História The Killing Joke - Do Not Scream

 — Sabe Harley, pesquisei mais sobre você. — Está tão na cara que estamos apaixonados um pelo outro. Eu prestava atenção em cada palavra que ele pronunciava e olhava para sua face admirando a sua beleza. Ai ai, eu não me canso disso. — Não está aqui por merecido.

Claro, eu sabia que ele tinha entrado mesmo na minha casa. Pelo menos não foi uma pessoa qualquer tentando me roubar. Aquela noite eu tive a minha primeira esperança, mas ele não deveria ter mexido em coisas que são minhas. Até porquê se estavam lá escondidas, bem, guardadas, eram coisas totalmente particulares.

  — Eu juro que dava o melhor de mim. — Acontece que nos tempos de colegial já estava previsto para que eu entrasse no Arkham pela falta de psiquiatras, eu estava treinando para o torneio de ginastica, os estudos não eram minha prioridade. Eu sempre gostei mais da diversão, não gostava de perder tempo com faculdade.

  — Como entrou para o Arkham?

  — Bem, eu consegui uma bolsa de estudos na universidade de Gotham pelo meu talento na ginastica. — Expliquei. — Em algumas provas minhas notas não eram as melhores. — Eu não queria dizer o que eu fazia, isso é vergonhoso, ainda mais falando para Mr. J. Mas ele me entenderia, né, da mesma forma que eu compreendia ele.

  — Diga o que você fez. — Pediu.

  — Eu seduzi meus professores para notas melhores, eu precisava de um emprego. — Digo a ele. Sua risada ecoou pela sala em que estávamos. Ele gostou de ouvir o que eu tinha a dizer? Ele deveria ter ficado bravo pelas minhas atitudes. Pois agora eu sou apenas dele.

  — Você me deixa tão excitado falando isso. — Eu desperto isso nele? Dei risada. Que legal.

  — O Arkham não se preocupou em olhar para as minhas notas de verdade.

  — Você esta começando a me surpreender, querida. — Me disse. Isso é muito bom. É a minha intenção. Hahaha. 

O som de que nossa sessão havia acabado ecoou pelo Asilo. Droga. Maldito tempo! Bufei chateada. Olhei para ele, nós nos veremos na quarta-feira. Não vai demorar.

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Depois que eu sai de minha consulta com The Joker, eu fui até a sala do Sr. Arkham escondida, se alguém perguntar o que eu estava fazendo lá dentro, eu digo que estava o esperando para falar sobre Joker. Eu procurei os arquivos daquela recepcionista idiota e vi onde ela morava, eu iria atrás dela. Depois de ter anotado eu sai de sua sala como se nada tivesse acontecido.

Terça-feira, eu achei sua casa. Não foi nada dificil. Por sorte ela morava perto da zona-baixa, as casas aqui eram afastadas uma das outras e o lugar era meio deserto. Peguei um facão e sai da minha moto, ah sim, eu tinha uma moto também, mas usava mais o carro por causa do trabalho. Toquei a sua campainha e aguardei para que ela me atendesse.

  — Já vai. — Ela disse lá dentro. Sua casa não era das melhores, me parecia que ela vivia sozinha como eu. Passei meu dedo pela faca para ver se ela estava afiada o suficiente para uma boa morte dolorosa. Na minha opinião sim. A porta foi aberta e ela ficou muito surpresa.

  — Drª. Quinzel? — Sorri de canto para ela. — Ah, Meu Deus! — Ela olhou a faca em minhas mãos. Empurrei ela para dentro da sua casa.

  — Não vai me convidar para entrar? — Entrei logo em seguida que a empurrei. — Eu mesma faço as honras então.

Ela estava muito assustada. Fechei a sua porta e olhei sua casa, estava bem arrumada. Não era feia, era confortável. Nada mal. Sorri fofa e coloquei meus olhos brilhantes nela. 

  — O que veio fazer aqui? — Pergunta me olhando e eu a olhei.

  — Bom, vim dizer que odeio pessoas fofoqueiras. — Ah, nós somos uma exceção, admita. Revirei meus olhos para as vozes, elas são uma exceção porque não há como acabar com elas. Suas bobinhas. — Sabe, abrem a boca para falar qualquer coisa desnecessária. Ah, isso é irritante.

