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História The Last Kiss - Os Lordes da Noite


Escrita por: GiullieneChan

Notas do Autor


"Sangue é vida...e eu A terei!"
Drácula, de Bran Stoker

Capítulo 3 - Os Lordes da Noite


—Aqueles vira-latas desgraçados! -Shina urrava de raiva, vendo sua Casa noturna destruída pelo ataque dos licantropos. -Como eles ousam? A Boate Lamiai deveria ser um porto seguro para os meus clientes! Para as minhas irmãs!

—Shina. -Marin a chamou. -Se não percebeu...praticamente estamos em guerra! Onde estão os rebeldes e o médico sequestrado?

—Marin... Prometi a todos que aqui entram salvo conduto. Não posso trair a confiança deles em mim.

—Se não reparou, moça cobra. -Aiolia apontou ao redor com o olhar. -Aqueles licantropos estão se lixando para o seu idealismo e esse salvo conduto.

—É tão irritante quanto me falaram que era. -Shina diz ácida e olhou para Marin. -Está se arriscando andando com ele.

—Eu sei. Mas não tenho escolha.

—É por causa dele? Do garoto? -ela perguntou e suspirou.

—Eu deveria fazer-lhe a mesma pergunta, Shina. -Marin afirma com convicção em suas suspeitas. -Não está protegendo os rebeldes que sequestraram o médico e sim ele. Foi ele que me avisaram que foi visto em sua boate.

—Não quero que ele se machuque, Marin. E nem você. –Aiolia notou que a expressão de Shina suavizou-se ao se referir a alguém.

Shura quebrou uma garrafa com a mão, incomodado com o rumo da conversa.

—Ele ainda tem ciúmes? -Marin pergunta, sorrindo maldosa.

—Saiam da minha boate! -determina Shina, e em seguida os guarda costas restantes, incluindo o gigante Cássius cercam Marin e Aiolia. -Agora!

—Você é a sutileza em pessoa, ruiva. -Aiolia comenta, não tirando os olhos dos vampiros que os cercavam.

—Quer me dar aulas de como ser sutil? -ela devolve a provocação, encarando Shina. -Shina, sabe que os Príncipes não os deixarão em paz. Se eu os encontrar e evitar que esse problema torne-se público, poderei protegê-los...

—Tchau, Marin. -a mulher lhe dás as costas.

Marin suspira resignada e faz um gesto para que Aiolia a siga. Do lado de fora, ela caminha silenciosa até o carro, abrindo a porta e entrando.

—Não vai me dizer quem é esse famoso...“ele”? -perguntou o caçador.

—Meu protegido. Um garoto que Abracei há poucos anos atrás. -falou sem encará-lo, de braços cruzados. -Shina gostava do garoto...gostava até demais.

—Alguém que você “vampirizou”? -ele sentou e ligou o carro, fazendo uma manobra para sair dali.

—Seu nome é Seiya. -ela continuou.-"Ele e a irmã foram pegos no fogo cruzado entre uma gangue e a polícia em Tóquio. Estava por perto...a irmã dele morreu na hora, e ele ainda resistia. Fui contra os princípios de meu clã ao sentir pena dele e querer salvá-lo, mas assumi os riscos de ter um protegido. Seiya nunca se adaptou à sua condição de imortal.

—É...a maioria não gosta de viver eternamente como um maldito morto vivo sanguessuga.

—Pare o carro! -ela falou.

—Hã?

—Pare esse maldito carro! -ela ordenou e ele parou.

Marin desceu do carro e começou a andar com passos duros para longe dele. Aiolia praguejou e desceu também, tentando alcançá-la.

—Espera!

—Não precisa trabalhar ao meu lado se eu causo tanta repulsa em você! -ela diz amarga. -Como você mesmo afirma, sou uma maldita morta viva sanguessuga!

—Espere, Marin! -ele a pega pelo braço e a faz encará-lo. -Desculpe-me.

