História The Kiss Of Midnight - Capítulo 9

‘’Sua promessa não vale nada, até que você a cumpra’’- Damon Salvatori

Pov’s Austin

Quando dei por mim eu já estava com os punhos cerrados em frente a Francis.

—Austin quanto tempo amigo. – Francis falou dando ênfase na palavra amigo.

—Como você saiu da tumba Francis? -Perguntei frio.

—Isso é jeito de receber um velho amigo Austin? Que feio. – Francis falou me provocando, iria acertar um soco na cara daquele imbecil quando Ally chegou a minha frente mais rápido segurando a minha mão impedindo que eu batesse nele.

—Austin isso não vai levar a nada. – Falou tentando me acalmar abaixei a mão e encarei Francis.

—Fala logo o que você quer e vai embora daqui. – Falei tentando parecer calmo.

—Claro que eu vou falar Austin, mas só quando a sua vampirinha sair daqui. – Ele falou olhando para Ally.

—Ela não é a minha vampirinha. – Falei sentindo o meu sangue ferver.

—Ah é verdade? Então acho que tenho mais uma chance com a gatinha. – Falou se aproximando dela.

Em um movimento rápido Ally o derrubou no chão, prendendo seus braços nas costas e eu pude ouvir os ossos dele estralarem.

—Olha aqui Francis eu não vou ficar aqui ouvindo você falar de mim como se eu fosse um objeto, ok? E mais uma coisa, se você falar mais uma vez em sua vida que pode ficar comigo eu te mato e não vai ser de uma forma rápida e sim uma morte lenta e torturante, você esta avisado. – Falou e o largou no chão, Francis ainda estava estático lá.

—Bom eu já vou Austin e vê se você não faz nenhuma besteira viu? Porque se eu souber que você esta aprontando com esse imbecil eu também te mato seu oxigenado. – Falou e pulou do prédio. UOU em outros momentos ela me ameaçar desse jeito seria até excitante, mas com esse idiota aqui fica meio difícil.

—Nossa que violenta. – Ele falou me despendo dos meus pensamentos.

—Ok pode ir falando o que você quer. – Eu disse voltando a ficar sério e ignorando seu comentário.

—Então, não pense que estou aqui por que senti saudade nem nada, na verdade é muito pelo contrário. – Falou se levantando e vindo em minha direção.

—Deixe de enrolar e diga logo o que veio fazer aqui. – Esse cara ta fazendo eu perder a minha santa paciência.

—Ok, vamos lá eu quero o livro. – Ele disse na lata, calma ai de que livro ele esta falando?

—Que livro Francis? – Perguntei tentando lembrar-se de algum livro que fosse interessante o suficiente pra ele voltar das cinzas só por causa dele.

—Qual é não se faça de idiota, você sabe muito bem de que livro eu estou falando. – Falou começando a ficar irritado.

—Olha aqui se você não quiser que eu enfie uma estaca de madeira nesse seu coração eu acho melhor você falar sobre a merda desse livro que você esta falando. – Falei segurando a gola de sua camisa.

—Calma ai amigo, estou falando de Destination Rings. – Falou soltando sua camisa de minhas mãos. A então ele esta falando do livro que eu emprestei pra Ally interessante.

—Por que você quer esse livro Francis? – Perguntei desconfiado.

—O motivo não te interessa. – Falou com um sorrisinho sínico no rosto.

—Na verdade me interessa sim já que o livro é meu. – Falei dando uma risadinha irônica.

No mesmo instante o sorriso dele se desfez dando lugar a uma cara séria.

—Ok Austin o motivo de eu querer esse livro é que nele possui algumas coisas que podem me ajudar a matar uns caçadores de vampiros que estão atrás de mim. – Falou me olhando.

Não acreditei nessa história de caçadores de vampiros, mas concordei quero ver onde isso vai dar.

—Ok eu te empresto o livro, mas você terá que me dar um tempo por que eu não sei onde ele está. – Menti, eu preciso primeiro saber o que ele viu de tão especial no livro pra depois talvez entregar a ele.

—Tudo bem não tem pressa, eu vou passar alguns dias fora mesmo, preciso voltar a minha rotina. – Falou olhando as pessoas andando tranquilamente a milhares de metros abaixo de nós.

—Agora vai embora. – Falei o expulsando dali.

—Calma eu já vou, ah e antes que eu me esqueça você deu sorte na vampirinha rebelde viu Austin, mas não pense que ganhou. – Falou e sumiu.

