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História The Last Butterfly (Camren) - Capítulo 4


Escrita por: KordeiSapata

Notas do Autor


Hoje postarei dois capítulos seguidos pois fui chantageada por uma pessoinha sonsa ai. Espero que ela cumpra sua parte no acordo u.u

Capítulo 5 - Capítulo 4


08/02/11

Passaram-se cinco semanas desde que me vim para Miami e devo admitir que as coisas não poderiam estar melhores. Dinah, ou CheeChee, Normani, Ally e Lauren são as melhores companhias que eu poderia ter arrumado. Atém mesmo Lucy, Will e Shawn são partes importantes desta viagem. Shawn e eu estamos saindo a quatro semanas mas nós só ficamos uma vez desde aquele dia no bar. Eu o vejo como amigo, não como algo mais. Will é um cara legal, mesmo eu não achando que ele seja o cara certo par Ally, e Lucy eu não tenho nada contra, mas nem nada a favor. Não me leve a mal, eu a acho uma boa pessoa, é só que tem algo nela que não me agrada e me faz ter vontade de revirar os olhos cada vez que ela fala ou se aproxima de nós.

Lauren e eu nos aproximamos bastante nestas últimas semanas. Nós nos víamos durante os intervalos das aulas, trocávamos mensagens o dia quase todo e ela de vez em quando assistia algumas de minhas aulas comigo. Tê-la por perto foi uma das melhores coisas que me aconteceu nesse último mês. Nós temos tanto em comum, um pouco do gosto musical, gosto por literatura e até mesmo nosso jeito de ver as coisas é parecido. Eu amo o jeito que sua mente funciona, e ela é extremamente culta também. Lauren é linda por fora e por dentro, Lucy tem muita sorte de ter alguém como ela a seu lado. Às vezes me pergunto se ela tem algum tipo de defeito e se ela realmente ama a Lucy. Creio que sim pois ela jamais fingiria algo assim.

Por falar nela, hoje ela passou o dia quase todo aqui no apartamento comigo e com Normani. Dinah teve que ir para Santa Ana resolver uns problemas com a hipoteca da casa que está em seu nome e volta daqui a três dias. Eu estou sentindo muita falta dela, mas nós nos falamos por mensagem o dia quase todo. Lauren e eu estávamos na sala sozinhas (Normani tinha ido ao centro comprar algumas coisas) quando senti meu notebook tocar e, quando o peguei, vi que era uma ligação dos meus pais pelo Skype. Eu o coloquei na mesinha de centro e olhei para Lauren que sorriu para mim e fez um sinal com a mão para eu seguir em frente. Ela se levantou e começou a andar em direção ao quarto mas, quando ela deu a volta por trás do sofá que eu estava, eu segurei seu pulso e sorri para ela.

-Fica. – Disse e ela sorriu concordando e sentou do meu lado no sofá. Eu atendia a ligação e vi que na tela estavam mama, papa, Sofi e Hazza. – Oi pessoal.

-Kaki! – Os cinco falaram ao mesmo tempo e eu sorri.

-Como você está, mija? – Mama perguntou com a voz embargada pelo choro. Sempre que nos falamos é a mesma coisa.

-Eu estou bem, mama. E como estão as coisas por ai?

-Estão ótimas. – Papa disse. – Sofi ganhou o primeiro lugar na competição de natação, não é mesmo bebe?

-Sim, Kaki. Eu arrasei naquela piscina. – Sofi disse e tanto eu quanto Lauren rimos de seu ego enorme. – Quem está aí?

-Sofi, essa aqui é Lauren, uma amiga minha daqui de Miami. -  Lauren apareceu na tela acenando para minha irmã que se escondeu nos ombros de Hazza, envergonhada. – Lauren, aquele ali é meu pai Alejandro, minha mãe Sinu, meu melhor amigo Harry e minha irmãzinha Sofia.

-Es un placer conocerlos. Camila me he dicho mucho sobre ustedes. – Lauren disse e eu a encarei surpresa. – O que foi?

