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História The Killing Joke - His Name Should Be Madness


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Descupe pela demora, baby's;
Eu juro que tentei colocar a Hera nesse capitulo, mas deixei ela cheia de dialagos entre a Harleen e The Joker;
Suas falas eu tirei do "Coringa no divã", como se fosse uma continuação;
Espero receber mais comentarios nesse capitulo;
E mais desculpas se ele não ficou tão detalhado assim;
Boa leitura; <3

Capítulo 8 - His Name Should Be Madness


Fanfic / Fanfiction The Killing Joke - His Name Should Be Madness

Já estava na hora, até que enfim. Esses dois dias demoraram. Meus passos estavam apressados, faltava um minuto para a minha sessão com o Palhaço começar, e eu estava no segundo prédio, eu não queria perder nenhum minuto se quer com ele. Eu estava com os meus saltos ainda por cima, e andava extremamente rápido. Por um momento quase deixei meus óculos caírem no chão.

Cheguei na ala do The Joker cansada, e olhei os dois seguranças armados ali a minha espera.

  — Pra que a pressa? — Gary me perguntou. Olhei com uma cara feia para ele, não era hora de debochar. Me aproximei da porta. Eu não gostava nada daquele homem.

  — Tenho horário à cumprir. — Respondi para ele, seu amiguinho destrancou a porta para mim. Me aliviei e deixei todos os meus problemas de lado vendo que veria The Joker agora mesmo. Isso me deixa até meio feliz. Mas não se esqueça Harleen, ele vai tentar te manipular novamente. E eu não vou cair nessa.

Foco.

Passei pela porta e ela foi fechada ecoando o som muito provavelmente por todo esse bloco. Olhei diretamente para o Palhaço a minha espera e um sorriso mínimo saiu de meus lábios. Fui até a minha cadeira e a puxei para trás e em seguida sentei-me deixando minhas coisas sobre a mesa. The Joker me deu um meio sorriso quando me viu. Novamente ele estava com sua camisa de força... Eu agora me pergunto: Será que foi ele quem se vestiu ou alguém entrou aqui para fazer o trabalho?

  — Olá doutora... — Ele me disse. Sem apelidinhos carinhosos? Tudo bem, isso com certeza é melhor. Sorri fraco.

  — Olá Mr. J. — Respondi-o. Vamos ver por onde começaríamos. Ajeitei meus óculos e olhei meus arquivos, eu estava com a ficha da Posion Ivy. Logo após teria a minha primeira sessão com a mesma. Hoje eu estava muito empolgada!

  — Paciente nova? — Perguntou. Eu assenti deixando de lado e colocando as coisas do Mr. J a minha vista. Olhei para ele e perguntei:

  — Como vai você? — Tinha que saber do bem estar dele. Aparentemente ele estava bem... Seus machucados não estavam tão visíveis como da ultima vez. Ainda bem, não gostei nada de vê-lo daquele jeito. Ele já está nesse lugar horrível, não precisava levar uma surra. Que injustiça com o mesmo.

  — Melhor agora — Me disse. — e você?

  — Também — Saiu involuntariamente, mas não tem nada de mais, claro. Esperei poucos segundos vendo quem iria falar primeiro. Ele.

  — Sabe, querida Harley, quando você encontra alguém que muda sua vida e você sente que não sabe mais quem você é? — Começou a falar. Eu iria tentar começar de outra forma, mas já que ele teve a iniciativa, vamos adiante. Prestei atenção no que ele dizia. — Não é engraçado como um simples encontro arranca pedaços do seu passado? — Lembrei-me da vez que pensava em Mr. J e fluiu uma lembrança do meu passado com a Hellen e minha mãe. Ele consegue me entender tão bem, sem nem saber disso. É demais.

  — Sim. — Respondi a ele.

  — Distorce suas memórias e suas personalidades, até você repensar em toda a sua identidade. — Como ele faz comigo.

  — Isso soa tão estúpido. — Falei a ele, e ele deu razão a mim me olhando profundamente.

— E a gargalhada ecoa nos muros do seu próprio vazio. — Sorri fraco com o que ele disse. Faz sentido. Eu me sinto tão solitária, isso porquê eu sou e nunca tenho como me expressar com alguém, isso faz uma tremenda falta em minha vida.

  — Você sente falta de alguém? — Perguntei. Sua vida pode não ser apenas voltada para o Homem-Morcego, talvez ele tenha mais uma história além disso. Pode ser que ele tivesse alguém a mais em sua vida, onde ele pudesse se expressar, contar suas coisas, seus segredos, conversar, rir.

Rir, quem sabe antes de virar o que ele era ele não havia sido feliz demais, ou triste demais...

  — Mas é claro... — Do que será? Minha curiosidade me mata. — Querida? O que foi? — Olhei rápido para ele, eu estava pálida, pensativa demais, agora que percebi, pare com isso Harleen. — Você sabe que pode confiar em mim, tem algo a me dizer? — Eu queria ter um amigo.

Talvez a "Batgirl" estivesse certa, em questão do que disse, mas The Joker não precisa de amigos, eu preciso de amigos.

  Conte a ele o que você descobriu Harley.

