1. Spirit Fanfics >
  2. The Kissu Kissu Experiment >
  3. Paimon.

História The Kissu Kissu Experiment - Paimon.


Escrita por: LittleBriarRose

Notas do Autor


oláaa :)
finalmente preparei o capítulo dois pra postagem, eu gosto dele porque ele é engraçado (eu acho) e ele traz um pouco da ideia de onde vem o título da fic, que vai ser bem recorrente, rs.
não tenho muito pra falar, a maioria das coisas nesse capítulo são bobas, mas no próximo tem a aparição do Youngjae, pra fechar o grupinho <3, e um desenvolvimento melhor pros casais secundários, eu fico sad porque principalmente o Jackson demora um pouquinho pra aparecer "de verdade" </3.
agradeço a todo mundo que leu, comentou ou deixou um favoritinho, espero que gostem da continuação :D

Capítulo 2 - Paimon.


Ódio, era apenas isso que conseguia sentir naquele momento. Na noite anterior, mais como brincadeira do que tudo, havia reclamado sobre como seus hyungs o tratavam como uma criança. E, agora, acontecia novamente.

 

Estava em seu quarto, olhando diretamente para o espelho que se encontrava grudado ao armário, segurando uma diversidade complexa de blusas, jaquetas, calças e bermudas. Bambam, deitado na cama, continuava a revirar tudo que encontrava ao mesmo tempo que comentava sobre como o senso de estilo de Yugyeom se comparava com o de uma criança de sete anos.

 

“Wow, você tem umas coisas aqui que eu agradeço por nunca ter visto você vestindo.” Bambam desabava mais uma vez sobre as roupas que, sinceramente, esperava que ficassem escondidas no armário para sempre.

 

“Para de reclamar! Você que me deu essa jaqueta esquisita, ela nem cabe em mim.” Se posicionava em frente ao espelho, novamente, para checar uma outra combinação de roupas que o amigo havia sugerido. “O que você acha?”

 

“Sério que foi eu que te dei? E não cabe? Eu deveria ter comprado pra mim e não ter dado um presente para você depois, parece cara.” Segurou a jaqueta mais próxima de sua visão, constatando na etiqueta que ela era exatamente de seu tamanho. “Posso ficar com ela?” Se virava esperançoso para o amigo, finalmente pronto para olhar a roupa que o mesmo estava vestindo e respondê-lo. “É, serve. Não é como se você tivesse outra opção já que está praticamente uns cinco minutos atrasado pra chegar lá na hora.”

 

Yugyeom sentia que devia se lembrar de todos esses momentos em que seus amigos, supostamente mais experientes e engenhosos, resolviam lhe ajudar com alguma situação e só faziam questão de complicá-las. Com certeza, em poucos dias passaria a ter uma lista muito complexa para ser mantida.

 

Com um encolher de ombros, não se deu ao prazer de responder Bambam, apenas se retirando do quarto e descendo as escadas para dizer a sua mãe aonde iria antes de desaparecer através da porta principal da casa.

 

“Lembre-se: é pra impressionar ele e não fazer ele pensar que você é uma criança que ainda está no ensino médio!” Conseguiu ouvir ao longe, sem a certeza de que apenas repetia algo que Bambam havia dito naquela manhã ou se o mesmo gritara de seu quarto.

 

 

Jackson não era o tipo de cara possuía um sono leve, então em dias nos quais estava completamente livre de aulas, costumava chegar até mesmo às quatro da tarde apenas na cama. Entretanto, isso não parecia estar querendo acontecer no dia de hoje, uma maravilhosa sexta-feira na qual Mark acordara resolvendo fazer barulho. O que era muito estranho, Mark não fazia barulho.

 

“Mark? Que barulho todo é esse?” Se esgueirava pela casa ainda vestido em seu pijama e segurando firmemente nas paredes para garantir que não cairia no meio do corredor. Olhando para o relógio na divisão entre os dois quartos podia ver que ainda não havia passado das duas da tarde.

 

Quanto mais se aproximava do quarto, mais temia de que o apartamento havia sido invadido ou algo parecido, algumas roupas se encontravam escancaradas em cadeiras e jogadas pelo chão como se não fossem nada. E, surpreendentemente, não eram suas roupas, mas sim as de Mark. Iria chover hoje, aquela situação provava isso.

 

“Cara, tá tudo bem ai?” Perguntava olhando para dentro do quarto do outro. Segurava-se na porta como se estivesse prestes a cair de tanto sono que estava. ”Que bagunça toda é essa?” Arregalava os olhos severamente.

