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História The Last Kiss - Prólogo: Inimiga minha?


Escrita por: GiullieneChan

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo com mais um fic de aventura. Não é segredo para meus amigos que estava louca para escrever um fic que envolvesse vampiros. Essa fic UA, é nitidamente inspirada no jogo de RPG: VAMPIRO, A MÁSCARA; e nos filmes do gênero. E em meio a uma guerra, alianças impensáveis são feitas, amores proibidos nascerão...tudo para encontrar a paz entre as raças...ou simplesmente, sobreviver.

Capítulo 1 - Prólogo: Inimiga minha?


Fanfic / Fanfiction The Last Kiss - Prólogo: Inimiga minha?

"Vampiros são violentos, melancólicos, sensuais. São seres amaldiçoados e poderosos. Para conhecê-los é preciso, antes de tudo, ser capaz de saborear o clima de perdição em que se encontram. E então, amá-los." (Flávia Muniz Os Noturnos.)

 

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Aiolia chegou na hora marcada no Bar Ciclope, localizado na pior parte de Atenas, perto do porto. Seu contato havia lhe dito que alguém estava disposto a dar informações sobre o paradeiro do médico e milionário Mitsumassa Kido. Ele havia sido visto em Atenas, depois de seu súbito desaparecimento em Tóquio.

E o que ele teria haver com essa história se nem ao menos era da polícia? Simplesmente de acordo com as fontes, os responsáveis pelo sequestro desse homem eram aqueles que ele sempre caçara e odiava.

Entrou no bar e seus olhos azuis e ferinos percorreram todo o ambiente, observando cada pessoa ali. Imaginando se alguma delas seria um inimigo em potencial. Não podia se descuidar, afinal aquelas coisas poderiam parecer humanas, mas eram bestas assassinas.

Ele se aproxima cauteloso do balcão do bar, seu olhar é atraído para as mesas de bilhar em um canto, onde um grupo formado por cinco homens e uma mulher estavam jogando e apostando alto. Aiolia nem prestou atenção nos homens mal encarados, mas sim na ruiva cercada por eles, e que jogava com maestria, acertando todas as tacadas.

Aiolia notou o corpo bem delineado dela, curvas perfeitas que ficavam mais evidenciadas nas roupas negras e apertadas que usava. Uma calça preta, uma blusinha curta que mostrava o umbigo e a barriga bem trabalhada, e um par de botas também pretas. Um par de meia luvas e uma gargantilha prateada com um pingente em forma de pássaro completavam o conjunto.

Ela percebeu que era o alvo das atenções de Aiolia e olhou para ele, sorrindo e revelando dentes brancos perfeitos. Mas os olhos, tão azuis quanto os céus pareciam hipnotizá-lo.

A ruiva voltou sua atenção para o jogo, e após duas tacadas, vencera seus oponentes. Alguns resmungaram, outros levaram na esportiva o fato de terem perdido para uma bela mulher. Mas um deles, um tipo alto, muito forte e sem cérebro, não parecia feliz.

Ele disse algo a ruiva, e parecia bem ofensivo, pois os outros recuaram. Ela no entanto, parecia não ter ligado para o que ele dizia. Aiolia temendo que ele fosse agressivo com a moça, decidiu que era melhor bancar o cavalheiro e ajuda-la. Além do que, teria a chance de saber ao menos seu nome.

Então, algo inesperado acontece. O grandalhão a segura pelo braço de maneira ameaçadora, e antes mesmo que alguém pudesse fazer algo, a ruiva se soltou dele, e o cara saiu voando, sendo arremessado pela moça, atingindo o outro lado do bar.

As pessoas ficaram abismadas com aquilo. Ela não parecia tão forte a ponto de realizar aquele feito!

Aiolia sabia o porquê daquela moça ser tão forte. Ela era um deles!

Instintivamente, ele levou a mão para dentro do casaco para se armar. Mas a garota apenas o olhou e pediu que não o fizesse com um aceno de cabeça, depois apontou com o olhar para a entrada do bar.

Seguindo o olhar da jovem, Aiolia viu cinco homens com roupas escuras e pesadas entrando. Eles estavam armados e pareciam procurar alguém.

—Eles vieram para matá-lo. -a ruiva disse bem baixinho em seu ouvido, e ele não notara a sua aproximação. -Ah...antes que eu me esqueça. Sou o seu contato.

—Você! -disse-lhe incrédulo. -Só pode estar brincando!

—Você é Aiolia Petronades? -ela sorriu. -Não estou brincando. Que tal sairmos pelos fundos antes que eles comecem a atirar e a ferir gente inocente?

