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História The Killing Joke - Batman Came Into His Head


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Voltei, agora sem trabalhos ou provas. Olá Babys <3
Adivinha quem chegou super cansada do treino de vôlei pra postar capitulo novo?
Euuu.
Boa leitura!!

Capítulo 5 - Batman Came Into His Head


Hoje já era sexta-feira. Meu último dia de trabalho.

Daqui há dez minutos nossa sessão começaria, eu o veria finalmente. Desde quarta á noite os dias passaram se muito devagar, tudo que eu fazia parecia nunca acabar, os segundos eram como horas. Se era assim pra mim, imagina pra ele, que estava lá sem nada para fazer. Eu estava mais preparada dessa vez, eu vou fazer com que ele me diga algumas coisas, eu sei que ele não vai dizer tudo de uma vez, claro, mas hoje vou tentar fazer diferente.

Fiquei esperando dar o horário para que eu pudesse ir vê-lo. Suspirei olhando para o meu relógio, estava um pouco impaciente, mas dava pra me conter. Vamos logo, Harley. 

Novamente as vozes. Elas são muito chatas e muito intrometidas, meu Deus.

  — Saia de dentro da minha mente! 

Murmurei baixo mexendo a cabeça para afastar isso de mim. Eu não as entendo, elas me pegam de surpresa. É incontrolável.

Mas pensando melhor... Que mal tem? Só são alguns minutos antes mesmo. Não tem nada a ver. Andei pelo corredor. Esse lugar conseguia até ser meio assustador, como se fosse aqueles filmes de terror, é antigo, velho, aterrorizante, e até meio sujo. Parece que o serviço de limpeza não dá muita atenção para esse setor do Arkham. Uma pena. As coisas aqui estavam tão diferentes de outros cômodos do manicômio, era o pior de todos na minha opinião.

Enquanto caminhava, ajeitei meu crachá para que ficasse mais visível para a visão de todos. E passei minhas mãos ajeitando o meu cabelo que estava preso com um rabo baixo ao meu lado direito do ombro. Eu tinha alisado ele, meu cabelo natural é enrolado, mas eu não gostava muito.

Olhei Gary com seu colega vigiando a porta do Mr. J. Ele iria comentar algo. Aproximei-me.

  — Olá, doutora. — Ele disse. Sua voz ecoou pelo lugar. — Está um pouco adiantada hoje, não? — Eu sabia que iria falar. Merda!

  — Estou. — Eu falei. Seu colega foi logo abrindo a porta para eu entrar.

  — Sr. Arkham liberou? — Me perguntou, isso não era da conta dele. Ele não tinha que me fazer perguntas. Seu trabalho era cuidar da Ala do Joker, não cuidar da minha vida. Eu não gostava nada dele. Suspirei mostrando a ele que não gostei do jeito que havia se intrometido, meus olhos deixaram mais claro ainda que não gostei assim que os revirei.

  — Por que você não vai perguntar? — Até sai da sua frente e dei passagem para ele poder passar. Ele não liberou, mas eu creio que 5 minutos não faria diferença pra ninguém além do Coringa e eu, e como conheço Jeremiah, ele não veria problemas. Não tinha que me preocupar com isso.

  — Teimosa. — Ele falou malicioso. — É assim que eu gosto. — Que nojo. Bufei e revirei meu olhos, assim que percebi que a porta foi aberta eu entrei diretamente sem olhar para o segurança que insistia em me cantar. Eu não gostava nada disso, era por isso que eu não ficava com ninguém, todos eram iguais. Ninguém prestava.

Escutei a porta ser fechada no momento em que entrei. Olhei para trás, realmente, ela estava fechada. Nós finalmente estávamos sozinhos. Juntos.

Olhei para o Mr. J que estava sentado, com sua camisa de força, com sua cabeça baixa, como se estivesse pensando em algo, mas com a cabeça vazia. Seus cabelos verdes escovados para trás, como da ultima vez que eu o vi. Me parece que ninguém cuidou dos seus machucados, por quê? Ele precisa de cuidados! Fiquei indignada. Ele é um ser humano. Aquilo já estava infeccionando. Mr. J levantou sua cabeça e no mesmo momento deixou um sorriso sair de seus lábios assim que ele me viu. Meu coração se acelerou, as batidas se aceleraram, e o meu pequeno mal-humor de alguns segundos atras foi embora rapidamente, eu estava me sentindo bem. Melhor.

Fui até a cadeira em sua frente e a puxei para que eu pudesse sentar.

  — Isso não esta nada bem. — Comentei em relação a ele enquanto sentava para iniciarmos a nossa sessão. Passei a língua pelos meus lábios, e o encarei.

  — Você esta ótima, querida. — Ele me disse. Assenti como um "obrigada". Eu adorava a sua voz. 

  — Estou falando de você. — Ele diminuiu o sorriso, mas não completamente. Olhei para sua tatuagem com um "J" no canto de seus rosto, provavelmente com o significado de Joker, isso era óbvio a qualquer um. Depois olhei para a sua tatuagem em sua testa. Damaged, estragado.

