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História The Kiss Of Midnight - Capitulo 23


Escrita por: ally_moon

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 23 - Capitulo 23


Pov’s Ally

Depois que ligação se encerrou eu continuei a fitar o nada, quem estava ao telefone? E como sabe tudo isso?

—Quem era no telefone Ally? – Agnes perguntou tranquilamente.

—Ah, foi engano. – Dei de ombros.

—Tem certeza?Você esta branca feito papel. – Agnes veio em minha direção e se sentou ao meu lado na cama.

—Sim eu tenho certeza, e eu sou uma vampira Agnes, é da minha natureza ser pálida. – Prendi o riso.

—Falando em ser vampiro, não se esqueça que o pacto é daqui a um mês. – Ela disse se deitando em minha cama.

—Você não tem medo Ally? –Cassy me perguntou abismada.

—Não é questão de ter medo e sim de vida ou morte. – Falei também me deitando na cama.

—Que tal vocês três dormirem hoje aqui em casa?Amanhã é sábado mesmo. - Perguntei levantando a cabeça para encará-las.

—Por mim tudo bem. – Cassy disse também se jogando em minha cama.

—Não tenho nada melhor para fazer mesmo. – Kira deu de ombros e repetiu o mesmo ato de Cassidy ficando assim as quatro em minha cama.

—Desculpa, mas eu tenho que ir, preciso reabastecer o meu banco de sangue humano. –Agnes disse se levantando da cama e indo em direção da janela.

—Tem certeza?Você pode fazer isso outra hora. – Pedi com um biquinho de cachorro que caiu do caminhão da mudança.

—Desculpa fofa, mas eu já estou á mais de duas horas sem beber sangue humano e não sei como estou conseguindo caminhar então... Bye. – Disse se jogando por fim da minha sacada.

—Nós poderíamos fazer a noite das garotas, o que vocês acham? – Kira perguntou animadamente, fazendo eu e Cassidy concordar também animadas.

***

Hoje é Domingo à tarde e eu estou sozinha em casa, fazendo maratona de filmes e tomando sorvete é claro. Já faz dois dias que eu e o Austin não nos falamos, por mim a próxima vez que eu falaria com ele seria só daqui a um mês apenas no dia do pacto, mas não a vida é injusta comigo e eu com aquele telefonema martelando em minha cabeça, não sei se devo acreditar naquilo pelo fato de o cara nem ter dito quem era ou se acredito pelo fato de o cara ter dito algo tão concreto como aquilo. Preciso ir à casa de Austin, mesmo que eu não queira nem olhar na cara dele, acho melhor avisar sobre o que esta acontecendo ao nosso redor.

Coloquei uma calça rasgada, blusa branca com um decote em v e as minhas inseparáveis botas cano longo preta. Peguei meu carro e fui em direção a casa do loiro, eu realmente não estou a fim de falar com o Austin, mas enfim não é...

Toquei a capainha inúmeras vezes e não obtive resposta, resolvi então ligar para o seu celular que caiu na caixa postal, onde é que ele está?Vou ligar para o Elliot, talvez ele saiba onde aquele aguado esta.

—Elliot? – Perguntei depois que ele atendeu a chamada no segundo toque.

—Oi Ally. –Disse com a voz sonolenta.

—Elliot você sabe que horas é agora? – Perguntei olhando em meu relógio.

—Já passa das cinco horas da tarde eu sei. – Voltou a dizer ainda com a voz sonolenta.

—Você dormiu o dia inteiro? - Perguntei encostando-me ao portão da casa do Austin.

—Sim, eu cacei a noite inteira e só cheguei em casa ao amanhecer,não me julgue. –Pude perceber pelo som ao seu redor que ele estava se levantando da cama.

—Enfim, o Austin não esta ai com você, não é? – Suspirei pesadamente.

—Porque estaria?-Perguntou como se fosse o óbvio.

—Sei lá, vai que ele foi caçar com você e ai vocês tomaram sangue vencido e sei lá, quiseram experimentar novos sabores. – Falei segurando o riso.

—Ah vai se fuder Ally. – Ele estava prestes a desligar o telefone.

—Não desliga. – Me apressei em dizer. A ligação não se encerrou e ele não falou nada me dando pistas de que ele estava esperando eu falar algo.

—Você não faz idéia de onde o Austin esta, certo? – Perguntei voltando a suspirar.

—Não. - Disse calmamente.

—Okay, era só isso mesmo, pode voltar a dormir. –Falei já indo desligar a ligação.

—Não Ally espera, onde você esta? – Me interrompeu.

