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História The Kiss Of Midnight - Capitulo 24


Escrita por: ally_moon

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 24 - Capitulo 24


Pov’s Ally

Hoje apor incrível que pareça a lua não está cheia e sim nova, já faz muito tempo em que eu não vejo a lua nova, em minha opinião ela é a mais bonita de todas ganhando até mesmo para a cheia que é a minha segunda favorita.

A estrada esta escura e a única coisa que esta a iluminando é os faróis do carro, estamos cercados apenas por árvores gigantes e de vez ou outra alguma placa indicando para onde deveríamos ir.

—Quem você acha que te ligou naquele dia? – Austin perguntou me tirando dos meus pensamentos banais.

—Não sei pra falar a verdade eu não faço idéia de quem possa ter sido.

—Agnes e Alex não eram digamos que bons no passado. Talvez essa pessoa já os conheça há muito tempo. –Deu de ombros.

—Talvez, mas e porque não se identificar? Voz da pessoa parecia estar cansada, como se tivesse acabado de lutar ou sei lá. –Falei lembrando a ligação de noites passadas.

—Talvez por medo, se os dois souberem dessa ligação podem apagar esse cara em questão de segundos. –Disse olhando pelo retrovisor para ver se não viam ninguém atrás de nós.

—Como você sabe disso? – O encarei olhando o que cada traço do seu rosto queria dizer.

—Como eu sei o que? –Perguntou agora me encarando.

—Que eles o matariam.

—Isso é meio óbvio Ally.

—Por que isso seria óbvio Austin? –Indaguei me virando no carro em uma posição que eu ficasse de frente para ele.

—Porque eu já matei? –Perguntou como se fosse à coisa mais natural do mundo, mas que se parar pra pensar realmente era.

—Eu também já matei fofo e isso não tem nada haver. O que você esta escondendo? –Arqueei a sobrancelha

—Nada, o que você esta insinuando? —Perguntou confuso.

—Nada, apenas quero saber o que você esta escondendo de mim?

—Eu já disse que não estou escondendo nada. – O tom de voz dele saiu um pouco mais alto do que o normal, mas não soou de formo agressiva nem nada do tipo.

—Tem certeza?Porque você estava mais cedo com o Alex e... – Fui interrompida por um beijo do loiro, o beijo era calmo, posso me arrepender depois e sei que daqui á alguns minutos eu vou parecer uma idiota lembrando-se disso, mas posso dizer que foi mágico. Não houve mãos bobas nem nada do tipo foi um beijo simples, mas... Mágico.

—Eu não tenho nada haver com isso, okay? –Disse olhando em meus olhos e por mais que Austin seja um mentiroso de primeira eu pude ver que eles falavam a verdade.

Juro que eu só percebi que ele ainda estava dirigindo depois que o beijo cessou não me preocupei pelo fato de estarmos dentro de um carro em movimento, de qualquer jeito nós não iríamos morrer então porque não?

—Desculpa é que isso tem perturbado muito a minha mente ultimamente. –Falei me recostando no bando do automóvel.

—Olha eu não quero viver as expectativas de ninguém Ally, então nesses dois vamos esquecer que aqueles dois existem, tudo bem? -Perguntou ainda me olhando.

—Tudo bem, eu vou deixar de paranóia. –Fechei os olhos apenas para aproveitar o vento gélido em meu rosto, eu amo essa sensação.

Ficamos em torno de uma hora em silêncio, eu continuava com os meus olhos fechados apenas aproveitando o momento, a rádio do carro estava ligada tocando alguma música sem importância nenhuma.

Senti algo tocar em minha perna, era uma mão. Austin. Ela alisava minha perna sem pressa alguma. Lentamente tirei sua mão de lá.

—Ah qual é Ally?Vai me dizer que você não quer. – Disse estacionando o carro no acostamento.

—Não, eu estou cansada quero chegar logo em um hotel. –Abri os olhos para lhe encarar melhor.

Ele encostou seu braço direto na parte de cima do banco onde eu estava sentada ficando assim ainda mais próximo de mim.

—Tem certeza disso? – Perguntou com uma cara de cachorrinho que caiu da mudança.

—Tenho, eu quero chegar logo em Nova Iorque, Austin. –Falei agora o encarando com seriedade.

—Calma falta apenas uns quinze minutos e nós chegamos lá. – Disse me olhando com um sorriso malicioso.

—Sério?-Perguntei devolvendo o mesmo sorriso.

—Aham. –Ele veio em direção dos meus lábios sem permissão alguma, nos aproximávamos lentamente até que não sobrou nenhum espaço entre nós e enfim nos beijamos. Diferente do outro esse beijo era quente, cheio de toques e etc..

