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História The Legendary Dragons. - Férias arruinadas.


Escrita por: Jessie_Sunshine

Notas do Autor


Oii! Voltei com mais um capítulo para vocês! Estou um pouco atrasada, mas ainda estou no dia certo, então está ótimo. O final talvez esteja um pouco corrido, mas vou tentar melhorar com o passar do tempo. Essa personagem não foi criada por mim e nem é do anime ou mangá, eu apenas achei-a, sem querer em uma página chamada Beyblade-Story-Wikia ou alguma coisa assim e, gostei dela, então resolvi inclui-la na minha história, mas mudei algumas coisas, incluindo até uma parte de sua personalidade. Enfim, espero que gostem e se importem com essa personagem. Acho que é isso. Obrigada por ler (e caso favorite e comente, obrigada também) Nos vemos nas notas finais! Bjss de doce de leite!

ATENÇÃO: LENNOX NÃO ME PERTENCE, CRÉDITOS AO DEVIDO ARTISTA.

Capítulo 3 - Férias arruinadas.


3. Férias arruinadas.

 

Trabalhar, trabalhar e trabalhar. Trabalhar para se sustentar, para sobreviver e ser escravo do dinheiro. Sempre é bom um tempinho de folga para pensar sobre a vida ou apenas relaxar. É meio complicado ter um tempinho de folga quando se trabalha para uma organização que nunca sabemos o que pode acontecer.

 

  Andava pelas ruas da pequena cidade chamada Elizabeth City, localizado no nordeste do estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Tudo que carregava comigo era uma mochila preta com alguns pertences e dinheiro; e andava sem rumo algum, apenas explorava aquela cidade.

 

  Enquanto andava por uma rua cheia de vitrines, acabei parando, sem nem mesmo me dar conta, na frente de um ginásio de artes marciais. Claro, até mesmo inconsciente, meu corpo e meu espirito me levavam para esses lugares.

 

  Minha vida nunca foi em apenas um lugar, nunca tive uma casa fixa, simplesmente, do dia para a noite, saia de um lugar e ia para outro. Uma das razões disso era que meus pais eram biólogos e iam atrás de plantas e outras coisas para fazerem curas e outra razão era meu trabalho.

 

  Mas, por mais que eu tentasse, havia um lugar que era como um lar para mim e era impossível não lembrar de lá ao olhar para um ginásio de artes marciais. Esse lugar era a casa de meu tio, quem sempre me ensinou lições valiosas, me educou e me ensinou a nunca desistir, a quem devo minha vida. Infelizmente, não o vejo há tempos para protege-lo de uma grande ameaça e para sobreviver sozinha, precisei evoluir ainda mais minhas técnicas de faixa preta e em um curto tempo.

 

  Já estava anoitecendo e, enquanto o sol de punha, a cidade, antes vazia, começou a ganhar vida. Piscas-piscas eram acendidos em todos os lugares, mesmo sendo dia 26 de dezembro, de diferentes cores: azul, verde, laranja, vermelho. Muitas crianças que, provavelmente, antes estavam esperando seus pais saírem do trabalho, começaram a movimentar as ruas e arrastavam seus pais cansados de um lado para outro.

 

  As lojas começaram a encher tão rapidamente quanto as ruas. Isso era incrível já que mais cedo, a cidade parecia uma cidade fantasma, mas de noite o cenário mudou completamente, era como se fosse um festival.

 

  Havia uma loja de televisões do outro lado da rua e estava passando um torneio de beyblade do Japão. Muitos bladers famosos e importantes desse país estavam lá, entre eles estavam: Gingka, Yu, Kenta, Tsubasa, entre outros, mas havia algo estranho. Kyoya Tategami, um rival fortíssimo de Gingka, não estava lá.

 

  Eu não o conhecia pessoalmente mas conhecia sua rivalidade com Gingka Hagane e sabia que não perderia a chance de tentar vence-lo em um torneio. Então, ou ele havia viajado (o que era improvável, a menos que fosse para treinar) ou algo havia acontecido.

 

  Tentei tirar o assunto de minha cabeça e continuar a andar normalmente pelas ruas da cidade, mas não consegui. Meus instintos me diziam que algo muito estranho e provavelmente ruim estava acontecendo. Algo sombrio se arrastava pelas sombras e Kyoya Tategami estava envolvido naquilo.

 

  Para me acalmar, resolvi voltar ao hotel onde estava hospedada e tomar um banho quente e relaxar.

 

  Os últimos raios de luz entravam pela a janela e as cortinas projetavam-se como fantasmas. As paredes eram gélidas como a neve, mas a cama de casal, ao centro, trazia a pureza com suas pontas esticadinhas, uma moeda com certeza pularia facilmente, os travesseiros eram beges e macios. O piso era negro como a noite, assim como os moveis que mais pareciam sombras. Um pequeno armário parecia se esconder ao fundo, como quem não queria nada. Havia algumas canetas, papeis e revistas milimetricamente organizados sobre a mesa com um aviso: “Favor manter organizado.” Um belo abajur bege decorava a mesinha. Acima da cama, pendurado na parede, um objeto colorido chamava a atenção naquele mundo de branco e preto. E, dando uma ilusão de um espaço maior, o quarto era refletido por um enorme espelho, que também escondia uma portinha secreta, o banheiro.

