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História The Killing Joke - Bad Day, huh?


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Hello!
E ai? Como estão?
Então, eu particularmente não sei se ficou muito bom esse capitulo, acho que deveria ter colocado algo diferente, não sei, mas não tive como mudar pois já tenho até o capitulo 10 pronto. Eu usei algumas frases do "Coringa no divã", e vou usa-las ao longo das sessões entre a Harleen e o Joker.

Capítulo 3 - Bad Day, huh?


Meus saltos em preto ecoavam pelo corredor do Asilo Arkham. Os diagnósticos do Palhaço estavam comigo, sua ficha criminal, seus dados pessoais e coisas do tipo. Eu não tive muito tempo de olhar suas informações, as coisas por aqui de repente ficaram muito agitadas, devia de ser pela chegada do meu mais novo paciente. Ele dá o que falar. Eram psicólogos, seguranças e até mesmo faxineiras pra lá e para cá, isso me deixava até meio tonta.

Olhei para a porta de ferro. Haviam dois seguranças armados e em posição, cada um segurando uma arma. Um Fuzil ou uma Carabina, algo parecido com isso, não consegui identificar direito, pois a luz daqui era fraca e o revólver era completamente preto.

— Drª. Quinzel? — Um deles falou abaixando a sua arma, e o seu companheiro apenas me observou. — Não vai me dizer que você foi a escolhida que cuidara do Coringa. — Sorriu brincalhão. Qual era o seu nome mesmo? Deixe-me lembrar, esse cara adorava puxar assuntos comigo, ou melhor, me paquerar em lugares desapropriados. Gary. Esse é o seu nome, lembrei assim que meus olhos azuis percorreram sobre seu crachá.

— Como você pode ver. —  Dei de ombros segurando toda aquela papelada, e deixei um sorriso comum nos meus lábios. Ele já podia abrir a porta.

— É incrível como esse cara tem sorte até num manicômio. — Gary disse olhando para seu colega de trabalho, e então voltou a colocar seus olhos em mim. Passou sua língua pelos lábios o umedecendo, e me olhou de cima a baixo. Ele não presta, qual é? Como contrataram uma pessoa como ele para esse cargo?

— Deixo a Drª. Quinzel entrar? — Seu colega perguntou, já que ele estava no lado da fechadura. Que pergunta mais obvia. 

— Claro, Sr. Arkham avisou que ela viria. — Gary o respondeu ainda com os olhos em mim. Isso já estava começando a me incomodar. O homem ao seu lado assentiu, e então foi abrir aquela gigante porta azul, onde estava escrito: Segurança máxima. C-367. The Joker.

Em segundos a porta foi aberta e o segurança me deu um pequeno espaço para passar. Eu então passei por ele, e senti uma sombra me seguir depois de uns dois passos.

— Se ele tentar algo, é só chamar, princesa. — Gary disse isso num tom não muito baixo. Suspirei. Ele é muito idiota. Lancei a ele um olhar raivoso, agora é a minha hora de trabalho e eu não tenho tempo para isso. Ele entendeu o recado, e então saiu fechando a porta para nos dar privacidade. Isso deixava o paciente mais tranquilo.

Dei mais um suspiro e olhei ao redor dessa sala. Eu nunca tinha vindo aqui antes. Esse lugar é mais espaçoso, e tem mais segurança, as paredes eram grossas, a janela tinha grades, ao teto eu via os alarmes e câmeras de filmagem por perto da porta. Que serviam apenas para vigiar se alguém estava fugindo, coisas do tipo.

The Joker, Coringa, Palhaço... Não sei nem como o chamar direito, ele estava sentado numa cadeira, com uma camisa de força, com uma mesa a sua frente, estava em silencio e sem nenhum movimento. Podia jurar que ele estava morto se não estivesse sentado.

— Boa noite, seja bem ao Asilo Arkham. Hoje eu vou fazer apenas uma rápida avaliação psiquiátrica em você. — Falei a ele fazendo meu papel de psiquiatra e então eu passei por ele e puxei a minha cadeira pra sentar na sua frente. Deixei a ficha e os diagnósticos encima da mesa e então me sentei na sua frente. Me ajeitando naquela cadeira dura.

