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História The Last Hope- Diário da Suicida - Como você é


Escrita por: Anny-Uchiha7

Notas do Autor


Voltei pessoas.
Eu to com muitas ideias pra essa fanfic, história do passado vai demorar alguns caps pra sair, (uns 4 ou 5) mas estão ficando prontinhas (pelo menos na minha cabeça hahah)
Só digo uma coisa; VEM COISA LOKA POR AÍ!
Ah, e se tiverem gostando da fic, mesmo que não comentem, não vou exigir nada de vcs, coments ou dilvus, somente se quiserem e desejarem comentar ou divulgar, com certeza ficarei muito feliz! ;)
Eu escrevo para mim mesma e para você leitores. Boa leitura!

Capítulo 7 - Como você é


Fanfic / Fanfiction The Last Hope- Diário da Suicida - Como você é

Vyoleta POVs 

''Era um sentimento diferente de todos que eu já havia experimentado. Eu estava com medo, ansiosa, meu coração não parava de bater forte e rápido e eu tentava respirar baixinho e não ficar com falta de ar. Mas além disso, sentir o toque dele, abraçando-me de volta, me envolvendo, fazia com que eu não me arrependesse nunca de ter tido esperança, ela havia crescido tanto naquele momento que eu não pensava mais em nada.

Quando eu o conheci e a gente se falava pelo P.C, eu tinha um pouco de segurança. Era pouca, mas me sentia mais segura do que olhando para meus colegas de classe. Logo depois, quando começamos a nos ver pela webcam, mais ainda. Podia enxergar que ele era real, que ele era apenas um ano mais velho que eu, como havia me dito, sem falar que podia olhar em seus olhos e vê-lo sorrindo sempre que possível. Mas mesmo assim, nunca havia sentido tamanha realidade nele.

Agora...Eu havia chegado no ápice de segurança. Até fiquei com medo de abraçá-lo por muito tempo e aquilo parecer estranho, mas ele continuava me abraçando da mesma forma. Eu poderia ficar o dia inteiro assim.''

-Bruno.- disse com certeza e segurança.

Ele foi me soltando lentamente. Sorriu e logo olhou fixamente nos meus olhos e foi se aproximando mais de mim. Logo, o meu coração, que havia se acalmado depois do abraço, quase saiu pela boca. Será que ele iria me beijar? Estava num mar de nervosismo quando ele me surpreendeu com um sorriso maravilhoso.

-Você é louca Vyoleta! E eu achando que já tinha visto de tudo...

Ele riu nervoso como se dissesse ''estou brincando'' e como se gostasse da minha loucura. Afinal, foi essa loucura que me levou até ele. 

Também ri da mesma forma, só que um pouco mais freneticamente e trêmula. Quando percebi que parecia uma completa ridícula abaixei meu rosto, envergonhada. Nesse instante, ele passou a ponta do dedo polegar em minha face e olhou em meus olhos novamente.

-Você é tão linda pessoalmente...tão real...sem aquelas máscaras...

Sinceramente, quase o beijei nessa hora. Algum sentimento me impulsionava a olhar para seus olhos e me aproximar nossas bocas cada vez mais, sem medo algum. Mas ainda bem que eu ainda possuo uma coisa que eu gosto muito: Razão. Raciocínio. E graças a ela, naquele momento, eu não fiz uma cagada com a minha vida.

Ele respirou fundo e me disse

-Vamos em algum lugar...fazer alguma coisa juntos...?

-V-Vamos!- disse gaguejando. Aquela proposta parecia estranha sendo falada, com tanta coisa na minha cabeça.

-Não vamos ficar o dia inteiro num beco!- ele disse e então começou a rir, fazendo com que eu esquecesse o meu nervosismo e risse também.

-Será que aquela mulher já foi embora?- disse preocupada, olhando para os lados da rua.

-Se ela estiver aí ainda, eu te protejo.

