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História The Last Hope - Destiel - Capítulo 4


Escrita por: TheKingOfFictio

Notas do Autor


Só lembrando que a ordem cronológica e alguns fatos eu mudei por causa do enredo da história, ou seja, o foco dessa história é Destiel!
Enfim, boa leitura <3

Capítulo 4 - Capítulo 4


Point Of View – Castiel

 

- DEAN! NÃO!

Dean foi lançado para trás com tanta força que desmaiou antes de chegar ao chão. Algum vulto preto enfiava minha espada angelical em sua barriga enquanto Sam estava jogado nas escadas com um corte imenso no peito, apático.

 E então tudo mudou...

Dean descia correndo as escadas e, quando chegava no final dela, Asmodeus o apunhalava pelas costas. Ele caiu ajoelhado, com lágrimas brotando de seus olhos e esticando sua mão até mim, sua boca abriu mas não emitia nenhum som. Ele caiu no chão com um baque, enquanto lágrimas começavam a descer dos meus olhos e tudo mudava novamente...

Dessa vez não havia Dean nem Sam, apenas Asmodeus cantarolava uma música baixinho. Ele mexia na lareira enquanto toda minha força vital era sugada pra fora de mim. Cada vez que eu me sentia mais fraco, mais alucinações apareciam. Eu não aguentaria mais ver Dean morrendo na minha frente, eu preferia... morrer.

 

Point Of View – Dean

 

- O que você quer dizer com isso?

Eu seguia Crowley enquanto ele caminhava em direção a casa branca. Meu ombro não parava de doer, sentia que cada passo que eu dava em direção a casa, mais longe de Cas eu ficava.

- Já chega Crowley.

Ele parou e me olhou confuso.

- Eu sei que você sabe onde Cas está, então pare de me enrolar e me leve até lá agora!

Ele riu e balançou a cabeça negativamente.

- Seu espírito de luta é admirável esquilo, mas você não tem nenhuma chance contra um príncipe do inferno. Sua única esperança está dentro daquela casa e é melhor ele estar de bom humor.

Ele continuou andando e parou quando chegou até a porta. Uma sensação ruim estava no ar, essa casa não era uma casa normal. Crowley bateu campainha e não ouve resposta. Ele bateu de novo e ouvi passos vindo em nossa direção. Um homem com cabelos grisalhos apareceu a porta.

- Fora da minha propriedade, Crowley. Agora.

O clima pesou só com a presença de Caim. A intensidade dele me fazia querer sair dali. Crowley pigarreou e arrumou seu sobretudo.

- Eu acho que você tem interesse no que viemos propor.

Ele avaliou Crowley e depois a mim, como se decidisse se devia nos matar agora ou depois.

- E o que vocês vieram propor?

Eu também queria saber, Crowley não tinha me falado sobre nada, apenas que me daria um jeito de salvar Cas. Cas...

- Eu preferia conversar isso em particular, você se importa?

Crowley deu um passo em direção a porta e logo se arrependeu. Caim apenas colocou a mão em seu ombro e Crowley urrou de dor.

- Faça isso novamente e eu mato você.

Ele se levantou do chão cambaleando.

- Você já teria me matado se não tivesse interesse no que venho pedir. Aliás, eu até arriscaria dizer que você já sabe para que eu vim.

Caim nos fitou mais uma vez e entrou na casa sem dizer nada. Nós os seguimos até a sala de estar, que tinha uma decoração antiga mas bastante bonita. Ele se sentou na poltrona e tomou um gole de whisky.

- E então?

- Como você sabe, Asmodeus vem me trazendo alguns problemas.

- E porque eu deveria ajudar você e não ele?

Outro gole no whisky e eu olhei para Crowley que sorria de maneira irônica.

- Porque ele não pode te dar o que você quer.

Caim levava o copo até a boca mas parou no meio do caminho. Ele sorriu e colocou o copo na mesa.

- Continue.

- Você quer se aposentar de vez do seu trabalho, eis aqui seu substituto.

Eles me olharam e eu não entendi sobre o que eles falavam.

- Como assim substituto? Do que vocês estão falando?

Caim levantou a voz e se dirigiu a Crowley.