Olhei para o Palhaço. Fiquei surpresa, pois o mesmo já estava me olhando. Nos olhos, no rosto. Olhando ele assim, ele me parecia diferente daquela noite. A pele é mais pálida, podia ver muito bem as cores dos seus lábios, num vermelho forte e escuro, manchados para os dois cantos da boca. Era sangue. Seus olhos eram esverdeados, com uma mistura de azul. E seus cabelos eram verdes, o que diferente de outros caras, isso ficava um verdadeiro charme ao Coringa. Coringa estava com um olho roxo, e sua boca sangrava. Parecia que tinha levado uma surra, não é pra menos.

— Dia ruim, Huh? — Perguntei a ele. Nada de timidez, não importa qual paciente seja. Bem, não deveriam ter batido nele dessa forma, ele ficaria com vários hematomas. — Ah, a policia! Sempre batendo nos fracos e indefesos.

Desviei meu olhar para os papéis e fui procurar sua ficha. Se eu ficasse o olhando desse jeito, seria constrangedor, porque ele também me olhava. Depois do que eu disse eu não vi a sua expressão. Foquei-me naquele papel que acabei de pegá-lo. Nossa, mas nisso aqui tinha muita pouca informação. Que estranho. Olhei rapidamente tudo até o Palhaço em minha frente chamar minha atenção.

— Me diga uma coisa, amor. — Ele falou com uma voz suave. Isso foi um pouco... Sexy, talvez. — Você alguma vez já teve um dia muito ruim? — The Joker me perguntou. Nada disso é sobre mim e sim sobre ele.

*Arlequim do ódio, Coringa, O Flagelo de Gotham City, Príncipe Palhaço do Crime, The Joker.

Muitos apelidos e nada de um único nome.

— O que você quer dizer? — Dias ruins todos nós temos.

*Aproximadamente 38 anos de idade.

O quê? Isso é real? Olhei para o Palhaço assim que meus olhos leram o número 38. Não. Eu dava no máximo uns 25 anos de idade a ele. Ele olhou para os papéis rapidamente e depois voltou os olhos para mim.

— Você é quem tem que me dizer. — Pense Harleen. Pense.

Passei o a língua pelos meus lábios e ajeitei os meus óculos. Quem começou o assunto fui eu, provavelmente hoje não é um dia ruim pra ele, comparado a tudo que ele já pode ter vivido.

*Ficha criminal: Sequestro, tortura, estupro, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, tráfico ilegal de armas, assalto a mão armada, homicídio, terrorismo, explosões, roubo, difamações, esquartejamento, discriminação...

Tratei de parar de ler essa pequena, bem, grande parte. Eram muitos crimes para uma pessoa só. E eu já sabia que seria desse jeito, mas eu fiquei perplexa com o que eu li, ele não era nada normal. Ajeitei-me na cadeira em que estava.

— Eu não preciso dizer nada a você, é... — Olhei para ele e pensei em qual apelido dizer. Joker? Acho que esse era o mais apropriado, ou não.

*Família: Não encontrado parentes próximos.

Ele era solitário.

— Me chame do que você quiser, doutora. Sinta-se á vontade. — Ele sorriu sem dentes me dizendo. Eu assenti.

— Mr. J. Esta bom pra você?

— Esta ótimo. — Seria a forma mais formal para conversar com ele. Olhei para os papéis, e percebi sua foto ao lado das poucas informações, essa foto havia sido tirada hoje.

— Vou fazer algumas perguntas á você, esta bem? — Peguei meu bloco de notas, e a caneta que estava dentro do meu jaleco. Eu não obtive uma resposta, então apenas vou seguir em frente. Pensei na primeira pergunta, e seria um belo começo se ele me dissesse sobre a sua infância, assim eu podia tirar muitas conclusões. — Bem, porquê não me diz sobre a sua infância? — Olhei atenta para o mesmo. Ele desviou seus olhos dos meus.

— Ah, Doutora... — Sorriu. — Minha infância foi algo normal. Você sabe... Brigas, amigos, estudos, brincadeiras, coisas do tipo. — Falou. Mr. J tinha uma cara de quem havia acabado de se drogar, nada contra, foi apenas um comentário. Isso não me parecia verdade, seus olhos desviando dos meus no meio de sua fala não dava um ar de sinceridade.