—O que disse? -fingiu não ter ouvido direito.

—Desculpe-me. -ele repetiu e a pressão de sua mão no braço dela suavizou. -Fui um grosso.

—Nem todos da minha raça são monstros como você afirma. -ela diz. -Em todos os meus anos como vampira, nunca me alimentei de uma pessoa que fosse contra a sua vontade. Nunca matei desnecessariamente. E a maioria dos que matei, queriam a minha morte antes e eu me defendi...vampiro, licantropo ou caçador.

Ele a solta e a encara.

—Fale mais sobre Seiya.

—Não tenho muito que dizer. Sempre na dele, rebelde com sua condição. Ele logo se tornou amigo de alguns outros jovens que também foram abraçados, mas... ele  e seus amigos, eram tão jovens quanto ele, que também nunca se adaptaram à nova “vida”. Eram unidos, como irmãos, e se envolveram nesse sequestro. Mas acredito que ele não tenha planejado tudo sozinho.

—Você sempre soube quem eram os sequestradores e não me disse. Por que?

—Precisava de um reforço, para o caso das coisas se complicarem. -respondeu. -Quero achar Seiya antes do líder de meu clã. Ele e seu irmão determinaram a morte dele e dos outros.

—Está agindo contra a vontade de seu clã? -Aiolia passou a mão pelos cabelos. -Sabe o que isso significa?

—Sei. Serei caçada como uma pária pelos dos da minha raça por ir contra as ordens de um Príncipe. -respondeu com calma. -Mas quero salvar os garotos e o médico antes.

—Você é louca!

—Sou louca em tentar proteger os meus? -ela desafiou. -Não precisa vir comigo se não quiser. Sei que terá problemas se continuar comigo.

Aiolia percebeu a grande arapuca que se meteu. Ser um caçador profissional como ele, já o colocava na mira de vampiros do mundo todo, mas sempre houve uma certa distância entre ele e os Príncipes.

Eles não ligavam se um caçador eliminasse alguns vampiros que se expunham em demasia, ameaçando o segredo de sua existência...mas ajudar uma vampira marcada era outro assunto. Seria caçado pelos Especters, como eram chamados os vampiros que caçavam outros vampiros. E eles não tinham boa fama. E com certeza estavam bem atrás dela.

Seu bom senso mandava ficar longe dela, mas em seu íntimo, uma voz lhe ordenava que ficasse com ela, a ajudasse, protegesse...Ele a viu se afastando, caminhando pela estrada sozinha em direção a cidade de Atenas.

—Devo mandar examinar minha cabeça. -murmurou e depois a chamou em voz alta. -Marin, espere!

Deu alguns passos e ouviu os roncos de motos se aproximando, virou e viu três motoqueiros encarando ele. Um deles lançou o olhar para Marin que parecia estática. Aiolia reconheceu o símbolo dos Especters tatuado no braço de um deles.

—Praga.

Um dos motoqueiros investiu contra Aiolia que desviou a tempo de evitar ser atropelado. Sacou sua arma e disparou, não atingindo ninguém. O motoqueiro deu meia volta e com uma corrente na mão, tenta acertar Aiolia. O caçador aponta a arma para a moto, atira e atinge o tanque de combustível, explodindo-a junto com seu ocupante.

Sua atenção se volta para os outros motoqueiros que estão atrás de Marin, apesar dela ser muito rápida, um deles a pega e a coloca a força em sua moto. Movido pelo instinto, Aiolia volta a atirar, derrubando um dos motoqueiros, mas o que mantinha a vampira consegue se distanciar.

O caçador corre até o carro e começa a persegui-los em alta velocidade.

 

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Aiolia pisava fundo para tentar alcançá-los, era comum os Especters se divertirem com suas vítimas antes de darem o golpe final e essa ideia causou-lhe asco. Logo avistou a moto e acelerou mais. O motoqueiro não parecia que percebera que era perseguido ainda, Marin esperneava e tentava se soltar, e ele tentava conte-la.