—Estou em frente à casa do Austin, mas porque a per... - Antes mesmo que eu pudesse responder, senti alguém atrás de mim.

—BU. –Sussurrou em meu ouvido.

—Elliot. –Dei um tapa em seu braço.

—Porque você veio?- Perguntei me recuperando do pequeno susto.

—Não tinha nada melhor pra fazer mesmo então vim te ajudar a achar o dedinhos de ouro.

—Pode entrar no carro. – Falei abrindo a porta do automóvel em minha frente.

Dei partida sem saber ao certo onde eu estava indo.

—Você tem alguma idéia de onde ele possa estar? – Perguntou enquanto arrumava os óculos Ray Ban em seu rosto pelo retrovisor.

—Talvez ele esteja com Alex o que será uma péssima idéia dele. –Eu dividia a minha atenção entre a estrada e Elliot.

—Por quê?Os dois parecem estar se dando bem nesses últimos dias. – Me questionou confuso.

—Eu não sei ao certo o motivo Elliot, mas de qualquer jeito é melhor prevenir do que remediar.

—Então se Austin possivelmente estiver com Alex, quer dizer que nós vamos para Hill Valley? – Perguntou retoricamente.

—Isso mesmo. – Voltei a prestar atenção na estrada deserta em que estávamos já esta escurecendo.

—A gente não vai voltar pra casa ainda hoje, não é? – Perguntou choramingando.

—Se não o encontrarmos ainda hoje, é claro que não.

—Mas Ally eu ainda quero voltar até o amanhecer, amanhã eu vou sair com a Kira. – Disse comum sorrisinho malicioso.

—Só vê se não estraga tudo com ela. - Virei à curva e pronto estamos em Hill Valley.

—Acho que as coisas estão melhorando, soube que ela e a Cassidy se acertaram.

—Agradeça a mim. –Estacionei o carro em frente à mansão Moon.

—Estou te agradecendo nesse mesmo momento, vindo até aqui para procurar o Austin. – Disse saindo do carro.

Assim que nós viram Franklin e Eno trataram de abrir os portões da enorme mansão.

Caminhamos em silêncio durante todo o percurso do jardim até a segunda porta, a abri sem nem ao menos bater, já tenho intimidade suficiente para entrar sem permissão.

—Olha se não é a linda Ally Dawson. – A voz de Alex ecoou de alguma parte da sala, logo eu percorri o cômodo com os meus olhos e constatei que ele estava sentado ao sofá com uma taça de vinho tinto em sua mão direita. Austin estava ao seu lado também com uma taça de vinho em sua mão.

—Posso falar com você Austin? – Perguntei com a voz firme e ignorando completamente o comentário anterior de Alex.

—Claro. – Fez um sinal com as mãos para que eu prosseguisse.

—A sós. – Continuei.

—Não confia em mim Ally? –Alex perguntou sarcasticamente.

—Se eu dissesse que confiaria estaria mentindo. – Falei o analisando.

—Vamos ao quarto. – Austin disse deixando a taça em cima de uma mesinha que havia ao lado do sofá se levantando logo em seguida.

—Procurem não fazer muito barulho. –Disse levantando a taça enquanto piscava em nossa direção.

—Eu acho melhor você se preocupar com o que fez ao seu próprio filho do que com o que eu e o Austin vamos fazer lá em cima. – Falei já subindo alguns degraus da escada com Austin me seguindo logo em seguida.

Senti o olhar dos três homens presentes na sala sobre mim, mas não me intimidei por isso apenas ergui a cabeça e continuei a subir as escadas sem olhar para trás.

Não obtive resposta de Alex o que eu achei ótimo da parte dele.

—O que você quer? – Austin disse assim que chegamos ao quarto fechando aporta atrás de si.

—Eu preciso te contar uma coisa. –Falei me sentando na cama a minha frente.

—Pode falar. – Disse ficando a minha frente com os braços cruzados. Ele esta frio comigo e eu nem o culpa, ou melhor, a culpa de estarmos sem se falar é toda dele.

—Eu recebi uma ligação dias atrás, em que eu não consegui identificar de quem era, mas que dizia que não deveríamos em hipótese alguma confiar na Agnes e no Alex. – Sussurrei a última parte, seja lá se isso é real ou não é melhor prevenir do que remediar.

—E você vai acreditar mesmo nisso? – Perguntou debochando do que eu acabei de falar.

—Essa pessoa não teria porque me contar isso Austin. –Ele é muito cabeça dura.

—Eu pensava que você não se levava por qualquer coisa Ally, sério. – Austin prendia o riso.