 

“Hmm, eu tenho um compromisso.” Sequer olhara para Jackson enquanto vasculhava as gavetas em busca de mais roupas que não pareciam resumir seu estilo como uma pessoa um tanto quanto relaxada. Afinal, deveria estar se vestindo para impressionar uma pessoa. “Pode me ajudar a escolher alguma coisa?” Temia o fato de ter que fazer aquela pergunta em alto e bom som.

 

“Nossa, eu nunca te vi tão tenso só por causa de uma roupa. Veste uma camiseta, uma jaqueta, até um moletom. As pessoas te adoram de qualquer jeito mesmo, a roupa casual não faz parte do seu charme?” A voz sonolenta de Jackson não enganava ninguém, deixava claro que ele não entendia a gravidade da situação, não que Mark soubesse explicar de onde havia tirado tanta gravidade, mas o cérebro do loiro não conseguia pensar em nada além do caminho que seus pés faziam até a cama do outro, caindo diretamente com a cara em um travesseiro e, tristemente, com o corpo em cima de pelo menos cinco conjuntos de roupa.

 

Suspirando, resolveu ir atrás da sugestão do amigo antes que o mesmo resolvesse acordar e entender o que havia de tão importante. Quando voltasse, Mark contaria que havia passado a maior parte, das quais estava acordado obviamente, do dia num encontro numa cafeteria e talvez em algum outro lugar avulso com qual não estava a se importar no momento.

 

Yugyeom: Já cheguei aqui.

Um pouco cedo, mas é só pra conferir que você está vindo. ;)

 

Supondo que provavelmente já estava um pouco atrasado, o apartamento se encontrava minimamente longe da cafeteria, se levantou sem perceber que anexado a mensagem estava uma foto do local onde Yugyeom se encontrava. Um ambiente que aparentava estar repleto de gatos e brinquedos para gatos e, ainda assim, pequenas mesinhas, bancos e poltronas para pessoas apreciarem seus pedidos. Quando viu, Mark não entendeu e não se importou muito já que nada aparentemente importante aparecia na foto. Em sua mente, demoraria um tempo até algo que o outro lhe enviasse se aproximasse do valor de uma nude.

 

 

Um pouco mais do que dez minutos depois, Mark se encontrava abrindo a porta principal da cafeteria, assim ouvindo o sininho que anunciava sua entrada. O ambiente se encontrava razoavelmente cheio e, assim que dera alguns passos para frente foi recebido por um dos garçons.

 

“Eu estou procurando uma pessoa, ele já deve ter pego uma mesa.” Tratou de explicar a situação, não queria passar muito além da cota de palavras que havia para o dia, planejava falar até um pouco demais naquele encontro. No dia anterior, havia esgotado-a a partir do momento que abrira a porta para receber a pizza.

 

Se não fosse por um aceno extremamente animado feito por uma mão desconhecida, Mark jamais reconheceria aquela pessoa mais ao canto do âmbito como Yugyeom. Sem o boné, os cabelos cor de rosa do garoto estavam muito mais visíveis do que quando haviam se encontrado anteriormente. Apenas com uma simples blusa e um jeans, se sentia extremamente abaixo dos moldes nos quais o outro estava vestido: óculos escuros, uma jaqueta de padrões coloridos e engraçados por cima de uma camisa preta e uma calça da mesma cor.

 

“Oi. Você parece… diferente?” Se aproximava da mesa, cumprimentando o outro com os olhos ainda analisando a situação.

 

“Oi!” A excitação fez com que a fala saísse mais como um grito, ao mesmo tempo que um sorriso encantava seu rosto. “Isso é algo bom?” Perguntou exitante.

 

“Sim. É só que não parece a mesma pessoa sem todo o cansaço e a roupa de pizzaria.” Soltou uma risada, sentando no lugar adjacente ao do outro. “Já pediu alguma coisa?”

 

“Ah, eu tive um pouquinho de ajuda pra achar umas roupas mais “impressionantes”. Eu tinha que passar uma impressão melhor do que aquela primeira, não é mesmo?” Sorria de uma maneira que Mark não conseguia fazer outra coisa além de retribuir. “Eu não entendo metade das coisas que tem nesse cardápio, então…” Baixou o rosto, envergonhado, oferecendo a lista ao mais velho.

 

“Yeah, você tá surpreendentemente bem nessas roupas. Me desculpe pelo meu visual meio plebe, mas é meio que o máximo que eu consigo fazer, por enquanto. E sem problemas sobre primeira impressão: você estava fofo o suficiente ontem a noite.” A feição, antes de um sorriso um tanto quanto ingênuo passa para algo mais sacana. “Eu posso pedir pra você se quiser, eu não sabia se você não gostava de um cardápio mais ocidental ou oriental, então… Você prefere algo doce, salgado? Eu pago sem problemas.”

