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História The Killing Joke - Gotham Needs Batgirl


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


b o a l e i t u r a

Capítulo 7 - Gotham Needs Batgirl


Fanfic / Fanfiction The Killing Joke - Gotham Needs Batgirl

Era domingo a tarde, devia de ser umas cinco horas, não sei ao certo. Eu estava tomando um café numa das lanchonetes de Otisburg, eu adorava o café daqui. Estava fazendo algumas avaliações relacionadas aos meus pacientes do Arkham e terminando de tirar algumas conclusões sobre a minha paciente Gal, 42 anos, ex-presidiária, ela era a que me dava menos trabalho. Eu acho. Ela melhorou muito de uns tempo pra cá.

Bebi um gole do meu café quente. Eu estava tão concentrada, mas um nome me fez tirar toda a concentração do meu trabalho. "Coringa". Ah, céus.

O comissário Gordon estava sentado conversando com provavelmente sua filha. Eu não a conhecia, aparentemente tinha a minha idade quando a vi passando a pouco tempo ao meu lado, James Gordon me cumprimentou quando levava sua filha paraplégica numa cadeira de rodas até uma mesa atrás da minha.

  — Tem certeza que ele não vai conseguir fugir? — Me encostei nas costas no pequeno sofá para que eu ouvisse melhor a conversa e deixei a caneta encima da mesa. Ué.

  — Está tudo bem, é impossível ele conseguir fugir com toda aquela segurança que o Sr. Arkham deixou. — James respondeu para sua filha com a intenção de deixá-la mais aliviada. É uma pena que ele conheça mais o Arkham do que o Mr. J, mas vou confessar que não pensava diferente do mesmo. Antes. Agora eu sei do que ele é capaz, e se ele quiser fugir ele vai fugir.

  — Eu o odeio. — Ela disse para ele.

  — Todos nós o odiamos. — Até os bons são maus. Você não o odeia não é, Harley?

Mas é claro que não, não há motivos para eu odiá-lo, ele não fez absolutamente nada à mim. Suspirei. Eu não devia estar prestando atenção na conversa dos outros, que coisa mais feia. Eu desaprovei minha atitude, porém eu queria ouvir mais a respeito do que pensavam sobre The Joker. É interessante. Assim eu posso saber coisas que os outros não sabem também.

  — Você sabe não é pai? Se eu pudesse recuperar os movimentos das minhas pernas... — O mataria? Faria o quê será com meu paciente? Pensei nas possibilidades de como ela podia terminar aquela frase. Bem, mas ela só seria uma simples cidadã de Gotham. Se nem Batman não o matou, ela não o mataria.

  — Não fale assim, Bárbara! Você sabe que não devemos matar nossos inimigos, mas devemos puni-los sobre seus atos. — Correto.

  — Eu não posso mais... — Falou com tristeza. — Isso acaba comigo. — O quê acabava com ela? Será que The Joker fez algo contra ela também? Matou alguém de sua família? Ou... Pode ter a deixado paraplégica? Eu não costumo ter pena das pessoas.

Coloquei a ficha de The Joker sobre a ficha de Gal. Olhe para sua pequena foto. Tão lindo...

  Eles ficaram em silêncio durante pelo menos uns dois minutos, talvez tiraram um tempo para comer seus lanches que a garçonete havia trazido.

*As vezes impulsivo, e quase sempre imprevisível. Precisa de alguém que esteja ao seu lado, alguém que o entenda, um amiga, uma parceira. Manipula á sua vontade os que não mata. Gentil e educado demais para um mafioso.

Coloquei as coisas que vieram a minha mente sobre nossa última sessão. Realmente, é disso que ele precisa, de alguém fiel a ele.

Ouvi pai e filha retomarem algum outro assunto.

  — "Homem é esfaqueado em Manchester por cerca de 3 criminosos, e então? Joker faz ou não falta as ruas de Gotham City?" — Ele lê provavelmente a manchete de um jornal. — Eles escrevem qualquer coisa pra chamar atenção do povo. — Comentou.

  — Gotham precisa da Batgirl. — Sua filha, Barbara, disse. Ah, Batgirl. Já faz um bom tempo que não ouço o nome dela pelas ruas. Uma coadjuvante do Homem-Morcego. Nada mal pra uma mulher, mas é claro, ninguém supera a Mulher-Maravilha.

  — Gotham tem o Batman. — Diz ele.

  — Gotham também tinha o Lanterna-Verde e o Robin. — Ela disse. Todos o adoravam como se fossem Deuses, isso é tão idiota, eles apenas tentam ajudar as pessoas detendo o mal, não tem nada de mais. — Se eu ao menos pudesse me mover...

  — Bárbara, minha filha, a Batgirl morreu, mas você esta viva, isso que importa, você fez o possível para proteger essa cidade e eu me orgulho disso.

Bárbara Gordon seria a Batgirl? Meu cérebro estava processando isso. Justamente a filha do comissário Gordon. Eu definitivamente estou surpresa. Voltei a fazer meus afazeres, eu já escutei de mais essa conversa e até descobri um segredo que nem meu é. Mas isso ficou martelando em minha cabeça. Ninguém sabia a identidade da antiga parceira do Batman, e muito menos a do Batman. Nossa. 