-Você fala espanhol? – Perguntei incrédula. Essa mulher não pode ser tão perfeita.

-A família dos meus pais vieram de Puerto Rico, minha vó me ensinou a falar espanhol. – Ela disse dando de ombro e eu continuei a encarando imóvel. – O que foi, Camz?

Eu não pude evitar de arregalar meu olhos. Ela tinha me chamado de “Camz” ou eu entendi errado? Quando eu ouvi aquilo meu coração acelerou, eu comecei a ficar sem ar e um sorriso bobo ousou brincar em meus lábios. Isso era extremamente ridículo, amigos colocam apelidos em amigos direto, certo? Isso é totalmente normal. Lauren me encarou confusa e eu senti meu rosto ruborizar. Eu não aguentei e acabei encarando o chão. Qualquer lugar era melhor do que aquele mundo que ela chamava de olhos.

-O que aconteceu, Mila? Ficou com sem graça com o que? – Harry perguntou sugestivo e eu rapidamente sai de meu transe por querer estrangula-lo. Sua sorte é que estamos em países diferentes.

-Então, me contem sobre essa competição de Sofi.

Disse para tentar mudar de assunto e agradeci aos céus por ter conseguido. Nós ficamos conversando durante horas com eles e Harry sempre fazia algum comentário de duplo sentido e, pra minha sorte, Lauren não entendeu nenhum deles. Eu sei que muitos iriam me julgar se ouvissem essas palavras saindo de minha boca mas, desde a primeira vez que meu olhar se prendeu em Lauren, algo em mim mudou. Não, eu não estou apaixonada por ela, isso é uma palavra muito forte, mas eu também não a vejo como vejo as outras meninas. Eu não sei explicar com palavras o que é, eu só sei que algo está começando a surgir dentro de mim e isso me assusta.

 

10/03/11

-Você tem certeza?

-Infelizmente sim, Hazza. – Disse e suspirei no final.

-Mila, e o que você vai fazer?

-Eu não sei. Na verdade não se tem o que fazer.

Quatro semanas se passaram desde a última vez que falei com Harry no Skype. Nós trocamos mensagens todos os dias, mas não é a mesma coisa. Eu sinto falta dele mas entendo que, com a universidade e o trabalho, fica difícil de encontrar uma brecha em seu dia pra falar comigo. Nós estamos a aproximadamente uma hora no telefone e eu estava contando absolutamente tudo a ele, desde os encontros que tive com Shawn nessas últimas duas semanas, até o decorrer de minha vida academia.

-Ela namora, Mila. – Harry disse e eu suspirei tristemente. – De tanta gente aí em Miami você tinha que se apaixonar logo por ela?

-Vai por mim, Hazza, me apaixonar por Lauren não estava em meus planos. – Disse e suspirei. Eu estava sozinha em casa, já que Dinah tinha ido ao apartamento de Ally com ela para pegar algumas roupas para ela e Lauren, e Normani tinha ido mercado com Lauren. Era até melhor assim pois eu não estava bem e não queria contar a elas o real motivo disso. As meninas passariam a noite aqui em casa para estudar. Normani, Ally e Lauren tinham uma aula juntas e tinha um seminário se aproximando. – Eu juro que estou tentando fazer isso passar, mas está crescendo a cada dia. Eu até comecei a sair com o Shawn para ver se conseguia transferir esse sentimento para ele, mas não funciona. É ela Harry, não tem mais como negar.

-Você sabe que não se cura um amor fazendo outro florescer, Mila. – Harry disse e eu suspirei. Ele tinha razão, isso era tolice de minha parte. – A quanto tempo você está com isso?

-O que? Quer me diagnosticar agora? – Debochei e tenho certeza que ele rolou os olhos. Conheço muito bem Harry para saber suas expressões até mesmo quando estávamos a um oceano de distância. – Eu já sei o que tenho, Harry, se chama síndrome de Platão, pois eu sei que isso jamais sairá do mundo das ideias. – Suspirei tristemente. Algumas lagrimas começaram a se formar em meus olhos, mas eu estava dispostas a não deixa-las correr por meu rosto. – Eu a odeio, Hazza. Eu odeio Lauren Jauregui com todas as forças do meu ser.

