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História The last happy time - The last happy time


Escrita por: Yaoizada6

Notas do Autor


Essa one-short vai fazer vcs chorarem um pouquinho...mas o final compensa...😄😄
Agora para esclarecer, aqui Alois tem esquizofrenia grave com um monstro que o atormenta nos nos sonhos e o faz enlouquecer....boa leitura😄😄

Capítulo 1 - The last happy time


   "E então? Com o que você sonhou?" Sebastian escrevia essa pergunta pela milésima vez em uma semana.
   "'Ele' me atormenta" o garoto apertou suas mãos" Não quero mais vê-lo!
   Sebastian suspirou" Entendo." Sebastian estava cansado desse garoto, sua doença parecia não ter cura, ele não queria dar o braço a torcer para seu 'querido rival', mas não via outra escolha.
   Desse modo Sebastian encerrou a consulta e recomendou que aumentasse a dosagem do remédio que controlava suas alucinações.
   A doença do garoto era esquizofrenia, ele via praticamente monstros todos os dias em seu quarto.Mesmo sendo um dos melhores psicólogos, Michaelis não sabia o que fazer em relação ao garoto. Desse modo ele ligou para seu 'querido rival'
   "Alô?" quem atendeu foi a secretária.
   "O Sr. Faustus está?" Sebastian foi direto.
   "Sim, só um minuto."
   Desse modo Sebastian esperou dois minutos até que ele reconhecesse a voz que tanto o irritava.
   "Ora Michaelis! Que surpresa!"
   "Me poupe disso Claude" Sebastian franziu as sobrancelhas" Eu liguei para passar o caso de um paciente e...
   Claude riu o interrompendo" Não tem mais habilidade de curar seus pacientes Sebastian!"
   Sebastian suspirou irritado " Se eu estou o mandando para você, é porque acho que você um dia pode me superar, por isso lhe dei essa missão, para ver seu potencial e então aceita Claude Faustus?"
   Claude ficou um tempo em silêncio" Está bem Michaelis, pode mandá-lo para mim. Eu vou resolver isso." desligou o telefone.
   Sebastian suspirou, ele se odiava naquele momento e sabia que Claude estaria rindo de sua incompetência.
   Desse modo pegou suas coisas e foi para casa.
                      ******
   No dia seguinte como previsto por Sebastian, o garoto estava de novo em seu consultório, era tedioso vê-lo todo dia e mesmo que tenha dado o caso para seu rival, Sebastian se sentia aliviado em saber que não veria mais esse garoto.
   "Hoje eu lhe apresentarei uma pessoa." Sebastian disse ao garoto.
   "Quem?" O garoto se encolheu um pouco na cadeira.
   "Com licença o Sr. Faustus chegou." a secretária anunciou entrando na sala.
   "Ótimo, mande-o entrar." Sebastian a dispensou.
   A secretária assentiu e mandou Claude entrar. Claude ao seu deparar com a criança, olhou indiferente, o garoto tinha belos olhos azuis gelo, pele pálida e cabelos loiros.
   "Esse é o psiquiatra  Claude Faustus, ele cuidará de você daqui para frente." Sebastian disse com orgulho.
   O garoto olhou para Claude e se encolheu um pouco inseguro.
   "Se apresente." Sebastian disse.
   "Eu sou Alois Trancy, muito prazer." o garoto continuava com a cabeça apoiada nos joelhos encolhidos na cadeira.
   Claude tombou a cabeça para o lado" Muito prazer."
   "Ótimo! Agora que se apresentaram Alois pode voltar para seu quarto." Sebastian dispensou o garoto que saiu.
   Ele tinha sempre uma expressão triste e com medo, afinal quem não estaria? Sabendo que seus pais o abandonam no hospício e que ele seria cuidado por Sebastian Michaelis. A família Trancy já não tinha mais esperanças a não ser deixar seu filho no hospital psiquiátrico.
   "Qual o problema dele?" Claude se sentou na cadeira que antes era ocupada por Alois" Parece depressão."
   Sebastian suspirou entregando um fino caderno para Claude" Esquizofrenia."
   Claude analisou o caderno o abrindo" Para o que eu vou querer isso?"
   "Alois é instável e tem pesadelos que o fazem enlouquecer, seu quadro de esquizofrenia é   muito grave e todo dia ele tem um pesadelo diferente mas todos relacionados a um só monstro, por isso só tenho uma pergunta nesse caderno e respostas diferentes."
   "Hum...entendi, mas cadê os pais dele?"
    "O abandonaram e me deram a responsabilidade de cuidar dele." Sebastian suspirou lembrando do dia que trouxeram o garoto e disseram que estavam desesperados e pagariam muito se cuidassem dele.
   "E você não deu conta" Claude vestiu um sorriso desafiador" Não se parece nada de Sebastian Michaelis, o psiquiatra   mais famoso de todo o país."
   "Realmente não parece." Sebastian tossiu ao falar" Mas esse garoto...parece não ter cura."
   "Eu só posso mandá-lo para minha clínica, para ser tratado lá." Claude deu de ombros" Mas pelo menos já avisou os pais dele?"
   "Mandarei uma carta." Sebastian suspirou" Já que eles nem sequer atendem o telefone."
   "Certo."
                   ******
   "Hannah porque ninguém gosta de mim?" Alois estava sentado na cama com os joelhos encolhidos enquanto a enfermeira lhe servia comida.
   "Todos gostam de você, inclusive eu." a mulher de cabelos descoloridos sorriu ao dizer, considerava Alois um filho, ele parecia uma criança e era fofo.
   "Mas o doutor Michaelis não." Alois fez um biquinho" Acho que ele me largaria com qualquer um, se pudesse."
    Nesse momento a porta foi aberta e dois enfermeiros entraram, eles não trabalhavam na clínica de Sebastian....eram diferentes.
   "O quê está acontecendo aqui?!" Hannah perguntou ao ver os enfermeiros pegarem Alois à força.
   "Ué? Vamos levá-lo para ser tratado na clínica do Sr. Faustus." um dos enfermeiros que estava segurando Alois disse.
   Alois se debatia desesperado" Eu não quero ir!" o garoto chorava de medo e angústia.
   "Solte-o!" Claude apareceu na porta.
   Os enfermeiros o soltaram e Alois correu para trás de Hannah agarrando a morena pela cintura com medo.
   Claude sorriu" Eu o levarei para ser cuidado na minha clínica." Ele se aproximou do garoto que recuou.
   "Alois não quer ir! Alois tem medo!" o garoto estava com tanto medo que estava começando a falar estranho, como uma 'criança esquizofrênica'.
   "Não precisa ter medo, eu protegerei você" Claude mentiu.
   "Hannah me proteger." Alois ainda estava agarrado a morena " Se Hannah não for, Alois não vai!"
   Claude suspirou, nunca se sentiu tão aborrecido como estava se sentindo com o garoto" Tudo bem Hannah pode vir."
