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História The Last Butterfly (Camren) - Capítulo 10


Escrita por: KordeiSapata

Notas do Autor


Hey, gente. Como estamos nesta linda noite? Gostaria de agradecer a todos os comentários fofos que eu ando recebendo, fico muito feliz de estar agradando a todos. Não esqueçam que a opinião de vocês é de sua importancia para a história e que qualquer critica construtiva será bem vinda :)
Então, neste capitulo preciso que vocês usem sua imaginação e se enforcem em acreditar que foi a Camz que escreveu essa música. Desde já agradeço haha
Anyway, enjoy ^^

Capítulo 11 - Capítulo 10


02/06/11

Dinah e Normani estão tão envolvidas com esse tal de intercambio musical que raramente param em casa. Já tem umas quatro noites que ela não dormem no apartamento pois acabam ficando até de madrugada em reuniões e por isso acham melhor ficar na casa em que a reunião foi feita. Eu obviamente não fico aqui sozinha, eu morro de medo de ficar totalmente sozinha em um lugar. Eu culpo papa e suas histórias de terror que eu era obrigada a ouvir quando era pequena. Elas realmente me traumatizaram.

Eu nessas quatro noites não dormi totalmente sozinha, na primeira eu dormi no telefone com Hazza pois as meninas avisaram em cima da hora que iriam dormir fora e não me deu tempo de arrumar um lugar para ir. Na segunda noite, após eu reclamar por muito por conta da noite anterior e por eu ter que ficar sozinha novamente, elas mandaram Ally para dormir comigo e na terceira e quarta eu dormir na casa de Shawn. Hoje elas iriam dormir fora novamente e eu logo tratei de mandar mensagem para ele avisando que dormiria lá novamente.

Diferentemente do que as pessoas pensariam caso eu falasse isso, nós não fizemos nada, somente dormimos mesmo. Eu estou a meses sem ter relações sexuais, estou ficando desesperada já, mas eu não conseguiria fazer com ele, não quando estou amando outra pessoa. Sim, eu sei da existência de sexo casual, mas comigo infelizmente não funciona desse jeito. Se eu tiver sentimentos por alguém, não consigo simplesmente fazer com outra pessoa, por mais que eu queria não dá. Isso é uma maldição levando em consideração que não tem a menor chance de acontecer com quem eu quero. Ele tentou nas duas noites levar nossos beijos para algo mais intenso, mas eu não deixei e ele me respeitou. Volto a repetir, seria tão mais fácil se eu o amasse no lugar de Lauren.

Eu fui com as meninas até o apartamento após as aulas para pegar algumas roupas e ir para a casa de Shawn, essa era a primeira vez em duas semanas que ficaríamos juntas. Normani sempre chegava de madrugada quando dormia em casa pois ela é responsável pela confecção do local de evento e Dinah somente recepção e estadia dos alunos da Julliard e vamos combinar, Mani é a que mais trabalha. Eu fiquei com pena dela, a menina está com uma cara de quem não dorme bem a dias, mas ao mesmo tempo com inveja pois ela continua linda mesmo assim. Se eu fico um dia sem dormir direito eu tenho olheiras que dominam todo meu rosto e ele fica tão fundo que fica pior do que o do Coisa da edição de 2005 de Quarteto Fantástico.

Estávamos em casa ajeitando as coisas, especificamente Mani cozinhando, eu arrumando a bolsa e o quarto e Dinah deitada reclamando, quando ouvimos a campainha tocar. Elas começaram a discutir sobre quem iria atender, Mani falava que ela estava ocupada e Dinah que não era obrigada a levantar para abrir a porta, No fim das contas quem atendeu fui eu. Antes eu tivesse continuado no quarto, eu teria evitado de sentir como se meu coração tivesse sido esmagado por algo com garras bem afiadas. Os olhos que eu tanto amo, que transmitiam tanta vida, estavam tão apagados e sem brilho. Eu institivamente a abracei e ela rapidamente correspondeu a meu abraço se permitindo chorar em meus braços.

Dinah e Normani pararam o que estavam fazendo e vieram correndo em nossa direção. Elas a abraçaram e eu afrouxei um pouco meus braços de seu ombro para ela ir até as meninas. Mani a pegou pela mão e a levou até o sofá enquanto eu fechei a porta antes de ir até elas. Lauren ficou um bom tempo sem falar nada e nós também não pois ela parecia precisar de um tempo para pensar. Ela parecia que não iria falar nada e Dinah bufou irritada com o silencio, ela não sabe esperar o tempo das pessoas mesmo. Ela ia falar algo quando Mani a impediu com um gesto e suspirou antes de falar.

-O que aconteceu, Laur? – Normani disse e pelo seu tom pude perceber que ela estava chorando.