-Você é bipolar ou maluca? – Ele disse e pude ouvir sua risada no final. – A um minuto atrás era “eu estou apaixonada por ela” e agora você me vem com isso?

-Eu a odeio por me fazer sentir assim! – Esbravejei e as lagrimas começaram a rolar. – Eu a odeio por ser dona do sorriso mais lindo que já vi. Por possuir o olhar mais penetrante, sedutor, intimidador e lindo do mundo. A odeio por, com apenas um sorriso, fazer com que meu coração acelere, que com um simples olhar me faça perder todo o controle que tenho sobre mim. Por me fazer perder o chão cada maldita vez que ouço sua voz, por me fazer quase virar uma assassina cada vez que beija a namorada dela e, principalmente, a odeio por me fazer desejar a cada maldita hora que fosse eu no lugar dela. Eu a odeio por fazer com que eu me apaixonasse por ela!

Quando terminei de falar eu olhei para o lado e percebi Dinah e Ally paradas na porta me encarando com expressões indecifráveis. Ótimo, era tudo o que precisava, a melhor amiga da menina que eu não deveria gostar, mas gosto, sabe dessa paixão platônica idiota. Isso poderia ser mais humilhante? Sem me despedir, desliguei o telefone e continuei olhando para elas. Quando eu fiz menção de falar alguma coisa, Dinah levantou sua mão como um pedido silencioso para que eu não falasse nada e apontou para cama pedindo para que me sentasse nela. Assim o fiz, morrendo de medo do que viria pela frente, mas o fiz.

-Ally, você tem noção do que acabou de acontecer aqui? – Dinah disse assim que ela e Ally se sentaram na cama de frente para mim. – Ela finalmente assumiu para si mesma que está apaixonada.

-Estava na hora, Mila. – Ally disse e eu as encarei confusa. – O que? Você não disfarça bem. – Ela deu de ombros. – Nós já desconfiávamos, mas depois que ela começou a se aproximar de você, tivemos certeza. Cada vez que Lauren fala com você, te toca, te olha ou respira ao seu lado você morre de vergonha e nervoso.

-É tão obvio assim? – Perguntei e escondi meu rosto entre as mãos após receber um aceno positivo das duas. – Eu não sei o que está acontecendo. Normalmente eu sei esconder muito bem essas coisas, Austin nunca soube que eu gostava dele antes de eu mesma falar com ele sobre isso, mas com ela é diferente. Droga, eu nunca me senti assim por ninguém e, como gosto de sofrer, decido me sentir assim por alguém que namora.

-Quando você começou a sair direto com o Shawn, eu pensei que era somente coisa da minha cabeça, mas acabei de perceber que eu estava certa esse tempo todo. O que você vai fazer, Chancho? – Chee disse acariciando minha mão.

-Eu não sei o que fazer. – Passei as mãos pelo cabelo e suspirei frustrada. – Eu só sei que estou cansada disso. Estou cansada de sentir minha pulsação disparar cada vez que trocamos olhares, de sentir que poderia olhar para aqueles lindos olhos por toda a minha vida sem parar um único segundo. Estou cansada de toda vez que fecho meus olhos imaginar aquele sorriso perfeito, de me sentir completamente pequena, mas ao mesmo tempo que sou capaz de qualquer coisa quando tenho seus olhos sobre mim. Cansada de imaginar como seria poder dizer que estamos namorando, de como seria beijar aqueles lábios tão doces. Eu só estou cansada de estar apaixonada...

Quando ia terminar de falar ouvimos um barulho de vidro se quebrando e olhamos para a porta. Meu coração parou de bater por alguns segundos quando me deparei com Lauren parada encostada na porta me fitando. Eu me apavorei com a ideia dela ter ouvido toda a conversa. Ela não poderia saber pois eu não queria. Eu havia prometido a mim mesma que não faria nada a respeito pois era o melhor a ser feito. Ela namorava e era completamente apaixonada por Lucy e isso bastava para me calar.