Austin foi me deitando no bando do carro aos poucos até que eu estivesse completamente deitada. Ele desceu seus beijos para o meu pescoço e eu tenho certeza que ficará marcado, mas não estou nem ai.

Quando ele ia levantar a minha blusa meu celular tocou, acabando com todo o clima.

—Deixa tocar Ally. – Austin falou ainda segurando a bainha da minha blusa.

—Não Austin, pode ser algo importante. –Fiz muita força para sair de baixo dele procurar meu celular que insistia em continuar apitando.

—Quem é? –Perguntou bufando e voltando para o banco do motorista.

—Não é uma ligação, mas sim uma mensagem. – Ajeitei melhor minha blusa em meu corpo visto que ela estava toda amarrotada por causa do loirinho aqui do lado.

Parei para analisar melhor a mensagem e o número a quem pertencia e como o esperado era o mesmo número desconhecido de dias atrás.

—De quem? – Ele inclinou a cabeça para ver melhor o meu celular, virei o mesmo completamente para Austin no intuito que ele lesse e assim o fizera.

Na mensagem havia apenas uma curta frase dizendo ‘’Não confie em ninguém, nem mesmo na sua família’’.

—Isso esta estranho. – Austin disse olhando aos nossos arredores.

—Muito estranho. – Falei voltando a posição normal no bando do passageiro.

—Vamos cair logo fora daqui. – Disse de novo dando partida no carro e saindo a todo vapor.

***

Nova Iorque realmente é uma cidade que nunca dorme, agora são exatamente quatro horas da manhã e as ruas e avenidas de sua cidade estão completamente lotadas, as luzes das propagandas de refrigerante, moda e culinária davam um toque moderno a toda aquela grandiosidade. E Austin mentiu quanto em relação às horas, ele disse que faltava apenas quinze minutos, mas aquilo foi verdade? É claro que não, demorou exata uma hora para chegarmos até aqui.

—Já sabe em que hotel iremos ficar? –Perguntei ainda admirando à enorme cidade.

—Claro, vamos ficar no Hilton inn Times Square. – Disse estacionando em frente ao mesmo. O hotel possuía no mínimo uns cinqüenta andares.

—Como você pensou nisso tão rápido, você não estava planejando essa viajem não foi Austin?-Perguntei erguendo uma sobrancelha.

—Claro que não Ally e isso seria tecnicamente impossível. – Disse como se aquilo fosse óbvio.

—Acho bom você estar certo se não eu pego o meu carro e vou embora te deixando sozinho aqui, mas antes é claro eu arranco as suas bolas. - Desci do carro antes mesmo dele abrir a porta parta mim. Ele me acompanhou até a portaria.

—A julgar pela hora creio que devo lhes dizer bom dia. – Falou um simpático recepcionista no centro do saguão onde estávamos.

—Bom dia. –Respondia com simpatia.

—Bom dia. – Austin disse rude, não sei por que ele ama tratar as pessoas assim.

O simpático recepcionista nos direcionou até o balcão onde ele foi pata trás do mesmo.

—Em que tipo de quarto vocês querem se hospedar linda? – Ele questionou mandando uma piscadela.

Quem ele pensa que é pra achar que tem algum tipo de intimidade comigo?Era só o que me faltava a essa hora.

—Queremos a cobertura. – Austin continuou com o seu tom de voz rude.

—Okay e em que nome eu devo colocar? – Perguntou agora olhando para Austin.

—No nome de Ally Dawson. – Falei mais rápido que Austin.

—Ally!! –Austin me repreendeu com o olhar.

—Não mandei você dizer em que quarto deveríamos ficar. –Falei o pegando de surpresa.

—Mas eu sou o homem então o quarto tem que estar no meu nome. – Falou com se aquilo que ele tivesse acabado de dizer tivesse feito algum sentido.

—Foda-se. – Revirei os olhos.

Enquanto isso o recepcionista assistia a cena calado.

—É engraçado ver um casal de amigos discutindo. – Disse o mero recepcionista prendendo o riso. Tenho a leve impressão que de hoje ele não passa.

—Não somos amigos. – Austin disse agora o fuzilando com o olhar.

—Não, então me desculpe então o que vocês dois seriam?Porque eu coloquei aqui no registro que vocês eram amigos e já que não são eu preciso mudar, o que vocês dois seriam, irmãos? – Perguntou olhando Austin de cima a baixo com desdém.

Pude ver Austin ficar vermelho igual um tomate e cerrar os punhos, mas antes que eu pudesse cogitar qualquer hipótese ele apenas me puxou firmemente pela cintura, ele vai fazer alguma idiotice estou dizendo.

—Somos namorados...

 


Notas Finais


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