   "Ahn?" Hannah ficou confusa.
   "Peça suas contas, você vai trabalhar para mim." Claude deu de ombros.
   "Mas...." Hannah olhou para Alois que estava com cara de 'pidão'.
   "Hannah vai?" Alois perguntou encarando a morena com seu grandes olhos azuis.
   Hannah suspirou e sorriu" Sim, eu vou"
   Dito isso Hannah saiu sendo seguida por Alois e pediu sua conta, Sebastian não gostou muito mas por fim deu de ombros  não se importando, ao voltar Hannah vestiu Alois com a roupa do outro hospital psiquiátrico e eles se dirigiram ao carro que os esperava lá fora.
   Ao chegarem Claude os guiou para o quarto de Alois" Pronto, é aqui que ficará."
   Hannah entrou e Alois agarrou em sua mão, com medo. O quarto era bastante confortável, tinha uma cama de casal, um armário no canto esquerdo do quarto e do direito a porta para o banheiro, as janelas tinham grades e uma bonita vista.
   "O quê achou Alois?" Claude se aproximou para perguntar.
   "Confortável, escuro e vazio." Alois concluiu com a cabeça baixa" O quê acha Hannah?"
   "É bem confortável para você querido." Hannah sorriu para confortá-lo.
   Alois assentiu e se sentou na cama puxando Hannah para sentar ao seu lado.
   "Hannah dormir aqui, Hannah dormir com Alois." o garoto pedia para a morena.
   Hannah sorriu e acariciou o rostinho delicado do garoto" Sim, só tenho que achar uma cama."
   Alois negou com a cabeça " Não! Hannah dormir na mesma cama que Alois."
   Claude apenas assistia a conversa, era irritante ser ignorado por aquele garoto, então decidiu apenas sair do quarto.
   "Claude?" O garoto o chamou.
   "Sim?" Claude se sentiu um pouco irritado de ter seu nome pronunciado por um de seus pacientes.
   "Obrigado pelo quarto." Alois sorriu ao dizer.
   "De nada." Claude deu de ombros e saiu do quarto.
   Hannah olhou de relance para Alois" Gostou do doutor Faustus?"
   "Ele parece legal."
   Hannah sorriu e Alois a abraçou. Hannah aproveitou para fazer cafuné no topo da cabeça de Alois que adormeceu.
                       ******
   Alois estava correndo, um monstro estava o perseguindo.
   "Me deixa em paz!" Alois pedia enquanto chorava e corria do monstro.
   Ele riu mostrando seus dentes pontiagudos" Hahaha acha mesmo que eu vou te deixar em paz, que tolo" o monstro riu, ele era um vulto negro, a pele muito branca, o olhos negros, grandes garras negras. Assustador.
   "Por favor! Não!" Alois ainda corria olhando para trás, o monstro sumiu.
   "Tarde demais criança!" o monstro apareceu na frente de Alois. O que o fez esbarrar no mesmo.
   "AHHHHH!  AHHGR!" Alois gritava, o monstro estava cortando seu rosto com as garras.
                     ******
   Hannah estava ao lado de Alois, quando ouviu o mesmo gritar desesperado, ela tentou se aproximar, mas Alois se levantou e lhe  deu um tapa no rosto e continuou gritando com as mãos em cima da cabeça, gritando cada vez mais altos.
   Nesse momento dois  enfermeiros entraram e pegaram Alois gritando, eles se aproximaram o agarrando, mas o mesmo se debatia gritando. Eles o prenderam na cama, aplicando tranquilizante em sua veia, aos poucos Alois dormiu.
   Os enfermeiros suspiraram aliviados e viram Hannah com a mão no rosto.
   "Vá a enfermaria." um deles disse" Para ver seu machucado."
   Ela assentiu e foi para enfermaria, lá a enfermeira tratou de seu ferimento, era um pequeno corte, por causa das unhas um pouco grandes de Alois, o que lhe rendeu três pontos no rosto e um curativo grande.
   Os enfermeiros decidiram ligar para o doutor Faustus, o mesmo atendeu com a voz manhosa de sono.
   "Alô...?" Claude estava com muito sono.
   "Doutor Faustus, o paciente Alois Trancy teve uma recaída!" o enfermeiro mostrou seu nervosismo "Aplicamos um tranquilizante e ele dormiu, mas estamos com medo de que aconteça de novo!"
   "Vocês aplicaram injeção em Alois?! Sem a minha permissão?!" Claude odiava  quando isso acontecia, seria mais um motivo para perder a confiança de seus pacientes.
   O enfermeiro suspirou" Apenas demos para acalmá-lo, ele agrediu a mulher que veio com ele!"
   "Eu vou para ir e não faça nada sem a minha autorização!" Claude  desligou o telefone.
   Em poucos minutos Claude estava no hospital psiquiátrico, com uma espécie de roupa de frio. Entrou no quarto de Alois, o mesmo estava contido, dormindo,preso a cama, Hannah estava ao seu lado com um curativo no rosto e dormindo em uma poltrona que havia lá.
   Claude suspirou e se aproximou do loiro. O mesmo dormia serenamente, nem parecia um adolescente com esquizofrenia.
   "Claude...?" Alois acordou ao sentir uma mão em sua testa.
   "Vim porque disseram que você teve uma recaída" Claude se explicou" Descanse, amanhã lhe farei algumas perguntas para você. "
   Alois assentiu e Claude saiu do quarto, ele foi até sua sala finalmente encontrando a ficha de Alois.
   'Alois Trancy'
   'Idade: 16 anos'
   'Caso: Esquizofrenia desde os 7 anos'
   'Medos: Monstro dos pesadelos, motivo de esquizofrenia.'
   'Quadro : Instável e com muitas recaídas.'
    Claude suspirou, esse garoto parecia bem complicado. Mas ele tinha alguma esperança. E assim foi sua noite, ele tomou um café na cantina para se manter acordado, caso Alois tivesse alguma recaída.
   Infelizmente não houve nenhum incidente.
   No dia seguinte Claude levou Alois passou uma consulta em sua sala.
   "Com o que sonhou?"Claude começou com a pergunta que havia no caderno.
   "Com o monstro, ele arranhou meu rosto." Alois apertou a barra de sua camisa.
   Claude folheou o caderno e escreveu a resposta" Pode me dizer a aparência desse monstro?"
   Alois suspirou " Ele é um vulto negro, a pele muito branca, o olhos negros, grandes garras negras. Assustador." Alois se encolheu de medo.
   Claude anotou tudo e encarou Alois" Você tem um diário?"
   Alois negou com a cabeça" Eu tinha um, mas ficou na casa dos meus pais."
   "Eu te darei um, para anotar seus sonhos. " Claude tirou seus óculos e massageou suas pálpebras, ele mesmo fazia essa terapia, funcionava, mas ele só usava quando tinha pesadelos, então só usava algumas vezes.
