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História The Last Dance - The One With The Mysterious Man And The Party


Escrita por: privequeen

Notas do Autor


― Sendo +18 vai ter sexo, já aviso.
― A história, o enredo em si, foi criado por mim, porém os personagens não me pertencem.
― O casal de foco da história, é Hayley + Elijah, mas terá outros, óbvio.
― É universo alternativo, então não tem vampiros, essas coisas.
― A capa, fui eu quem fiz e não faço encomendas, sorry.
― Sem plágio, ou te caço, baby.
― Espero que gostem. <3

Capítulo 1 - The One With The Mysterious Man And The Party


Fanfic / Fanfiction The Last Dance - The One With The Mysterious Man And The Party

I won't just survive, oh, you will see me thrive, can't write my story I'm beyond the archetype, I won't just conform, no matter how you shake my core 'cause my roots, they run deep, oh oh, yeah have so little faith, don't doubt it, don't doubt it, victory is in my veins I know it, I know it. And I will not negotiate I'll fight it, I'll fight it I will transform, when, when the fire's at my feet again and the vultures all start circling. They're whispering, "You're out of time," but still I rise, this is no mistake, no accident, when you think the final nail is in, think again. Don't be surprised I will still rise.  ― Rise – Katy Perry ― Você acha que conhece a história, mas você apenas conhece o final. Para chegar no coração da história, é preciso voltar para o começo. – The Tudors, abertura.

 

O vestido que Hayley usava, parecia fazer com que a morena flutuasse. Mas essa, não era a intenção da Marshall-Labonair. O preto, lhe deixava mais misteriosa. Finalizou sua maquiagem leve, prendendo seus cabelos, em um coque não firme, mas solto, diferente do que fazia, nos ensaios e nas suas apresentações de balé. Respirou fundo, sentindo-se feliz, por poder desviar da rígida rotina que tinha, desde que tinha 4 anos. E ela, já tinha 24. Era raro, ela sair para se divertir. Já que dedicara sua vida, completamente a dança. Pois, graças a dança, conseguira comprar seu atual apartamento. Ter entrado na School Of American Ballet, para a jovem, fora a realização de um sonho, principalmente, tendo apenas 16 anos na época.

Uma menina, que perdeu os pais cedo, que viveu em orfanatos, e quando foi adotada pela a família Marshall, começou a dedicar-se a algo, para lhe aplacar a hiperatividade que tinha. A mãe adotiva, escolheu o balé. E a partir daquele ponto, não mais parou. Era ajudada pelos pais, em tudo relacionado a dança. Claro, não ia as melhores escolas, porque não lhe era possível, mas com a sua dedicação, conseguira bolsas, para escolas melhores. No dia em que conseguiu a vaga na School Of American Ballet, sua mãe adotiva morreu. Ela, estava em Nova York, quando soube. Ficou realmente tentada a parar de dançar, fazer faculdade de advocacia, sua segunda paixão, e ficar por aquilo mesmo. Seu pai adotivo, lhe fez um digno discurso motivacional, mencionando que a esposa não iria querer que Hayley parasse de dançar. Pela a mãe, a morena não desistiu.

Hayley observou-se no espelho do banheiro feminino, novamente. Colocou a máscara dourada com detalhes em vermelho, amarrando atrás da cabeça, e respirou fundo, segurando a bolsinha, em que tinha seu celular, um pouco de dinheiro e as chaves de seu pequeno apartamento do Upper West Side.  Ela andava com passos calmos, mordendo o próprio lábio inferior.  E ela viu um ambiente, a qual claramente não pertencia. Era um salão completamente bem decorado, com tapetes vermelhos, lustres majestosos. E homens de smoking, gravatas borboletas. As mulheres, usavam vestidos maravilhosos. Sentiu sua respiração parar momentaneamente, enquanto descia as escadas e sabia que era observada, afinal, sentia olhares sobre si. Respirou fundo, e assim que desceu, viu um homem moreno, e uma máscara preta, com detalhes avermelhados, lhe estendendo o braço.

― Quem é você? ― Sua voz soara baixa, mas mais ríspida do que gostaria.

― Sou Elijah, e vi que parecia desorientada aqui, senhorita. Permita-me ser sua companhia, esta noite, por favor?

― Tudo bem... ― Ela suspirou. ― Sou Hayley, aliás. Se vai me acompanhar merece saber meu nome. E... Obrigada.

A jovem segurou o braço que lhe era estendido, sentindo seu rosto ficar completamente vermelho. Começou a andar em passos calmos, enquanto Elijah lhe guiava. Estranhamente, ele não a apresentava a qualquer pessoa. Apresentava apenas a quem ele achava interessante, e que ela conseguiria ter uma conversa com facilidade. Enquanto ela conversava com uma estilista qualquer, o moreno conversava com o marido da estilista, sobre saúde? Ela tinha ouvido direito? Arqueou a sobrancelha levemente confusa, mas perguntaria a ele depois. Ouviu um sussurro no ouvido do homem, de ‘Já volto, não saia daí’.  Sentiu-se levemente solitária, mas concordou. De modo discreto, observou o caminho que ele tomava, em direção, a uma garota loira. Entristeceu-se, e respirou fundo. Mais uma vez, saiu magoada, Hayley. Parabéns, e por alguém que mal conhece! Ela acalmou-se e continuou a conversa.

Enquanto ainda mantinha um olhar para a estilista ruiva, que descobriu que o nome era Natalie, uma vez ou outra, olhava discretamente para seu ‘acompanhante’ e antes que fosse pega observando, desviava o olhar. Ela ficou ali conversando, por algum tempo, até a ruiva acenas, e afastar-se de si com o marido. Hayley sentiu-se sozinha. Esfregou seu braço com a mão livre, pisando no chão de modo ritmado, na nona sinfonia de Bethoven, enquanto esperava Elijah.  Ela respirou fundo, indo em direção as mesas, percebendo que ele iria demorar. Seus pés começavam a doer, por causa do salto alto. E assim que achou uma mesa completamente vazia, se sentou. Tirou seus sapatos, massageando de leve, seus pés.