— A enfermeira infelizmente teve alguns problemas. — Ele riu pra mim. Problemas. Que tipo de problemas? Bem, eu não iria perguntar, afinal eu não podia perder tempo com ele. Eu iria falar, mas The Joker me cortou. — Você não acha injusto, minha querida Harley? — Me perguntou.

  — O quê é injusto?

  — O jeito como essas pessoas nos tratam. — Eu não posso dar razão a ele, Mr. J faz muito mal as pessoas. Não tem como elas o retribuírem com amor e carinho.

Espera. Ele estava mudando de assunto, desviando da nossa consulta. Ou ele estava dando dicas de como se sente? Fiquei em dúvida. Eu pergunto mais sobre isso? Ou eu faço meu papel como psiquiatra normal? Não. Não. Não. Ele pode estar querendo me manipular, eu não posso correr o risco, mas aquela curiosidade de continuar o assunto me deixava animada. Era interessante diferente de outros casos, pois eu nunca podia imaginar onde o assunto nos levaria.

  — Mr. J, será que podemos começar? — Perguntei então mudando de assunto, ele me pareceu não gostar do que eu disse, ele viu que eu não dei a mínima para o que ele dizia. Ele assentiu. Ele não queria assentir.

  — Vamos falar sobre o quê, amor? — Seus apelidinhos carinhosos me deixavam sem jeito por dentro, mas eu não demonstrava nada disso. Uma pergunta fácil, que me deixasse conhecê-lo melhor.

Pensei e não foi difícil.

  — Por que você é tão mal, ruim... Cruel? — Qualquer coisa que ele falasse com um sentido, eu iria poder saber definir o que pode ter acontecido no seu passado.

  — Sabe Doc. Não há nada mais cruel que a... Memória. — Problemas que afetaram profundamente a sua memória. Isso é claro. — Aqueles trovõesinhos penetras dentro da sua cabeça, gritando através de suas sinapses. Inevitáveis, implacáveis... E nem um pouco amigáveis. — Olhei para a mesa e então lembrei-me de algo.

Vamos logo, Harley.

Novamente as vozes. Elas são muito chatas e muito intrometidas, meu Deus.

  — Saia de dentro da minha mente!

Murmurei baixo mexendo a cabeça para afastar isso de mim. Eu não as entendo, elas me pegam de surpresa. É incontrolável.

  As vozes, tem relação á ele. Eu queria fazer essa pergunta, eu queria me certificar, eu esperei por um momento para ver se eu escutava algo, porém acho que na presença dele isso não vai acontecer. Por que? Elas me dizem o quê eu devo ou não fazer. Elas despertam uma parte desconhecida sobre mim, elas despertam curiosidade. Curiosidade sobre ele. Elas dizem o que eu não sou capaz de pensar.

  — ...Querida? — Olhei ao Mr. J. Eu acabei me perdendo nos meus pensamentos, nossa, que coisa... Louca. — No que estava pensando? — Perguntou-me.

  — Não era nada. — Falei. Eu não vou dizer sobre isso com ele.

  — Sinceridade Harley. Não é isso que ambos queremos? — Olhei em seus olhos, ele estava sendo sincero. Sobre o quê mesmo ele estava falando? (...)

  — Sim.

Ah, lembrei. "Os trovõesinhos". Ele usou isso como exemplo, alguém entrou em sua cabeça também, e eu realmente sou capaz de entender isso. Se ele entrou na minha cabeça, quem é que pode ter entrado na cabeça do Palhaço? 

É uma coisa fácil, você não precisa ser psiquiatra pra saber. Batman.

  — Batman entrou em sua cabeça, Mr. J. — Afirmei. Eu espero que ele não leve isso como uma pergunta. Porque isso é uma conclusão minha, e eu espero que eu esteja certa, pois se eu não estiver, eu não devo ser realmente uma boa psiquiatra, Deus queira que Bruce esteja errado, mas e se ele estiver certo? Se o Coringa for peso de mais para mim?

Não, não Harleen. Você não pensa desse jeito. Voltando aos meus pensamentos normais... The Joker é obcecado pelo Batman e isso explica grande parte.

  — Boa garota. — Me elogiou.

Eu pensei na possibilidade de ele estar mentindo, mas pra que ele mentiria? O que ele disse faz muito sentido. Eu não consigo ver nem um cisco de mentira nele, nada, eu até me identifiquei com o mesmo. The Joker estava jogando limpo. Isso estava certo. Ele estava sendo sincero, e eu vou aproveitar para poder ajudá-lo.

  — Agora me diga Harley, no que você pensava? — Estava na minha vez de ser sincera também. Eu iria ser sincera.

Suspirei. Eu vou confiar nele.


Notas Finais


60 Favoritos, vocês são sensa!
Até o próximo, e comentem por favor, os comentários me ajudam muito mesmo, bye ^^


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