   Alois se levantou e tombou a cabeça para o lado" Por quê está fazendo isso?"
   "Por quê quero vê-lo curado." Claude suspirou. Na verdade ele queria esfregar na cara de Sebastian que ele curou o garoto que ele julgou ser um caso perdido.
   "Não! Você só está interessado em impressionar o doutor Michaelis!" Alois apontou seu dedo para Claude em forma de acusação" Você é que nem ele, nunca ligou para mim....mesmo sabendo..." Alois começou a chorar" Que eu não tenho cura."
   Claude suspirou, Alois não parecia lúcido, então resolveu falar logo a verdade" Sim, eu quero esfregar na cara de Sebastian que ele estava errado em relação a você."
   Alois ficou incrédulo e saiu do consultório, indo em direção ao seu quarto, ele podia caminhar pelos corredores sem a presença de um enfermeiro, afinal apesar de ter uma grave esquizofrenia, ela só o atacava a noite e ele teria que ser vigiado enquanto enlouquecia com seus terríveis pesadelos. Desse modo ele entrou em seu quarto encontrando Hannah com um curativo no rosto e uniforme do hospital, arrumando o quarto.
   "Oi querido." Hannah sorriu" Como foi a consulta?"
   Alois suspirou se sentindo culpado pelo machucado de Hannah" Eu te agredi, Hannah?" Perguntou cabisbaixo.
   Hannah sorriu amarelo" Não foi nada, eu estou bem."
   Alois começou a chorar" Eu não queria! Te machucar! Eu sou um monstro! Igual à ele."
   Hannah se aproximou de Alois e o abraçou" Você não é um monstro, eu estou bem e logo você também estará" Hannah fez um cafuné no topo da cabeça de Alois.
   "Alois quer ver Hannah feliz!" Alois encostou sua cabeça no busto farto de Hannah.
   Hannah sorriu, Alois era inocente apesar de esquizofrênico, ele a considerava uma amiga e uma 'segunda mãe'.
   Alois acabou dormindo e Hannah o levou até a cama, já que ele era leve com uma criança de 12 anos.
                     ******
    "AHHHHH ARG!!"
   O grito de alguém alertou todos, os enfermeiros se dirigiram ao quarto de Alois.Ao entrarem lá, viram Alois com uma faca nas mão chorando e uma mulher morta de frente para ele com várias facadas na barriga.
   "Não Hannah! Não! O monstro! Ele a matou! Eu não!" Alois gritava enquanto chorava segurando a faca ensanguentada.
   'Você a matou! Hahahaha que deplorável' uma voz dizia em sua cabeça.
   "Não! Eu não!" Alois chorava com as duas mãos na cabeça.
  Dois enfermeiros seguraram Alois, enquanto o mesmo se debatia.
   "Não! Alois não matou Hannah!" Alois gritava.
   Os enfermeiros colocaram Alois na cama e o prenderam lá. O mesmo gritava.
   "Não! Alois não matou Hannah!" Alois continuava gritando, despertando os outros pacientes que também entraram em desespero.
   Um outro enfermeiro ligou para Claude que atendeu na mesma hora.
   "Doutor Faustus!" O enfermeiro tremia de horror" O paciente Alois Trancy, teve uma recaída e matou Hannah!"
   Aquilo despertou Claude na hora que desligou o telefone e se dirigiu até o hospital.
   Chegando lá encontrou o carro da polícia e dois guardas levando Alois à força.
   "Não! Alois não matou Hannah!" Alois se debatia.
   "Soltem ele!" Claude ordenou.
   Os guardas riram e um deles disse:
   "Lamento Doutor Faustus, ele virá conosco, esse louco matou uma mulher." Ele disse com nojo.
   "Claude! Não deixe ele me pegar!" Alois chorava.
   Claude se aproximou de Alois e o mesmo tentou abraçá-lo, mas suas mãos estavam presas com a algema.
    "Eu irei com  você." Claude suspirou.
   Os dois guardas deram de ombros e levaram Alois que ainda resistia, Claude foi a delegacia com seu carro, enquanto ligava para seu advogado.
   Ao chegarem levaram Alois para uma das celas e Claude foi na recepção.
   "Alois Trancy." Claude disse a recepcionista.
   "Ele está na cela." A recepcionista disse com tédio"Visitas só amanhã de manhã."
   Claude se sentou em um dos bancos e esperou seu advogado chegar. Em poucos minutos o advogado apareceu.
   "O quê aconteceu Claude?" O advogado estava um pouco desarrumado, ele tinha acabado de acordar.
   "Uma dos meus pacientes foi preso!" Claude se levantou" Precisamos tirá-lo."
   "Calma, o quê ele fez? "
   "Matou uma mulher, a enfermeira que veio com ele." Claude disse um pouco preocupado.
   "Isso complica tudo." O advogado suspirou" Irei falar com o delegado."
   O advogado se dirigiu até a sala do delegado, saindo de lá só depois de uma hora, sua cara não parecia nada boa.
   "Ele disse que é para esperar até a audiência."O advogado deu de ombros" Que será daqui a uma semana."
   "Alois não pode ficar aqui! Ele tem problemas mentais!" Claude se exaltou.
   "Infelizmente, eu não posso mais fazer nada." O advogado disse um pouco sonolentos "Eles convocaram as testemunhas, você e  eu o advogado."Dito isso o homem foi embora.
   Claude estava muito preocupado, por isso ligou para os pais de Alois, os mesmo nem sequer atenderam, então ligou para Michaelis e o mandou mandar uma carta para os pais deles.
   Alois estava em um cela sozinho, todos os olhavam com malícia, ele queria sair dali, eles riam.
   "Parece uma menina, será que tem alguma coisa entre as pernas?" Um dos presos debochou.
   "Calem a boca!!" Alois ordenou chorando.
   Os presos riram e Alois teve que aguentar essa tortura a noite toda.
   No dia seguinte Claude apareceu para visitá-lo. Em uma sala, Alois estava preso com algemas na cadeira.
   "Claude!" Alois quase desabou.
   "Alois!" Claude se sentou numa cadeira de frente para Alois.
   Alois começou a chorar" Me tira daqui! Eu tô com medo!"
   "Eu vou tirar você daqui, sua audiência será daqui a uma semana." Claude disse para tranquilizá-lo.
   "Mas eu odeio esse lugar, eu tenho medo deles." Alois continuou chorando.
   "Fique calmo, dará tudo certo."
                      1 semana depois
   Era audiência de Alois, o advogado de Claude estava o defendendo.
   "Alois Trancy, tem problemas mentais e não tem sã consciência de decidir nada sozinho." O advogado explicou.
   "Mas matou a mulher Hannah Anafeloz." o outro advogado dizia.
   "Alois, começou a dar sinais de esquizofrenia aos 7 anos, depois foi internado numa clínica para ser tratado, mas ao decorrer ele teve uma recaída..."