Ajeitei meus óculos voltando a escrever.

Será que Mr. J sabia disso? É tudo um mistério... Para todos. Tomei mais um gole do meu café. Eles continuaram a falar sobre o assunto num tom mais baixo, mas eu me neguei a ouvir mais alguma coisa, eu não sou acostumada a ouvir outras conversas. Em meia hora eu já havia concluído tudo pra amanhã, e podia descansar, ou pelo menos tentar descansar pelo resto do dia. Peguei todas as minhas coisas de cima da mesa e me levantei.

  — Ah, Bárbara, quero que conheça a Doutora Harleen Quinzel. — Me virei ouvindo James falar o meu nome e então sorri sem dentes. — Esqueci de comentar, é ela quem cuida do caso do Coringa. — Bárbara me olhou interessada e estendeu a mão para mim sentada na cadeira de rodas.

  — Muito prazer. — Eu a cumprimentei dando um aperto de mãos.

  — Como vai, Harleen? — Seu pai me perguntou e eu coloquei os meus olhos nele.

  — Bem, bem... — Respondi-o.

  — Algum resultado sobre o Palhaço? — Suspirei. Não conte.

Como eu não vou contar? Lembrei-me do mesmo ocorrido com Bruce Wayne. Eu falei e ele duvidou da minha capacidade. Vi sua filha observar meus papéis que estavam comigo, o que ela estava vendo? Pensei em responder com sinceridade e nada de mentiras ao Comissário, mas sua filha me interferiu.

  — O que é isso? — Pegou uma ficha da minha mão. Que falta de educação, isso não é da conta dela. Era a ficha do Mr. J. Droga. Ela começou a ler minhas anotações, são conclusões minhas, nada que interesse a ela. Vou ter que dizer que não fui nem um pouco com a cara dela.

  — Sera que pode me devolver? Isso é particular. — Pedi vendo ela lendo. E logo após estendi a minha mão.

  — "Precisa de alguém que esteja ao seu lado, alguém que o entenda, um amiga, uma parceira". Esta se referindo a você, doutora? — Me perguntou, mas é claro que não. Que ideia foi essa? Que absurdo!

  — Como? — Perguntei desacreditando nela. — Pro seu governo, eu estou fazendo o meu trabalho e você não tem o direito nenhum de pegar algum pertence meu. Me desculpe a grosseria. — Falei a ela. — E em relação ao Coringa, as sessões estão em andamento, Comissário Gordon. Peguei com delicadeza a ficha de sua mão, ao contrário da mesma não fui nada mal educada.

  — Desculpe a inconveniência da Bárbara, doutora. — Ele se redimiu. Eu assenti.

  — Sem ressentimentos. — Falei a eles. — Até mais.

Saio do local. Que mulher mais intrometida, até eu que não tive educação alguma sou mais educada que ela. Isso é lamentável. Peguei a chave do meu carro para poder ir para casa e descansar. Eu quase entrei em uma discussão com a Batgirl, meu Deus, isso não é normal.

<<< HA HA HA >>>

Eu estava meio sonolenta hoje, eu tive muita insônia essa noite.

  — Harleen? Tem um minuto? — Ouvi Sr. Arkham me chamar e me virei para ele o respondendo:

  — Claro. O que foi? — Ele olhou em seu relógio, sempre muito ocupado. Eu percebi que ele segurava uma pasta com alguns papéis em sua mão. O mesmo soltou o ar antes de dizer algo. Tenho quase certeza que tenho um paciente novo.

  — Posion Ivy, ou Hera Venenosa, como preferir — Entregou-me a pasta e eu fiquei até meio interessada, já ouvi falar dela. Olhei sua ficha com a foto da mulher, nossa, ela era muito bonita. Ela já saiu em alguns jornais aqui de Gotham. — Inimiga do Batman, foi pega roubando flores escondida no Jardim Botânico Giordano. Ela é toda sua. — Me disse. Eu assenti olhando atentamente seu perfil.

Mais uma mente criminosa para eu cuidar. Se bem que eu até estou me saindo bem com isso.

  — Quais são os dias e horários? — Perguntei para me manter informada.

  — Bem, você não tem um tempo livre das sete horas até as oito logo após suas sessões com The Joker? — Eu assenti. — Então tudo bem pra você?

  — Claro, esta ótimo. — Eu falei a ele. Ele sorriu em resposta. 

  — Obrigado Harleen. Segundo prédio, A-120 — Me agradeceu e me avisou, logo saindo dali muito provavelmente compromissado. Eu adoro novas experiências, é a primeira vez que vou tratar de uma mulher com aparentemente a minha idade. Bem, não a colocaram na Ala de segurança máxima, no segundo prédio há muita segurança, não tanto quanto a do terceiro prédio... Acho que não vou ter com o que me preocupar, mas se passar dos limites pode ir fazer companhia ao Espantalho e ao Palhaço.

Pamela Isley.

É um nome muito bonito.


Notas Finais


Gente, se eu demorar postar os capitulos é porque o notbook está uma merda '-'
Deixem seus comentários, isso é importante, eles tem diminuído bastante


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