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História The Last Breath - Meus demônios


Escrita por: Misslves

Notas do Autor


Olha quem finalmente volto.

Peço mil desculpas para vocês, suas lindas. Mas tive um problema com meu computador. que volto apenas hoje. Mas logo tratei de escrever um cap cheio de dramazinho pra vocês kkkkk. Espero que gostem e tentarei volta o mais rápido possível.
Boa leitura.

Capítulo 4 - Meus demônios


07 de outubro – Madrugada. (P.O.V Regina)

Rolei, rolei novamente e mais uma vez sobre o duro colchão em que estava deitada. Olhos fechados, corpo completamente coberto. Tudo que se precisa para se ter uma boa noite de sono. Juntei meu corpo aconchegando, após ouvir mais um trovejar vindo provavelmente de alguma nuvem qualquer do céu. O que me fez lembrar minha solene infância, em como meu pai fazia questão de estar comigo em noites como essa. Quase consigo sentir o cheiro de chocolate quente vindo da cozinha, que o mesmo preparava com as próprias mãos enquanto me contava alguma de suas historias insanas e sem conjunção alguma, mas que me tiravam um sorriso alegre e sincero. Como eu queria nesse momento ser aquela ingênua garotinha, de pês ao chão e um surrado urso entre os dedos das mãos, arrastando de um lado para outro sobre os corredores daquele enorme lugar em que morava. E então veio o tempo, o pior inimigo dos inocentes. Que te arrasta para uma vida cheia de erros e nenhuma esperança. Que vem como uma névoa levando sua verdadeira felicidade e deixando apenas uma falsa imitação barata. Não tendo como fugir da nevoa ou do que ela leva consigo; O que resta é se preparar para um futuro turbulento e sem aqueles sorrisos alegres que nos sossega a alma.

 Suspirei profundamente erguendo o corpo para frente tentando ao máximo relaxar os músculos. Um leve ruído chamou minha atenção para a parte de baixo da casa, coloquei minhas simples pantufas cor bege claro, seguindo relutante para o local desejado. O som ficara ainda mais alto a cada passo, andei até a cozinha da casa de Ruby vendo a fresta de uma janela aberta. Lancei um sorriso idílico fechando-a com delicadeza. Minhas lembranças ainda tinham um espaço em branco sobre o que havia acontecido mais cedo, mesmo lá no fundo já tendo plena certeza do ocorrido. Talvez fosse a falta de esperança ou algum tipo de culpa disfarçada, não sabia ao certo, e também não tinha tanta certeza se queria saber. A verdade ás vezes pode ser perturbadora, e a mentira, um falso consolo completamente adaptável. Peguei o bule de chã sobre a última prateleira do armário, a cozinha da casa era simples. Como aquelas cozinhas americanas que vemos em um catalogo de revista qualquer. Enchi o recipiente com a água da pia, levando ao fogo logo. Levei minha atenção em mais um barulho, agora na sala. Andei em curtos passos em direção, ouvindo atentamente o toque continuo de leves batidas, sobre a dura madeira da porta que ficara na sala. Abri em tremenda rapidez, não acreditando no que vira em seguida. Minha boca formara um “O” de imediato, dei alguns passos para trás com as mãos erguidas pra frente em defesa pessoal.

– O que foi Regis? Parece que viu um fantasma. Vai dizer que  não esta mais me reconhecendo? - ela ergue as mãos para o alto, se despreguiçando enquanto adentrava o local.

– Vo.. Ma...Mas você está morta. - saiu falho, ainda não acreditando no que olhava, Ruby estava em minha frente.  Não morta, mas do mesmo jeito que sempre fora, não mais cortes ou hematomas em seu corpo, apenas Ruby como ela sempre fora.                                                                                                                                                                                                                                   

– Aaah, Regina, não seja boba. Ela parece morta pra você? - Zelena disse descendo as escadas, um sorriso largo tomou sua caminha. Juntou-se ao lado de Ruby que soltou uma gargalhada alta. Selaram seus lábios calmamente. Zelena sorriu ao ficar ainda mais próximo de sua amada. Sentei sobre o braço do sofá, minha expressão facial mudara de segundo para segundo. Não sabia como agir com tal situação, ás lembranças do corpo de Ruby me vinha na mente em rápidos fleches.  Emma entrou pelo corredor da cozinha, se juntando ao grupo em seguida, Neal e Killian logo atrás com largos sorrisos estampados em suas faces. O que me deixara ainda mais confusa e sem reação sobre o que estava acontecendo.