  — Elas apareceram. — Falei. As vozes estão aqui, em minha cabeça. Eu não posso dizer o segredo de Bárbara Gordon, isso é um segredo dela, não meu. Mas eu queria tanto dizer... Não faria mal algum, ninguém saberia que fui eu, não é? Mas é errado, bem, é pra ajuda-lo. vai ser por um bom motivo, alem do mais quem nunca fez algo de errado de vez em quando? 

Hey, tem alguém ai? — Tentei me comunicar com elas.

  — As vozes estão te perturbando? — Neguei com a cabeça, elas são chatas, mas eu vou me acostumar com isso. Bem... Ele adivinhou!

  — Mr. J tenho algo a te dizer — Fechei os olhos por um momento, não sabendo se era o certo ou o errado a se fazer, isso não faz parte do meu trabalho, mas quem sabe não o ajudaria? Quem sabe. —, mas me prometa que vai me explicar o ocorrido. — Pedi a ele.

  — Primeiro terá que me dizer, Harley. — Ele disse com um sorriso nos lábios.

  — Bárbara Gordon é a atual Batgirl. — Eu falei. Ele mudou para uma pose mais séria, e parando para raciocinar o que eu disse. Queria saber o que se passava pela sua cabeça, não consigo nem imaginar o que ele pensava, mas ele não sabia disso. Não faz muito tempo que a Batgirl morreu para Gotham e depois disso o Palhaço foi pego e trazido para o Asilo Arkham.

  Ele riu.

  — Mas é claro que ela é a Batgirl! — Falou rindo. — Como é que você descobriu isso, querida? — Nunca o vi tão interessado como agora. Eu não queria dizer como eu descobri, já falei o que eu sabia, seria fofoca da minha parte. Espero que eu não me arrependa disso. Eu sempre tento seguir os padrões.

  — Não importa. — Falei.

  — Você é tão inteligente. — Me elogiou. Eu fiquei sem o que falar então ele disse: — O que você quer saber?

  Suspirei.

  — O que você fez a ela? — Como Bárbara, claro. Será que ela me responderia com sinceridade? Eu fico com um pé atrás em relação a isso, a troco de que ele me contaria verdades sendo o maior criminoso de Gotham?

  — Não é uma história muito legal de se ouvir, sabe Harley? — Me disse, eu sei que o que ele faz não é nada legal e não me preocupo em saber disso. Eu estou com um criminoso em minha frente e espero qualquer coisa vindo dele. 

  — Estou aqui para ouvi-lo. — Lembrei-o, este é o meu trabalho. Ele assentiu.

  — Vou ser sincero com você. Nada mais justo não é? — Claro. — Há uns meses atrás eu fui atras de James, e queria provar a ele que qualquer pessoa em sã consciência poderia se tornar um lunático, e ele como o mais são em Gotham City. Eu usei sua filha para meu serviço, mas o Batsy chegou a tempo. Ah, foi incrível, Harls, ele caindo de cima do telhado com aquele seu uniforme preto. Quem iria querer perder de vê-lo? — Deu risada. Deve ter sido icônico. 

  — Prossiga.

  — Eu disparei um tiro contra a minha querida Bárbara, eu a estuprei, eu a acabei com seus movimentos, você entende não é? Mas aquelas pernas estavam me incomodando... Muito. — Eu já esperava por isso. — Não deu tempo de concluir o trabalho, mas foi tão intenso. — Sorriu maléfico lembrando do passado. — Para ela. 

  — James presenciou a cena, não foi? — Com certeza. Para leva-lo a loucura ele precisou estar presente. Que coisa óbvia Harleen, ele só precisava de um dia ruim. Eu fiquei encantada com o jeito que ele pronunciava as palavras.

  — Ele só precisava de um dia ruim... — Estranhei as nossas frases, fazendo uma cara estranha, que loucura, pensamos a mesma coisa. Isso é muito coincidência. Onde estava sua sanidade, Mr. J? Fez uma cara triste — Não foi tão ruim assim, infelizmente.

  — Seu nome deveria ser loucura. — Comentei. Ele deu risada da minha pequena piada.

  — E quem disse que não é? — Boa resposta. Eu sorri. 

Ele não me manipulou dessa vez.

  — Podemos mudar de assunto? Quero fazer algumas perguntas. — Perguntei a ele. O mesmo se ajeitou na cadeira em que estava sentado. Olhei para seu rosto vendo suas tatuagens e tentei procurar pelas outras. Eu não achei nada. Pois ele estava coberto pela camisa de força. Essa camisa de força era tão inútil. 

  — Não pergunte querida, apenas faça. — Certo...

  — Qual o significado de suas tatuagens? — Olhei para sua testa vendo o que estava escrito em itálico, "Estragado". Aquilo caiu bem a ele, ficou bom, minúsculo, mas visível.

  — Isso... — Ele deu um tempo até eu tirar os olhos daquela tatuagem sabendo que eu iria perguntar dela e olhar em seus olhos. — É o que eu sou, docinho.

Tão lúcido.


Notas Finais


Comentem <3
O proximo capitulo vai ser um dos melhores!


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