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História The Last of Us - How Everything Started


Escrita por: allbadit

Notas do Autor


oi pessoal! Bem, essa é a minha primeira fic, espero que gostem :D vamos as regras:

> sem plágio, isso é crime!
> os personagens não me pertencem, apenas as reações, atos, características de humor e tals;
> a fic não é motivada por conta de comentários, mas é sempre bom receber opiniões.

só isso mesmo kkkk! boa leitura s2

Capítulo 1 - How Everything Started


Nova Terra – 11/07/57

 

Justin’s POV

 

  — QUERO TODOS ANDANDO EM UMA FILA, NINGUÉM PARA, SÓ ANDEM ATÉ O ABRIGO! — gritou o soldado com o seu tom ríspido.

  Olhei para frente e comecei a seguir a fila. Observei em volta enquanto andava, tudo parecia um deserto, nenhum animal, nenhuma fonte de água, nada. Apenas areia e muitos tanques de guerra. E todo esse local era coberto por uma barreira transparente, que não possibilitava a entrada de Atrons.

  Me lembro exatamente como começou tudo isso, não tem como esquecer... Estou a meses, sofrendo como nenhum ser vivo gostaria de sofrer. Na verdade como os poucos seres vivos que existem ainda gostariam de sofrer.

  — NO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO? SIGA A FILA SEM PARAR — o mesmo soldado que gritava sem parar, chamou a minha atenção me puxando pela manga da blusa velha que eu trajava.

  — Desculpe, senhor... — falei olhando para baixo. Voltei a andar e como sempre pensando na mesma frase, todos os dias.

  “ Apenas queria que tudo isso não se passasse de um pesadelo, que logo logo eu acordaria...”

 

 FLASHBACK ON

 Washington – USA, 16/02/57

 

 — Vem papai! — April me chamava enquanto corria pelo jardim de casa.

 — Não corra tao rápido, meu amor — consegui alcançá-la e a joguei em meus braços. Ela dava altas gargalhadas, esse era o melhor som do mundo.

 — JUSTIN! JUSTIN! — escutei Maxine gritando, de dentro de casa — CORRA ATÉ AQUI RÁPIDO.

 — Ah papai... vamos brincar mais um pouco — April começou a fazer dengo. Sorri e coloquei ela em meus ombros, fazendo ela rir.

 — Depois amor. Sua mãe deve estar precisando de ajuda — fiz uma careta.

 — JUSTIN! — Maxine gritou mais uma vez.

 — Já estou indo! — gritei andando com April, logo entrando em casa — O que foi?

 — Olhe... — apontou para a televisão.

 Coloquei April no chão que logo se distraiu indo brincar e prestei atenção no que a jornalista falava.

 “ — O senhor sabe em qual localização eles estão nesse momento?” — ela preguntou a um soldado.

 “ — Bem, sabemos que uma grande parte deles está em Washington. Mas não causem pânico, nós estamos cuidan...”

 A televisão desligou do nada e logo um enorme estrondo foi ouvido na rua. Maxine agarrou a minha mão com força fazendo a encara-la. Ela estava com os olhos arregalados e assustados. April com o susto começou a chorar e então Maxine foi a pegar. Como Maxine tinha me soltado fui ver o que estava acontecendo na rua.

 — Amor, volte... — balbuciou Maxine.

 — Calma... não deve ter sido nada. Apenas um curto circuito.

 Fui até a janela em leves passos. Parei em frente ao vidro observando a rua, no meio dela havia uma enorme rocha que radiava umas luzes azuis. Olhei com mais cautela e percebi que a rocha estava se abrindo, como um ovo.

 Logo depois uma garra saiu para fora da rocha, dando impulso para o resto do corpo sair. O corpo começou a sair da rocha e era como se fosse um felino com traços alienígenas... não sei bem como dizer.

 Dei alguns passos para trás e olhei para a direção onde Maxine estava com April. Maxine me encarou e logo olhando para a janela, arregalando os olhos. Franzi o cenho e olhei para a janela, e tive um tremendo susto quando vi que um daqueles monstros que saíram da rocha estava na janela.