—Se sabe quem eu sou, por que me ajuda? Muitos dos seus ficariam felizes em me ver morto! -Aiolia disse desconfiado.

—Por que eu devo a alguém...e como ele não está aqui, vou pagar essa dívida salvando o seu pescoço. -respondeu calmamente. -Vamos? Se acaso eu fizer algo que lhe desagrade, é só usar uma dessas coisinhas que você tem escondido em sua roupa em mim. Sei que vocês adoram carregar um monte de armas embaixo de suas roupas.

E a ruiva caminha até a porta dos fundos, sem olhar para trás. Aiolia pondera se deve ou não segui-la. Lançou mais um olhar aos homens e viu que eles estavam ocupados demais 'interrogando' o dono do bar. Aproveitando-se do momento, seguiu a misteriosa ruiva, até o beco nos fundos do bar.

—Estava cansada de esperar. -ela disse-lhe, encostada em uma parede e de braços cruzados. -Vamos?

—Primeiro me diga quem é você? E por que eu deveria segui-la?

—Meu nome é Marin Yoshida. -ela respondeu. -E eu já disse, sou seu contato.

—E por que eu acreditaria em uma...

Parou de falar ao perceber que não estavam mais a sós no beco, os homens que o procuravam dentro do bar estavam ali agora.

—Mate o caçador! -ordenou um deles, e imediatamente os outros avançaram.

—Se sabe usar essas coisas. -ela falou apontando para o casaco dele. -Use!

Em seguida, o olhar azul turquesa de Marin assumiu um tom vermelho sangue, presas enormes puderam ser vistas quando ela sorriu sarcasticamente. E ela salta, com a graça de um pássaro sobre dois dos atacantes, atacando com a fúria de uma ave predadora.

Aiolia também reagiu de imediato, de dentro de seu casaco, retirou duas estacas e antes mesmo que seus atacantes dessem conta da reação de seu alvo, elas estavam cravadas em seus corações. As criaturas caíram ao chão, para em seguida desaparecerem em uma nuvem de pó.

Era isso o que ele fazia, foi para isso que nasceu e treinou. Seu irmão iniciou seu aprendizado, após a morte de seu pai, sua família caçava tais criaturas há gerações, pertenciam a uma organização conhecida e temida pelos sanguessugas como Santuário. Então, seu querido irmão Aioros pereceu nas garras e presas de uma dessas bestas, deixando-o só. Os companheiros e amigos de Aioros continuaram seu treinamento, e ele tinha orgulho em dizer que era o melhor caçador de sua organização.

Aiolia Petronades era o mais temido caçador de vampiros de sua geração!

Então por que uma dessas criaturas o ajudava?

A ruiva chamada Marin, com movimentos certeiros, conseguiu derrubar seus oponentes, para em seguida cravar um pedaço de madeira encontrado no meio do lixo no coração de um deles. O outro recuou até seu chefe.

—Não os deixem fugir! -ela alertou.

Eles se prepararam para escapar. O líder deu meia volta, mas nem conseguiu dar dois passos, pois foi atingido por um projétil, uma seta de madeira disparada por uma pequena besta por Aiolia, desaparecendo para sempre como poeira, sendo carregada pelo vento noturno.

Um deles saltou e escalava a parede do bar como um felino, mas Marin foi a seu encalço e o pegou antes que chegasse ao teto, derrubando-o e caindo sobre ele ao atingirem o chão. Assim que se recuperou, Marin segurou-o e cravou suas presas em seu pescoço, segundos depois, ele deixou de se mexer, o corpo parecia entrar em combustão e desapareceu.

Marin ia se erguer, satisfeita por ter eliminado seus oponentes, mas retesou o corpo ao ouvir um clique da besta de Aiolia. Virou e a pequena seta estava apontada para a sua cabeça.

—Não te falaram que o coração é mais embaixo? -ironizou.

—Não parece que tem medo de mim. -ele comentou.

—Eu vivi quase dois séculos. Não acha que é tempo demais para que eu tenha medo de morrer? -ela ergueu-se, e a seta foi apontada para seu coração. -Não sou sua inimiga.

—Difícil acreditar. Não confio em sua raça, vampira. -ele pronunciou a última palavra com desprezo.

—Eu também não confiaria se fosse você. -com um movimento rápido de suas mãos, ela o desarma, ficando com a besta agora apontada para ele, que permanece surpreso. -A gente consegue isso quando pratica artes marciais por mais de oitenta anos.

Ela então, devolve a arma para Aiolia.

—Vai me ouvir agora? -ela perguntou.

 

Continua...



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