História The Last Chance - The Last Music

{Reita pov's on}

Há um mês Ruki vai uma vez por semana na gravadora, até que ele me deu a notícia de que o produtor disse que se houvessem instrumentos musicais, como bateria, contrabaixo e guitarra, as músicas dele poderiam melhorar ainda mais e claro que eu, como um ótimo namorado que sempre soube tocar contrabaixo, me ofereci a ajudá-lo. Foi aí que nossa "banda" se formou. Nós a chamávamos de the GazettE. Era um nome legal, mas nós não quisermos começar uma carreira para nos tornarmos famosos e tal.

-Ruki, me deixa ouvir uma música só, por favor?

-Não.

-Só umaaaa...-Falei arrastado.

-Não.

-Por que não?

-Porque não.-Sorriu sapeca.

-Ah, é.-O abracei por trás e comecei a beijar seu pescoço.

-Akira, assim já é jogo sujo.

-Exatamente.-Sorri contra seu pescoço e o senti se arrepiar.

Ele se virou de frente para mim e logo iniciou um beijo longo, quente, onde nossas línguas exploravam o canto da boca de cada um.

Não demorou muito e já estávamos no quarto, com nossas roupas espalhadas pelo chão daquele recinto, onde gemidos altos ecoavam por lá a cada estocada minha. Nossos corpos suados se chocavam e os gemidos de Ruki já se tornaram gritos agudos de prazer e não mais gemidos.

Não demorou e chegamos ao nosso ápice junto, sujando nosso abdomens.

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Estávamos esperando Ruki na sala de espera do local da gravação quando, de repente, Nagano-san abriu a porta com uma certa brusquidão, com os olhos arregalados, e pedindo ajuda.

-MINNA, O RUKI DESMAIOU!-Me levantei imediatamente e saí correndo em direção à sala.

Assim que entrei, pude ver Ruki jogado no chão, com o microfone em uma de suas mãos.

-TAKANORI!-Abri a porta do estúdio e o peguei no colo, saindo do local em seguida.-Kouyou, me ajuda, rápido!-Uruha estava me acompanhando aquele dia. Logo ele saiu correndo para a porta e saiu em direção ao carro, abrindo a porta e me ajudando a sair com Ruki no colo. Quando ele estava prestes a destrancar o carro, suas chaves caíram no bueiro.

-DROGA!-Gritou enquanto se abaixava e, numa tentativa falha, buscava suas chaves com as mãos nos pequenos buracos, onde sua mão não adentrava direito.

-Aqui, rápido!-Nagano apareceu, abriu a porta de seu carro, que estava logo atrás do de Uruha.

Corri para seu carro e coloquei Ruki deitado no banco traseiro, logo indo para o banco do passageiro. Não demorou muito e já estávamos em uma velocidade certamente alta em direção ao hospital.

Assim que chegamos, saí do carro e abri a porta do banco traseiro, retirando Ruki de lá e seguindo para dentro do hospital, sendo atendido logo em seguida.

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-Desculpe, Suzuki-san, mas Matsumoto-san terá de ficar internado por um tempo indeterminado, até que sua saúde se estabilize.-Me dizia uma enfermeira.

-Mas ele não quer ser tratado com remédios. Por favor, deixe-me levá-lo para casa.-Eu dizia com os olhos já marejados.

-Desculpe, mas não posso liberá-lo neste estado. Quando sua saúde melhorar um pouco, pode ser que os médicos o libere.

-Tem certeza?-Olhei pra Ruki, ainda inconsciente, com aqueles aparelhos ligados e fios em seu corpo. Segurei uma de suas mãos e a acariciei, levando até a frente de meu rosto e depositando um beijo leve e carinhoso ali.

-Hai. Pode ir para casa descansar e voltar assim que puder.-Disse, calma.

-Tudo bem.-Suspirei, ainda sem tirar os olhos de Ruki.-Arigatou.

-Nani mo.-E depois eu saí do quarto, de cabeça baixa, avistando Nagano sentado em uma das cadeiras da sala de espera.

-Oh, Suzuki-san, como ele está?-Se levantou e veio em minha direção.

-Nada bem...-Colocou uma de suas mão em meu ombro, como forma de consolo.

-Ele vai ficar bem, nós iremos ver.-Sorriu de forma simpática e eu tentei retribuir, mas apenas um sorriso fraco e sem vida surgiu.-Vem, eu te levo para sua casa.

-Muito obrigado.-Agradeci e fui retribuído pela parte do outro.

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Tinha acabado de chegar em casa, estava no quarto deitado na cama, encarando o teto branco sem vida, pensando em como Ruki deve estar.

Será que ele já acordou?

Será que ele está procurando por mim?

Será que ele está bem?

O meu medo de perder ele é grande. Não vejo minha vida sem ele ao meu lado. Eu nunca me apaixonei tão perdidamente por alguém.

Ruki é tão diferente. Ele é amoroso, carinhoso, quente e fofo ao mesmo tempo.

Takanori é do jeito dele. Takanori é único.

Takanori é Takanori.

Takanori sempre foi e sempre será inesquecível.

Espero que minhas memórias com ele nunca suma.

Takanori se tornou algo especial em nossas vidas.

Algo especial na minha vida.