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História The Killing Joke - He Is Crazy, Insane


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Hey babys!
Eu queria agradecer muuuuito vocês, principalmente pelos comentários dos capítulos anteriores eles estão me motivando muito, sério mesmo, vocês são demais, obrigadinha, de coração, isso é muito importante pra mim. É bom saber que vocês gostam.
Queria avisar que... Eu vou demorar um pouco mais para atualizar Fic, por causa da versão estendida do Suicide Squad que preciso assistir e tirar ideias para escrever e também por causa do fim de ano, estou muito atarefada com o colégio.
Desculpe pelo textinho aqui, mas preciso me justificar para vocês né não?! Hahaha, até lá em baixo. Boa Leitura <3

Capítulo 4 - He Is Crazy, Insane


Em casa eu pesquisei o máximo possível sobre o Mr. J. Coloquei todas as minhas conclusões num papel, e deixei meus olhos focados na tela do computador. Na maioria das vezes eram notícias e mais notícias, nada sobre sua vida pessoal que pudesse me fazer conhece-lo mais. Olhei para o papel pensando em algo. O papel ainda estava branco. Nenhuma conclusão.

The Joker é tão diferente.

Olhei para o lado, e vi uma foto minha e de minha irmã, aquilo me lembrou algo relacionado ao Joker, foi tão estranho, eu não costumo ter muitas recordações da Hellen. Há realmente muito tempo que nós não nos encontramos, sabe se lá onde ela deve estar.

Aos meus 10 anos de idade, a minha relação com a Hellen era boa, nós quase nunca brigávamos, nossa mãe não nos dava muita atenção então sempre que queríamos alguma coisa era por nós mesmas. Nosso pai era atencioso com nós comparado a minha mãe, ele gostava da gente e sempre tentava encontrar um tempo para passar conosco. Meus pais viviam em pé de guerra, eles sempre brigavam por mínimas coisas que sejam, o trabalho do meu pai não era nada honesto, ele não era trabalhador, ele roubava, e tudo que conseguia trazia pra casa, minha mãe tinha depressão e sempre reclamava de tudo. Velha chata!

Eu não gostava da minha mãe, mas gostava do meu pai. E então ele foi preso. Eu só tinha a Hellen. Eu sempre quis entender esse lado dos meus pais, o porque de tantas brigas, o porque dos roubos, da falta de amor que nossa mãe tinha conosco e mais dezenas de coisas.

  — Já está tarde, irmã. — Comentei com ela trazendo duas sacolas de compras. Eu estava com 10 anos de idade. Hellen com 14 anos. Meu pai era muito ausente, mas sempre quando nos víamos ele me dava ótimas lições de vida, ele sempre me disse para estudar e ser alguém na vida, ser independente, pois roubar não é algo certo, mas é sua única alternativa, ele sempre me dizia que quando se é bom em algo você nunca deve parar, ele era bom no que fazia, era, e gostava disso. Ser contra lei, fugir de policiais é agitado, empolgante e até um pouco divertido. Nunca tentei para saber.

  — Eu sei, Harleen. — Tínhamos um novo criminoso em Gotham, ninguém sabe como chama-lo, o passado dele, a vida pessoal dele, é tudo um grande mistério. — Já chegamos. — Ela me disse e então descemos as escadas para chegar em casa. Eu não temia tanto ele, pois acho que nunca iríamos nos cruzar, seria muita falta de sorte, então eu estava tranquila, e bem, eu passei por tanta coisa, cruzar com esse criminoso seria apenas mais uma coisa em minha vida. Eu abri a porta para a Hellen e entramos, deixando todas as compras encima da mesa.

A TV estava ligada, talvez a mamãe estivesse assistindo e logo após deve ter ido para o banho, pois eu estava escutando o barulho do chuveiro.

  "— Atual rival do Morcego, o criminoso mais conhecido atualmente explodiu uma bomba na cidade de Metrópolis, matando cerca de 2.000 pessoas. Isso resultou em ferimentos graves ao Palhaço, mais conhecido como Joker, e então? O que o Superman... " — minha mãe desligou a Tv.

  — Isso esta em todos os jornais de todo o mundo. Já estou com dor de cabeça. — Ela falou indo em direção a mesa para ver o que eu e a Hellen havíamos comprado. Poxa, imagina o estado do tal Joker, Superman deve ter feito um estrago enorme. Ele é o ser mais poderoso da Terra. 

