História The last immortal Warrior- INTERATIVA - Esme....!

Eramos como uma só. Brincávamos sempre... Ficavamos juntas há todo momento. Não haveria nada que não pudessemos fazer, unidas. Eu gostava quando Esme me ajudava a me manter na postura certa.... Gostava quando ela deixava de praticar sua magia, para me assistir enquanto treinava. Gostava de quando ela dizia '' vai com calma, Diana.'' E dava risada quando eu caia... Gostava.

 

FLASHBACK On.

 

A nossa casa havia sido reformada com muito esforço e trabalho árduo. Todos trabalhavam em suas casas e recebiam ajudas de seus vizinhos. Nunca reclamamos da vida que levamos, somos simples.

Sobre a nossa casa, minha mãe e Merida, sua conselheira, estavam cuidando da decoração, ambas são muito amigas.

Meu pai estava mais do que satisfeito, havia feito mais um andar, onde se baseia nossos quartos. Esme pediu que ele fizesse isso. Eu não entendia o motivo...

 

— Querida, sabe me dizer onde Esmerald está?— minha mãe questiona ao aparecer na porta de casa. Estou perto.

 

— Ah... Não sei, mãe! Não a vi!— Gritei, respondendo-a.

 

— Por favor, procure por ela! Diga-lhe que precisamos conversar!— comecei a correr procurando por Esme...

 

— Ei! Olha pra onde anda, Lodbrok!— escuto a irritante voz de Sally ao ter sido esbarrada por mim.

 

— Sally.— reviro os olhos ao vê-la parada.

 

— Surpresa por me ver?— ela perguntou, acompanhada de seu arco feito por seu pai.

 

— Nem um pouco.— sorrir, vendo-a admirar seu arco.

 

— Irá treinar hoje?— ela questiona ao caminhar para mais perto.

 

— Sim.— respondi sem delonga.— Podemos...— logo a interrompo rindo.

 

— Não.— neguei, vendo-a fazer um ''ó''

 

— Por que não?!— ela perguntou.

 

— Porque não quero me aborrecer com você.— respondi, rispidamente.

 

— Sabe que eu sou a...— Interrompo-a novamente com minha risada.

 

— Deixe-me adivinhar... A melhor?— reviro os olhos ao ver que realmente seria essa a palavra.

 

— Claro que sou... Sabemos disso! Você sabe... Só não quer admitir!— ela dizia, ao me acompanhar.

 

— A melhor arqueira daqui? Pode até ser.— respondi, francamente.

 

— Você não é arqueira?— perguntou a mesma.

 

— Estou com um arco?— ela apenas negou.— Isso aqui é um arco?— levanto minha grande espada. Ela apenas arregalou seus olhos.

 

— Uma guerreira? Que coragem... Sabe que é dificil ser uma grande guerreira?— perguntou, rindo.

 

— Dificil é, não impossível.— retruquei.— agora, se me dê licença... Irei procurar por Esme.— respondi ao virar-me.

 

Caminhei para o mais longe possível daquela garota idiota. ''A melhor''Puff... Quem ela pensa que é?! 

{...}

 

— Ei!— alguém me chamou, não pude ouvir bem, então minha reação foi apenas defender-me.

 

— Calma, calma! Sou eu!— vejo que Jace era quem eu quase iria matar. Retiro minha espada de seu pescoço e dei minha mão.

 

— Oi, Jace. Desculpe por isso.— respondi, ao ver que ele se levantou rápido.

 

— Tudo bem!— ele apenas disse, se limpando.

 

— Vai treinar, também?— perguntei, vendo-o sorrindo e me acompanhando com seu belo arco.

 

— Ah...Bem... Estou pensando. Vi que estava sozinha e decidi vim.— ele disse, vergonhoso.

 

— Pois bem, quero ver se melhorou a sua mira!— eu o provoquei, dando risada.

 

— Claro que sim!— ele respondeu rindo. Nós começamos a treinar. Logo, Randy e Ariane chegaram.

 

— Pensou que treinaram sem mim?— Ariane contou.