   O outro advogado o interrompeu" E matou uma pessoa." completou.
   Eles mantiveram essa discussão, até o juiz chamar as testemunhas. Primeiro foi um dos enfermeiro que presenciou a cena.
   "Eu vi Alois com uma faca nas mão, chorando dizendo que não matou Hannah, desesperado." O enfermeiro suspirou" Ele é um doente, sua agressividade se levantou ao fato de ter pesadelos à noite.
   Logo depois quem entrou foram as outras testemunhas e Claude. Por fim  o juiz decidiu:
   "Alois Trancy, é considerado incapaz de cometer tal ato, no entanto declaro o senhor Faustus responsável por ele."o juiz bateu o martelo" Caso encerrado."
   'Ahn?' Claude cutucou seu advogado com a pior das expressões.
   O advogado suspirou" Isso ou ele ia para a prisão por assassinato."
   Claude bufou, queria enforcar seu advogado, ele queria apenas levá-lo de volta para a clínica.
   O advogado acompanhou Claude até a cela de Alois, o guarda abriu a cela e Alois praticamente se jogou em cima de Claude.
   "Você vai me tirar daqui?" Alois perguntou.
   Claude assentiu e assinou alguns documentos, voltou e trouxe Alois consigo, o levando até seu carro.
   "Vamos voltar para a clínica?" Alois perguntou se encolhendo no banco.
   "Não." Claude suspirou" Vamos para a minha casa."
   Alois nada respondeu, se encolheu mais no banco com medo.
   "Não precisa ter medo." Claude estacionou na frente de sua casa" Estará seguro comigo."
   Alois entrou casa de Claude parecia uma mansão, com uma frente azul escura e a porta num tom preto. Claude entrou sendo seguido por Alois. O mesmo estava impressionado, tudo era muito bem arrumado e bonito.
   "Gostou?" Claude se sentou no sofá.
   Alois assentiu e olhou em volta, parecia tranquilo , ele gostava de locais assim, lembravam sua casa.
   "Sente-se aqui." Claude bateu de leve no sofá o chamando.
   Alois demorou um pouco para obedecer, ele sabia que Claude o encheria de perguntas e a verdade era que Alois se sentia exausto e queria apenas dormir em paz.
   "Então....posso fazer algumas perguntas?" Claude pegou o fino caderno e o abriu.
   Alois assentiu, mesmo não querendo falar sobre isso.
   "O quê aconteceu? Com a Hannah?"
   Alois tomou fôlego" Eu...vi 'ele' atrás dela,ele usa ia matá-lo, mas quando eu vi eu tinha atingindo Hannah..."Alois começou a chorar" Eu não queria, 'ele' ficou falando que eu tinha matado ela, eu não queria machucar Hannah, eu gostava dela."
   Claude anotou tudo" O quê 'ele' fez?"
   "Me atormentou, ele disse que ninguém me ama porque eu sou um monstro, mas eu não sou um monstro." Alois estava para ter uma recaída.
   Claude percebeu e fechou o caderno, se levantando e pegando um copo de água, abri um vidro de comprimidos e deu um para o garoto. O mesmo tomou o remédio e continuou chorando por alguns minutos e dormiu.
   Claude aproveitou e levou Alois para o quarto de hóspedes. Claude aproveitou e foi para a sala assistir um pouco.
                       ******
   Era um vasto negro, 'ele' estava segurando um corpo de uma mulher.
   Alois inconsequentemente se aproximou, vendo que o monstro devorava Hannah, em seguida o monstro olhou para Alois sorrindo e avançando contra ele.
   "AHHHHH AHHGR" Alois gritava, ele estava sendo devorado pelo monstro.
                       ******
   Claude correu na direção do quarto, ouvindo os gritos, estou e viu Alois arranhando o próprio corpo. Ele tinha que pará-lo, Alois estava começando a se cortar com as próprias unhas.
   "Alois!!" Claude agarrou o corpo do garoto, para que o mesmo parasse de se debater.
   Alois estava desesperado distribuindo socos em Claude que aguentava em silêncio. Quando Alois parou de seu debater acordou e encarou Claude. O mesmo estava com uma marca vermelha em seu rosto.
   "Claude?" Alois aproximou seus dedos a marca, mas Claude  o impediu e se levantou.
   "Você teve uma recaída, lhe darei um remédio e você irá descansar." Claude saiu do quarto.
   Voltou com um comprimido e um copo d'água, deu para Alois e o mesmo tomou e adormeceu em seguida. Claude para não correr o risco de Alois ter uma recaída, ficou sentado na poltrona que havia no quarto.
   'No que eu me meti?' Claude se perguntava.
   Felizmente não houve nenhuma recaída, Claude adormeceu acidentalmente e quando acordou não viu Alois, ouviu um barulho do chuveiro e entrou lá, encontrando Alois tomando banho tranquilamente enquanto cantarolava uma música qualquer. Ao notar a presença do mais velho, suas bochechas ficaram vermelhas.
    "Err...achei que não havia problema em tomar um banho." Alois se justificou.
   "Não! Não tem problema, a casa é sua." Claude se arrependeu por ter dito isso.
   "Ah!" Alois gritava internamente para Claude sair do banheiro, tamanha vergonha que sentia no momento.
   Claude suspirou e saiu do banheiro "Vou  fazer o jantar , desça quando terminar." Claude gritou para que Alois ouvisse.
   Alois demorou cerca de uma hora e quando saiu, se sentiu completamente diferente, também fazia anos que não tomava um banho decente, mas pelo menos no hospital tinha um barbeador, não queria ele fosse barbudo, afinal ele só tinha alguns fios no queixo, mas não gostava deles, o envelhecia. Vestiu uma blusa azul clara e um short preto, a muda de roupa que Claude havia deixado.
   Desceu e encontrou Claude na cozinha, com um avental branco cozinhando. Alois se sentou na mesa de centro.
   "A roupa serviu?" Claude perguntou ao notar sua presença.
   Alois assentiu e ergueu sua cabeça para ver o que Claude cozinhava, o cheiro fez sua barriga roncar.
   "Vejo que está com fome." Claude sorriu, Alois realmente parecia uma criança " Estou fazendo peixe frito, com batatas fritas, gosta?"
   Os olhos de Alois brilharam" Eu adoro!"
   Claude sorriu e terminou de fritar, pegou dois pratos e colocou sobre a mesa, pegou o peixe e a batata frita  e os colocou sobre a mesa. Alois ao ver a comida se apressou para pegar e colocar em seu prato.
   "Alois você agradece?" Claude perguntou, era costume dele agradecer antes das refeições.
   Alois assentiu, queria parecer educado" Senhor obrigado pela refeição e que eu possa ter mais dessas saborosas comidas que possam me alimentar e alimentar o mundo, amém."
   "Amém." Claude começou a se servir e a servir Alois.
