História The King and Queen of Gotham - V - Bats...

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 1 mês depois...

Acordo e a luz fere meus olhos, assim que eles se acostumam consigo ver que não estava em meu quarto. Tomo um susto ao ver Joker me observando seriamente e o mesmo vira o rosto ao perceber que eu estava acordada.

                - Bom dia pudinzinho! – Digo alegre, e Joker suspira com raiva.

                - Já mandei parar de me chamar assim!

                Rio e me levanto, porém quase caio, uma enorme dor subiu ao forçar minhas pernas no chão, mas agora qualquer dor não era mais nada.... Depois daquele dia não sei se vou me afetar mais a qualquer outra dor...

                Vou até ele e o abraço por trás envolvendo meu braço em seu pescoço ele estava assistindo o noticiário muito compenetrado e sorrio ao vê-lo com uma expressão tão séria, aquilo era raro, o noticiário mostrava Batman “salvando o dia” mais uma vez.

                - Oh Bats.... Estou até com saudades....  Alguém devia ir lá e acabar um pouco com a felicidade dele não?

                Sorrio e ele se vira para mim me dando um rápido beijo

                - Posso confiar em você? – Ele diz sorrindo

                - Vou surpreende-lo Mr. J

                - É bom mesmo... – Ele se vira novamente para o noticiário e eu vou em direção a meu quarto.

                Depois daquele dia Joker me treinou bastante, falhei muito, mas hoje já tinha minhas próprias estratégias e armas, podia ser considerada uma vilã...

                Coloco uma roupa qualquer e vou para “minha sala”, era um lugar com diversos tecidos presos no teto e outras coisas para treinamento, mas o que me interessava agora eram os tecidos.

                (Se você quiser, escute a música “I Started a Joke” do filme, super combina ;3)

Subi em um e amarrei minhas duas pernas no alto dos mesmos, soltei meus braços e rodei minha cabeça. Em seguida segurei no topo do tecido e girei todo meu corpo para trás como uma cambalhota no ar, parei no meio e enrolei minhas pernas novamente e fui descendo suavemente até ficar na ponta do tecido. Coloquei minhas mãos no chão e sai do mesmo empurrando minhas pernas para trás e logo depois elas caem no chão e me levanto graciosamente.

Giro novamente minha cabeça e ao me virar vejo que Mr. J estava me observando na porta, dou um sorrisinho, mas finjo não nota-lo e subo novamente nos tecidos.

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Assim que deu meia-noite eu já estava pronta, levava minha arma especial que Puddin (NA: Eu tanto vou chama-lo de Pudinzinho quanto Puddin, por que eu acho que tem horas que “Pudinzinho” não combina...) havia me dado, além de claro meu taco, minha marreta e outras armas...

- Estou pronta Bats.... – Rio sozinha

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                Estou na frente de um dos maiores bancos de Gotham acompanhada de mais dois capangas, um sorriso malicioso se forma em meu rosto e pego meu taco “A diversão está prestes a começar”.

                Os dois capangas destroem as janelas e entram atirando em todos além de jogarem bombas de fumaça no chão, gosto de entradas triunfais....

                Os capangas param de atirar apenas rendendo todos dentro do banco então abro as grandes portas e sorrio macabramente para todos que estavam ali.

                - Obrigada rapazes, pode deixar que eu cuido de tudo agora... – Digo sorrindo e eles se retiram, mas param assim que escutam o barulho de uma arma disparando em minha direção.

                Apenas abaixo e a bala passa raspando por cima de minha cabeça.

                Me viro para o sujeito com a arma, mas ele parecia mais assustado do que todos ali.

                - Péssima ideia querido... – Vou em direção dele e o mesmo tenta atirar diversas vezes, mas a arma agora estava vazia. – Ah só espere contar para Mr. J o que você acabou de fazer.... Ele não vai gostar nada afinal gosta de seus brinquedos intactos....

                Solto uma risada macabra e o pobre cidadão treme de medo.

                - Rapazes levem ele. – Digo e os capangas pegam o homem que agora resistia, mas em vão.

                - Quem quer ser o próximo a falar com meu pudinzinho? – Grito no salão e todos olham para mim com medo. – Ótimo....

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                Coloquei todos reféns em um círculo e aguardei que Batman aparecesse, o que não demorou muito. Em poucos minutos o morceguinho aparecera e parecia surpreso ao me ver.

                - Batman! Estávamos todos esperando por você! – Digo rindo.

                O morcego atira um de seus batrangs mas eu facilmente desvio assim como fiz com a bala daquele homem.

                - Poxa Bat, meu pudinzinho falou tanto de você! Por que não podemos nos conhecer calmamente? – Digo isto e o mesmo joga uma corda no teto e se aproxima mais de mim.... Péssima ideia...

                Jogo uma bombinha de gás fazendo com que ninguém enxergasse nada, mas já sei me virar com isto.... Assim que o gás para de fazer efeito já estou nas costas de Batman, pego minha marreta e bato muito forte com ela nas costas do morcego.

                Ele caí no chão e eu aproveito para grudar uma bomba em seu uniforme.

                - Está meio enferrujado morcegão? – Rio e a bomba explode o atirando na parede e quebrando a mesma.

                Capangas entram e levam os reféns para uma vã, entro no banco da frente e um deles acelera.

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                Estamos em uma das torres mais altas de Gotham, os reféns estão suspensos no ar por uma corda que facilmente pode se arrebentar ou ser cortada. Obviamente o morcego rapidamente aparece.

                Batman lança mais um de seus batrangs, mas novamente desvio e pego minha arma atirando no morcego, mas sua armadura era resistente a balas, por fim ele consegue me encurralar em uma parede e colocar as mãos em meu pescoço.

                - Vá, me mate.... Mas se eu morrer eles vão junto.... – Digo gargalhado e deixando o morcego furioso.

                - Doutora Harleen Quinzel.... – Ele diz e meu sorriso se fecha.

                - Não. Sou Harley Quinn, a “doutora” morreu. – Digo

                - O que aquele maníaco fez com você?

                Não queria mais conversar, dei um chute em Batman e ele me soltou, me virei pronta para dizer que soltassem a corda  com os reféns quando senti algo bem afiado em meu pescoço.