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História The Killing Joke - I'm Not Gonna Kill You


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


PREPARADOS PARA O CAPITULO PREFERIDO DA AUTORA?
Então meus amores, desculpem me mais uma vez a demora, não esqueci de vocês.
A fanfic esta chegando ao fim, infelizmente. Queria agradecer pelos 198 favoritos, vocês são demais.
Aproveitem o capitulo, espero que gostem <3

Capítulo 31 - I'm Not Gonna Kill You


Fanfic / Fanfiction The Killing Joke - I'm Not Gonna Kill You

8:50 PM.

A cada segundo que passava meu coração se acelerava mais. Mais. Mais. Eu me perguntava, onde é que eles estavam, eu estava me precipitando demais, não? É... Só pode. Tirei o Daniel de sua sala, para leva-lo para a 107.

  — Vamos, não podemos demorar. — Falei a ele que andava mais lerdo que uma tartaruga. Caramba. Assim que Mr. J saísse de sua sala eu tinha que estar ao seu lado, para ajuda-lo, estar com ele. Suspirei irritada com a sua lerdeza, qual o problema de andar um pouquinho mais rápido?

Ouvi um tremendo estouro nos andares de baixo, isso foi alto, devem ter usado uma imensa bomba. Meu Deus, juro que levei um grande susto, começou. Meu paciente resolveu acelerar os passos, ate que enfim. Eles já invadiriam esse setor do Arkham, o barulho de tiros estava começando, e o barulho de portas sendo arrombadas também. Ouvi estourarem uma porta desse andar e então eu olhei pra trás, Jonny Frost. Ele estava vindo acompanhado de vários homens da gangue.

— Peguem e a tragam para mim. — Jonny falou passando por mim. Ele esta maluco? Não! Não! Olhei para os homens que estavam vindo fantasiados em minha direção. Eu sou do time deles, qual é a do Jonny, eu estava sendo traída! Eu vou dizer tudo ao Mr. J, e ele vai ver só. Eu não ia deixar que eles me levassem, o primeiro que se aproximou de mim eu dei um soco no seu saco e o empurrei para trás com o mesmo é em que eu o chutei, logo mais veio outro tentar me segurar meus braços e então eu dei uma cotovelada com força em seu peito. Desta vez vieram uns seis ou sete homens, e armados pra piorar. Droga. Eu corri. Era a minha única alternativa, e a melhor delas, eu conheço muito bem o Arkham, posso me esconder em algum canto sem que eles me achem. Eu corri muito rápido para a direção em que Jonny havia ido em frente.

Ele estava marcado comigo. Eu iria logo me cansar se continuasse correndo. O barulho do alarme foi acionado, e contribuiu para um verdadeiro caos que acontecia aqui. Nossa, o Arkham iria acabar sem estruturas. Coitado do Sr. Arkham. Senti uma mão me segurando, que merda, eles me alcançaram, eu vou acabar com eles. Daniel veio junto com a gangue do Coringa, acho que nem sabia o que se passava de verdade. De todos aqueles homens três me seguraram e eu comecei a me debater tentando sair dos braços deles, Meu deus, eles não vão me soltar! Seus idiotas, The Joker vai acabar com vocês. Eles entraram comigo dentro de uma sala, merda, era a sala de eletro-choques. Caramba. O que vão fazer comigo? Eles puxaram uma maca, e me colocaram a força ali em cima, um deles me segurava na parte de cima e o outro controlava minhas pernas, eu tentar dar alguns chutes, mas era muita pressão. Olhei de relance para uma sala, The Joker estava lá, dando um jeito em alguém.

  — Ah, me solta! — Falei a eles, um outro começou a me prender. Primeiro meus pés com o cinto próprio da maca, depois minha cinturas e por último as mãos. Olhei para o outro lado e vi um de seus homens fazendo de vítima um dos seguranças, Gary. Eu ignorei totalmente ele e foquei na minha situação. O que vão fazer comigo? Olhei para os homens, alguns deles que saiam da sala, ei, espera ai, eles estão saindo por quê? Vão fugir? caramba!

  — O que temos aqui? — Escutei sua voz de animação. Ele já estava solto e veio ao meu encontro? Isso é meio tudo planejado, não? Ah, onde é que eu fui me meter? Eu estava agindo como uma vitima. The Joker estava sem a sua camisa de força, bem, ele estava literalmente sem qualquer tipo de camisa, seu peitoral é tão maravilhoso, ah... Ele apontou uma lampada para o meu rosto que estava ali ao meu lado, as luzes quase me cegaram por chegar de surpresa, eu olhei pra cima muito concentrada em seu rosto. Eu conhecia essa cara, ele iria fazer algo contra mim, mas por quê?