 

— Faltava você, vem! Vamos lutar!— insistir, ela deixou uma pequena cesta de frutas e pegou sua espada média.

 

— Pode vim!— ela respondeu, animada.

 

— Cuidado, crianças!— Ouço Cornelia dizer ao passar por nós.

 

— Uooow!! Que movimento foi esse? Aprendeu quando?— Ariane questionou, ao me ver esquivando enquanto rodava meu corpo.

 

— Bem... Aprendi sozinha.— reviro meus olhos ao ver sua expressão assustada.

 

— Era de se esperar.— Randy comentou ao lado.

 

— Vai ficar aí parado?!— perguntou Jace.

 

— Acha que pode lutar com seu arco contra uma lança? Idiota!— Randy zombou.

 

— Claro que não... — Jace pegou uma espada que estava no mostreiro ao lado, sorrindo e vendo a cara de Randy.

 

— Ok... Vamos começar!— os movimentos deles eram precisos, não tanto o do Jace, afinal, sua especialidade é com o arco.

 

Ariane é resistente, mais até do que eu. Porém, não sei como, mas sou mais forte que ela... E venci a batalha. O tempo passara e nós ficamos a tarde toda conversando logo após de um longo treino. Ariane foi chamada por Merida, sua avó. A mesma saia de minha casa, provavelmente havia finalizado a decoração com minha mãe. Randy teve que ir com seu pai que o chamou. Jace teve de ajudar sua mãe com as cestas que levava... E eu fiquei apenas praticando sozinha alguns movimentos básicos... Observo alguns sussurros e vejo minha irmã perto da árvore.

 

— Esme?— chamo-a. A mesma havia desfeito o fogo em sua mão.

 

— Sim, irmãzinha?— ela perguntou, sorrindo e abaixando-se.

 

— Como você fez isso?— perguntei com olhos brilhando. Nunca havia visto o fogo surgir por mãos humanas...

 

—  Como eu fiz? Bem, irei mostrar mais uma vez!— disse ela, ao juntar suas mãos. Fechou seus olhos e fez surgir.

 

— Incrivel... Posso fazer também?— perguntei, animada. Ela apenas negou.

 

— Irá se machucar. Ainda não pode... Espere um pouco mais, ok?— apenas assenti e continuei admirando o fogo que surgia em sua mão, até que a mesma apagasse.

 

— Esmerald!— Meu pai vociferou.

 

— Pai...?!— ela ficou surpresa, pela sua expressão.

 

—  O que está fazendo?— ele perguntou de braços cruzados.

 

— Eu? Bem... Não é nada!— ela negou, deixando suas mãos por detrás.

 

— Por acaso... Está mostrando as suas chamas para sua irmã?— Ele questionou, franzido sua sobrancelha grossa.

 

— Claro que não!— Esme praticamente gritou.

 

—  Não ouse mentir para seu pai!— Ele vociferou irritado.

 

— Mas... Eu estava sozinha... Ela acabou...— Meu pai uniu as mãos de Esme para que pudesse apagar e desfazer o fogo que via nitidamente.

 

—  Não faça isso. Não ouse, nem pense...— ele sussurrou em seu ouvido.

 

— Por que não posso?! Ela treina... E eu não posso praticar a minha magia?!— Esme ficou revoltada momentaneamente. Ela está brava...

 

— Pai, por favor, não brigue com ela! Eu que pedi que ela fizesse outra vez!— Ele não ficou tranquilo. Suspirou fundo e foi até Esme.

 

— NUNCA. FAÇA. ISSO. NÃO OUSE MOSTRAR A MAGIA PARA ELA.— Escuto o dizer rispidamente.

 

— Eu não deixarei de praticar minha magia... Nunca!— Esme proclamou revoltada e saindo de seu alcance.

 

—  Esme! Volte aqui! Esme...!!!— Ferrie havia chegado e sem entender pelo que aconteceu.

 

— James, não se altere. Esmerald é jovem... Deixe-a. Diana ainda não está na idade de praticar magia, certo, querida?— apenas concordei com ele, sorridente. Meu pai agachou-se e me abraçou forte.

