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História The Last Butterfly (Camren) - Prólogo


Escrita por: KordeiSapata

Notas do Autor


Fic nova, gente. Eu quero dizer que esta fic está sendo muito gostosa de escrever, eu peguei inspiração pra ela do jeito mais inusitado que eu poderia pensar. Eu estava no aeroporto ao lado do Vivo Rio, esperando meu celular pegar carga para o show das meninas, quando eu conheci a moça que me inspirou a escrever. Ela é baseada em uma história real mas eu dei meus toques. Quero saber se vocês acham se eu devo postar mais ou não, a opinião de vocês é de suma importância.Bom, já já eu volto com a atualização de Palácio de Ilusões.

Capítulo 1 - Prólogo


"Por detrás de um grande amor está uma grande história."

-Por favor, eu preciso do prontuário da paciente Camila Cabello.

-Sinto muito, Dra., mas eu tenho ordens precisas de não entrega-lo a senhora. – A enfermeira que estava na recepção disse-me eu imediatamente sinto uma súbita vontade de avançar sobre aquele balcão e rouba-lo. – A única coisa que estou autorizada a lhe dizer é que ela está na sala de trauma.

Eu não dou tempo dela falar mais nada, saio correndo em direção a traumatologia. Haviam exatos cinco minutos desde que fui bipada com um "911" pelo chefe de cirurgia e, quando o encontrei, ele me disse que ela havia acabado de dar entrada no hospital. Meu coração erra a batida a cada passo que dou, eu posso senti-lo se quebrar contra meu peito. Eu ando apressadamente pelos corredores mas parece que eles não possuem fim. Após alguns minutos, que mais pareceram séculos, eu finalmente chego ao local que me fora indicado. Meu olhar vai de encontro a sala e eu sinto meu corpo todo paralisar.

Ela está deitada na maca, com duas enfermeiras e uma residente ao seu lado. Consigo perceber que a Dra. Shepherd, atendente de neoro no hospital New-York Presbyterian, está examinando-a. Quando eu finalmente consigo comandar meu corpo e manda-lo entrar, ela é carregada para fora da sala e eu prontamente corro ao seu encontro. Eu toco seu rosto enquanto sinto as lagrimas rolarem intensamente pelo meu. Camila está consciente, fraca mas consciente. Ela me olha por alguns segundos antes de abrir um sorriso fraco. Vê-la dessa forma é a pior coisa que eu já presenciei, eu estou completamente desesperada e, quando ela mais precisa que eu seja forte por ela, ela decidi ser forte por mim.

O seu sorriso sempre transmitiu para mim uma certa paz. Algo nele me diz que as coisas ficarão bem, mas, diferente das outras vezes, neste momento eu não consigo acreditar na mensagem que ela tentou me passar sorrindo para mim. Algo dentro de mim grita ao dizer que algo de ruim está para acontecer e isso me deixa desesperada. Eu não consigo imaginar uma vida sem tê-la ao meu lado. Ela, como se lesse meus pensamentos, começa a acariciar minhas mãos com seus polegares lentamente, como se fosse a tarefa mais difícil do mundo.

-Fica calma, Lolo. – Ela sussurra para mim como se fosse uma coisa praticamente impossível para ela fazer. – Não importa o que aconteça, nunca se esqueça que eu te amo.

-Não fala assim, Camz. – Digo enquanto soluço. – Não fala como se isso fosse um adeus.

-Não é, Lolo. – Ela me lança um fraco sorriso. – Eu sempre irei voltar par você, basta você pedir. Nosso amor é forte ao ponto de me tornar imortal.

-Sinto muito, mas você precisa ficar aqui, Lauren. – Dra. Shepherd me diz quando chegamos a entrada das salas de cirurgia. – Eu prometo que farei tudo o que estiver ao meu alcance por ela.

-Eu te amo, Lolo. – Camz me diz e eu imediatamente colo nossos lábios em um rápido selinho.

-Eu amo você. – Digo sem poder evitar que um soluço saia por entre meus lábios. – Volte para mim, Camz.

-Quando tudo parecer perdido, eu sei que você irá encontrar uma forma de me fazer voltar. – E essa é a última coisa que ela me diz antes de ser arrastada para dentro.

-Ela vai ficar bem, Laur. – Lexie diz tocando meu ombro. – Eu prometo que faremos nosso melhor lá dentro. Você sabe que com a Dra. Shepherd lá as chances da Mila são as melhores.

-Só a traga de volta para mim, Lex, por favor. Eu não sei o que será da minha vida sem ela.

-Ela vai voltar, Laur. Eu saio assim que for possível para te dar notícias, tudo bem?

Lexie me diz e eu somente aceno positivamente com a cabeça. Quando a vejo entrar na sala, eu corro desesperadamente até a galeria onde os residentes e outros médicos vão para assistir as cirurgias as quais não participam. Chefe Hunt me impede de ficar lá alegando que, naquele momento, eu não era uma residente, mas sim a noiva de uma paciente. Ele me acompanha até a recepção e diz que ficaria ali comigo até Ally chegar. Eu o agradeço pois, tudo o que eu não conseguiria fazer neste momento, é ficar sozinha.