-Desculpa, eu fui me encostar aqui e deixei isso cair. Depois te compro outro, DJ. – Mani disse e começou a andar em nossa direção para depois sentar ao meu lado na cama. Lauren continuou parada na porta olhando para um ponto fixo e isso fez meu corpo todo estremecer. Ela havia escutado tudo.

-A quanto tempo vocês estão aí? – Ally perguntou com um certo medo em sua voz.

-Desde a parte que ela listou as razões de estar cansada, mas apaixonada. – Lauren disse e eu arregalei meus olhos. – Eu preciso ir, meninas. Esqueci de comprar umas coisas que Lucy me pediu. Nos vemos mais tarde.

- O que deu nela? – Mani disse assim que Lauren saiu. Ela saiu do quarto tão rápido que nem deu tempo de reagimos. Eu estava extremamente mal naquele momento. Lauren havia descoberto da pior forma sobre meus sentimentos e agora iria se afastar de mim por isso. Parabéns, Camila, você se mostrou uma completa bocuda, pensei. – Então, Mila, quem é a pessoa sortuda?

-Oi? –Perguntei a Mani totalmente confusa. Como assim quem é a pessoa sortuda?

- Como assim quem é a pessoa sortuda? – Dinah disse como se lesse meus pensamentos. – Vocês não ouviram?

-Não! Quando chegamos ela estava falando sobre como se sentia e, quando ela ia revelar o nome, eu deixei o seu perfume cair. É o Shawn, não é? Tem que ser ele – Normani disse eu dei um pulo da cama enquanto gritava um “Obrigado Deus”. – O que foi? Eu perdi alguma coisa?

-Tem certeza que psicologia é o seu ramo? Você só não é mais lerda que a Lauren, Kordei. – Dinah disse e revirou os olhos.

-É sobre a Lauren que a Mila estava falando, Mani. – Ally disse e Normani abriu a boca surpresa. – Por isso ela surtou de felicidade quando você disse que não tinham conseguido ouvir o nome da pessoa.

-Lauren? – Normani me perguntou e eu confirmei. – Gente, eu jurava que era o Shawn.

-Quem? – Perguntei e as três riram. – Que? Não! Shawn e eu somos somente amigos.

-Mas vocês estão saindo a duas semanas...

-Porque eu achei que isso me ajudaria a parar de sentir essas coisas por Lauren. Eu não consigo o vê da mesma forma que a vejo, por mais que queira não consigo.

-Eu jamais iria imaginar que você gosta da Lauren. – Mani disse ainda em transe.

-Sério que você não percebeu isso? – Dinah perguntou e ela acenou positivamente. – Desde o primeiro dia que ela viu a Jauregui ela falta andar com um babador de tão apaixonada que ela está.  Ela demorou, mas finalmente assumiu o que sente.

-E o que você vai fazer? – Ela me perguntou e eu suspirei tristemente.

-Nada! Eu vou esperar isso passar. – Disse e Mani tocou em minha mão. – Eu preciso esquece-la pois eu sei que ela não se sente da mesma forma. Tudo o que menos quero é coloca-la em uma situação desconfortável. Ainda mais quando sei que isso jamais será nada além de amizade.

(...)

-Voltei. – Lauren disse entrando e fazendo nos três a olharmos. Nós estávamos na sala vendo Moulin Rouge, ela se sentou ao lado de Normani e depositou suas pernas em cima da dela. Eu travei uma batalha interna gigante para não olha-la mais do que cinco segundos.

-E onde estão as coisas que você foi comprar? – Dinha perguntou.

-Eu levei para o apartamento. – Ela disse olhando para a televisão.

-Mas as suas chaves estão comigo, Laur. – Ally disse e Dinah começou a rir. Ally virou para Dinah e falou o resto surrando somente para ela ouvir. Eu ouvi porque estava dividindo o sofá com elas– O que foi?

-Nada não. – Dinah se limitou a dizer.