 

“Doce, com toda certeza.” Yugyeom usou a deixa da comida para levar o assunto para algo que não pudesse deixá-lo mais envergonhado do que já estava. “Alguma coisa simples com chocolate já está muito bom e, se não for muito incômodo… Obrigado desde já.” Fazia algo parecido com uma reverência, mesmo que ainda estivesse sentado.

 

Enquanto Mark passava firmemente os olhos pelo cardápio, Yugyeom aproveitava um segundo momento para olhar em volta. O café não parecia possuir nada de especial ou algo parecido, mesmo que todas as fotos de comida, e gatos?, fossem igualmente tentadoras e fofas, respectivamente relacionando.

 

“Você já tinha vindo aqui antes?” Yugyeom voltava os olhos para Mark, questionando a escolha do local, embora o ambiente fosse extremamente confortável e ostentasse um adorável cheiro de café e bolos.

 

“Hm, não. Foi só o primeiro lugar que passou na minha cabeça na hora das mensagens. O que você acha de um croissant?”

 

“Eu realmente nunca comi nada no cardápio, tirando café normal, mas…”

 

“Sem problemas, então. Um croissant de chocolate e um de frango.” Avisava ao garçom após acenar por alguns segundo. “Bebida?”

 

“Cafe au lait?” Disse indeciso, escolhendo a primeira coisa no cardápio que provavelmente era só café, não é mesmo?

 

“E um chá gelado também, obrigado.”

 

O garçom deixou de estar presente, levando consigo mais um tema distrativo para a conversa que os jovens pretendiam ter. O ar da situação parecia um pouco mais desajeitado agora, principalmente por parte de Yugyeom que não conseguia encarar Mark, apenas olhar para seus sapatos como se estes acabaram de se tornar a oitava maravilha do mundo.

 

“O que você faz?” As palavras saíram quase que como sem querer, então agora olhava o outro garoto a ostentar uma face confusa sobre o que realmente queria saber através da questão. “Você sabe… Hobby, estudo, trabalho?”

 

“Ah, sim. Eu trabalho na pizzaria, mas isso você já sabe.” Se confundia, balbuciando no meio das palavras que continuadamente repetiam em sua mente. “Mas é mais pra economizar para minha escola de dança. Ah, eu também danço, mas isso eu também já disse.” Coçava a nuca como se estivesse em completo desespero. Até Mark estava se assustando.

 

“Então você dança? Não parece muito, eu acho? Bem, parece mais agora do que ontem enquanto você vestia o uniforme da pizzaria.” Uma risadinha era solta no ar, apenas na brincadeira. “Eu faço literatura/inglês com uma pontada em música nos últimos dois anos. Não que seja algo interessante afinal.”

 

“É, Jinyoung-hyung me disse que tinha algumas aulas com você e que às vezes você aparecia nas aulas do Jaebum-hyung quando ele também estava lá.”

 

“Jinyoung-hyung?”

 

“Eh, sim, eles são os meus amigos que trabalham na pizzaria também, da mesma universidade.”

 

“Ah. Talvez você conheça o Jackson também?” Indagava ao mesmo tempo que levava a boca o croissant que acabava de ser entregue na mesa pelo garçom.

 

“O seu colega de quarto?” Yugyeom fazia uma cara ao sentir o gosto amargo de sua bebida, apenas agora lembrando que devia ter adicionado açúcar antes. “Eu nunca vi ele, mas eu soube que era com ele que o Bambam estava ontem a noite.” Fazia sua parte em morder um pedaço de seu croissant, se sentindo incrivelmente realizado pelo gosto doce do chocolate substituindo o do café. “Pelo que parece, seu amigo sempre pede “o entregador mais fofo”, ou seja, Bambam e eles vem flertando desde então.”

 

“É por isso que ele sempre fazia questão de comer pizza.” Levantava uma das sobrancelhas, mostrando interesse na direção que a conversa estava tomando.

 

“Exatamente, normalmente era o pedido mais curioso da semana e sempre no mesmo dia.” Ria da reação do mais velho. “Jaebum-hyung até ficou assustado em ver um pedido igual ontem à noite sendo que eles estavam no encontro, então eu tive que acabar fazendo a entrega.” Fez um breve beicinho, demonstrando a insatisfação com a situação.

