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História The Killing Joke - Would You Live For Me?


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Estão preparados para o penúltimo capitulo? Espero que estejam, porquê eu não.
boa leitura.

Capítulo 34 - Would You Live For Me?


Fanfic / Fanfiction The Killing Joke - Would You Live For Me?

Nós estávamos indo para algum lugar desconhecido por mim. Eu olhava para a janela do carro procurando alguma referência, mas não achava nada. Estava escuro, e esse caminho era muito parado, estamos indo para sua casa? Creio que não, é algo muito óbvio.

Olhei para ele, que estava com uma pose séria. Eu sei que ele não gostou do que eu fiz, mas eu pensei em nos dois. Eu vou provar as vozes que elas estavam erradas, e que eu vou viver com ele para sempre. Eu espero.

Nós não estávamos erradas, Harley. — Elas me disseram. Como não? Ele estava me levando com ele. Eu iria falar alguma coisa em voz alta, mas lembrei do Palhaço ao meu lado. — Pergunte a ele.

  — Da pra parar de me olhar a cada minuto que passa? Isso me irrita. — Ele falou sem me olhar. Nossa. Desculpe, se minha presença lhe incomoda, mas eu sei que no fundo eu não irrito de verdade, se não, ele já teria me matado.

  — As vozes estavam certas? — Perguntei e ele parece ter ficado incomodado. Ele se ajeitou no banco em que estava e até aumentou a velocidade. Eu peguei ele direitinho com essa pergunta.— O que elas disseram a você?

Ele demorou alguns segundos ate me responder. 

  — Que você viria comigo. — Falou seco. Então elas estariam certas de um jeito ou de outro, hein? Que espertinhas. Agora que iniciamos um assunto, eu já podia perguntar onde ele me levava, claro, depois do que aconteceu, hahaha, eu já estou na minha sanidade novamente. Eu tenho uma grande necessidade de parecer anormal ao seu lado, depois daqueles choques eu me sinto mudada, mas não completamente, eu preciso de algo a mais.

  — Onde vamos? — Perguntei.

  — Um lugar bem... Nostálgico. — Sorriu fraco. Será que ele podia olhar para mim enquanto falava? Ele sabe conduzir um carro muito bem mesmo prestando atenção em outra coisa. Eu assenti.

Ele parou finalmente o carro. Era um lugar obscuro e abandonado. Ele abriu a porta do carro e saiu, e então deduzi que eu tinha que fazer o mesmo. Fechei a porta. Ninguém nunca nos encontraria aqui. Olhei para cima, por sorte eu estava de óculos e pude enxergar o que estava escrito. Química Ace.

Ele empurrou uma porta de ferro que me parecia enterrada. Fui atrás dele e então entramos.

  — O que pretende fazer comigo? — Perguntei atrás dele. Ele bufou.

  — Eu quero mais uma prova. — Do que dessa vez? De fidelidade? Loucura? Amor? Eu posso fazer. — De... Amor. — Falou. Eu sabia, uma hora ou outra ele iria me pedir isso. A maior prova de todas. Se eu passei nas duas primeiras, posso passar nessa também. 

  Bem, a do Arkham não deu muito certo. Me parece que alguns planos foram mudados. A prova era me entregar, era sacrificar o meu emprego, dei a entender que eu era uma vítima. Eu não sou uma vítima, sou? Eu sou do mal, ele me trouxe para esse lado cruel.

— Quero que seja que nem eu, querida. — Se virou olhando para mim, e eu ecoei para trás com o susto que ele me deu.

  — Claro. — Respondi. Seria meu sonho? Ser como ele, igual a ele. Ele sorriu para mim e continuou a andar. Eu comecei a olhar para os lados vendo como o lugar era grande. Era uma fábrica abandonada, parecia estar aqui há muito tempo, o lugar é sujo, parece que ninguém vem aqui há anos. Nós continuamos a andar e subimos algumas escadas... Eu estou reconhecendo isso.

Que coisa óbvia.

— Adquiri grande força, minha inteligencia foi ampliada, tenho uma mente grande para construir armas a meu favor, resistente a dor e sou imune a toxinas. — Bingo.

  — Ele te jogou num tanque de tóxicos químicos. — Ele me deixou saber disso, não foi? Me falou do seu passado sem nem ao menos perceber. Jogada de mestre, apenas sinto muito de ser tão inteligente quanto ele.

  — Ele quem?

  — Batman.

— Então, foi aqui que o Coringa nasceu? — Perguntei. Eu imagino uma bela luta entre o futuro Rei e o Vigilante. Deve ter sido lendário, não? Queria ter assistido de camarote, com direito a pipoca e a refrigerante. O mais legal disso tudo, é que ninguém sabe dessa história, bando de burros. — Tudo bem, não precisa responder. — Falei logo em seguida.

  — Você adquiriu o poder da tagarelice, querida? — Me Perguntou enquanto não chegávamos até o destino final. Eu dei risada.