-Lucy e eu brigamos. Ela me disse coisas horríveis e eu também falei e agora estou arrependida, mas não tem como reparar o que eu fiz...

-Claro que tem. Nós sempre podemos reparar o que fizemos, Laur.

-Não, Mani. Eu a chamei de coisas horríveis depois dela dizer coisas que me machucaram. Eu não sabia mais para onde ir então vim para cá. Ally não estava em casa e eu não poderia ficar sozinha.

-O que ela te fez? – Dinah perguntou.

-Eu realmente não acho uma boa falar disso com vocês.

-Qual é, Laur. Somos amigas para sempre, lembra? Você sempre pode contar conosco.

-Mani... – Lauren suspirou e jogou seus cabelos para o outro lado e deitou a cabeça na parte superior do sofá antes de continuar. – Okay, mas vocês prometem me ouvir e somente isso? – Elas acenaram que sim com a cabeça. – Ela ficou sabendo que eu fiz algumas coisas no último mês e ficou furiosa. Ela disse que não posso ver um rabo de saia novo que já quero avançar em cima. Ela me chamou de piranha e disse que não sabia onde estava com a cabeça quando aceitou namorar com alguém como eu. – Lauren chorava tanto que meu coração começou a errar uma batida.

-Eu vou socar aquela vadia dos infernos! – Dinah gritou. – Quem ela pensa que é pra te fazer chorar? Ela vai se ver comigo agora mesmo. Eu vou passar com o carro em cima daquela cara de sonsa dela e...

-Dinah, se controla! – Falei enquanto a segurava pelo ombro. Nesse momento Lauren olhou para mim e eu senti meu corpo todo responder.  – Você não vai a lugar algum. Você vai ficar aqui com sua amiga porque ela precisa de você.

-A Mila está certa, DJ. Temos que ficar aqui pela Laur. – Mani disse e aparentemente Dinah se acalmou. –Mas o que você fez, Laur?

-Eu acho melhor não comentar sobre isso com vocês. – Ela disse olhando diretamente para mim e eu senti meu corpo gelar.

-Vamos, Laur. Você sabe que conosco não existe julgamento e eu realmente acho que colocar tudo para fora lhe fará um bem enorme.

-Tem certeza que o fato de você ser curiosa não ajuda no seu julgamento do que me fará bem, DJ? – Lauren disse rindo e Dinah revirou os olhos.

-Ela já está bem, vamos voltar a nossa vida normal. – Dinah disse fingindo irritação e nós rimos. – Agora sério, tem certeza que não quer nos contar o que aconteceu?

-Sem julgamentos e vocês prometem não me perguntar quem foi ou algo assim? – Ela disse e no final olhou para mim. Será que ela estava se referindo ao que eu estou pensando? Pensei na hora.

-Prometemos! – As duas falaram e eu somente a encarava.

-Eu contei a ela que beijei outra pessoa e ela surtou. – Lauren disse e a olhei incrédula. Eu não tinha contado isso a ninguém, nem mesmo a Hazza, e ela simplesmente conta a namorada dela que a traiu? O que aconteceu com o “seguir em frente”?

-Você a traiu, Lauren? – Normani perguntou incrédula e eu continuei com os olhos arregalados, Dinah me fitou por um tempo e depois voltou a prestar atenção em Lauren. – Eu não acredito que você fez isso...

-Eu não a traí, Mani. Você sabe que eu seria incapaz de fazer isso com quem fosse, nem mesmo com Alexa eu fiz algo do tipo.

-Então do que você chama isso?

-Achei que DJ tinha falado que vocês não iriam me julgar...

-Desculpa. – Normani pediu sem graça e Lauren assentiu. – Você pode nos explicar isso direito?

-Vocês lembram naquele dia que vocês foram lá pra casa e Camila foi depois do seu encontro com o mauricinho? – Ela perguntou e as duas confirmaram. – No dia anterior nós tínhamos brigado por ciúmes da parte dela e naquela noite, quando eu fui leva-la até seu carro, nós brigamos novamente e ela terminou comigo. Nós só voltamos depois de vinte dias, e foi aí que fiquei com outra pessoa, por isso não foi traição. Ela tinha terminado comigo, não atendia minhas ligações, me ignorava e com a outra menina simplesmente aconteceu.

-E como nós não sabíamos disso?

-Porque eu achei melhor não falar nada com vocês, DJ.

-E achou melhor falar para ela?

-Nós estávamos sendo sinceras uma com a outra, tentando um novo recomeço, sabe? Eu achei que devia isso a ela. Ela me contou umas coisas que eu me irritei, falei coisas a ela, ela falou coisas para mim e agora estou aqui.