   Ao fim da comida Claude se sentou no sofá e ligou a televisão,Alois subiu para seu quarto, mas não ....queria ficar sozinho, então desceu e se sentou ao lado de Claude.
   "Não devia está dormindo?" Claude perguntou mudando os canais.
   "Eu....não quero ver ele, então eu não vou dormir." Alois se encolheu no sofá.
   Claude suspirou" Amanhã eu vou levá-lo para sair e comprar roupas."
   "Sair?" Alois não se lembrava como interagir com pessoas, por ter passado tanto tempo no hospital.
   "Sim." Claude sorriu" Não tenho roupas do seu tamanho."
   Alois corou, ele não sabia por quê mas se sentia confortável na presença de Claude.
                      ******
   "Já está pronto Alois?" Claude esperava Alois se arrumar para eles saírem.
   Poucos minutos Alois desceu, com um calção azul e blusa branca com listras vermelhas.
   "Podemos ir?" Perguntou Claude.
   Alois acenou com a cabeça, ele estava com medo de conhecer o mundo lá fora, eles poderiam acharem ele estranho. Desse modo os dois entraram no carro de Claude, Alois no banco de trás.
   "Já botou o cinto?" Claude perguntou.
   "Sim." Alois respondeu inseguro.
   Claude ligou o carro e dirigiu até o shopping. Ao entrarem Alois se sentiu totalmente desleixado, parecia que todos o olhavam e isso o deixava desconfortável.
   "Está tudo bem?" Claude perguntou ao notar que o menor estava a se esconder atrás dele.
   "Estou com medo...tem tantas pessoas." Alois disse centrando seus olhos para todos que passassem.
   Claude sorriu para confortá-lo" Não tenha medo, eu estou aqui."Claude passou a mão nos cabelos de Alois.
   O mesmo assentiu e Claude o guiou até umas das lojas.
   "Pode comprar o que quiser." Claude disse.
   "Posso mesmo?"
   "Pode." Claude se sentou em um dos sofás" Vá em frente."
                       ******
   Claude se arrependeu com o que tinha dito ' Pode comprar o que quiser'. Ele e Alois voltaram cheios de sacola para casa. Claude não acreditava que Alois conseguiu comprar tanta roupa em menos de uma hora e a fatura quase fez Claude ter um ataque do coração.
   Agora eles estavam sentados assistindo TV, um seriado que Alois gostava muito estava passando.
   "Claude?" Alois se encolheu no sofá" Está aborrecido comigo? Por eu ter gastado muito?"
   'Claro que estou' Claude pensou.
   "Não, eu não estou aborrecido, só surpreendido por você ter comprado tanta roupa." Claude deu de ombros.
   Alois encarou Claude com suas órbis azuis gelo e se aproximou do moreno.
   "Alois o quê..." Antes que pudesse completar a frase, seus lábios foram selados nos do garoto.
   Os lábios do garoto eram macios, Claude adorou aquele gosto, até Alois pedia passagem com a sua língua e Claude inconsequentemente ceder.
   O beijo durou cerca de cinco minutos, até eles se separarem por falta de ar.
   "Obrigado." Alois iria se inclinar para beijar Claude novamente, mas o mesmo o empurrou de leve para que não acontecesse o beijo.
   Alois ficou sem entender nada, Claude continuou o encarando com as bochechas coradas.
   "Não gostou?" Alois se sentiu constrangido.
   Claude não disse nada, nem sequer esperava por isso, Alois era um paciente, doente mental e ainda por cima de menor, isso seria como abusar de um vulnerável.
   "Você é meu paciente, isso é errado." Claude suspirou" Eu realmente gostei...mas não podemos."
   Alois se entristeceu um pouco, mas entendeu que para Claude era difícil por causa de sua profissão, mas o garoto realmente achava Claude bonito e talvez estivesse começando a gostar de Claude.
   Desse modo eles continuam a assistir o seriado e depois cada um foi para seu quarto dormir.
   'Dormir?!' Alois virava de um lado para o outro, mas não conseguia.
   Era horrível sentir medo de dormir, ele até pensou em tomar um sonífero. Mas teve uma brilhante idéia, se levantou e caminhou até o quarto de Claude. O mesmo já dormia profundamente e Alois aproveitou para se aconchegar ao seu lado pensando que o mesmo não iria acordar.
   "Hum...Alois?" Claude abriu os olhos ainda meio sonolento.
   O quarto estava escuro então Alois apenas se aconchegou na cama" Estou com medo de dormir sozinho."
   Claude suspirou chamou Alois para mais perto, não estava afim de expulsá-lo de sua cama, estava com muito mais sono para isso.
   Alois não pensou duas vezes se aconchegou nos braços do moreno e adormeceu.
                       ******
   Era a casa de Claude, Alois viu uma trilha de sangue subir as escadas de para de frente para um quarto. Alois entrou e viu o monstro sentado na cama com os se estivesse distraído.
   "Acha que isso acabou?" O monstro rosnou.
   Alois continuou imóvel, queria correr mas seu corpo permanecia ali.
   "Quer fugir?!" O monstro gargalhou e ficou de frente para Alois.
   Alois queria gritar, mas sentiu braços o envolverem e o distanciaram do monstro o mesmo rosnou e desapareceu. Alois levantou seu olhar e viu Claude, o mesmo sorriu em resposta.
                     ******
   'Ahn?!' Alois não acreditava que Claude estava em seu sonho.
   Olhou em volta, já era de manhã. Alois estava sozinho na cama. Desse modo se levantou e caminhou até o banheiro, tomou um banho e vestiu um short verde e uma blusa azul marinho, desde um e viu Claude tomando café na cozinha.
   "Bom dia!" Claude disse  calorosamente.
   "Bom dia." Alois se sentou na mesa e colocou café para si.
   "Dormiu bem?" Claude também se sentou de frente para Alois.
   "Sim, sonhei com 'ele' de novo." Alois suspirou.
   "Ah! Aqui está." Claude estendeu um caderno para Alois" Seu diário, é uma ótima terapia."
   Alois encarou o caderno um pouco desconfiado, mas aceitou e continuou tomando café.
   "Claude?" Alois o chamou de cabeça baixa" Poderia me levar a um lugar?"
   "Que lugar?" Claude terminou de tomar seu café.
                          ******
   Claude dirigiu por horas até encontrar um cemitério. Alois desceu correndo entrando. Claude seguiu atrás,  ele estava com um ramo de flores.
   "É ali." Claude apontou para a sepultura que dizia:
   'Aqui reside Hannah Anafeloz'
   'De 1990 a 2016'
   Claude deu o ramo de flores para Alois e o mesmo colocou na sepultura de Hannah.
   "Hannah? Sei que não tá me ouvindo, mas eu queria te pedir desculpa, eu não queria te machucar." Alois enxugou uma lágrima que queria cair" Eu entenderei se me odiar, mesmo assim eu continuarei gostando de você, por isso eu vim aqui, te visitar."