—Austin pensa comigo, eles nunca foram vampiros do bem, sempre quiseram tudo para eles e chegaram a se matar por conta de um livro, eles não são confiáveis. –Olhei fixamente em seus olhos.

—Okay e o que nós podemos fazer em relação a isso? – Perguntou se dando por vencido.

—Não sei, mas não é bom confiarmos totalmente neles, do mesmo jeito que você esta fazendo. – Falei me referindo a ele esta aqui.

—Eu não fiz por mal, apenas quis relaxar um pouco e ele aproveitou me chamando para vir pra cá. – Deu de ombros.

—De qualquer jeito tome cuidado. – Falei indo em direção a porta.

—Você veio aqui só pra isso? – Perguntou arqueando a sobrancelha.

—Claro você achou que fosse pra que?- Debochei do que ele acabou de perguntar.

—Nem motivo ao certo. – Disse me acompanhando na escada.

—Já vai Ally?Fica, vamos brindar a esse lindo domingo. - Disse bebendo um gole de sua taça, agora Elliot que estava ao seu lado.

—Não obrigada, mas eu realmente tenho que ir. – Falei indo em direção a porta de madeira que se encontrava a frente da sala.

—Você vai comigo Elliot? –Perguntei ao ser que parecia estar encantado com a casa e com o vinho em sua taça.

—Não, pode ir, eu acho que vou ficar mais um tempinho aqui. – Disse dando mais uma golada em seu vinho.

—Okay, então eu já... – Não consegui terminar a minha frase por que o loiro ao meu lado me interrompeu.

—Espera, eu vou com você. – Austin se manifestou surpreendendo a mim e ao Alex.

—Vai? – Eu e Alex perguntamos ao mesmo tempo.

—Sim, já esta de noite e eu ainda preciso caçar, há tempos eu não faço isso. –Abriu a maçaneta da porta dando espaço para que eu passasse.

—Então ta, boa viagem para vocês. – Alex disse com um sorriso em forma de aceno.

Assim como eu e Elliot eu e Austin fomos em silêncio ao enorme portão.

Demos um breve aceno para Franklin e Eno e fomos em direção ao meu carro, não vi o dele em nenhum momento me fazendo pensar que ele veio no carro do Alex.

Antes mesmo de abrir a porta do carro eu indaguei:

—Porque você quis vir comigo?

—Já já você vai ver,me da as chaves. – Disse vindo em minha direção no intuito de pegar as chaves da minha mão, mas eu apenas fiz uma leve pressão com a mão prendendo a chave dentro da mesma.

—Por favor. - Pediu revirando os olhos.

—Pega. – Joguei as chaves no ar enquanto eu ia em direção ao lado do passageiro.

Ele destravou o carro entrando no mesmo logo em seguida, repeti o seu ato.

—Agora você pode, por favor, me dizer onde nós estamos indo? – Perguntei olhando as horas em meu relógio que marcava exatamente meia noite.

—Antes vamos rever os fatos, você esta com raiva de mim e o seu argumento é que eu sou egoísta, nossos ancestrais voltam do nada, tem um livro esquisito que quer controlar o que fazemos ou deixamos de fazer com as nossas vidas e do nada aparece um cara maluco dizendo que não devemos acreditar na Agnes e nem no Alex fazendo assim com que basicamente tudo ao nosso redor se torne duvidoso. –Disse tudo em um fôlego só.

—Aonde você quer chegar? – Perguntei tentando associar os fatos.

—Quando nós iremos fazer o pacto?- Perguntou dedilhando o volante a sua frente.

—Daqui a exatos um mês. – Lembrei disso porque Agnes me lembra sobre esse assunto praticamente todos os dias.

—E quando é a nossa formatura? – Ele ainda dedilhava o volante.

—Daqui a dois dias. –Agora foi à vez de eu me lembrar da conversa mais cedo com o Elliot.

—E que tal nós viajarmos, sei lá para tirar toda essa tensão que nos perturba há meses. Só para nós relaxarmos de toda essa pressão e depois voltamos como se nada tivesse acontecido. - Questionou agora me encarando com intensidade.

—Okay,eu topo,vai ser até bom perder esses dois últimos dias de aula, mas já que nós iremos’’relaxar’’. – Dei ênfase na última palavra. —Então aonde nós iremos? – Perguntei curiosa.

Ele deu um sorrisinho de canto dando logo em seguida a partida no carro.

—Nós vamos para Nova Iorque a cidade que nunca dorme...

 

 


Notas Finais


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