Ouço meu celular, chegou uma mensagem. Justamente agora? É o meu momento, respeita né! Bufei

  — E-eu...

  — Me de um minuto. — Falei a cortando, e pegando meu celular do bolso. Quem é que estava me mandando uma mensagem a essa hora? Um momento tão esperado por mim. Hm, Jonny, demorou demais, as coisas tem que sem no meu tempo. 

Jonny Frost — Posso ajuda-lá de outro jeito.

Harleen Quinzel — Tarde de mais.

O respondi. Eu tinha pedido a sua ajuda assim que sai da ala do Coringa, mas ele não quis, então tratei de fazer tudo sozinha. Guardei meu celular e voltei minha atenção para ela. Ela que me desculpe, mas eu precisava ver se era importante, imagina se J fugiu e nem me falou nada? Seria tenso. Enfim, onde é que nós estávamos? Ah, bem, lembrei. Não é uma coisa legal de se fazer, mas é necessário, eu preciso chamar a atenção dele. 

  — Harleen, não precisa fazer isso. Eu posso falar com a policia pra você. — Ela disse. Que intimidade é essa de "Harleen"?

  — Eu não quero que você fale com a policia, que perca de tempo. — Eu ri. Inclinei a faca para perto do seu braço e ela se encolheu já que estava encostada na parede. Passei por ali fazendo um corte grande, mas não profundo. O sangue escorreu por ali. Que coisa boa de se ver.

— Não faça isso, por favor — Ela suplicou com medo. — SOCORRO.

  — Sabe que ninguém vai te ouvir né? — Perguntei passando a faca pelo seu pescoço.

  — ALGUÉM ME AJUDA — Insistiu nisso. Ah chatinha. Vou te confessar que isso é até legal de se ouvir.

  — Não grite — Sussurrei para ela e dei um chute na sua barriga. Ela gemeu de dor. Hey! Que tal um vídeo sobre isso? Que ótima ideia. Peguei meu celular novamente e coloquei na câmera, e então comecei a gravar. Coloquei o celular apoiado numa escada para que filmasse tudo. Perfeito.

Voltei para ela e a enforquei na parede com força.

  — Tenha misericórdia — Ela suplicou deixando lagrimas saírem.

  — Olhe para meu olhos e veja se há misericórdia neles. — Fiz ela olhar para meus olhos azuis com a faca e ela fez o que eu falei. Pobre garota, tão nova para morrer. Suas lagrimas não serviam de nada para mim, eu não iria mudar de ideia. Estou fazendo por ele. Ela tentou procurar oxigênio por conta de minhas mãos.

Coloquei a faca com força dentro do seu braço e tirei. Seu grito foi como musica para meus ouvidos. Que exagerada, eu nem comecei direito. Ah, céus, joguei ela com força no chão. O impacto dela foi grande, a coitada não esperava por isso. Mais uma vez, desculpe, mas alem de conquistar Mr. J com isso, eu posso deixar minha parte Harleen Quinzel de lado e construir uma nova. Que orgulho.

Ouvi a porta se abrindo e olhei atenta.

  — Ah, é você. — Me tranquilizei vendo Frost, ele ficou perplexo com a cena. Pensei que não iria vir aqui.

  — Caramba Harleen — Ele disse olhando o que eu fiz. Okay... Não tem nada de mais no que estou fazendo, Mr. J faria pior, claro. — Termine isso.

Ah, estava sendo divertido. Coloquei a faca com força na sua cabeça, e esmaguei seu cérebro, aquilo deve ter perfurado o centro de sua cabeça inteira. Seus olhos estavam completamente brancos. Nossa, ela parecia ser de outro mundo.

  — Pronto. — Falei não muito satisfeita pelo meu serviço. Fui até a câmera de meu celular e desliguei. Isso aqui era uma unica prova suficiente que eu sou uma louca assassina. Espero que ele se sinta orgulhoso de mim.

Certifiquei-me de que não havia deixado nenhuma pista no local do ocorrido para poder ir embora. Trabalho bem executado para uma iniciante. Espero que Joker goste do que eu tenho pra ele.