-E você se arrependeu de ter ficado com essa menina? – Perguntei por puro desespero, mas depois me amaldiçoei por ter falado isso. Ela me encarou por um tempo, meu coração parou de bater nesse meio tempo, e depois sorriu fraco fazendo meu coração voltar a bater.

-Eu não me arrependo nem um pouco. – Ela disse olhando diretamente para meus olhos e eu sorri aliviada.

-Você a ama? – Normani se pronunciou mas Lauren continuava me olhando.

-Mais do que tudo.

-Então você precisa ir atrás dela e falar que quer tentar novamente.

-Quem? – Lauren desviou seu olhar de mim e encarou-a.

-Lucy, Laur. – Normani disse como se fosse óbvio.  – Se você a ama precisa correr atrás dela e acertar as coisas. Dizer que sente muito sobre o que você disse, que você foi uma idiota e pedir por perdão.

-Você está dizendo pra ela se humilhar? – Dinah disse irônica. – Por mim você deixaria do jeito que está, ela foi uma vadia e só comprovou o que penso em relação a ela.

-Que seria? – Lauren perguntou.

-Que ela não é boa para você e que vocês não deveriam continuar tentando fazer com que algo que está destinado a falhar funcione. – Dinah disse e eu juro que senti vontade de abraça-la. – Eu não gostava dela e agora eu gosto bem menos.

-Também não é assim, Dinah. – Normani disse. – Se Lauren a ama, ela não estaria se humilhando, mas sim tentando dar uma segunda chance a elas.

-Essa é a grande questão, Normani. Lauren a ama?

-Ela acabou de falar que sim.

-Mas elas nem sabia de quem estávamos falando...

-Parem de falar de mim como se eu não estivesse aqui! – Lauren disse firme.

-Você a ama, Lauren? – Dinah perguntou. – Você realmente ama Lucy?

Lauren ficou me encarando por alguns minutos em silencio, como se estivesse pensando em algo. Ela suspirou, jogou seu cabelo para o lado e voltou a suspirar. Ela sempre faz isso quando está preocupada ou indecisa em relação a algo.

-Eu não sei. – Ela finalmente disse fraco. – Eu realmente não sei de mais nada.

-E por que você disse a minutos atrás que sim? – Normani perguntou e eu me segurei para não agredi-la. Eu adoro a Mani, mas naquele momento ela estava me irritando.

-Porque ultimamente eu sou a confusão em pessoa, fatores externos me impedem de conseguir ter uma opinião solida sobre meu relacionamento com Lucy.

-E com fatores externos você quer dizer a menina que você beijou? – Dinah perguntou olhando para mim. Não pode ser, Dinah já sabe de tudo, pensei.

-Eu não sei de mais nada. – Ela disse e suspirou no final. – Eu só sei que estou perdida e que isso está doendo tanto...

-Você precisa saber o que quer, Lauren. Não é justo com Lucy, com essa menina e muito menos com você toda essa situação. Você precisa decidir o que você quer ou irá perder as três. Sim, você irá se perder também pois, se você não consegue mais saber o que quer ou o que é melhor para você, para mim isso é claramente um sinal de perdição. Você precisa pensar e chegar a uma decisão antes que seja tarde demais. Você precisa decidir se você quer ir atrás de Lucy, da menina que você beijou ou de nenhuma das duas. Você somente precisa decidir antes que você fique sem opções e seja obrigada a fazer o que você irá se arrepender pelo resto de sua vida, que é desistir. – Eu disse me controlando para as lagrimas não caírem por meu rosto. Eu me aproximei dela, me abaixei para ficar a sua altura e acariciei sua bochecha, após secar algumas lagrimas que caiam. – Seja o que for que você decidir, saiba que eu sempre estarei aqui como sua amiga. Você é muito importante para mim, Lolo, e eu sempre irei querer o melhor para você.

-Obrigada, Camz. – Ela disse sorrindo fraco. – Obrigada mesmo.

-Bom, eu preciso ir, mas sei que você está em boas mãos. – Beijei o topo de sua cabeça e olhei para as meninas. – Cuidem bem dela, pode ser?

-Pode deixar, Mila. – Dinah disse me lançando um sorriso triste, ela sabia o motivo de eu ir tão cedo. – E você se cuida também, qualquer coisa me liga, por favor.

-Pode deixar, Chee. – Dei uma última olhada para elas e peguei a chave, minha bolsa e o violão de Lauren. – Tchau, meninas.

Não dei tempo delas falarem mais nada e sai. As lagrimas já estavam caindo quando fechei a porta atrás de mim, ouvir aquilo me machucou de uma forma imensurável. Saber que eu era o motivo de Lauren estar mal, mesmo que indiretamente, me causa uma dor enorme. Eu estava perdida, não tinha para onde ir, Shawn só chegaria em casa depois das 21 horas e ainda eram 15 horas, mas eu não poderia ficar ali. Eu precisava ir para qualquer outro lugar ou iria passar mal ou desmaiar. Eu precisava ficar longe de Lauren pois eu era a última pessoa que ela precisava ficar perto naquele momento e vice e versa.