 

— Não queria lhe deixar triste, filha. Não queria que visse o que viu... Que ouvisse o que disse... Perdão por minhas palavras duras e rispidas... Perdão.— foi o que ele disse, logo levantando-se.

 

— É apenas uma jovem... Tranquilize-se, está bem?— Meu pai não respondeu. Apenas olhou seriamente para ferrie. Seu amigo de longos anos...

 

— Ele está bravo?— perguntei para ferrie que apenas riu.

 

—Digamos que... Não isso. Ele está apenas... Chateado.— Ferrie comentou.

 

— Mas... Minha irmã fez algo de ruim?— perguntei, curiosa. Ele apenas negou.

 

— Por que ele brigou com ela? Por me mostrar a magia? Eu já tinha visto ela fazer isso várias vezes...— comentei ao vê-la perto de uma enorme rocha ao lado de uma arvore.

 

— Deixe-a pensar um pouco no que aconteceu, ok? Você não vai entender o motivo... Mas em breve, pode compreender. Apenas volte a treinar.— não disse nada, apenas voltei. Mas não podia deixar isso assim. Fui até minha irmã que logo me notou.

 

— Diana, por favor, deixe-me sozinha.— disse ela, ao olhar para o céu.

 

— Está triste?— perguntei ao sentar ao lado dela.

 

— O nosso pai é um cabeça dura, as vezes...— comentou ela, cabisbaixa.

 

— Por quê diz isso?— perguntei outra vez.

 

— Ele não suporta a ideia de que eu pratique magia, quando, na verdade, tenho de treinar como você.— ela explicou ao fazer surgir novamente a pequena chama.

 

— Como eu? Mas... Você também treina! De maneira diferente... De maneira... Mágica!— vociferei, animada. Vendo-a sorrir.

 

— Não entende, irmãzinha... Não é assim que tem que ser. Nós da familia Lodbrok, somos descendentes de guerreiros lendários... Mas, também, de magos poderosos... O nosso pai não entende que eu tenha herdado a magia de nossa avó materna.— contou a mesma, olhando o céu.

 

— Ela está no céu, não é?— Vejo-a assenti positivamente.

 

— Que tal... Eu te mostrar como chamar o vento?— Ela perguntou, disposta.

 

— Você pode chamá-lo!?— perguntei surpresa. O vento é traiçoeiro... 

 

— É claro que posso. Aliás... Podemos!— disse ela, levantando-se e vendo se ninguém estava nos vendo.

 

— Ninguém pode saber que iremos chamá-lo, certo?— ela sorriu e assentiu. Fechou seus olhos e eu fiz a mesma coisa.

 

— Concentre-se... E chame-o na sua mente. Peça-o para surgir. Coloque suas mãos sobre as minhas e não tire, está bem?— concordei e fiz o que ela pediu. Fechei meus olhos e respirei fundo. Chamando... Chamando.... Chamando... Fazendo-o surgir. Até que minutos depois, temos a surpresa de sua vinda. O vento nos rondou como um furacão... E muitas das folhas da arvore ao lado  foi retirada de seus galhos... 

 

— Que incrivel... O vento está aqui! Nós o chamamos...— eu disse, animada e olhando tudo ao meu redor.

 

— Como se sente?— perguntou ela, sorrindo.

 

— Me sinto livre... Eu gostei!— O vento comecou a se erguer e a evoluir e nós levitamos... 

 

— Sim, nós podemos voar... — comentou ela, ao me segurar forte.

 

— Esme...Você é a melhor irmã do mundo!— vociferei, encantada. Logo, Esme sentiu que alguém pudesse nos ver e tudo voltou ao normal. Claro que caímos uma cima da outra... Mas rimos mesmo assim. Eu não entendo o motivo do papai não querer que ela faça coisas magicas como essa... Ela estava contente quando entrava em contato com a magia... E eu, lutando. Acho que somos diferentes e gostamos de ser assim. 

 

FLASHBACK OFF.