-Eu deixei com o senhor Simas, Ally. –Lauren disse e Ally concordou. Senhor Simas era o porteiro delas. – Que filme é esse?

- Moulin Rouge. – Respondi e ela continuou olhado para a TV. Meu coração acelerou por pensar que aquilo era a prova de que ela iria me ignorar e se afastar de mim. Só de pensar nessa hipótese me faz sentir uma dor imensurável.

-E por que vocês estão assistindo isso, Camz? – E foi só meu apelido, de posse exclusiva dela, sair por seus lábios que a paz, que outrora fora roubada, retornou para mim.

-Porque o senhor Dempsey disse que era obrigatório. Ele passou em aula e Chee e eu dormimos.

-O pior é que eu não posso nem julgar pois, cada vez que passam algum documentário na sala, Ally precisa me acordar quando a aula acaba. – Lauren disse e riu no final. Aquele riso que eu poderia ouvir por horas.

Depois disso ficamos concentradas no filme. Eu evitei ao máximo olha-la, mas em alguns momentos acabava cedendo ao súbito desejo que possuo. Ele é quase impossível de controlar, mas eu preciso. O que eu disse as meninas é verdade, Lauren e eu jamais seremos mais do que amigas e eu sei disso. Por mais que meu corpo e alma anseie por mais, eu posso me conformar e me satisfazer em tê-la da forma que a tenho. Eu posso e devo me conformar com isso.

Mas eu preciso admitir que, desde que a vi, eu não sou mais a mesma. É como se ela tivesse chegado e despertado minha alma. A cada olhar, a cada sorriso, a cada caricia, eu sinto como se eu despertasse de um sono profundo que me encontrava por todos esses anos.  Em uma linguagem mais infantil, eu seria a Branca de Neve e ela o príncipe, só que ela me despertou do meu feitiço sem ao menos tocar seus lábios nos meus. Infelizmente.

Eu sei que é moralmente incorreto eu desejar alguém comprometido da forma que a desejo, que é insano me sentir desta forma sem ao menos tê-la em algum momento de minha vida. Insano e insensato possui o mesmo significado e, insensato, é aquilo que não age conforme a razão. Racionalmente falando, eu, em menos de três meses, sentir as coisas que sinto por ela, se torna algo irracional. Mas quando falamos de coisas que surgem no coração, não podemos julgar as coisas da mesma forma que a mente.

O coração não se prende a tempo, condições conjugais, religiosas, culturais ou o que quer que seja. Ele somente permite que algo surja dentro de si e mude a vida de seu dono completamente. Algumas pessoas tem a sorte de sentir algo assim por alguém e ser reciproco, outros são azarados ao ponto de receber tal reciprocidade mas logo depois isto acabar. Eu me encaixo no terceiro grupo, aqueles que sofrem de amor platônico.

O termo “amor platônico” foi usado pela primeira vez no século XV, pelo filosofo Marsilio Ficino, para fazer alusão ao tipo de amor que é vivido no mundo das ideias. A filosofia existem dois tipos de amor: o platônico e o socrático. O amor socrático é qualquer tipo de relação afetuosa ou idealizada em que se abstrai o elemento sexual, ou seja, seria o tipo de amor vivido no mundo real. Já para Platão, o amor vai além da atração física, ele se torna algo espiritual. No amor platônico você possui as considerações mais elevadas da mente, referentes a admiração reciproca, o afeto, o cuidado, o interesse no bem estar da pessoa amada. Você possui uma amizade, companheirismo, o desejo e o prazer da companhia e, especificamente, uma adoração, uma ternura, uma profunda emoção pela lembrança do ser amado acompanhada de grande ansiedade e tristeza por sua ausência.

Para Platão, estes fatores estão presentes sem a realização carnal e no socrático eles só surgem com ela. Este termo também pode ser usado para se referir ao amor impossível, difícil ou que não é correspondido. As perguntas que eu não consigo achar resposta alguma seriam: Que tipo de amor eu sinto por Lauren? Seria ele platônico ou socrático? Pior ainda, isto poderia ser denominado amor?


Notas Finais


Já volto com o outro


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