— Eu fiz tudo que você pediu. — Lembrei-o. — Eu te ajudei. — Minha respiração estava acelerada e meus batimentos estavam rápidos. Eu estava presa, e agora ele podia fazer qualquer coisa comigo. Ele sorriu pra mim. Isso é bom, não é? 

  — Você me ajudou? — Perguntou irônico. Não podia apenas ter perguntado, ele precisava mesmo da ironia? — Me ajudou tentando apagar minha memoria. —  Falou fazendo gestos com os dedos em relação a sua cabeça, percebi que ele estava com uma luva roxa em uma das mãos, a direita. —  Achando que eu ia esquecer o que você fez — Ele bateu com as duas mãos com força nas laterais da maca em que eu estava presa, ele bateu forte a cada  palavra que passou. Ele podia ter destruído isso. Fechei meus olhos por um instante. Ele estava falando da vez em que tentei dar os remédios a ele e então o levaram para essa sala, fazendo o tratamento de choque que eu mandei. Eu tinha estranhado mesmo, ele havia levado numa boa.

Ele suspirou talvez um pouco nervoso. E se inclinou para o lado, passando a mão por seu cabelo esverdeado que caia pelo seu rosto. Então vai ser assim que tudo acaba? Ele vai querer me matar? Porque ele sabe que vou perder meu emprego e da próxima vez em que o pegarem ele irá para o Black Gate.

  — Você me deixou num buraco negro de ódio e confusão. — Confusão? Em relação a mim? Tinha alguma coisa de diferente nessa frase, parecia que ele estava... dominado  — Com seus remédios, Drª. Quinzel. — Ele levantou a cabeça continuando a frase, wow. Ele puxou a outra luva, esticando ela. Seria a luva de eletrochoques?

  — O que vai fazer? Me matar, Sr. Coringa? — Perguntei temendo o pior. Eu sei que o decepcionei, me arrependi muito disso.

  — O que? — Ele não entendeu e mexeu sua cabeça como um louco psicótico.  Ele sorriu para mim, colocando os dois indicadores do lado de sua cabeça. Ele voltou ao normal rapidamente e pegou os eletro-choques. A maquina estava ligada. E eu iria passar por o que ele passou. Os fios estavam grudados em mim, e ele pegou a principal fonte de eletricidade — Oh, eu não vou te matar. — Ele começou a fazer movimentos giratórios com os fios, ele chegou mais perto de mim e disse: — Eu só vou te machucar, e vai doer, muito, muito, mesmo.— Falou pausadamente me causando calafrios. 

  — Você acha? Pois eu aguento. — O desafiei. Isso com certeza vai ser a pior experiencia de toda a minha vida. Ele revirou os olhos como se eu tivesse falando alguma bobagem e puxou de cima de uma pequena mesa de utensílios um cinto marrom, fez uma dobra, puxou aquilo fazendo um grande barulho.

  — Eu não iria querer quebrar esses dentes perfeitos de porcelana — Falou com uma voz de piedade, fez uma cara muito triste como se tivesse mal por fazer isso comigo. Eu sei que é só um teatro. Colocou a cinta na minha boca e eu mordi, ele passou suas mãos direto para meu rosto, acariciando ele enquanto falava. —, quando o suco atingir seu cérebro.

Ele abriu os braços e suspirou aliviado. O que ele... AH!

O suquinho atingiu meu cérebro, hahahaha.

Você está tão zoada amiguinha, o que ele está fazendo com você? Hahaha. Olha pra você, ele entrou na sua mente, ele acabou com você, você deveria estar no time dos bons, ele é mau, ele não se importa com você, ele nunca vai se importar, ele é o Coringa, sem sentimentos. E a partir de agora, você é Harley Quinn, uma lunática, ele fez de você a sua copia feminina, mas ele não precisa de você, você não é digna de estar ao seu lado. Você tem sentimentos. Você ama Harley. Os loucos não sabem o que é isso.

Olhe para lá. Olhe a vida que você poderiam ter.

Nós estamos num cinema, e você vai assistir toda sua vida, do passado ao futuro.

