Em uma certa manhã
DaeHwi ia pela estrada de terra,
quando de espada desembainhada, chegou Kang Daniel, o Rei, em seu cavalo
DaeHwi gritou: Aime-moi!
O Rei Daniel tomou-lhe pela mão e disse: Sou poderoso, posso amar-te
Mas de nada serviu-lhe o seu poder
E montou em seu cavalo sem DaeHwi
As casas da vila estavam fechadas
ao sol do meio dia,
e DaeHwi vagueava por um beco tortuoso quando o vigarista Bae JinYoung
com um saco de ouro às costas saiu de encontro a ele
Hesitou, mas levantou o olhar e disse:
Posso amar-te.
Uma a uma contou as suas moedas de ouro.
Mas DaeHwi voltou-lhe as costas e foi-se embora.
Anoitecia e a sebe do jardim público estava toda florida.
O gentil rapaz Ha SungWoon apareceu diante de DaeHwi e disse:
Amo-te com o meu sorriso.
Mas o sorriso empalideceu
e apagou-se nas suas lágrimas.
E este regressou outra vez à sombra, sozinho.
O sol de fim de tarde faiscava na areia e as ondas do mar
quebravam-se caprichosamente.
Um menino de cabelos queimados estava sentado na praia brincando com as conchas, era Park JiHoon
Levantou a cabeça
e como se conhecesse o garoto diante de si, disse:
Posso amar-te, mas não garanto-te poder, riquezas ou beleza. Nada mais além do meu amor.
Desde que fez este negócio a brincar, DaeHwi é livre, feliz e amado.
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