Em um momento de desespero em se livrar de seu algoz, Marin arranha ferozmente o rosto dele, o Especter perde o equilíbrio, sua moto cai e derrapa na estrada, fazendo com que seus ocupantes sejam arrastados pelo asfalto.

O caçador freia e evita atropelá-los, jogando o carro para o acostamento. Saiu imediatamente, armado com uma besta. Correu até o corpo inerte de Marin, virando-a com cuidado para ver seu rosto, se estava bem. Não conteve uma expressão de pesar, seu rosto estava todo ferido pela queda e por ter sido arrastada no asfalto, bem como seus braços, corpo e pernas.

—Marin... -a chamou e um gemido foi a sua resposta.

Então, outro som chamou sua atenção. Eram passos, e vinham do Especter que agora se erguia, mesmo ferido, e caminhava até eles, com o rosto distorcido pelo acidente e pelas presas que exibia furioso.

O vampiro avançou a uma velocidade incrível, desviando da primeira seta que Aiolia disparou, depois jogando todo o peso do seu corpo contra o do caçador, fazendo ambos caírem ao chão. O Especter segurava o rosto de Aiolia com uma mão, tentando ter acesso a seu pescoço, as presas se aproximando dele.

—Você tem...um bafo...horrível!

O caçador falou antes de acertá-lo com um soco no nariz, e outro e mais outro, até que o vampiro o soltou, e receber um golpe no pescoço que lhe roubou o ar, seguido de uma joelhada em seus rins. O caçador com um soco certeiro, consegue se livrar definitivamente de seu atacante, em seguida se levanta e dá um chute no rosto do vampiro.

Quando começa a olhar para os lados, procurando a besta, a criatura se levanta, e pegando um pedaço da moto, a ergue para acertar Aiolia, uma seta vara o coração do vampiro, se desfazendo em pó diante do olhar do caçador. Marin segurava a besta, tentando se manter em pé. Ela deixa a arma cair e começa a tombar para frente, e é amparada pelos braços de Aiolia.

 

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Ela tentou abrir os olhos, mas a dor não permitia. Sentia dores na cabeça, em toda a extensão de seu corpo, o que a fez lembrar que mesmo imortal, ainda podia sentir como uma mortal e sorriu. Levou a mão ao rosto, e sentiu um curativo nele, abriu os olhos com dificuldade e olhou ao redor, assim que sua visão normalizou-se. O quarto estava entregue a penumbra, as janelas estava fechadas, e pesadas cortinas impediam a luz do sol de entrar, deveria ser dia, pois ouvia as vozes de pessoas na calçada e uma luz fraquinha que encontrou uma brecha.

Estava em um quarto, que pela decoração era de um homem. Tudo rústico, simples, funcional. Algumas roupas jogadas displicentemente em um sofá em um canto. Virou o rosto e aspirou o perfume masculino impregnado no travesseiro e reconheceu de quem era a cama. Aiolia.

Levantou-se e percebeu-se nua. Olhou ao redor tentando achar suas roupas e lembrou-se que deveriam estar em pedaços por causa de ontem à noite. Ainda não acreditava que ele foi salva-la! Achou que ele nem ligaria se uma vampira morresse ou não pelas mãos dos Especters, começou a olhar o caçador com outros olhos.

O quarto era uma suíte, e foi até o banheiro. O cheiro de tinta fresca a intrigou e percebeu que Aiolia teve o cuidado de pintar a pequena janela do banheiro com tinta preta e impedir que o Sol entrasse.

—Tanto cuidado...por que? -perguntou-se intrigada.

Alguém que dizia odiar sua raça, tendo tanto cuidado com a segurança dela. Foi no espelho e notou que os ferimentos já haviam cicatrizados e mal eram notados. As vantagens de ser uma criatura da noite, pensou.