 

“Bem, eu duvido muito que esse Bambam consiga ser mais fofo que você, então eu nem reclamo.” Tomava um gole razoável do chá gelado antes de voltar a falar, sem perceber a cara envergonhada do outro. “Eu não acredito que ele me fez comer pizza pelo menos duas vezes por semana pra ver o entregador.” Levou a mão ao rosto, numa espécie de face palm em relação as atitudes do que não estava presente.

 

“Bah, mas pelo menos eles estão se gostando. Pra um primeiro encontro, o Bambam estava mais que animado ontem quando contava os detalhes.” Continuava um mantra de rasgar os papeizinhos para jogar açúcar no cafe au lait, experimentando a cada adicionar de açúcar para verificar o gosto.

 

“O surpreendente mesmo é ele não ter me contado, pelo menos ele que pagou todas aquelas pizzas. Tinha que ter sido por algum motivo além de comida, eu desconfiava.”

 

“Que desespero, hyung. Eu aposto que você teria feito o mesmo, aposto que você não deu nem um pio sobre o nosso encontro de hoje pra ele.” Cada vez mais, suas risadas se intensificavam forçando o contraste entre seu rosto vermelho, o cabelo rosa e as roupas de tons escuros.

 

“Éé…” Gaguejou minimamente antes da resposta concreta. “Não é como se fosse necessário, certo? Eu não estou fazendo ele comer pizza toda quinta-feira, só vindo em um encontro bem direto. Melhor ainda, eu vou manter esse segredo dele também, ele não vai saber até me apresentar esse Bambam.”

 

“Oh, mas ele provavelmente já sabe.” Voltava os olhos para seu celular que jazia em cima da mesa. Pegando-o, brevemente, e mostrando para Mark uma conversa em grupo, na qual aparentemente Jackson estava inserido e sendo introduzido ao caso Yugyeom-Mark.

 

“Me coloca na conversa depois, só pra que eu esclareça algumas coisas.”

 

“Claro.” Teclava rapidamente antes de desligar o celular e deixá-lo de lado, onde anteriormente estava.

 

“Voltando ao que interessa. Você dança? Alguma dança em específico?” Mark refletia que era mais importante que voltassem a conversar sobre si mesmos antes de falarem sobre seus melhores amigos, e esse tipo de coisa. Não que soubesse tanto sobre como interagir nesses casos. “Eu faço música também, né, você já disse… Mas eu não canto tão bem, eu acho, eu tenho mais confiança nos meus raps.”

 

“Bem, eu danço muitas coisas, eu acho? Eu sou melhor em street dance, com toda certeza.” Coçava novamente a nuca, tentando organizar melhor os pensamentos. “Eu também sei um pouco das mais clássicas, é assim que chamam? Balé e dança contemporânea simples, mas eu não faço faz um tempo…” Tirava meros segundos para levar a xícara até a boca. “Eu acho que nunca encontrei alguém que fizesse rap antes, Jaebum e Jinyoung são ótimos cantores, mas nunca vi eles tentando. Gostaria que você cantasse pra mim qualquer dia desses então…” O sorriso inocente ilustrava o fato de que Yugyeom não estava atento ao quão vergonhosas foram suas palavras senão, com toda certeza, estaria corando tanto quanto fizera anteriormente.

 

“E você poderia dançar pra mim qualquer dia desses, não é mesmo?” Permitiu-se a fazer com que o outro entendesse o significado mais profundo que suas próprias palavras poderiam ter. “Eu faço mais por hobby, acredito. Literatura é o que eu realmente gostaria de exercer como profissão, seja lá como. Professor, escritor, sempre fui mais a criança dos livros.

 

“Oh, eu sempre fui mais a criança da televisão.” Ria da própria desgraça. “Eu sempre fui muito horrível nas matérias de linguagem em geral, nem tente me fazer pronunciar alguma coisa em inglês, eu sou terrível.” Suspirava.

 

“Tenta, vai! Por mim.” Os olhos de cachorrinho de Mark não foram o que convenceu Yugyeom, as palavras saíram mais pela graça da situação. Jinyoung avisou para que ele estivesse preparado no caso de algo assim ocorrer. A frase estava na ponta de sua língua.

 

“W-when…” Gaguejou, fazia anos que não falava uma palavra em inglês seriamente. Na noite passada, havia treinado aquela mesma frase diversas vezes entre os amigos, seja lá o que ela significasse. “W-when…” Tentava e falhava, novamente. Respirou e, assim, soltou-a de uma vez só. “When two people like each other, they kissu kissu… ?”

 

Os olhos de Mark se arregalaram por um segundo, enquanto os do mais novo se fecharam extremamente envergonhados com medo de olhar a reação daquele que estava a sua frente. Mark não queria que o outro entendesse mal, mas não conseguiu segurar a risada. O problema não era a pronúncia, esta havia sido média para alguém que aparentemente só falava coreano fluentemente. O sufoco real vinha da frase escolhida.

