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História The Killing Joke - Daddy Will Work Now


Escrita por: AllByDrew_

Notas do Autor


Estou chegando mais cedo para postar, acho que de todos os capitulos que eu escrevi, esse foi o melhor.
g o o d . r e a d i n g *-*

Capítulo 9 - Daddy Will Work Now


Fanfic / Fanfiction The Killing Joke - Daddy Will Work Now

Eu saio as pressas da sala do The Joker também, pois eu me perco com as nossas conversas e mal vejo o tempo passar.

Quando sai escutei algum comentário malicioso do Gary, foi bem desnecessário, mas eu não podia fazer nada. Cheguei no segundo prédio e estava em frente a sala em que cuidaria de Posion Ivy. Espero que seja agradável a nossa conversa. Abri a porta e a vi sentada em um cadeira tristemente, bem pálida, diferente da foto que eu tinha dela em minhas mãos. Me coloquei dentro da sala e eu mesma fechei a porta. Ela não estava com uma camisa de força, talvez injetaram algum remédio que a deixaram extremamente fraca.

*Imune a toxinas

Nossa, isso é novo pra mim. Li rapidamente.

  — Olá Posion. — Falei a ela e a mesma me olhou e se ajeitou na cadeira desconfortável. — Tudo bem? — Perguntei.

  — Nada bem, doutora. — Me respondeu. Realmente, qualquer um via pela sua aparência, mas é o que eu preciso perguntar aos meus pacientes quase sempre. Pamela era muito bonita, é naturalmente ruiva com longos cabelos enrolados, sua pele meio esverdeada e olhos verdes. Batgirl também é ruiva, só que em um tom mais acastanhado.

  — Por que? — Perguntei. A forma de como esta estava mal por estar longe da natureza me afetava um pouco. Ela deveria estar livre, não presa.

  — Aqueles miseráveis me separaram das minhas plantinhas. — Falou grossa.

Já peguei minha caneta pra colocar minhas anotações em prática, eu me empolguei tanto com Mr. J na nossa sessão hoje que até me esqueci de escrever minhas conclusões sobre ele.

  — O que você estava fazendo que veio parar aqui? — Coloquei a caneta no papel.

  1. Apaixonada por plantas.

Ela esperou alguns segundos até falar.

  — Nada de mais, fui visitar algumas plantas no jardim botânico e resolvi pegar as mais desgastadas para levar pra casa. — Explicou-me. Bem, não há nada de mais mesmo, só que o problema é que ela já fez muito mau para Gotham, para a população de Gotham. — Você me entende, doutora Harleen? — Perguntou, pelo visto meu nome já correu até seus ouvidos, sorri para ela.

  — É claro que eu entendo, Posion Ivy. — Falei a ela.

  — Mesmo? — Me pergunta. Eu assenti olhando para ela. — Pode me chamar apenas de Ivy. — Falou. Eu gostei dela, olhei para o papel, é estranho como eu me dou tão bem com os loucos e não com as pessoas normais.

  — Tudo bem Ivy, acha que pode me contar sobre seu passado? — Ela me olhou e sorriu com os olhos brilhantes. Ela gostou de você, Harley.

Eu também gostei dela. A pequena voz saiu um pouco mais grossa do que eu esperava dessa vez. Eu posso estar meio... Maluca, mas eu posso dizer que ela até se animou com o que eu disse.

  — Com certeza! — Me falou. Ótimo.

<<< HA HA HA >>>

Eu abri a porta da minha sala cansada. Minha conversa com a Ivy foi melhor do que eu esperava, Ivy é uma pessoa boa em si, porem má com outras, ela não falou muito do seu passado, pois estava tão empolgada falando sobre sua vida e suas plantas. Nossa, acho que nunca conheci alguém tão apaixonada pela natureza como Ivy é, ela falava das suas plantas com tanto amor, e as vezes acabava mudando o foco e xingando momentaneamente as pessoas de Gotham.