   Claude apenas assistia o garoto chorar pela morte da enfermeira. Ele até poderia entender. Ao saírem Claude levou Alois para comer, para levantar o ânimo do garoto.
   "Não precisava." Alois lia o cardápio.
   "Imagine." Claude fez um gesto divertido.
   Alois sorriu sem graça e pediram o que iam comer, ao término Alois pediu uma sobremesa e depois Claude pagou a conta e eles saíram.
   "Nee Claude obrigado." Alois se enroscou no braço do moreno de um modo instintivo.
   "Não tem problema." Claude queria se desvencilhar do garoto, mas achou melhor não fazê-lo.
   "Vamos para casa?" Alois perguntou entrando no carro e encarando Claude.
   "Sim." Claude ligou o carro e em poucos minutos eles já estavam em casa.
    Mas estranharam que na frente estava um homem alto, pele negra, cabelo tingindo de branco e óculos pretos e de braços cruzados, com uma expressão séria.
   "Posso ajudar?" Claude se aproximou para perguntar.
   O homem tirou os óculos e olhou para Alois com nojo" Queria falar com ele." O homem apontou para o garoto que estava atrás de Claude.
   "Quem?" Claude perguntou ignorante.
   "Agni Anafeloz, irmão de Hannah." O homem respondeu.
   "O quer com ele?"
   "Apenas queria saber como se sente em relação a matar um inocente! Garoto imundo!" Agni fuzilou Alois com os olhos.
   Alois se escondeu mais atrás de Claude, ele estava para ter uma recaída, ele suava frio e suas mãos tremiam.
   "Como? Saia daqui! Senão eu chamarei a polícia!" Claude temia pela lucidez do garoto.
   Agni riu e se aproximou do garoto e sussurrou para que ele escutase" Isso não vai ficar assim, você não perde por esperar."
   "Saia daqui agora, senão eu não respondo por mim!" Claude esbravejou.
   Agni riu e foi embora, ele era perverso e ao saber da morte de sua irmã, uma raiva cresceu dentro dele e agora ele iria vinga-lá.
   Alois ainda tremia de medo e Claude o pegou no colo o levando para o quarto.
   "Calma, ele não irá lhe fazer mal." Claude disse, mas parece que Alois não ouviu e se agarrou mais ainda no moreno" Vou trazer seu remédio."
   Claude tentou se levantar, mas Alois continuava agarrado ao moreno" Não me deixe sozinho." Alois sussurrou.
   Claude suspirou e se levantou com o garoto no colo, foi até a cozinha e pegou um jarro de água e o comprimido que tinha no armário.
   "Alois sente no balcão, eu vou encher o copo de água." Claude posicionou Alois em cima do balcão.
   "Claude?" Alois o puxou pela gola de camisa e o beijou.
   Claude ficou sem reação, tentou parar a si mesmo, mas já estava sendo dominado pelo desejo.
   "Está errado...." Claude quebrou o beijo para dizer. Mas Alois não ligou, beijou seu pescoço e a junção de seu ombro com o pescoço.
   Claude suspirou, seu membro já ganhava vida por dentro da calça, Alois notou mas estava mais concentrado em tirar a camisa de Claude.
   "Tire-a." Alois queria sentir o calor do corpo do outro.
    Claude tirou a camisa, ele estava muito excitado para dar voz à razão. Logo Alois alcançou o peitoral do outro alisando e decorando cada centímetro do corpo do moreno.
   "Eu quero você." Alois pediu manhoso com as bochechas rubras.
   Isso fez Claude perder de ver a consciência e atacar o pescoço do garoto continuava chupões e beijos, Alois arfava.
   Foi questão de segundos os dois já estavam nus se beijando no balcão. Mas a posição era desconfortável para ambos, então Claude pegou Alois no colo e o levou até o sofá da sala.
   "Rápido Claude..." Alois pediu manhoso, enquanto Claude distribuía beijos por seu abdômen " Claude...ahh..."
   Claude pegou dois de seus dedos e os lambeu deixando bem úmidos, levou até a entrada de Alois e o mesmo se contraiu, o moreno pressionou e os dedos dedos entraram. Alois deu um gemido de desconforto.
   Começou a mover os dedos ouvindo os gemidos do loiro.
   "Claude....ah....eu quero você..." Aquilo foi um pedido que fez o membro de Claude pulsar.
   Claude não perdeu tempo se posicionou na entrada do menor e o penetrou devagar. Alois gemeu ao sentir-se invadido por algo mais grosso.
   "Ah...nhhh Claude mais rápido..." pediu choroso.
   Claude aumentou a velocidade ouvindo um gemido mais alto quando atingiu o ponto mágico do loiro. Se concentrou em acertar só esse ponto e ergueu o loiro, agora Alois estava sentado no colo de Claude, enquanto o mesmo continuava a se movimentar.
   "Ah..nhhiah..." Alois gemeu mais alto ao atingir o orgasmo arranhando as costas de Claude que que gozou logo em seguida.
   Alois caiu exausto no sofá e chamou Claude para vim abraçá-lo. Ele não pensou duas vezes e abraçou o loiro de forma confortadora.
   "Isso foi..."Claude começou.
   "Maravilhoso." Alois não queria que Claude falasse que foi errado, aquilo só iria mágoa-lo.
   Claude e Alois acabaram dormindo de conchinha no sofá, mesmo sendo um pouco desconfortável. Pela primeira vez, Alois não teve nenhum sonho ruim ou estranho, muito pelo contrário ele sonhou com Claude e o mesmo estava sorrindo para ele.
   "Você come que nem uma criança." Claude afirmou no sonho se sentando ao lado de Alois. Os dois estavam tendo uma espécie de piquenique.
   "E você reclama que nem um velho." Alois tomou o doce das mãos de Claude.
   "Ei." Claude tentou pegar o doce de volta, eles acabaram tendo uma briguinha de criança, até o doce ser deixado de lado e eles começarem a se beijar.
   O sonho acaba aí e  Alois é despertado ao sentir a falta de alguém. Claude havia se levantado e agora estava tomando uma ducha em seu quarto.
   Alois aproveitou e pegou suas roupas que estavam bem arrumadas ao seu lado e as vestiu. Pensou em se infiltrar no banheiro, mas achou melhor deixar Claude terminar. Foi para o quarto do moreno e se sentou na cama, ele estava tão feliz que nem conseguia descrever tamanha felicidade.
   Ao sair do banheiro Claude deu de cara com o garoto sentado em sua cama e suas bochechas coraram só com a lembrança do que havia acontecido horas atrás.
   "Vou tomar um banho." Alois andou até Claude e de ponta de pés o beijou.
   Claude quis se esquivar mas o beijo estava tão bom. Alois mordeu de leve o lábio inferior de Claude que o fez gemer e foi para o banheiro.