Após pensar um pouco decidir ir para o único lugar que tinha certeza que conseguiria pensar e me acalmar. Parei um taxi na rua e falei o endereço, menos de vinte minutos depois ele estacionou no local indicado. O paguei e sai andando, o chão embaçado por conta das lagrimas que estavam em meus olhos, meu nariz ardendo por conta do choro e aquele aperto no peito se fazendo mais forte. Algo dentro de mim gritava que eu a tinha perdido de vez, mas algo dentro de mim me dizia que essa era minha chance de finalmente tê-la. Até meus pensamentos eram bipolares.

Pensei em ligar para Harry, mas a julgar pela hora ele estaria no trabalho e por isso não me atenderia. Bufei irritada por não ter mais para quem ligar, odeio o fato de ter poucos amigos nessas horas. Digamos que, agora, eu tenho mais amigos que estava acostumada a ter. Eu sempre fui uma menina extremamente tímida e por isso tinha poucos amigos. Só tive dois durante os meus vinte anos.

Dulce era minha amiga de infância, a conhecia desde sempre, e nós éramos totalmente inseparáveis até ela sofrer um acidente de carro quando tinha quatorze anos e morrer pouco tempo depois com hemorragia cerebral. Depois disso eu achava que Ariana era minha amiga, mas ela sempre pareceu ser uma pessoa invejosa e ai aconteceu aquilo com o Austin e percebi que ela nada mais era que uma falsa duas caras. Quando eu achava que jamais iria achar alguém tão leal quanto Dulce, Harry apareceu em minha vida.

Por isso a ideia de deixar Harry durante esses meses me assustava tanto. Eu não sabia o que iria fazer sem ele. Antes dele aparecer eu tinha meus pais, mas além de não ser a mesma coisa, dessa vez nem eles eu tinha. Confesso que fiquei meu voo todinho pensando nisso, mas no momento que vi Dinah minhas preocupações foram embora. Desde o primeiro momento ela se demonstrou extremamente extrovertida e isso fez com que me sentisse totalmente à vontade, não só com ela, mas também com todas as meninas. Elas eram inexplicáveis. Literalmente.

No final das contas eu não tinha para quem ligar, Harry estava trabalhado, Dinah e Normani estavam com Lauren, Ally estava ocupada e eu não queria contar a meus pais sobre Lauren. Era somente eu, meus pensamentos, o mar e o violão. Decidi pegar o violão de Lauren e as lagrimas caíram mais forte quando eu o fiz, a lembrança dela me entregando ele exatamente no mesmo lugar que eu me encontrava, ela me beijando a luz do luar e todas as emoções que eu conheço muito bem, vieram a tona. Eu o peguei e comecei a tocar qualquer coisa de olhos fechados, me permitindo viajar para um universo alternativo onde nós duas ficaríamos juntas e eu não evitei de chorar. Eu chorei intensamente em uma tentativa de assim conseguir limpar minha alma, coração e mente. Eu desejo mais que tudo tê-la ao meu lado da forma que eu sei que Lucy a tem, mas uma hora isso irá passar. “Há alguns males que vem para o bem”, abuela sempre me dizia isso e agora eu tenho certeza que isso é a mais pura verdade.

Continuei tocando de olhos fechados, imaginando um lugar para mim e para ela, longe de todos esses problemas, até que tive uma ideia. Isso sempre me ajudou e eu não imaginei que seria diferente dessa vez. Peguei meu caderno, um lápis, fechei meus olhos e deixei as palavras invadirem minha mente. Eu rapidamente escrevi o que pensava e, depois de algum tempo de ajuste, tinha um rascunho. Comecei a dar uma melodia e alguns minutos depois eu encontrei o tom e o ritmo certo para aquelas palavras. Desde que eu fiz curso de música aos meus treze anos, a música virou minha fuga do mundo. Ela virou meu ponto de paz. Comecei a tocar as notas no ritmo escolhido, li as anotações mais uma vez e comecei a cantar de olhos fechados.

- Only my shadow knows how I feel about you. Only my shadow goes where I dream of you and me. Should I go or wait? Is it too soon, too late? Only my shadow knows.

Naquele momento eu decidi que escreveria esta música para expressar o que eu sentia por ela. Eu ouviria a voz em minha mente que falava que aquele era o momento para tê-la, eu ouviria a voz do coração.


Notas Finais


O que acharam? Qualquer erro eu concerto depois haha
Até a próxima ^^


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