1. Mentiroso.

— Sem mentiras, Mr. J. — Falei a ele. Isso nunca dá certo comigo. Ele deu uma risada, mostrando seus dentes metálicos, e emitindo o som. Era uma risada diferente. Me dava calafrios. Parei por um instante e ele me olhou para se pronunciar, mas apesar de ser aterrorizante, eu gostei, era boa de se ouvir.

— A senhorita é muito inteligente. — Me elogiou. Não é querendo me gabar, mas eu já sabia disso, pra ser uma psicanalista é necessário ser uma ótima aluna.

— Obrigada. — Eu agradeci. Ele se ajeitou na cadeira nada confortável, enquanto eu anotava mais alguma coisa no meu bloco de notas.

— Não.  — Deixei de continuar a escrever, e pensei no que ele disse, não o quê? Deixei as palavras "Sem foco" não terminadas e risquei elas. — Sou eu quem agradeço, Doc. — De onde ele tirou esse Doc? Tento ver o sentido de suas palavras, ou pelo menos tentar liga-las a algo, antes que Mr. J me diga alguma coisa óbvia. Eu não preciso de dicas. Por quê ele me agradeceria? Por eu estar cuidando do seu caso? Por eu estar fazendo o meu papel de Psiquiatra? Pelo o quê?

Por eu... Eu não ter dito absolutamente nada aos policiais? É claro, mas como ele pode saber que eu não abri a minha boca a ninguém?

Ah, claro. Só pode ser isso.

— Por quê não fez, Doc? Por quê você não contou a aquele velho imbecil que o Palhaço do crime fugiu para a rua central? — Ele se lembra de mim. Ele sabe quem eu sou. Esse homem é muito esperto. O quê eu diria a ele? Olhei para baixo anotando a caneta algo a mais sobre ele.

2. Inteligente

— Mr. J. Estamos em uma avaliação, não devo tratar desses assuntos com o senhor. — Falei a ele, o mesmo não me deu uma resposta, e nem ao menos se mexeu. — Vamos continuar.

— Creio que não temos muito tempo, querida. — É claro que temos.

Olhei no meu relógio que estava no meu pulso. Nós tínhamos apenas cinco minutos, como o tempo passou rápido, ao lado dele parecia ter sido pelo menos uns vinte minutos. Droga.

— Tudo bem, já que não vai me dizer sobre sua infância, poderia me dizer coisas mais básicas. Como... — Ele não estava me ajudando em nada desse jeito. — Qual é seu nome verdadeiro? — Estava pronta para anotar a sua resposta.

— Bem, diga-me você primeiro. — Essa conversa não está fluindo bem, eu não consegui... Nada. Eu sou uma boa psiquiatra, eu tenho que entender o Mr. J. A minha função é essa, mas pelo jeito isso vai mais como um desafio para mim. As coisas não estão claras o suficiente. — Qual é o seu nome? 

O que? Mas ele já não...? Não, ele não sabia o meu nome, ele sabia o meu sobrenome. Nossa, eu nem me apresentei a ele, aonde é que eu estava com a cabeça?

— Meu nome é Harleen. Harleen Quinzel.  — Falei a ele. Mais cinco minutos perdidos... Ajeitei a minha franja que batia no canto da minha boca e coloquei atras da orelha.

— Que nome bonito. — Me elogiou. Ele devia fazer isso com todas ou quase todas. Não sei. — Seu amigos chamam você de Harley? — Ele se inclinou para frente, se aproximando mais de mim, mesmo estando do outro lado da mesa. Sorri fraco e encarei a minha caneta, voltando a olhar para ele. Neguei.

— Eu não tenho muitos amigos. — Falei a ele. De fato, eu quase não tinha nenhum amigo, nem mesmo familiares, bem, tem a minha irmã, mas ela não mora em Gotham e eu não a vejo há um bom tempo. Nunca mais nos falamos, se vimos ou algo do tipo, acho que nem pensamos mais uma na outra, eu me esqueci completamente dela.

— Bom, agora você tem um.  — Ele sorriu me analisando. Ouvi um barulho sendo tocado pelos corredores do Arkham, me parece que a nossa sessão havia sido encerrada. Que pena, eu mal podia esperar para a próxima.


Notas Finais


E então? Eu sei que não ficou lá essas coisas, mas vou tentar melhorar, até o próximo babys, não esqueçam de comentar <3


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