   Tomou um banho demorado e saiu com uma toalha enrolada na cintura, Claude havia deixado um short vermelho e uma camisa comprida roxa. Alois se vestiu e se olhou no espelho, sua banda parecia maior, sorriu com esse pensamento e desceu para encontrar Claude fazendo o jantar.
   Se sentou na mesa, Alois tinha uma vista privilegiada, o corpo de Claude por trás, a calça de moleton que destacava a banda de Claude, Alois sentiu vontade de ir lá e apertá-la mas riu quando viu que as orelhas de Claude estavam vermelhas de vergonha, deve ter notado seu olhar fixo em seu corpo.
   Desse modo Claude terminou o que estava fazendo e colocou o prato com empanado de frango no centro.
   "Obrigado pela comida senhor! E que Claude continue sendo esse gostoso que ele sempre foi! Amém!" Alois agradeceu começando a se servir.
   Claude olhou para Alois incrédulo e começou a se servir. Ao terminar Claude foi para o quarto sendo seguido por Alois.
   "Vá para seu quarto Alois." Claude parou na frente de seu quarto.
   "Vou dormir com você." Alois cruzou os braços e fez um bico " Você é meu travesseiro e eu seu ursinho."
   Claude queria rir dessa afirmação senão fosse calado pelos lábios de Alois.
   "Vamos dormir, eu juro não tentar nada." Alois quebrou o beijo.
   Claude assentiu sabendo que seria inútil, expulsar Alois de seu quarto. Dessa forma eles dormiram abraçados, como Alois havia dito ' Claude foi o travesseiro de Alois e Alois o ursinho de Claude'.
                   1 mês depois.
   Já fazia um mês que Alois estava morando com Claude e nesse tempo Claude pôde notar uma melhora no estado de Alois. Ele agora era bem alegre e não teve nenhuma recaída.
   Por outro lado Alois tinha passado de paciente a praticamos um namorado e Claude estava para surtar quando Alois inventou de se mudar de quarto.
   "Eu vou morar aqui." Alois trouxe suas mala ao quarto de Claude.
   "Nem pensar." Claude não poderia permitir isso.
   "Você tem uma cama de casal e nada mais justo, afinal estamos namorando." Alois argumentou.
   "Quem disse? Eu não sei de nada." Claude disse para provocá-lo, ele nem sabia o que eles tinham
   Alois ficou vermelho e avançou contra Claude roubando um beijo. Claude quase caiu e Alois aproveitou e correu para dentro do quarto, já que Claude estava na frente da porta.
   "Ei." Claude correu na direção de Alois e o agarrou por trás pela cintura o levantando.
   "Quer agora?" Alois perguntou de uma forma provocativa.
   Claude corou" Não! Só quero expulsá-lo de meu quarto."
   "Isso não irá acontecer." Alois chutou a perna de Claude e o mesmo se desequilibrou caindo em cima de Alois.
   "Kkkkk você é pesado e caiu de uma forma engraçada!" Alois disse rindo de sua dor e de Claude.
   "Isso não tem graça." Claude disse emburrado.
   "Claro que tem, agora desista eu vou ficar aqui e ser seu ursinho, acostume-se com isso." Alois abriu sua mala e pegou algumas peças de roupas" E comece me ajudando Claude Faustus."
   Claude bufou, mas ajudou o loiro a colocar todas as suas roupas no armário.
   "Agora vamos comer!" Alois disse animadamente.
   "Eu não quero cozinhar hoje." Claude cruzou os braços" Estou muito cansado."
   "Então vamos comer pizza!" Alois pegou o telefone antes de Claude falar algo contra.
   Alois pediu a pizza e desligou o telefone.
   "Pronto agora só esperar." Alois se aproxima de Claude e agarrando seu braço.
   "Espero que não demore tanto, eu tô com muita fome." Claude se sentou no sofá quase dormindo.
   "Pode me devorar se quiser." Alois se deitou ao lado de Claude, ele fez uma careta.
   "Não nesse sentido." Claude suspirou" Não fale tanta besteira."
   "Mas eu tô falando sério." Alois sorriu maliciosamente.
   Em poucos minutos a pizza chegou.
   "Eu vou buscar." Claude se levantou e foi até a porta, pagou pela pizza e a levou para mesa.
   Alois foi logo abrindo a caixa e pegando um pedaço.
   "Sabe quanto tempo eu não como pizza?" Claude fez uma careta em saber que estava tão velho.
   "Não, eu nem sei sua idade." Alois disse comendo a fatia de pizza.
   "Eu tenho 27 anos." Claude pegou um pedaço para si.
   "E ainda continua esse gostoso, meu Deus que continue assim!" Alois praticamente babou por Claude.
Claro não disse nada, continuou comendo, após terminar ele e Alois fizeram sua higiene pessoal e foram para o quarto.
   "Me abrace, está frio." Alois se enroscou em Claude.
   Claude suspirou e abraçou Alois. Os dois dormiram abraçados. Até serem acordados por algo invadido a casa.
   "Claude?"Alois balançou Claude para que o mesmo acordasse.
   "O quê?" Claude pegou seus óculos que estavam na escrivaninha.
   "Tem alguém aqui!" Alois ficou nervoso.
   "Espere aqui. " Claude abriu uma gaveta e de lá tirou um revólver.
   Ele desceu e fechou a porta do quarto, Alois estava encolhido na cama com medo.
   'Eles irão matá-lo, o que você irá fazer se matá-lo?' Alois voz do monstro soou na cabeça de Alois.
   "Claude não vai morrer, ele não!" Alois começa a chorar.
   De repente o silêncio se instala e depois dois tiros são disparados. Alois tremia de medo. Caminhou até a porta e a abriu, desceu as escadas.
   "Claude!" Alois correu para o corpo de Claude que estava com duas perfurações no tórax.
   O mesmo abriu os olhos e balbuciou um 'fuja' enquanto tentou levar uma de suas mãos ao rosto de Alois, mas morreu em seus braços.
   "CLAUDE!" Alois quase gritou e ouviu vozes no andar de cima. Na casa de Claude havia duas escadas que levavam aos quartos, uma ficava na sala e a outra perto da cozinha como se fosse o porão.
   'Ele morreu hahahaha' o monstro riu' O quê irá fazer agora?'
   "Eles mataram Claude." Alois baixou sua olhar e um sorriso diabólico nasceu em seus lábios "Eu vou matá-los." Alois riu ao final da frase.
   Caminhou até passos largos até a cozinha e de lá pegou uma faca de cabo branca extremamente afiada. Se escondeu atrás da escada e esperou os invasores descerem.
   "Acho que AHHHHHGR!!"Um dos homens gritou, ao sentir seu calcanhar sendo cortado e ele cair da escada e assim quebrar o pescoço violentamente.
   "Hahahaha!!!" Alois começou a rir loucamente.
   Depois desceu mais outro homem, era Agni o sorriso de Alois cresceu mais ainda. Agni desceu as escadas e ficou horrorizado com o que viu, seu homem estava morto no começo da escada. Ele olhou para debaixo e não viu ninguém.