 — Maxine, não grite... — disse, mas foi a mesma coisa que não ter dito nada. Maxine soltou um grito agudo e logo me olhou com os olhos assustados. April aproveitou a situação e abriu o choro.

 O monstro que estava na janela logo se alertou do barulho e se afastou, respirei fundo dando graças a Deus. Mas ele pulou pela janela estraçalhando tudo pela casa. Arregalei os olhos e corri até Maxine a puxando pelos braços.

 — SOBE RÁPIDO! — gritei desesperado de frente para a escada. O monstro reconheceu o barulho e começou a fazer um barulho pela boca.

 Segui Maxine até o nosso quarto. Olhamos em volta rápido procurando um lugar rápido para se esconder. Vi o guarda-roupa e puxei as duas.

 — Não faça barulhos... — sussurrei. Ela assentiu prendendo os soluços e colocou a mão sobre a boca de April, a ninando para poder acalma-la.

 Pude ouvir o atrito das garras do monstro no chão do quarto e consegui vê-lo pela fresta do guarda-roupa. Ele parecia não enxergar pois cheirava as coisas e ficava atento a qualquer barulho.

 Senti algo nas minhas costas como se fosse um alfinete. Tentei tirar, mas quando mexi o braço esquerdo esbarrei em uma caixa fazendo a mesma cair. Maxine no mesmo instante me olhou tensa e com os olhos cheios de lágrimas, fiz o mesmo.

 Quando fui olhar pela fresta de novo o bicho já estava lá, tomei um susto e isso fez com que ele soubesse que nós estávamos lá. Então ele começou a fazer barulho altos, como rugidos e April se assustou mais ainda, a fazendo chorar horrores. Fui tentar pegar ela, mas o monstro destruiu a porta com suas garras.

 Maxine começou a gritar e com isso fez o monstro enfiar as garras em sua barriga, pegando April também. Tudo parou. Só lembro de sentir uma enorme raiva crescendo em mim e a vontade de chorar.

 — SEU FILHO DA PUTA — gritei voando em cima daquele ser horrível. Ele começou a se debater e fazer barulhos cada vez mais altos.

 Com um desses movimentos, ele me derrubou no chão. Fiquei tonto por alguns segundos por causa do impacto, mas passou logo fazendo eu perceber o monstro que estava cara a cara para mim.

 Ele começou a levantar a suas garras. Sabia que agora seria a hora então fechei os olhos com toda a força do mundo. E quando o monstro ia me atacar, um barulho de tiro ecoou no ar. Olhei para o lado e vi o ser morto. Segui meu olhar para a porta e lá vi que  era um soldado. Tentei me levantar mas não consegui, olhei para minha perna e vi que estava cortada.

 — O senhor esta bem? — o soldado falou chegando perto de mim e se agachou do meu lado.

 — Minha mulher e filha... — sussurrei. Ele olhou para o guarda-roupa e logo voltou o olhar para mim negando com a cabeça.

 — Não temos tempo para isso, senhor — falou tentando me levantar — Temos muitos para salvar em pouco tempo.

 Começou a me arrastar para fora do quarto. Virei a cabeça em direção ao guarda-roupa com a esperança de encontrar a minha família bem, mas tudo que vi foi dois corpos deitados no chão cercados por uma poça de sangue. E pela primeira vez em meses eu chorei e gritei como uma criança. Chorei como um criança, sendo arrastado por um soldado e com a família morta por um ser que eu nunca tinha visto e nem ouvido falar.

 

 FLASHBACK OFF

 

 Essa era a minha ultima lembrança delas... e sei que nenhuma irá substituir o lugar delas. Pois o meu coração e psicológico não conseguem mais amar. Apenas lembrar das amargas lembranças daquela noite. O meu coração já está cansado de bater e está a beira de parar. Com as condições que eu estou vivendo nesse abrigo longe de tudo, com certeza ele pararia.


Notas Finais


espero que tenham gostado!!!!!!!!!!!!!!! meu tt: @mccanobody me perguntem coisas lá pq não tenho ask, sorry

bjs até o próximo cap s2!


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