Desde que nasceu ninguém a amou de verdade. Seus pais não queriam mais uma filha, você não é fruto do amor deles, eles não se amaram de verdade. Você cresceu no meio de brigas, no meio do caos, da destruição, Gotham não é a cidade dos sonhos, todos nós sabemos, ela é a cidade do terror, onde o medo começou e nunca mais acabou. Você não deve nada à humanidade, eles te odeiam, você deveria mostrar a eles quem você é de verdade. Seus pais não pensaram no seu bem, não a levaram para outra cidade pra uma vida melhor. Você concluiu o ensino médio, e saiu de casa. A sua mãe morreu, ela foi morta depois de uma briga com seu pai, ele a matou não é? É por isso que você não liga pra ele, não se importa com ele. Você pensou que ele era bom e que só roubava pelo bem de vocês, que mentira. Sua vida sempre foi uma mentira. Você já foi na cova de sua mãe? Onde ela está morta? Você nem se despediu dela! Que filha é essa? E a sua irmã? Qual foi a última vez que conversaram? Há uns... 3 ou 4 anos atrás? Ela esqueceu de você. Independente da sua futura escolha, você vai ser uma louca solitária, inútil até mesmo a um morto de fome. Você deveria ser uma paciente do Asilo Arkham, diagnosticada pelo Batman.

Era impossível não notar sua risada sindo dá sua boca

— Seu pervertido sujo! — Abri rapidamente meus olhos vendo que o palhaço saia de minha vista, ele estava indo em direção ao Gary.

Esses choques estão acabando com você não é? O seu Puddinzinho está quase te matando. Seu amor nunca sera correspondido, sua maluca. Você seduziu seus professores e entrou no Asilo Arkham. Que pouca vergonha. Depois você conheceu o Batman, e por fim conheceu a sua destruição. E ele a sua salvação. Mas você é fraca, é claro que ele te destruiu primeiro. Você não serve para nada nesse mudo, por que não causa um pouquinho de diversão a Gotham? Ou. Tentava voltar para a sua vida simples e feliz. Vamos lembrar que ela é muito sem graça.

Você estaria diagnosticando mais pacientes, seu salario seria aumentado, Sr. Arkham iria te parabenizar todos os dias pelo seu trabalho, e o que mais você faria? Treinaria, voltaria para casa, faria suas conclusões e voltaria para o Manicômio. Todos sabem que você é uma infeliz que não tem ninguém. Ninguém quer ser como você. Uma derrotada, que precisou sabotar provas pra conseguir algo na vida. Mas você tem outra opção. Você tem ele, você pode viver grandes aventuras, riscos, perigos. Você pode ter amigos, você pode ser rica, você podia estar junto a ele em sua casa, fazendo amor, pode ter tudo que quiser. Ele vai fazer de você alguém respeitada. Certo. Só que a única diferença é que o seu sonho de ter uma família estará do lado do bem. Isso se você tiver sorte com alguém. Seu coração é apenas dele.

  — Cala a boca! — Ouvi ele gritando para alguém.

Hahaha. Acreditou mesmo que podia fazer uma escolha, não, não. Você é uma maluca agora. Ele não tem espaço na sua vida. E você será dada como louca. Sua vida está acabada, loirinha. Tente. Você é uma trairá, ninguém confia em você. A cada choque é uma lembrança que você enterra da sua sanidade. Você não vera mais o sentido das coisas. Você deveria ver o quanto ele está se divertindo em te ver assim. Sua assassina. Fez o mesmo com ele. Você sabe que da sua parte ele merece todo o amor do mundo. Se lembra da vez em que saiu para comer um lanche com seu pai? Quando fugiu da escola com a sua irmã? Quando cuidou de um gatinho na rua? Quando cobriu a sua mãe no frio da noite? Quando dividiu seu lanche com uma colega de sala? Quando ajudou Jeremiah a arrumar sua sala? Todas essas coisas boas vão ser enterradas, do mesmo jeito que a sua mãe foi. Você não se lembrara das pequenas coisas boas que você  fez. Você é má. Huh?

Acorde. Você precisa ver ele partir, uma prova que nada será como antes, Harley Quinn. Acorde! Não está ouvindo as vozes?! Você precisa saber que esta sozinha, sozinha não, agora eu estou aqui para foder a sua mente mais e mais.

  — Adeus, Harley. — Escutei ele dizer enquanto um de seus homens colocava seu capuz roxo por cima dele. Jonny entrou em cena com uma arma nas mão e colocou balas dentro dela, ele engatilhou a arma e apontou para o meu rosto. Eu tava soado demais por conta de todos os choques, eu não sabia o que falar, o que fazer. Eu estava definitivamente em estado de choque, ri por dentro. Olhei para Mr. J. Ele se virou fazendo o sinal e não para Jonny com seu dedo indicador.

Não era para ele me matar.


Notas Finais


então, esse merece comentarios?
Deixem suas estrelinhas tambem <3
Gostariam de ver o Asilo Arkham na segunda temporada?


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