Bem. Deve ser por isso que os dentes do Mr. J são metálicos, ou não? Parei um momento para pensar. Isso é muito estranho, á uma outra história também, saiu em todos os jornais quando Robin havia morrido há um bom tempo atrás, eu ainda me lembro. Foi naquela época que o Mr. J apareceu com seus dentes metálicos.

Morte do Joker

Pesquisei no Google. Aqui falava que isso foi um boato há 7 anos atrás, dentro de uma pequena casa de madeira no meio do nada, The Joker espancou o Robin com um pé de cabra, levando o mesmo a morte, e então logo após explodiu a pequena casa. Batman afirmou em uma entrevista ter dado um fim no Joker, e que os cidadãos não ficariam mais em perigo. Porém um ano depois, Mr. J estava de volta, só que pior, muito pior, e um pouco mais diferente. Sua aparência estava muito diferente, ele havia feito tatuagens, muitos diziam que ele havia rejuvenescido.

The Joker é como uma lenda. É como um mito. Eu queria saber mais sobre isso, mas aqui não tem mais nenhuma informação que me ajude, o que poderia ter acontecido? Por quê ele mudou? Como ele conseguiu mudar? Eu preciso conhecer mais o Palhaço. Ele é tão misterioso.

Então, olhando para ele, vendo que ele havia mentido para mim, vendo como ele age, mudado de assunto a cada pergunta que eu fazia, me deixando com várias duvidas e mais etc de coisas. Ele só pode ter tido uma infância perturbadora, difícil e anormal. Ele não tem parentes. Ele é sozinho.

Como eu.

Ele é louco, como eu já disse, em plena consciência. Ele sabe o que faz. Ele é inteligente, manipulador, estrategista, confiante, sarcástico, esperto, sorridente, ninfomaníaco e mais mil e uma características. E não vamos esquecer... Ele é dono de uma imensa beleza, Harley. — Escutei.

Harley. — Eu ouvi ele me chamando.

São apenas vozes.

<<< HA HA HA >>>

Quando cheguei no Asilo Arkham, algumas pessoas me olharam meio estranho, não foram todas. Eu estava me perguntando se tinha algo de errado comigo, passei a mão sobre meu rosto e pelos meus cabelos que estavam presos. Nada de mais. Ajeitei meus óculos, e segui em frente sem me preocupar com nada, subi as escadas e me encontrei com o Dr. Mason. Nós quase sempre nós encontramos por aqui.

  — Bom dia, doutora. — Ele me disse educadamente.

  — Bom dia. — Falei a ele sem nem mesmo o olhar nos olhos. Com uma pose séria, como sempre, claro. Eu passei pela secretária sem dizer nada a mulher que trabalhava ali. Minha primeira sessão de hoje seria com o Fred. Ele era o meu paciente mais jovem, com 20 anos, ele já estava no Manicômio há uns bons anos, a família nem liga para o pobre coitado, foi praticamente largado aqui. O Sr. Arkham estava querendo passar esse paciente para outro profissional, pois o caso dele já não é tão grave assim, e eu já sou muito atarefada aqui dentro, teria mais tempo aos outros pacientes, em especial Mr. J.

  — Drª. Quinzel? — A voz cansada do Sr. Arkham me chama. Me virei para vê-lo, e acabo ficando muito surpresa, Bruce Wayne está ao seu lado. Nossa. Não esperava por ele aqui. Sera que aconteceu alguma coisa? Escutamos um celular tocar, e o Sr. Arkham pegou seu aparelho assim que ouviu o barulho, e olhou no visor. Ele fez uma expressão nada boa, e então disse: — Desculpem-me. É importante, com licença. — Ele disse se retirando e me deixando a sós com Bruce num dos corredores do Arkham.

  — Acho que não fomos apresentados ainda, Drª. Quinzel. Muito prazer, sou Bruce Wayne. — Ele levou sua mão até mim querendo fazer um cumprimento com as mãos, eu levei a minha até o encontro e demos um leve aperto de mãos. Eu já o vi pessoalmente várias vezes, mas ele, é claro que nunca deve ter notado a minha presença. Bruce Wayne me olhava nos olhos, parecendo interessado na minha pessoa. Ele era como The Joker, tinha um ar muito misterioso, é como se ambos tivessem muitos segredos.

