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História The Kiss Of Midnight - Capitulo 28


Escrita por: ally_moon

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 28 - Capitulo 28


Pov’s Ally

  Depois de horas ‘’morta’’ sem nem ao menos conseguir mover um músculo do meu corpo ou até mesmo abrir os olhos, eu ouvi o barulho da maçaneta sendo girada, mas não consegui abrir os meus olhos para ver quem era.

  Tentei mover a minha cabeça para o lado da porta, porém nem isso deu certo, minha nuca parecia ter levado uma martelada com um pedaço de ferro.

—Austin? –Indaguei ainda com os olhos fechados, na sei nem se o ser que acabou de entrar no quarto ouviu o que eu disse, a minha garganta estava muito seca e mal conseguia abrir a boca.

—Não e eu agradeço todos os dias a Deus por isso bebê. –Estremece ao ouvir sua voz, calma e fria.

—O que você faz aqui? –Foi à única coisa que eu consegui dizer, ou melhor, sussurrar. Não demonstrei medo nem nada do tipo até porque eu não estava com medo nem nervosa com o que poderia acontecer comigo nos próximos momentos seguintes, por eu estar totalmente incapacitada de me defender de qualquer coisa que fosse uma ameaça.

—Eu tentei te avisar Ally, te liguei uma vez e o mesmo com a mensagem, o que eu mais eu preciso fazer pra te avisar a parar com toda essa palhaçada? – Sua voz soava um pouco irritada, porém ainda assim possuía seu tom de voz baixo.

—E o que eu vou fazer?Matar a Agnes e o Alex e matar a minha família por não ser confiável? – Minha voz já estava quase impossível de ser ouvida, nem eu estava me ouvindo direito.

   Ouvi passos se aproximando e logo em seguida a presença de alguém em pé AL lado da minha cama.

—Eu só estou te avisando Ally, não faça o pacto isso é para o seu bem. – Sua voz continuava calma, mas já não estava irritada e sim firme.

—Para o meu bem? Se eu não fizer isso, eu vou morrer Francis. –Não gritei ou coisa do tipo, eu não possuía força para isso.

—Você já parou pra pensar que você pode não morrer? – Ele parecia já estar cansado de querer me avisar.

—O que? Do que você está falando? –Fiz muito esforço para conseguir abrir os meus olhos, tudo estava borrado, mas mesmo assim consegui ver, ou melhor, um pouco dele, um borrão pálido, era apenas isso o que eu via.

—Você não vê o porquê de estar desse jeito? – Questionou se referindo a eu estar totalmente fraca e praticamente ‘’morta’’.

—Não estou em condições de ligar peçinhas de quebra cabeça Francis então eu te imploro, por favor, me explique algo que faça sentido. – Eu supliquei olhando para a janela do quarto, eu tinha a visão perfeita de Nova Iorque, eu podia até ver ao fundo a estátua da liberdade, porém era um borrão, na verdade tudo era um borrão.

   Ele se aproximou mais perto ainda de mim e eu pude sentir sua mão tocando a minha, não senti nenhuma emoção aparente, apenas carinho, mesmo com tudo o que ele já me fez, eu apenas quero que ele seja feliz.

—Eu só estou querendo dizer que... – Fomos interrompidos pela porta sendo aberta com nenhuma gentileza. Austin.

—Ally eu... – Ele parecia cansado, que tinha passado horas atrás de alguma coisa e sem nenhum resultado em questão. —O que você está fazendo aqui? – Austin parecia estar com raiva da presença de Francis em nosso quarto e eu não o culpo, Francis e Austin se odeiam isso é um fato.

—Olha se não é o meu grande e velho amigo, Austin Moon. Quanto tempo cara, já faz alguns meses desde a nossa última conversinha certo?- O tom de voz do Francis estava irônico e totalmente diferente de como ele falava comigo há minutos atrás.

—Você ainda não me respondeu. – Austin aproximou-se letamente para perto de nós.

—E nem vou, loirinho. – Francis continuava com seu tom de voz irônico e desafiador.

    Eu apenas observava toda aquela cena patética com a minha cara de tédio de sempre. No minuto seguinte, Francis estava de costas para a enorme janela que decorava o quarto e Austin em sua frente o prendendo pelo pescoço, ameaçando jogá-lo de mais de quarenta andares.

   Revirei os olhos, eu realmente já estou cansada de tudo isso.

   Mesmo enxergando tudo embasado consegui jogar a primeira coisa que vi, no chão. Por conhecidência ou não era a droga do meu celular. O contato do pequeno objeto com o chão fez um barulho ensurdecedor visto que eu o joguei em direção aos dois cachorros a minha frente. Juro que não sei como tive forças suficientes para fazer isso. Com o impacto do aparelho com o chão próximo de onde eles estavam consegui atrair a atenção deles para mim. Os dois me observavam como se eu estivesse

—Se vocês dois não pararem com essa palhaçada toda agora, se comportarem como dois homens adultos e se sentarem para conversar, eu juro que vai ter gente morta nesse quarto e não vai ser eu. –Minha voz soou mais uma vez como um sussurro e eu realmente não liguei, somos vampiros e vampiros possuem uma audição apurada então foda-se  se eu falei baixo ou não.