Viu toalhas de banho limpas e o chuveiro, sentia-se suja ainda e não resistiu a ideia de tomar um banho. Ficou um longo tempo apreciando a água quente escorrendo em seu corpo, antes de se ensaboar e limpar-se. A porta do quarto abriu e ela sabia quem era. Aiolia entrou, segurando um copo de bebida descartável na mão, e roupas novas na outra, e olhando intrigado o ambiente parecia procurá-la com o olhar. Marin apareceu na porta do banheiro, enrolada na toalha de banho, cabelos úmidos caindo em seus ombros.

Ele engoliu em seco e ignorou os pensamentos que vieram a sua mente ao vê-la assim, colocando as roupas sobre a cama e o copo em um criado-mudo.

—Não sei se é do seu tamanho. Devem servir. -disse e depois apontou para o copo. -Sangue de carneiro...o dono do abatedouro me olhou estranho, não deve ter acreditado na minha história de ingrediente para um prato exótico.

—Há lojas de conveniência pelo mundo que nos fornece sangue de animais, para vampiros que não querem se expor arriscando-se a atacar pessoas. -comentou, olhando a camiseta e a calça jeans que ele trouxera.

—Está brincando?

—Não. -e sorri. -Eu mesma não me alimento de sangue humano há décadas.

—Vejo que se recuperou. -apontou para o rosto dela, curado.

—Sim. Saramos rápido. -ela se levantou e ficou bem diante dele. -Obrigada por me salvar.

—Eu... -por um instante, Aiolia sentiu-se preso naqueles intensos olhos azuis.

Não se lembrava de ter conhecido olhos tão hipnotizantes quanto aqueles. Seu olhar desceu para a boca sensual que lhe sorria convidativa, pensou em como eles deveriam ser doces, se deveria experimentar seu sabor...

—Melhor se trocar, eu te espero lá fora. -Aiolia avisou antes de sair.

Ele fechou a porta e respirou fundo. O que pensou? Ele realmente imaginou em beijar aquela vampira? Estava certo que Marin era uma mulher linda e atraente, mas não mudava o fato de que não era uma pessoa confiável, que era uma...uma...criatura não humana!

Marin saiu pouco tempo depois, vestida com as roupas que ele lhe oferecera. Reconheceu que estava em um pequeno apartamento, a sala e a cozinha eram uma só, e as cortinas nas janelas deixavam o ambiente propício a ela.

—As roupas ficaram grandes. -ela apontou as roupas que usava.

—Depois providencio outras. -ele se senta em uma mesa e indica uma cadeira diante dele. -Vamos falar sobre Seiya e os outros garotos.

—Aiolia, não precisa se envolver mais nisso.

—Estou mais do que envolvido. -ele a cortou. -Você quer salvar os pescoços dos garotos, eu quero salvar o doutor Kido. Então...fale.

 

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Noite...Em outro ponto da cidade de Atenas.

—Então? -o rapaz de cabelos castanhos indaga o velho que examinava uma amostra de sangue.

—Houve rejeição. -diz o velho e o rapaz soca a parede, causando uma rachadura nela. -Não adianta ficar nervoso. Eu avisei que o processo pode levar dias, ou anos para ter algum resultado positivo.

—Estou sendo paciente, Kido...ele não é.

Quatro sombras acompanhavam a cena.

—O que querem é algo difícil...A cura, como vocês afirmam, é...

—Não diga impossível! -uma das sombras disse com voz grave.

—Acha que é fácil? - o idoso explode. -Se eu falhar...eu perco tudo! Inclusive minha única família!

—Eu disse que nada acontecerá a ela! -Seiya afirma.

—Eu posso confiar em você, mas não confio nele! -o velho suspirou.

—Nenhum de nós confia. -fala uma das sombras, revelando ser um rapaz forte de cabelos e olhos em um tom azul escuro.

—Ikki... -um dos rapazes diz. -Os licantropos estão aqui.