Pouco tempo depois, Ally chega e Hunt diz que estava voltando para a galeria e voltaria a qualquer momento para me avisar como as coisas estavam indo. Eu me jogo nos braços de Ally e me permito chorar, a mera hipótese de Camila não voltar para mim me mata lenta e dolorosamente. Ela não pode me deixar, eu não saberia como viver sem ela. Camila é minha alma e como vivemos sem uma? Eu sempre soube que sem ela não existia mais vida para mim pois, na verdade, ela é a minha vida. Enquanto choro nos braços da minha melhor amiga, fecho meus olhos e me deixo ser levada para incríveis momentos que vivi ao seu lado. A cada segundo, minha mente é invadida por seu sorriso, seu olhar, sua expressão séria quando estava em frente ao seu notebook escrevendo algo... Sem ao menos perceber, adormeço imaginando suas lindas feições e implorando ao céus para ter a oportunidade de vê-las novamente.

(...)

-Laur? – Sinto alguém me chamar enquanto me balança de leve e isso me faz despertar. – Como ela está?

-Na mesma, DJ. – Digo e Dinah abaixa seu olhar. – Trouxe o que te pedi?

-Sim, está aqui na bolsa. –Dinah pega os três cadernos e entrega para mim. Sorrio fraco para ela e sou retribuída da mesma forma. – Por Deus, já se passaram quatro semanas desde a cirurgia e nada.

-Às vezes isso acontece, DJ. – Ally diz e nós duas a encaramos. – Quando a Mila deu entrada no hospital, ela tinha acabado de sofrer uma convulsão e, graças a isso, teve um aneurisma cerebral. Alguns pacientes demoram a acordar depois disso.

-Ally, nós duas falamos a mesma língua? Você se esqueceu que as únicas que fizeram faculdade de medicina aqui foi você e a Lauren? Eu sou uma artista, querida, não é minha obrigação saber os nomes técnicos das coisas. – DJ diz revirando os olhos no final e eu não consigo evitar de rir da cara que Ally faz.

-Um aneurisma é uma área frágil na parede de um vaso sanguíneo que faz com que o vaso forme uma protuberância ou aumente de tamanho. O cerebral é a dilatação anormal de uma artéria que irriga o cérebro. Eles podem se romper e causar uma hemorragia cerebral ou permanecer sem estourar durante toda a vida. No caso da Camz, quando ela teve a convulsão, ele estourou e provocou a hemorragia. Por conta disso, ela teve um acidente vascular cerebral e o sangue parou de ser enviado ao cérebro, a induzindo ao coma. Entendeu? – Digo e logo em seguida volto a acariciar as mãos de Camila. Nessas últimas semanas essa é a única coisa que sou capaz de fazer.

-Viu como se explica as coisas, Ally? – Dinah diz e tanto eu quanto ela rimos. Ally somente revira os olhos. – E quais são as chances dela voltar?

-Nós não sabemos, DJ. – Ally diz e meu coração se contrai ao ouvir tais verdades. – Tudo o que sabemos é que, quanto mais o tempo passa, menores são as chances dela acordar.

-Não ouse morrer, Cabello. Ou eu juro que vou até o inferno para socar sua cara por me fazer comprar um presente de casamento extremamente caro para, no final, não ter mais um casamento para ir. – Dinah diz chorando ao final eu sinto meus olhos se encherem de lagrimas. Ela não seria capaz de fazer isso comigo, seria? – Lauren, você já comeu alguma coisa? – Nego com a cabeça e Dinah bufa. – Eu já disse que você precisa começar a se cuidar, Jauregui. Não quero mais ninguém nesse hospital. Ally e eu vamos até a cantina buscar algo para nós e traremos para você. Já voltamos.

-Você não pode fazer isso comigo, Camz. - Digo após as meninas saírem do quarto. – Você precisa voltar para mim pois quem irá me lembrar que preciso comer antes de vir pro trabalho? Ou quem vai brigar comigo por esquecer de ir ao mercado e encher a dispensa? Eu não sou nada sem você, Camila. Já que você se perdeu no caminho de volta, acho que minha função, como a ótima noiva que sou, é te ajudar a encontra-lo novamente.

Nessas últimas quatro semanas, eu não como, não durmo e mal respiro. Eu somente fico ao lado dela. Chefe Hunt me deu um tempo de folga e eu o agradeci por isso, todos no hospital estão sendo muito bons para mim. Ally, Dinah e Normani, sempre que possível, vêm ver como estou. Ally é a que eu mais vejo pois, sempre que está de plantão e tem um tempo, ela vem até o quarto para checar nós duas. Dinah pediu para sua sócia tomar conta do estúdio e veio para Nova York, mas de vez em quando precisa voltar para Los Angeles por conta de algum problema no estúdio. Normani tem um consultório em Londres e, sempre que pode, pega um voo para cá. Elas estão preocupadas com Camila mas têm suas vidas para se preocupar, mas acima de tudo elas estão fazendo o seu melhor.

Eu pego um dos cadernos que Dinah trouxe e o abro. A cada palavra lida, meu coração se aperta ainda mais, porém eu preciso ser forte por ela. Eu preciso, pelo menos uma vez em minha vida, ser forte por nós duas.


Notas Finais


E aí? Acham que devo continuar?


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