Ri de seu comentário e pulei repetindo o ato da Ally minutos atrás, quando cheguei ao térreo olhei em meu relógio e vi que faltava uma hora pra meia- noite. Disquei o número de Elliot e depois de dois toques ele atendeu.

Ligação On

—Iai Austin falou com o Francis? - Elliot perguntou do outro lado da linha.

—Elliot depois te explico melhor, estou chegando ai na balada me espere na entrada. – Falei e logo em seguida desliguei, voltei a correr chegando logo em seguida na entrada balada, avistei Elliot lá assim como eu pedi.

Demos um leve cumprimento.

—Elliot me diz que a Ally voltou para aqui depois que eu e elas saímos? – Perguntei meio receoso.

—Sim ela voltou cara, cuidado para não se apaixonar. – Falou dando um leve soco em meu braço.

—HA HA HA que graça. – Falei em um tom cheio de ironia.

—Mas então, dá pra você me dizer o que o Francis quer depois de tudo aquilo? – Elliot me perguntou enquanto encostávamo-nos em meu carro que estava estacionado ali perto.

—Resumindo a história ele quer o livro. – Falei enquanto olhava as pessoas entrando e saindo da balada, algumas bêbadas, outras inconscientes, bom tinha de todos os tipos. Olhei para Elliot que me encarava com uma cara de quem pedia que explicasse melhor.

—Ele quer o Destination Rings, um livro que está na minha família a gerações, mas que nunca me serviu para nada e não entendo como pode servir para ele, nunca li ele, mas você sabe de algo relacionado a ele ou até mesmo o nome? – Perguntei agora olhando para o céu, a lua está linda como sempre só que hoje em especial não sei ao certo o motivo.

—Destination Rings é um nome que me soa meio familiar, mas não consigo recobrar de nada no momento, mas fale com o Dez ele é bruxo então deve saber algo sobre isso. - Falou fazendo um sinal para que entrássemos na balada. Assim que entrei avistei Ally dançando com Trish, Kira e Cassy, Ally estava tão linda e de uma forma tão sexy que vou repetir de novo se eu não estivesse nessa situação com o Francis isso seria muito excitante.

Ally assim que me viu parou me analisou de cima á baixo acho que pra ver se eu realmente tinha aprontado algo, piscou pra mim e voltou a dançar com as amigas. Direcionei-me até a parte do bar onde Dez estava juntamente com Dallas.

Expliquei para os dois o porquê de Francis ter voltado e assim como eu eles também não acreditaram nem um pouco na história de Francis.

— A questão é: Dez você é um bruxo então você poderia me dizer se sabe alguma coisa sobre o Destination Rings? – Perguntei esperançoso.

—Sei que Destination Rings é um dos livros mais poderosos de todo o mundo, esse livro em mãos erradas pode causar muitas mortes, não sei muito, mas minha tia Sofia deve saber te contar melhor. – Falou e me deu o endereço.

Encostei-me no balcão como eles estavam e ficamos observando as meninas que ainda estavam dançando, alguns olhares de garotos sobre a Ally me incomodaram um pouco, mas acho que é por que agora somos amigos e amigos sentem ciúmes né?

Olhei em meu relógio mais uma vez e vi que faltava quinze para meia-noite perfeito, fui até o meio da pista e antes de eu falar algo Ally já foi me puxando pela camisa me fazendo dançar praticamente colado a ela, o que claro eu achei muito bom, mas o que eu queira agora era fazer algo que eu não fazia a muito tempo.

—Quero te levar em um lugar. – Falei em seu ouvido, porque sussurra não iria dar muito certo por conta da música que estava muito alta.

—Agora? – Perguntou enquanto ainda estávamos colados um no outro.

—Sim agora. – Falei sorrindo e pegando em sua mão.

Saímos da pista e passamos pelos meninos e pelas meninas que instantes atrás estavam dançando com Ally, mas que preferiram sair para nos dar privacidade tive que rir dessa. Acenamos para eles e em troca ouvimos um coro gritar USEM CAMISINHA, Cassy esta dando muita idéia pra eles só pode. Eu e Ally começamos a rir e saímos da balada.

A encostei em meu carro e a beijei, minha mão foi para sua cintura fina e as delas repousaram em meus cabelos os massageando, eu amo isso. Essa parou o beijo e me encarou.

—Você ainda não me disse o que a gente vai fazer. – Falou brincando com os meus cordões.

—É algo que eu não faço há muito tempo e que eu acho que você também não. – Falei enquanto tirava uma mecha de seu cabelo e a colocava atrás da orelha.

Ally parece entender na hora o que eu disse e me deu um sorriso maligno que eu particularmente amei.

—Sangue... – Falamos em uníssono.