—Mas Ally... – Austin começou, no entanto eu logo o cortei.

—Agora. – Mantive a minha voz firme. O loiro revirou os olhos vindo em minha direção, se sentando na cama logo em seguida, parecendo estar um pouco menos bravo.

—Você está bem?Desculpa à demora, eu fui procurar o Brady, talvez ele pudesse me ajudar em relação a isso tudo, mas não o achei. – Disse vindo em minha direção e checando a minha temperatura.

—Desde quando você e o Brady viraram amigos? –Arqueei a sobrancelha direita levemente.

—Longa história, depois eu te explico agora chupe o meu sangue. –Disse fazendo um aceno discreto para Francis que já havia se recomposto e que agora estava em pé de frente para a cama apenas observando o nosso pequeno diálogo. Austin mordiscou levemente o seu próprio pulso fazendo jorrar instantaneamente uma boa quantidade de sangue do seu pulso o direcionando para a minha boca.

  Minha boca foi de encontro ao seu pulsa com uma fome inacabável e Austin parecia não se importar com isso, depois de longos minutos apenas me saciando do seu sangue, eu já me sentia melhor, porém nada muito extraordinário, apenas o bastante para eu conseguir enxergar tudo o que estava ao meu redor com mais clareza e me sentar na cama.

—Você já esta melhor? –Perguntou enquanto me aninhava em seus braços na cama.

—Um pouco. –Minha voz estava voltando a seu estado normal vagarosamente. Austin deu um leve beijo em minha testa.

—Será que vocês dois poderiam parar com toda essa melosidade, acho que vou pegar minha insula porque a diabete esta começando a atacar. –Francis disse dando um sorriso falso.

—Eu acho melhor você ficar na tua cara, porque não era nem pra você ainda esta aqui. –Austin maneou a mão em direção a Francis.

—Sério?Não foi isso o que a Ally disse quando... –E mais uma vez outra discussão estúpida iria começar.

—O que foi que eu disse? –Consegui elevar o meu tom de voz mais uma vez chamando a atenção deles para mim.

—Francis fala logo o que você tem a me dizer, por favor. –Revirei os olhos enquanto suspirava pesadamente, pelo visto vai ser uma noite longa.

—Caso você não saiba Austin, eu sou cara das ligações da Ally. –Francis andava a passos lentos em direção a uma poltrona de frente para Austin mais exatamente.

   Austin não demonstrou nenhuma emoção apenas pediu que ele prosseguisse.

—Ok eu vou ser breve, vocês não podem fazer o pacto. –Ele disse essa frase mais uma vez, ultimamente essa tem sido a frase preferida das pessoas em relação a mim e a Austin.

—Você poderia ser mais claro?–Austin estava frio como sempre e eu já até havia me acostumado com esse jeito bipolar dele.

—Agnes e Alex são ambiciosos, vocês acham que eles dariam tudo o que um dia quase foi deles de bandeja pra vocês? –Ele falava como se aquilo tudo fizesse sentido e realmente fazia.

—Todo mundo aqui sabe que os dois não valem nada, mas o pacto não tem nada haver com eles. Estou mais informado que você meu caro amigo. –Austin deu ênfase na palavra amigo, do mesmo modo que Francis fez mais cedo.

—Esta?-Arqueei a sobrancelha fazendo com que ele olhasse para mim.

  Austin voltou a fazer o sinal de que mais tarde me contaria tudo, apenas assenti.

—Muito interessante você ter voltado dos mortos exatamente uma semana antes da Agnes e do Alex não? –Austin o olhava nos olhos, eu podia sentir a frieza que eles exalavam. Não consegui esconder a cara de surpresa ao ouvir o que Austin acabara de falar, como eu não havia pensado nisso antes? Mas Francis não, ele continuava com a mesma expressão séria de antes.

—O que isso tem haver Austin? – Francis não parecia ter se abalado com o breve comentário de Austin.

—Não sei, mas também não seria conhecidência se eu falasse que dias antes de você evaporar do mapa e ter sido encontrado dias depois morto pela Agnes você praticamente me obrigou a te entregar o livro?  -Confesso que eu não sabia dessa última parte, Austin nunca me contara isto antes.

—E que por uma razão até então ainda não revelada, Agnes te matou por que você sabia demais? –Os dois se encaravam com uma fúria transparente e podia prever que daqui a pouco eles voltariam à série de pancadaria.

—O que você quer dizer com tudo isso Austin? –Francis aparentava estar calmo e passivo a todo o momento.

—Você que tem que me dizer. Admite que foi você quem trouxe a Agnes e o Alex de volta pra que acontecesse toda essa palhaçada...


Notas Finais


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