- Então você traz um rapaz aqui e simplesmente quer que eu entregue a marca a ele? Ele morreria antes de se dar conta do que está com ele. Agora se não tem mais o que falar eu peço que saiam da minha propriedade, caso contrário, ficarei feliz em saciar minha imensa vontade de matar.

Seus olhos pareciam faiscar enquanto eles nos ameaçava, mas permaneci no lugar. Eu precisava do que quer que fosse para salvar Cas.

- Esse é Dean Winchester, creio que você já tenha ouvido falar dele. Coincidentemente bastante parecido com você, tem uma certa disposição em se sacrificar pelos outros.

Crowley deu uma risada debochada e Caim se levantou.

- Sim, já ouvi falar de você. Mas a pergunta é, você conseguiria carregar o fardo de ter a marca?

Ele estendeu o braço e puxou a camisa para cima. Uma marca vermelha parecia ter sido marcada a fogo em seu antebraço. Crowley fez uma careta ao ver a marca, mas não parecia ser grande coisa. Se aquilo faria eu salvar a vida de Cas, então sim, eu carregaria a marca.

- É, eu consigo.

Caim me olhou por um tempo depois riu.

- Rapaz, isso não é apenas uma coisa que você usa e depois joga fora. Você nunca será o mesmo depois de tê-la, você vai querer matar todos aos redor, até mesmo aqueles que ama. Você pode até ter uma chance de controlar ela, mas não pra sempre. E nessa hora quando todos a sua volta estiverem mortos, você vai desejar morrer, mas nada conseguirá mata-lo.

As palavras pesavam na minha cabeça e eu era obrigado a fazer uma escolha, agora, sem tempo para pensar. Meu ombro queimava e eu sentia que estava perdendo ele. Eu não podia perder ele. Crowley me olhou como se soubesse o que eu estava pensando.

- Essa é a única maneira Dean.

- Vamos logo com isso.

 

Point Of View – Crowley

 

Dean aceitou carregar a marca, o que me colocava de volta na luta. Na verdade, ele era meu caminho para a vitória. Esperava sair dali logo, sem dar mais explicações, mas Caim sabia que eu planejava alguma coisa.

- Mesmo que ele consiga sobreviver a marca, ele não tem a primeira espada. É a única arma capaz de matar Asmodeus.

 Lentamente eu retirei um pedaço de osso do meu casaco, fazendo com que Caim se afastasse.

- Mantenha isso longe de mim.

Caim estava aterrorizado mas eu não podia me descuidar, se aquilo caísse nas mãos dele, todos nós estaríamos mortos. Ele se virou para Dean e eu dei um passo pra trás.

- Você terá a marca rapaz, apenas se me prometer uma coisa.

- O que?

- Que me matará assim que terminar com Asmodeus.

Aquilo foi uma surpresa até pra mim. Eu sabia dos poderes da marca e sobre todo o sofrimento de Caim, era de se esperar que apenas a morte trouxesse paz a ele. Dean concordou com ele com um aceno de cabeça, estava assustado demais para falar.

Caim pegou o braço de Dean e ele começou a gritar de dor. A marca estava passando por entre as veias de Dean mas parecia queimar todo seu corpo, como se estivesse prestes a explodir.

Assim que Caim soltou seu braço, Dean caiu no chão, imóvel. A marca em seu antebraço estava opaca, como se rejeitasse ele.

- Alguma coisa deu errado. Ele... não é digno.  

Dean não se mexia e também não respirava. Caim parecia cansado, como se todo o processo tivesse acabado com suas energias.

- Eu disse que a marca mataria o rap...!

Em um instante o cenário todo mudou.

A marca no braço de Dean parecia sugar todo o poder que havia em Caim, enquanto ele urrava de dor. O corpo de Dean emanava uma aura assustadoramente poderosa enquanto a casa toda tremia. Um brilho, um grito e eu fui arremessado para trás.

Dean estava em pé, de costas pra mim.

Caim estava desmaiado na cadeira.

Dean segurava alguma coisa em sua mão, mas aquele não parecia ser o esquilo. Era algo pior, maligno...

Ele segurava a primeira espada enquanto se virava lentamente pra mim.

A marca brilhava em seu braço.

Ele sorria com o canto da boca.

E havia algo mais em seus olhos.

Eles eram negros


Notas Finais


Obrigado por ler, não esquece de comentar o que tá achando! <3


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