– Eu não acredito que você caiu nessa, Regina. - Emma disse apoiando-se sobre a parte de trás do sofá.

– Bem que você mereceu, vai. Depois de tudo aquilo que disse, precisávamos fazer essa. - Zelena disse.

– Gente. - Eve gritou, saindo de um armário que ficara na sala. – Eu gravei tudo. – ergue-o ó celular em sua mão direita, olhando todos ao redor. – Vocês precisam ver isso. -ela sorriu.

– Você precisava ver sua cara de espanto, Regina. - Ruby falou, entrelaçando os braços sobre o corpo de Zelena. – Bom, agora vamos ir dormir, more. - olhou nos olhos de sua amada. – Fazer essa performance me deu uma canseira dá porra. Neal saiu em seguida seguindo para a cozinha da casa.

Parei por alguns estantes com as mãos sobre a cabeça, isso não era verdade, não poda ser. Só pode ser um jogo da vida comigo. Levante em súbita andando de uma ponta a outra sobre a sala de estar. Depois de todo o ocorrido pela manhã, ainda precisar lidar com isso, não era justo. Debrucei novamente meu corpo, agora no último degrau da escada, um suspiro de alivio veio em seguida. Não pelo fato de Ruby esta viva, e sim por eu não ser a assassina desse homicídio. Talvez esse seja o lado bom de tudo, talvez sempre exista algum.

Suspirei novamente, quando um turbilhão de emoções passou por minha cabeça.  Sentimentos diversos, com uma intensidade que jamais sentira antes. Um arrepio de raiva com angustia aflorou, percorrendo meu corpo em súbita. Cerrei os punhos, pressionando os dedos o mais forte que consegui sobre a palma de minha mão.

– Ninguém sai daqui até que toda essa merda seja explicada. - falei levantando o tom da voz o mais alto que consegui. Senti meu corpo todo tremer, olhei todos em volta fixamente. Um semblante de raiva estava estampando meu rosto, poderia acabar com todos naquela sala apenas com um simples olhar.

– Que tal antes um chazinho. -ele sorriu novamente, agora mais alegremente, como nunca vira antes. - Aproveitando que a anfitriã da noite se encarregou de preparar. Neal apareceu com a bandeja em mãos, que tinha algumas xicaras e torras com algo como geleia e uma faca ao lado.

– Ooh. Vamos Regina, cadê o seu espirito da zoeira?

– Está lá na puta que pariu, Zelena. -passei as mãos no cabelo tirando do rosto. – De todos aqui, você foi a que mais me surpreendeu, por compactua com isso. E ainda esta achando certo.                                                      

   – Mas não fui eu que comecei com isso, irmãzinha. Apenas aceite as consequências dos seus atos, por desejar a morte da minha noiva.

 – E não pensei que eu esqueci o que você me disse antes de me levarem, Regina. Você é mesmo digna de pena. – Ruby disse dirigindo-se para o lado de Neal.

Seus olhos se encherem de malicia, ohh, como eu queria acabar com ela naquele exato momento, senti minha mão direita pesar, a vontade de acabar com ela esta me corroendo por dentro. Suspirei de leve voltando à atenção para os outros da sala.

– Estou aguardando, então quer dizer que os cinto idiotas resolveram tirar uma com minha cara, por uma coisa que disse enquanto estava bêbada. Vocês que são dignos de pena, essa é a grande verdade. - disse dando leves passos para o centro do local.