  — Talvez. — Respondi. — Estamos chegando? Subir tudo isso está sendo cansativo. — Falei e vi que chegamos. Ah, nossa, legal. Ele me olhou e esperou por mim, terminei de subir o último degrau e fui até ele. Olhei ao redor, haviam mais escadas, mas nós paramos aqui, com certeza já estávamos numa altura grande.

  — A partir de hoje, você pode ser outra pessoa. — Ele falou. — Quero que esqueça a sua antiga vida medíocre que tinha. Quero que o mundo conheça seus valores, quero que você seja temida tanto quanto eu.

A minha vida de Harley Quinn já pode começar.

  — Me diga, Harley. Qual seria a beleza da Mulher-Maravilha comparada a sua? Qual seria as habilidades da Mulher-Gato comparado as suas? Ou a inteligência da Batgirl perto da sua? Você é única minha querida. — Eu posso ser melhor. Ele sabe que eu sou alguém, e posso mudar o mundo, de um jeito ruim, já que ninguém reconhecia do jeito bom.

  — Você tem razão. — Assenti.

  — Eu sempre tenho. — Ele colocou as mãos no meu ombro e se aproximou, me dando um beijo de leve, senti a sua boca na minha em segundos, deixei me envolver por ele, mas foi rápido. Ele estava me seduzindo. Tão fácil para ele. — Olhe.

Ele sussurrou para mim e apontou em direção ao chão que havia sido quebrado. Tinha algo lá em baixo. Fui até a ponta lentamente e olhei, eram nove tonéis de químicos. Caramba. Eles estavam fluindo pelo ar. Eles eram verdes pela mistura que tinha ali. Ele iria me jogar ali? Eu poderia morrer...

  — Uma pergunta. — Ele falou passando a mão pelo meu braço. Olhei para ele que estava mais próximo de mim. — Você morreria por mim? — O observei apaixonada. O que eu não faria por você? Eu daria a minha vida se você quisesse.

  — Sim — Respondi.

  — Muito fácil... — Falou e deve ter pensado rapidamente em algo — Você... Você viveria por mim? — Mudou a pergunta. Eu faria de tudo por você, Coringa. Olhei no fundo dos seus olhos para responder-lo.

  — Sim. — Falei.

  — Cuidado! — Me alertou. — Não faça esse juramento sem pensar. — E eu precisava pensar? Haha, não, eu não precisava pensar, eu sempre soube que era isso que eu queria. Ele colocou a sua mão encima da minha boca, eu sabia que nela estava tatuada um belo sorriso por cima. — O desejo se torna rendição, e rendição se torna poder. — Ele tirou sua mão da minha boca e passou um de seus dedos pelo meu lábio. — Você quer isso?

  — Eu quero. — Falei confiante e muito certa do que eu queria. Ele estava me dando a chance de escolher, desta vez não estava me manipulando. Eu queria isso. Eu quero ser alguém.

  — Diga... Diga. Linda, linda, linda, linda, linda, linda. Por...

  — Por favor. — Pedi. Se alguém  fazer alguma pergunta do tipo, que ele me manipulou, estariam errados, eu pedi por isso, eu implorei por isso, eu não sou inocente, eu posso ter me deixado levar, mas é como yin e yang, no mal sempre havera algum bem, e no bem sempre havera algum mal. Eu não sou boa, eu tenho uma parte ruim também.

  — Nossa... Você é tão boa. — Falou sorrindo. Eu iria ter que me jogar, não é? Provaria meu amor desse jeito. Estava disposta a isso. Isso pode doer um pouco, mas eu vou aguentar, eu vou viver por ele. Eu sei que posso sofrer algumas modificações, mas tudo resultará no meu amor por ele, e ele vai aceitar isso. Esse será meu nascimento, um novo ciclo, uma nova Harley, destemida e louca. Serei apenas sua. Dei mais um passo a frente vendo as bolhas surgindo de lá e me virei para ele.

Eu abri os meus braços e me joguei de costas, sem medo algum de demonstrar o que eu sentia. A última visão que tive foi dele, sério, se provavelmente a polícia, Gordon ou Batman aparecesse nesse momento, eu tinha a certeza que ele continuaria a me observar. Posso estar errada mas, ele podia estar impressionado.

Meu corpo fez contato com os químicos e eu senti aquilo me queimar na hora. Deixei minha respiração presa por um momento, vai tudo dar certo, eu vou sair daqui. Eu estava afundando e afundando... Eu não sabia nadar. Droga. Soltei a respiração não aguentando mais. Me perdoe, Puddinzinho, mas eu prefiro morrer por você. Bem, eu não tinha escolha entre a vida e a morte. Minha unica opção agora era a morte.

Apaguei.


Notas Finais


Creio que saibam o que vai acontecer no último capitulo, mas pode haver alguma surpresa, e já vou adiantando uma sinopse para a segunda temporada.
comentem, até o proximo e ultimo.
obrigada por todos os comentários e favoritos.


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