um assassino. Olhei para o chão e o vi iluminado, por duas luzes vindo de trás de mim. Um carro. Agora meu coração se acelerou. Um carro? Que tipo de carro? Só pode ser o... O Batman... 

- Eu falei que ele viria. - Barbara se satisfez. Batman não. Ele esta aqui! Passei minha mão pelos meus cabelos não acreditando. Como é que ele sabia que devia estar aqui agora? Ele devia estar fazendo alguma coisa nas ruas vizinhas. Vi uma moto vindo de outra rua para a nossa direção, era uma moto da policia. Era o comissário Gordon, claro, ele não podia ter aparecido há uns cinco minutos antes? Evitaria a minha quase morte. Ele desceu da moto rapidamente e veio até a Barbara muito desesperado.

Olhei para trás. Seu carro estava ligado, funcionando, o motor roncava muito bem. Ele estava dentro de um Bulgatti dourado e preto, há pelo menos uns 15 metros de distancia de mim, no final dessa rua. Ele é a minha salvação. Nunca pensei que ele viria.

- Abaixe isso, Barbara! Você está louca? - Ele falou para ela. - É a doutora Quinzel. - Falou abaixando a arma da mão de sua filha. E então ela abaixou, me deixando fora de riscos, ufa.

O que ele estava querendo fazer? Por que ele não vem até aqui? Não sai do carro? Não foge? Ele estava tramando algo. Esperando a hora certa.

- Ele veio atrás dela, pai. Olha. - Apontou para o fim da rua. Ah, não. Eles iriam saber que nossa relação não é apenas psiquiatra e paciente, tem algo a mais. Por que você veio, Mr. J? Caramba. Escutei alguém chegando e olhei para a direção de Barbara e James. Batman chegou. Dessa vez é. 

- Esta tudo bem, Jim? - Ele foi rapidamente ver se pai e filha estavam bem. Como é que eu não vi o morcego chegando?

Agora sim. O circo iria pegar fogo! Imaginei uma grande luta entre nós, seria uma serie de tiros e loucuras. A maior luta que Gotham já viu. Que sonho, Harley. - Pensei comigo.

Por que é que o morcego foi se certificar se Jim e Barbara estavam bem, sendo que a vitima da noite era eu! Ela estava me ameaçando, e ele acabou de chegar. Ele deveria ter perguntado para mim primeiro. Morcego idiota. Ouvi o carro do Joker aumentar numa grande potencia, e ouvi ele dando partida. Uma batida daquelas mataria qualquer um de nós.

- Harleen! - Batman gritou meu nome, me alertando sobre o carro. Ele iria passar por cima de mim? Mas é claro que não. Eu estava de costas, em fração de segundos eu calculei o barulho com a distancia. E nesse exato momento o carro passou reto no momento em que pulei de costas por cima dele, fazendo um de meus números na ginastica, minhas mãos bateram em cima do capô do seu carro enquanto dava uma perfeita cambalhota e vi seus olhos cruzarem com os meus. Eu sorri em ver ele. Foi como uma câmera lenta. Seus olhos brilharam. Com a velocidade do carro ele passou muito rápido e eu nem precisei fazer mais nada, cai de pés no chão e olhei para ver se alguém iria ser atingido. Batman acionou uma corda de dentro de uma arma a grudando numa casa próxima e a puxou saindo do meio da rua num salto perfeito. Comissario Gordon empurrou a cadeira de rodas para a calçada salvando sua filha de um atropelamento e foi logo atingido.

Caramba! Olhei para o carro indo embora. Que ideia perfeita! Ele tentou matar todos nós, e sabia que não iria me atingir, é uma ótima desculpa para dizer que ele não se importa comigo. Digamos que ele apareceu pela Barbara, não por mim. Ele é tão inteligente. Que orgulho.

- Pai! - Barbara foi rapidamente com a cadeira de rodas ver como ele estava. Nossa, James estava sangrando e não se mexia, estava com os olhos fechados, num estado deplorável. Olhei para o Homem-Morcego, ele olhou para mim e depois foi direto ajudar James Gordon.

Bem feito, olha o que o orgulho dela fez com seu pai, se ela não tivesse saído de casa e tivesse vindo me procurar nada disso teria acontecido. Intrometida. Eles tem que saber que não podem e não vão acabar com Mr. J, ele é o rei, ninguém o supera. Os dois estavam tentando reanimar o comissário.

- Vou chamar uma ambulância. - Falei a eles e então fui correndo para a minha casa. Droga, eu espero que ele esteja morto, não precisamos dele em Gotham City, isso vai servir de lição para todos. E aquele morcego idiota... Ele apareceu por quê? Ninguém o chamou. Já não bastava tem me deixado em coma por alguns dias e nem pedir uma pequena desculpa. Eu tive que pagar uma taxa grande naquele hospital, eu tinha acabado de chegar no Arkham, não tinha dinheiro o suficiente e ainda sai com hematomas. Sem falar que eles me trataram super mal.

Peguei o telefone e digitei o numero do SAMU contra a vontade. Ouvi o choro de Barbara vindo lá de fora, caramba, isso irrita minha mente.

"Psicopatas não tem sentimentos" - Lembrei do que elas disseram. Talvez eu seja uma psicopata também, uma psicopata apaixonada, que se importa apenas com The Joker e nada mais. 


Notas Finais


Particularmente esse foi mais um dos meus capitulos preferidos <3
Se gostaram, comentem, me estimula muito. Os próximos capitulos terão mais ação.


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