 

Ao ouvir a risada do mais velho, não conseguiu nem mais vergonha na cara o suficiente para abrir os olhos. Apenas ouvia no fundo de sua mente a risada aguda de um Jinyoung que levaria uns tapas por ter convencido seu dongsaeng a tentar falar em inglês uma coisa que sequer havia dito o que significava. Isso tudo em uma situação importante?.

 

“Então, o-o que eu disse?” Agora de olhos abertos, esperava que Mark terminasse a sequência de risos que pairara no ar por alguns longos segundos, talvez até mesmo tivesse chegado em um minuto. “Sério, Mark… Você pode parar de rir agora.” Voltava a encarar o nada, tentando evitar com que seu rosto ficasse mais corado.

 

“S-s-só m-ma-is u-m segun-do.”

 

A risada se recusava a parar, Mark sequer conseguia respirar, mas tentou manter a respiração durante todo o momento. Estava empenhando-se em recobrar ao seu estado normal.

 

“Pode falar comigo agora?”

 

“Posso, espera, ainda estou me recobrando.” Colocava a mão sobre a boca enquanto tentava aliviar a tensão do momento, mesmo que ainda estivesse tremendo em função do que o outro tinha falado. Tomou até mesmo um outro gole do chá gelado para ajudar.

 

“Pronto?”

 

“Sim, pronto.” Dessa vez abriu um sorriso menos exaltado. “Vamos combinar uma coisa… Se você quiser saber o que você disse, digamos que pode ser depois de um segundo ou terceiro encontro? Em outro lugar, muito mais apropriado talvez…” Parecia até mesmo que era outra pessoa, uma bem mais ousada em comparação a relaxada que antes se mostrava ser, quase como tivesse acabado de entrar em seu modo sedutor.

 

“Sério?” Pelo decorrer do encontro, Yugyeom poderia jurar que era ele o que teria de chegar a se ajoelhar caso quisesse repetir o compromisso que não fosse tão vergonhoso quanto o atual. Mark deveria estar interessado em pessoas quatro anos mais velhas que Yugyeom, ou pelo menos nessa linha, o próprio Jaebum sabia disso.

 

“Yeah, sério.”

 

A tarde não passou rápido. Entre sorrisos desajeitados e temáticas nenhum pouco graciosas, o encontro se desdobrou de maneira muito mais interessante do que inicialmente Mark havia imaginado. Com um longo histórico de noitadas nos últimos anos de universidade, ele até mesmo se questionava o porque de estar ali, procurando interação de uma maneira social que fazia anos que não explorava. As pessoas sempre procuravam Mark dentro de festas da universidade para uma noite ou algumas horas, Jackson costumava dizer que o papel do amigo na escola sempre foi comparável ao de um protagonista misterioso de filme clichê, alguém tão inalcançável que todos acabavam se apaixonado mesmo que apenas um pouquinho. Ele já não concordava.

 

Em uma sequência de menos que vinte e quatro horas, se viu apaixonado por uma pessoa avulsa e, na maior parte do tempo, perguntou-se o que estava fazendo já que verdadeiramente não era algo de seu feitio. Encontrou o motivo na figura que animadamente acenou assim que ele entrou no café, nas risadas um tanto agudas, no rosto que quando sorria, o fazia de maneira tão aberta que os olhos normalmente se fechavam, igualmente envergonhados. Entre tudo isso que acabou por maravilhá-lo, um charme especial foi o pequeno sinal que Yugyeom possuía abaixo do olho e, quando descobriu sobre a maquiagem que escondia diversos outros, só esperava que algum pudesse ver todos os outros que encantavam aquela face.

 

 

Mark foi adicionado a conversa.

 

Jr: Aí vem a noiva, pessoal!

 

Bambam: Tanto tempo que passou e finalmente nosso Yuggie vai virar adulto.

 

Jackson: Como foi o encontro, campeão? Quero todos os detalhes antes de abrir a porta e interromper vocês.

 

JB: QUE PORTA, JACKSON? YUGGIE, VOCÊ AINDA É VIRGEM, NÉ?

 

Yugyeom: PARA COM ISSO, GENTE!

 

Mark: ;)

 

Jr: ?

 

Bambam: ?

 

Jackson: ?

 

JB: ?


Notas Finais


o próximo capítulo provavelmente daqui duas semanas também pq a vida não é sempre a melhor, SAHUSAHaASHU, kissus pra todos. espalhem a palavra do turbulence :D n


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...