Juro que nessa hora, se meu coração não tivesse endurecido como gelo, durante todos esses anos, eu teria desmontado na frente dele. Sorri para Bruno. Tinha que esconder a pessoa desprezível que eu era...aquela garota revoltada e monstruosa...ele não merecia ter essa pessoa ao seu lado. Não agora, em que eu finalmente o encontrei. Saímos do beco e andamos em direção a uma lanchonete.

-Aquele beco que tinha uma porta é atrás da mecânica. Eu tentei sair do trabalho naquela hora que você falou comigo, mas não me deixaram. Aí eu apareci bem na hora que você estava ali atrás. - ele ia me contando, enquanto andávamos.

-Oh meu Deus! - foi tudo que eu pude dizer.

Aquilo foi pura coincidência ou ele causou tudo aquilo? Era impossível! Ele estava no barracão da mecânica, do outro lado da rua, e saiu pela porta justo no beco onde eu estava me escondendo! Aquilo me assustou um pouco, mas ainda assim, eu ainda tinha vontade de permanecer ao lado dele.

Chegamos na lanchonete. Assim que entramos, Bruno vestiu seu capuz e foi direto ao balcão, sem olhar para as pessoas do lugar.

-Pois não, o que desejam?- uma mocinha simpática apareceu nos perguntando

-Uma batida de vodka para mim...e para você Vyoleta... o que vai querer?

Me senti estranha quanto aquilo. Bruno ia fazer 18 anos em alguns meses mas eu tinha apenas 16. Nunca havia colocado um gole de álcool na boca, afinal, se minha madrasta Giane bebia, era fora de casa. E Leinha nunca me deixara beber. Como não costumava sair com amigos ou algo do tipo, nunca tive vontade de beber por minha conta.

-Prefere um milk shake, um suco? - a moça ainda dizia

-Eu vou querer... um milk shake com meia xícara de vodka, por favor. - eu disse, meio cabisbaixa e depois pareci confiante.

Bruno se impressionou e então disse piscando de leve para a moça

-Vê para nós então, Angélica.

-Ok.

Sentamos numa mesinha perto do balcão.

-Você conhece ela?- perguntei mexendo em meus dedos.

-Uma velha amiga.

-Ah...

Olhei para a moça. Ela tinha um cabelo preto muito comprido que batia em suas costas e ela os prendia num rabo-de-cavalo. Ela devia cuidar muito bem daquele cabelo, assim como de si mesma. Enquanto os meus cabelos eram todos pichados e repicados, mal-cortados, tortos. Ela aparentava ser simpática...enquanto eu precisava fingir um sorriso, pois era uma revoltada.

-Aqui está seu milk shake com vodka. Já trago sua batida, Bruno. - a moça colocou uma taça espumada em cima da mesa, me tirando de meus devaneios.

-Ela é muito bonita...- eu disse quando ela já havia se afastado.- Você não acha...?

Bruno respirou fundo e olhou para mim.

-Olha Vyoleta...eu costumava achar...mas com certeza, te acho muito mais linda. - e dizendo aquilo passou a mão em meu rosto.

-Bruno! Ela é muito mais bonita que eu! Porque você acha isso?- eu disse meio assustada e me afastei um pouco.

-A Angélica é só mais garota que eu conheci e se tornou minha amiga. Mas você é a garota que mudou a minha vida.

Algo gelou dentro de mim. Fiquei paralisada. Angélica trouxe a batida dele e mesmo assim...ele continuava me olhando.

Passamos a tarde na lanchonete e eram quase seis horas. Comecei a sentir calor com aquelas roupas e blusas compridas.

-Aqui tem banheiro. Se quiser trocar de roupa...- ele disse, quando abri o zíper da blusa e comecei a chacoalhá-la para refrescar um pouco.

- Não! Tudo bem...- eu disse segurando meu braço sem notar. Ele olhou para o meu braço e depois para meu rosto, meio preocupado, eu diria. Logo depois voltou a beber sua batida.

Quando terminamos, ele acabou pagando para mim, pois disse que ''já havia recebido do trabalho''. 

Quando saímos, ele acabou dizendo num bocejo que queria ir para casa. Reconheci que ele ficou o dia inteiro trabalhando e resolvi ajudar. Mexi nos bolsos da blusa, pegando o número do taxista.