   "Hahaha." Agni ouviu uma risada vinda da cozinha e caminhou com medo para a mesma.
   Quando entrou levou uma topada e caiu no chão.
   "AHHGR MERDA!!"Agni olhou para seu pé que estava sem um dedo.
   "Você achou que sairia dessa vivo?!" Alois apareceu atrás da porta.
   Agni olhou para Alois, o mesmo estava com um sorriso diabólico enquanto segurava a faca.
   "Agora você irá pagaraar." Alois cantarolou, fazendo o sangue de Agni gelar.
   Alois partiu para cima de Agni e deu duas facadas em seus braços.
   "Hahaha!!" Alois ria ao ouvir os gritos de Agni.
   'E  eu que sou o monstro!' O monstro gargalhou em vitória.
   "Agni! Agni! Agni como se sente?! Está doendo?!" Alois perguntou enquanto perfurada o ombro do moreno.
   'Continue!!' O monstro pediu.
   "Pare! Por favor!" Agni pediu quase se afogando com seu próprio sangue.
   "Eu vou parar!" Alois enfia a faca no olho direito de Agni, o mesmo gritou, Alois ficou segurando a faca até Agni parar de se debater e finalmente falecer" Já morreu? Você é um merda mesmo!"
   'Agora você irá ser preso!' O monstro gargalhou.
   ''Agora somos só nós dois certo?" Alois tirou a faca do olho de Agni" Mas..."
   'O quê irá fazer?' O monstro perguntou rindo de Alois.
   "Se eu morrer eu poderei ficar em paz." Alois levou a faca até seu pulso é o cortou, em seguida cortou o outro pulso.
   'Hahaha você é um merda mesmo! Acha que  eu vou te deixar em paz, eu sou seu monstro, sempre estarei com você!' O monstro rosnou' Morrer não é uma saída ! Eu estou aqui! Pare!' O monstro necessitava de Alois para viver.
   Alois não deu ouvidos, o monstro gritava como se estivesse sentindo dor, em poucos minutos Alois viu dois policiais entrarem na cozinha e Alois apenas ouviu eles dizerem 'aguente', que parecia mais um sussurro. Alois não poderia está mais feliz, ele viveu e teve seu último momento feliz ao lado de quem ele amava e era correspondido e com esses pensamentos faleceu com um sorriso de satisfação no rosto.
   'Não!' O monstro gritou de agonia.
                1 mês depois
   Sebastian estava na casa de Claude e Alois mesma estava toda empoeirada, Michaelis caminhou até o quarto dos dois. Ele tinha que pegar o caderno de Alois, que era sua terapia.
   Sebastian ainda não acreditava que os dois havia morrido....talvez se ele tivesse ficado com o garoto, os dois ainda estariam vivos. O moreno olhou tudo em volta e abriu o armário, as roupas de Alois e de Claude ainda estavam lá, ele vasculhou tudo até encontrar um caderno curioso com o nome 'Diário' riscado e substituído por ' Momentos felizes'
   Sebastian pegou o caderno e saiu da casa, dirigiu até a sua e se sentou em seu sofá, abriu o caderno.
   "Primeiro dia: Clínica do Claude"
   Eu pensei que tudo estava perdido, quando me levaram a força, Hannah estava comigo, eu realmente era essa criança? O doutor Faustus é legal, melhor que o Michaelis.
   Claude me tranquilizou, ele é diferente, me sinto protegido na presença dele e de Hannah.
   Hannah agora está cuidando de mim na clínica de Claude. Acho que ele ficou um pouco aborrecido, mas eu me sentia muito inseguro sem ela. Eu estou escrevendo isso, porque eu queria me lembrar de todos os meus momentos bons.
   "Primeira noite na clínica de Claude"
   Eu agredi Hannah?! Eu sou um monstro, eu não quero feri-lá, ela me perdoou mas rua não consigo me perdoar. Na noite seguinte eu a matei, eu não queria, o monstro estava atrás dela...eu não sei porque eu estou escrevendo sobre isso, era para ser meus momentos felizes.
   "Preso"
   Eu não consigo me lembrar muito bem, mas eu sei que todos me acusavam de ter matado Hannah, eu a amava, como uma mãe, eu queria que ela soubesse isso.
   "Morando com Claude"
   Eu estou morando com Claude já faz alguns dias, ele é um ótimo cozinheiro, me sinto seguro ao seu lado, às vezes me infiltro em sua cama, porque ele me abraçar como se eu fosse um ursinho ^-*
   "Beijo"
   Claude me levou para o shopping comprar algumas roupas, acho que ele ficou um pouco aborrecido, por eu ter gastado tanto. Mas para compensá-lo eu o beijei, ele disse que gostou, mas que era errado. Claro que isso me deixou um pouco triste, mas eu entendo, eu sou um paciente e Claude meu psiquiatra.  Mas eu tenho minhas esperanças ^-*
   "Visitando Hannah"
   Eu estava muito triste, peguei um ramo de flores e coloquei na sepultura de Hannah, eu pedi várias desculpas, será  que ela ouviu? ';-;
   "O quê eu tanta esperava"
   Quando eu fiz ameaçado pelo irmão de Hannah, eu me senti tão vulnerável e inconsequentemente agarre em Claude, para que ele me protegesse. Ao entrarmos em casa, eu puxei Claude para um beijo, enquanto estávamos na cozinha.
   Eu me lembro de tudo, só não vou entrar em detalhes ^-*, transamos, mas depois eu acordei e Claude estava no banho, quando saiu deu de cara comigo,  ele estava vermelho, fofo *-*
   Será que somos namorados agora? Dormimos até de conchinha agora *-* Estou tão feliz, esse foi meu último momento feliz.
   No mês seguinte, eu fui morar no quarto de Claude de uma vez por todas...."
   Sebastian viu se tinha mais páginas, mas o caderno acabava aí. Sebastian resolveu guardar o caderno. Ele reconheceu que esse caderno era valioso para Alois e se ele foi feliz, aquele caderno é a prova.
                10 anos depois( em outra parte da cidade)
   Duas crianças brincavam alegremente pelo parquinho,  eles tinham cerca de 8 anos.
   "Devagar Claude! Senão eu vou conseguir alcançá-lo!" O garotinho de cabelos loiros e olhos azuis disse animadamente, enquanto era puxado por outro garoto da mesma idade.
   "Vamos logo Alois, a minha mãe tá com a sua conversando bem ali." Claude apontou para o banquinho onde duas mulheres conversavam.
   "Mas eu tô com medo de tropeçar e ralar o joelho." Alois fez um biquinho.
   "Se você cair, eu te levantarei." Claude sorriu" Eu irei te proteger para sempre."
                 Fim


Notas Finais


Então é isso mina-san, é um pouco triste, eu chorei muito escrevendo😶😶 ah e the last happy time significa: o último momento feliz


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