– Vai se fuder, Regina. Está agindo como se fosse um anjo. E está bem longe de ser isso, pode acreditar. -Ruby andou em minha direção. - – Sempre com essa pose de empresaria, mas só quem realmente te conhece sabe dos podres que esconde em baixo dessa mascara imunda. Sua hipocrisia não passara. - parou em minha frente, com um sorrio de canto.

– Você tem toda razão, já fiz muitas coisas nessa vida. Mas esta engana sobre esconder isso. E talvez esteja na hora de eu cometer mais uns deles. - terminei a frase pegando a faca que Neal trouxe na bandeja, levando rapidamente para o pescoço de Ruby. Apenas por cima. Sem penetrar a branca pele que o ferro gélido encostava delicadamente.

– Regina, solta essa faca agora. - Emma disse pegando a arma que estava encaixada em seu quadril, apontou em minha direção em seguida o barulho da trave foi ouvido por todos.

– Vadias merecem morrer, Emma. - gargalhei largamente, o rosto de Ruby mudara na hora. A mínima chance de acontecer algo ali com certeza a deixava apavorada por dentro. Pressionei mais a faca sobre sua pele quente. Sentindo um gemido sair de sua boca. Não prazeroso para ela, mais extremamente satisfatório para mim naquele momento.

– Eu sou uma policial, e não acontecera um assassinato aqui. Solta agora essa faca e afaste-se da vitima. Agora. - ela deu um passo em minha direção, ainda com a arma apontando exatamente para minha cabeça. – Ou eu atiro. - ela gritou. -

– Relaxa, Emma. Ela jamais iria ter coragem de tal ato. - Ruby sorriu, mesmo no fundo qualquer um ali conseguindo sentir o medo em seu olhar.

– Cuide melhor de suas palavras, em uma próxima vida. Baby. - sorri passando a faca sobre seu pescoço, seu sangue quente sobre meu corpo era com certeza a melhor sensação que havia provado em anos. Todo aquele mar vermelho saindo de suas veias rosadas era uma perfeita harmonia, seu rosto antes de queda era como uma musica organizada pelo melhor maestro. Poderia ficar para sempre entre o corpo de Ruby e a poça de sangue formada segundos depois do corte. Mas acho que tem um fundo de verdade na frase “Tudo que é bom dura pouco”. Segundos depois Emma cumprira a promessa que fez. Seu dedo indicador passou sobre o gatilho de sua arma. E infelizmente para mim, foi certeiro. Acertando em cheio minha cabeça.

                                                                                                     (**@**)     

 

Levantei em súbita ouvindo o barulho do celular que estava ao lado de minha cabeceira. Ergui o corpo pra frente sentindo as cotículas de suor percorrendo meu gélido pescoço. Levantei as mãos sobre a cabeça, passando entre os fios de cabelos negros. Suspirei pesadamente, na tentativa de desacelerar meu coração. Era só um sonho, Só um sonho. -pensei, repetindo algumas vezes em minha cabeça. - Peguei o celular em seguida, vendo que era um número desconhecido. Deslizei o dedo sobre a tela atendendo-o em seguida.

– Regina, é a xerife Swan. Desculpe ligar essa hora da noite. Sei que é incomum. Mas como estamos vivendo uma situação nunca vista na cidade antes, temos que tomar providencias extraordinárias. - Disse a loira do outro lado da linha. -

– Diga logo do que se trata, Swan. Não estou aqui para ouvir suas historias. - minha voz saiu firme.

– Precisamos da sua presenta e das demais pessoas que estavam no dia do homicídio de Ruby Lucas. Encontramos algumas provas que precisam ser esclarecidas por todos no dia em questão.

– Tudo bem, estaremos ai amanhã bem cedo. Então é só isso não né. Até, Miss. Swan.

– Tenha uma boa noite, Senhorita Mills. Afinal. Você vai precisar. - ouvi o som do seu sorriso no outro lado da linha, e desliguei a chamada em seguida.


Notas Finais


Sim, tudo era um sonho da Regina kkkkkk. O lado paranóico dela já esta começando a dar sinas. Explorarei isso mais pra frente.

Beijo no core e até. *-*


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