-Se quiser, podemos pegar um táxi Bruno...

Ele pegou em minha mão, me impedindo

-Não precisa. Vou te levar em um outro lugar antes.

Estranhei ele não me deixar falar do taxista. Mas onde será que ele queria me levar?

Chegamos até uma casa, onde havia uma escada lateral de ferro. Parecia um pequeno barzinho num sobrado. Subimos pela escada. A ultima vez que olhei para baixo numa altura daquela foi da janela do meu quarto, segundo antes de me jogar de lá de cima. O vento começou a soprar em meu cabelos, então fechei minha blusa novamente.Bruno olhou para mim e segurou minha mão. Depois de subirmos, chegamos na laje do sobrado.

-Nossa...é lindo aqui em cima...- eu acabei sussurrando sem perceber.

-Eu achei que você fosse gostar.-ele disse pegando em minha mão novamente.

Sentamos um pouco próximos a beirada. O vento soprou mais uma vez e alguns vestígios de claridade do sol foram tomadas pelo escuro da noite que se aproximava lentamente. Deitei minha cabeça no ombro dele e eu podia sentir seu braço em minhas costas me abraçando. Me sentia tão segura com ele...ele parecia ser...tão perfeito para mim...ai meu Deus! Por que aquilo teria que acabar? Aliás, por que tinha que ter alimentado tamanha ilusão? Ele era real. Mas real de um jeito que nunca achei que fosse. Havia alguma coisa de errado com as atitudes dele, mas a minha esperança não me permitia ver aquilo. 

-Vocês aí!! O que estão fazendo aqui em cima?!- gritou um homem que subiu pelo sobrado e nos encontrou na laje. Era um homem de meia-idade e parecia trabalhar no bar.

-Sr. Walker... nós já iríamos descer...- Bruno levantou-se e foi na direção do homem, tentando se explicar

-Não eram nem para terem subido aqui!- o homem disse e então socou Bruno no rosto.

Me assustei, precisava fazer alguma coisa contra aquilo, mas não sabia ao certo o que estava acontecendo. O homem ainda assim tentava acertar Bruno, enquanto ele desviava e tentava se explicar. Mexi em minha mochila e peguei minha tesoura, colocando a no bolso da blusa.

-Não quero saber! Você vai pagar pelo o que fez com o seu irmão! Você vai pagar!- o homem dizia, visivelmente enfurecido. Sr. Walker tentava o empurrar, até que Bruno lhe deu um soco que o fez virar a cara e sangrar.

-Não fale do que não sabe!!- gritou Bruno, com um olhar assustador para o homem.

-Ora!! Seu filho da puta!!! - e dizendo aquele insulto, ele pegou na camisa de Bruno e o empurrou de cima do prédio.

Bruno agarrou suas mãos no avental do homem, e quando os dois estavam prestes a cair juntos, corri até eles.

-Se você me matar, quem vai pra cadeia é você!!

-Bruno!!!- fui até ele e puxei seu braço. O homem havia parado de empurrá-lo, então consegui puxá-lo e impedir que caísse. Bruno me abraçou rapidamente e depois olhou para o homem.

-Me desculpe por tudo isso Sr. Walker...nunca mais subirei em cima do seu sobrado sem lhe informar...

-Saiam agora daqui e nunca mais voltem.- o homem simplesmente disse e então o fizemos.

-Bruno...eu dizia, tomando coragem, após um longo silêncio. - O que...aquele homem estava dizendo para você?... por que ele estava tão enfurecido?...

Ele se engasgou, respirou fundo e então disse

-Vyoleta...eu...

Nesse momento apareceu um homem encapuzado que podia ter uns 20 anos. Mal vi ele chegando e logo ele me pegou de refém.

-Bruno!- gritei.

-Passa o dinheiro agora ou eu mato a menina!!! Anda logo!

 

 

 

 


Notas Finais


Eita! e aí o que acharam?
E que a treta comece! kkkkk
Continua no próximo capítulo :D
Até, flores de cerejeira <3


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