  — Prazer, sou Harleen Quinzel, Sr. Wayne. Psiquiatra do Asilo. — Falei assim que soltamos nossas mãos.

  — Por favor, sem formalidades. — Ele sorriu de canto, eu assenti.

  — Digo o mesmo. — Falei simpática logo em seguida. Ele ficou me olhando com "admiração" por pelo menos dois segundos.

  — Bem, Harleen, eu resolvi passar no Arkham pra saber como foi a sua primeira consulta com o Palhaço. — Assenti. Eu confesso que estranhei, esse interesse de Bruce Wayne em aparecer por aqui. É raro vê-lo no Asilo. Ele não é muito preocupado com os pacientes. Eu entendo que o Joker não é um paciente qualquer, é alguém perigoso, mas um homem ocupado como ele veio hoje de manhã apenas para saber como foi a minha sessão com o Joker.

Eu não queria falar, eu queria esperar, queria entende-lo mais, pra só depois dizer aos de mais.

  — Oh, claro... — Enrolei-o. Pensando exatamente no que dizer. — A consulta. — Vamos Harleen. Minta. — Por que? — Perguntei diretamente a voz. Mentir? Pra que eu faria isso?

  — Desculpe... — Bruce disse não entendendo a minha pergunta. — O que você quer dizer? — Ops.

O "Por que" não foi para ele. Você esta maluca Harleen? Qual é o meu problema? Que vozes são essas? Eu me senti tão estranha, isso havia acontecido na noite passada quando tive uma recordação de minha irmã, mas pensei que eram vozes da minha cabeça. Ah, droga, isso é tão sem logica, elas são da minha cabeça e são tão irritantes.

  — Nada. Não ligue para o que eu disse. — Eu não deveria ter falado nada, foi involuntariamente. — A primeira sessão com The Joker foi simples, tentei fazer uma avaliação psiquiátrica com ele, porém o resultado não foi o esperado. The Joker não respondeu nenhuma de minhas perguntas, não falou nada relacionado a sua vida pessoal ou a sua infância. Estive pesquisando sobre o mesmo e cheguei á algumas conclusões, ele é um palhaço, ele tem humor. Ele deve ter algum problema mental, causado durante sua juventude, ele é louco, insano, porém um homem inteligente. — Bruce assentiu. Talvez eu tivesse me empolgado um pouco, Bruce parece ter percebido.

  — A senhorita é realmente capaz de cuidar do caso do Palhaço? — Ele tinha dito sem formalidades. Onde ele estava querendo chegar?

  — Está duvidando de minha capacidade? — Ele sorriu fraco para não deixar um clima tenso. Tarde demais. Negou. 

  — Não. Mas a senhorita é uma moça jovem, pode não ter muita experiência com casos como o dele. — Realmente, ele tem razão. Eu vou fazer vinte e quatro anos, e já tenho um emprego fixo, especialização, eu sou uma pessoa inteligente o suficiente para estar no cargo que eu estou. Isso é uma grande evolução e um grande passo para a minha carreira de psiquiatra. 

  — Eu tenho. — Digo a ele. Esse homem não devia dizer o que não sabe. — Fique tranquilo. — Ele me lançou um olhar totalmente duvidoso. Tive certeza no mesmo segundo, esse homem é muito inseguro. Bruce Wayne é diferente do que eu pensava.

  — Ele provavelmente deve ter tentado ataca-la. — Disse ele. Sorri de canto. Bruce não o conhece, ele não precisa afirmar nada em relação ao palhaço.

  — Ele não me atacou. — Eu não queria dar mais nenhuma informação. — Tenho que trabalhar. Até breve Sr. Wayne. — Ele ficou me olhando enquanto eu dei as costas a ele. Essa conversa não foi muito agradável.

Bruce era como eu, como o Mr. J. Solitário, não foi difícil perceber isso. Ele deveria se relacionar mais, sair dessa pose de Empresário sério, devia fazer mais amigos... Oh, Harleen, eu não deveria falar dele, nós não somos muito diferentes. Olhei para trás e o mesmo ainda estava parado lá, me olhando com as mãos no bolso do seu terno preto. Suspirei, e voltei a andar indo para o meu destino.


Notas Finais


Sem Coringa nesse capitulo, mas teve Bruce Wayne e um Flashback da Harleen <3
Deixem seus comentários, beijos.


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