Perguntei sobre o Batman, mas a mesma cuspia palavras ruins do Morcego. Pra que tanto rancor? Eu particularmente achava estranho nem todos em Gotham City gostar do Morcego, e agora eu acho mais estranho ainda, conhecendo o Palhaço e Ivy, se ele fosse bom de verdade, todos gostariam dele, não é? Inclusive eu.

Bem, eu acho uma verdadeira injustiça o que estão fazendo com ela, ela devia estar com suas plantas. Não no Asilo Arkham, mas o que eu poderia fazer? Tirei meu jaleco e fui colocar uma blusa mais confortável. A noite estava fria lá fora, mas eu não trouxe nada para me proteger do frio. Daqui a pouco começa minha aula de ginástica e eu ainda tenho que passar em algum lugar para comer alguma coisa. Guardei algumas pastas das quais eu não iria usar e fechei meu armário. Depois disso eu soltei os meus cabelos que estavam lisos.

Ouvi um barulho estanho vindo dos corredores. Tudo isso começou do nada. O que será que esta acontecendo lá fora? Ouvia pessoas gritando, passos altos, uma correria provavelmente e coisas sendo destruídas.

Não saia dai, querida. — As vozes disseram mansas. Eu vou ver o que esta acontecendo. Deixei minhas coisas como estavam e procurei algo que me ajudasse a me defender, quem sabe não são ladrões invadindo o Arkham, isso já aconteceu uma vez, mas eu não estava presente.

Procurei em todos os lugares desesperada por algo. Lembrei-me rapidamente de uma caixa que tinha por aqui, essa era a antiga sala de um Psicanalista que foi assassinado pelo Espantalho, e algumas coisas do mesmo ainda estavam por aqui. Abri a caixa e vi vários objetos e acessórios do antigo doutor. Hm... Um taco de basebol. Perfeito! Peguei o mesmo da caixa. No mesmo momento eu levei um baita susto escutando soar o barulho da campainha, não era de incêndio, pelo menos não havia fogo. Algo estava muito errado. Me levantei do chão com o taco de basebol.

Fui direto em direção a porta e a abri para poder sair. Os pacientes estavam louc... Eles são, claro, mas todos corriam de um lado para o outro sem rumo. Senti que algo iria acontecer e levei outro susto quando o Palhaço do crime estava em minha frente. Eu olhei pra cima, pois ele era mais alto que eu. Eu confesso que nunca estive tão perto assim dele, nossos corpos quase foram colados, mas eu ecoei pelo susto. Puxa, ele estava sem qualquer tipo de tecido que pudesse cobrir seu abdômen.

  — Mr. J, eu... — Fui falar com ele, e então ele me cortou.

  — Não fale nada, Harley. — Ele disse pegando delicadamente o taco de basebol das minhas mãos, eu olhei ele tirando o taco de mim e ele começou a andar pra cima de mim. Minha respiração se acelerou um pouco, nada de pânico. Dei dois passos para trás e The Joker estava com o taco já em sua mão.

— O que você vai fazer? — Ele deu uma leve empurrada em mim e apontou o dedo indicador em direção ao meu rosto.

  — Papai vai trabalhar agora. — Passou o dedo em meus lábios carnudos. Ela saiu de perto de mim e fechou a porta com força e velocidade. NÃO!

  — Mr. J! — Bati na porta e tentei abri-la. Vamos, vamos Harleen! Eu preciso ajudar o Arkham, bem... E se o Palhaço fugir? Eu não quero ficar sem as nossas sessões, mas e se os seguranças o pegarem? Eu preciso ajudar ele. — Ei. — Gritei.

Ele não me respondeu nada. Percebi que ele se afastou e pude escutar o som de sua risada ecoando pelo Asilo Arkham. Não sua risada, como também a voz de Jonathan Crane, eles estariam trabalhando juntos?!


Notas Finais


Merece comentarios?
Beijão <3


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