—Senti o mal cheiro deles. -ele sorri sarcástico.

—Cuidado com a língua, Sanguessuga. -fala um homem alto que chegava no local. -O líder da Alcateia está aqui.

Um rapaz ruivo entrou, era menor que o homem que o acompanhava, mas percebia-se nitidamente que era respeitado, e talvez temido, pelo companheiro.

—Temos problemas. -diz o ruivo.

—Fale.

—Um caçador...está atrás de vocês. Ele é do Santuário.

—Praga! -um rapaz loiro resmunga.

—E Marin também. -acrescenta.

—Marin? -Seiya se levanta. -Falei para que ela não se envolvesse!

—Eu cuido dela! -diz o licantropo que acompanhava o ruivo.

Logo em seguida, o ruivo o acerta, jogando-o contra a parede e diz com voz firme, fria e assustadora, segurando-o pela garganta:

—Dela, cuido eu. -e o soltou. -E avise a Alcateia que a deixem comigo.

—Por...por que senhor?

—Assunto meu.

 

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Em uma rica mansão nos Arredores de Atenas.

Vários seres daquela raça que habita as sombras estão ali reunidos. Aquela mansão é um lar para alguns, um reduto seguro para todos. Protegidos por um forte esquema de segurança, todos os que possam ameaçá-los fica longe. Sob a regência do Príncipe há mais de trezentos anos, eles se sentem fortes.

Mas os rumores que a mais fiel entre eles ousou desobedecer o Príncipe e ir atrás de outros rebeldes dominam as rodas de conversa. Será que imaginam que mesmo sendo murmurados os comentário chegam aos ouvidos de seu Príncipe?

Do alto de uma sacada, observando seus protegidos, seu clã, vestido de maneira formal e elegante, Saga pondera se tomou as decisões corretas diante dos últimos acontecimentos. Seis atos de rebeldia em tão pouco tempo não era bom sinal. Proteger o Sigilo, e seu clã era o dever primordial de um Príncipe, e se falhasse nisso, perderia o respeito que conquistou e manteve durante três séculos.

—O que está pensando, Saga? -um homem idêntico a ele se aproxima.

—Se tomei a decisão certa, Kanon.

—O que faria se Marin retornasse e pedisse perdão? -perguntou olhando para o conteúdo de cor rubra em sua taça.

—Sabe o que eu farei. -Saga o olha com severidade. -O clã vem em primeiro lugar.

—Ela é do clã também.

—No momento em que saiu por aqueles portões e foi atrás dos rebeldes, não é mais.

—Está sendo muito duro com alguém que amou como uma irmã.

—Exatamente por isso não posso ser tolerante com sua rebeldia.

—Senhor. -um dos seguranças se aproximou. -Alguém no portão pede uma audiência.

—Quem?

—Um homem...e Marin, senhor.

Saga olha com espanto para o segurança e depois para Kanon.

—Deixe-os entrar.

O segurança se afasta e Kanon pergunta:

—O que fará?

—Os matarei. -respondeu com naturalidade e frieza.

 

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—Não acho boa ideia. -comenta Aiolia ao lado de Marin, observando a mansão. -Dois redutos de vampiros, duas noites seguidas...não é um bom sinal!

—Vampiros e licantropos são inimigos milenares. -comentou, andando nervosa de um lado para outro.

—E?

—Se há licantropos envolvidos nessa história, significa que há mais coisas envolvidas nisso.

—E vai contar isso pro cara que colocou sua cabeça a prêmio para os Especters? -ironizou.

—Sim.

O segurança fez um gesto e abriram os portões, caçador e vampira se entreolharam. Estavam literalmente entrando em um covil de assassinos.

—Não precisa entrar comigo. -ela diz.

—E perder a chance de conhecer o famoso Príncipe de Atenas? -Aiolia sorri, e aquele sorriso faz o coração de Marin disparar. -Há anos que espero por isso.

—Então, vamos.

 

Continua...



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