Elijah apareceu pouco tempo depois, ao seu lado, deixando uma mão sobre seu ombro. Ela se assustou, xingando-o de todos os palavrões e em todos os idiomas que conhecia, bufando raivosa. O Mikaelson, riu da garota. Sentou-se ao lado dela, enquanto ficava em silêncio. Para ela, Elijah lhe era fascinante. Um desconhecido, ajudando uma garota no meio de uma festa. Queria aproximar-se dele, nem que fosse para ser amiga. Não sabia quem era a loira com quem o viu, talvez, fosse a namorada. Aquele pensamento, a entristeceu um pouco, mas não poderia deixar que isso a abalasse, em frente a um homem, que mesmo mascarado, Hayley já tinha certeza. Era muito atraente, principalmente de ternos.

― Elijah? ― Hayley o chamou. ― Eu ouvi, você falando sobre exames de saúde com o marido de Natalie. Você é... Legista, ou de seguros?

― Não, Hayley. ― Ele riu. ― Eu sou médico. Cirurgião-Geral, principalmente neurocirurgia. Mas as vezes, atendo de clínico geral, no Hope Zion. Você... Deve ter algo relacionado a arte. ― Deduziu, sorrindo.

― Sou bailarina. Eu faço as aulas na School Of American Ballet. ― Sorriu orgulhosa. ― Estou lá desde os meus 16. E faço faculdade a distância de direito, há uns meses como... Uma garantia.

― Impressionante. Vai me dizer seu sobrenome?

― Se me disser o seu... ― Devolveu, sorrindo.

― Eu... ― Naquele instante, o bipe de Elijah, que sempre carregava, começou a apitar, anunciando que ele tinha uma cirurgia de última hora. ― Merda. ― Sussurrou para si mesmo, e olhou a morena. ― Desculpe, Hayley. Eu tenho que ir. Tenho uma cirurgia.

― Eu vou te ver de novo? ― Ela sorriu, com os olhos brilhando. Talvez ele fosse casado com a garota loira, com quem o viu. Mas amizade, nunca matou.

― Claro que vai. Eu te prometo, e nunca quebro minhas promessas. ― Elijah sorriu levemente convencido, beijando a face de Hayley, antes de lhe deixar ali.

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Hayley tinha lhe atraído. E aquilo, era um fato. Passou as mãos nos cabelos castanhos, lembrando-se da festa. Os olhares que ela lhe lançara, enquanto conversava com Freya, não lhe passou despercebido, por mais discreta que ela fosse. Ele também lhe vigiava a distância, e continha muito bem, o ciúme que sentiu, quando via um homem ou outro, olhando a morena, ou lhe perguntando algo. Respirou profundamente, pensativo. Talvez, devesse colocar um detetive particular, para descobrir tudo o que podia sobre ela. Mas aquilo, não seria nada cavalheiro. Estava ligeiramente bravo, por ter que deixa-la na festa, e ir para uma cirurgia.

A conversa com Freya, lhe ressoava aos ouvidos, sua irmã mais velha, uma advogada experiente. A principal pergunta dela, era: “Elijah, por que foi acompanhar uma estranha, que não conhece, e nem sabe o nome? ”. E a pergunta da irmã, era boa. Assim que viu Hayley no alto da escada, deslumbrou-se por ela. E o ar de que não pertencia aquele lugar, lhe atraiu a ela, de imediato. Aquilo já tinha lhe bastado, para ela se tornar fascinante. Seu carro, uma Mercedes preta, estava lá parado. Entrou no carro após desativar o alarme, e tirou a máscara. Seu jaleco branco, ficava sempre em um canto escondido, para futuras necessidades. Tirou o smoking, e a gravata borboleta, colocando-as no lugar do jaleco, a qual retirou e o colocou, respirando fundo. Colocou a chave na ignição, e deu a partida no carro, começando a guiar de forma calma.

Enquanto saia do estacionamento em direção à rua, viu Hayley. E sentiu-se alegre, mas um pouco triste, por ela estar indo embora. Ele sabia, que a veria de novo. Mas o que viu em seguida, o apavorou. Um carro que vinha apressado, na direção em que Elijah estava, acabou batendo na morena, fazendo com que ela caísse no chão, machucada. O motorista, não tinha percebido, e continuou andando.  O Mikaelson moveu o carro, até o mais próximo que conseguiu, da garota. Saiu do carro, desesperado, gritando que era médico, mandando as pessoas se afastarem.

Levou a mão ao nariz e a boca da morena, afastando a boca com delicadeza, para que pudesse ouvir a respiração, sentindo que seu coração parava. E assim que ouviu uma respiração bem baixa, suspirou aliviado, deixando a mão sobre a jugular da jovem, enquanto fitava o relógio, para ver se tinha pulsação. O alivio que sentiu ao ver que ela estava viva, não era possível descrever.  Passou as mãos pelo o cabelo dela, e olhou para um homem, pedindo ajuda, para colocá-la em seu carro. Ele a levaria para o hospital. Assim que abriu a porta traseira, Elijah sentiu alivio ao lembrar que lá não tinha nada constrangedor. Só no porta-malas, que tinha sua bolsa de academia. Quando a porta traseira de seu carro foi fechada, começou a dirigir o mais rápido que podia, e fosse permitido por lei, em direção ao Hope Zion.

 

 


Notas Finais




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