 

  Após tomar um banho relaxante, me deitei na cama que mais parecia nuvens, e observei o local. A janela estava aberta e a porta deixava passar um pouco de luz do corredor. Eu precisava prestar mais atenção no que fazia ou deixava de fazer. Algum dia algum maníaco psicopata ainda poderia entrar sem mim nem perceber e isso seria péssimo para mim, certo?

 

  Não, eu não havia aberto a janela e sim, tinha fechado a porta. Tinha certeza. Sim, sou um pouco distraída, mas não ao ponto de por minha vida em risco. Me pus em alerta e peguei a primeira coisa que achei: uma revista. “Nossa, que arma poderosa!” Pode até não ser grande coisa, mas nas mãos de pessoas bem treinadas, como eu, qualquer coisa poderia se transformar em uma arma.

 

  - Lennox Blaze. Você percebeu minha presença. Talvez esteja realmente apta a esta missão. Meus parabéns. – Um cara apareceu ao lado da porta.

 

  O garoto tinha aproximadamente 16 ou 17 anos. Seu cabelo poderia se camuflar facilmente no piso do quarto e seus olhos eram castanhos claro, quase como... caramelo? Talvez. Havia um toque um pouco diferente em seu olhar, como uma frieza incomum, uma alma inquieta.

 

  - Quem é você? – Perguntei com a revista em minha mão, sem me deixar distrair nem por um segundo.

 

  - Meu nome é Logan. Um membro de alto escalão. Estou aqui para manda-la para uma nova missão dada pessoalmente pelo chefe.

 

  - Se é assim, então por que ele mesmo não veio?

 

  - Olha, geralmente ele sempre manda alguém confiável para passar os trabalhos para seus funcionários, então isso é normal. Não sei se com você é diferente, mas é assim que as coisas funcionam por aqui. Muitos agentes não o conhecem pessoalmente, apenas obedecem. Além disso, ele está muito ocupado e não pode atende-la. Então, por seu pedido, eu mesmo vim trazer-lhe esta missão que por sinal é importantíssima.

 

  - Fale.

 

  - Conhece um garoto de cabelo verde-escuro espetado que tem a mesma idade que você? Kyoya Tategami?

 

  - Sim. Um blader arrogante que acha que tudo o que importa é beyblade.

 

  - Esse mesmo. Como sabe, nós nunca nos importamos com o que esses bladers fazem ou deixam de fazer, nunca foram de nosso interesse e não entraram em nosso caminho, o que é um ponto positivo para eles. No entanto, esse garoto é diferente e ele está nos deixando intrigados. Por alguma razão, pessoas que nem sabiam de sua existência começaram a brigar entre si. Houve um caso em que dois jovens se confrontaram por isso e um deles ficou gravemente ferido. Existem pessoas que, por alguma razão, querem mata-lo e outras querem protege-lo.

 

  - Por que isso está acontecendo?

 

  - Não sabemos. É por isso que te chamamos. Precisamos que você descubra o que está acontecendo, quem é este garoto e por que ele é tão “importante” ao ponto de conseguir provocar uma guerra.

 

  -  Vocês já tentaram conversar com o garoto que lutou com o outro por causa desse blader? Vai ver todos estão apaixonados por ele e por isso tantas brigas.

 

  - Sem brincadeiras, Blaze, o assunto é sério. E não, esse garoto está em coma.

 

  - Isso é ruim, isso é muito ruim. Mas, e o outro?

 

  - Ele simplesmente desapareceu como um fantasma. Estamos trabalhando em acha-lo, no entanto, por enquanto, ainda não o encontramos. Outra coisa que nos preocupa, é o paradeiro do garoto, o tal de Kyoya. Ele também desapareceu do mapa.

 

  - Você acha que ele... Você acha que ele morreu?

 

  - Não. Não creio que ele tenha morrido, se tivesse morrido nós saberíamos. Acho que ele sumiu do mapa para enganar quem quer que esteja atrás dele por um tempo, pelo menos para conseguir se recuperar. Não parece, mas esse blader é esperto.

 

  - Então eu preciso procura-lo, certo?

 

  - Isso mesmo. Não deixe nenhum estranho chegar perto e siga-o em qualquer lugar, não o deixe sozinho de maneira alguma.

 

  - Preciso segui-lo até no banheiro? Acho isso uma péssima ideia...

 

  - Isso não é necessário, melhor não se meter na intimidade do garoto ou ele pode tentar escapar. Aliás, se ele estiver com alguém que você tem certeza que é de confiança, como amigos dele ou parentes, também não precisa se meter.

 

  - Então tá, como se ele tivesse amigos. Vou ser babá, então? Olha que trabalho ótimo, de agente que investiga casos perigosos para uma cuidadora de crianças.

 

  - Prefiro o termo guarda-costas. E tem mais uma coisa nessa sua lista de tarefas. Conhece a princesa Jessie?

 

  - A que mora naquele país que ninguém conhece, mas vocês dizem que é real e que eu preciso fingir que acredito para não ser demitida?

 

  - Essa mesma. Ela foi acusada de matar um conselheiro e trair seu país. Seu julgamento é hoje, daqui mais ou menos 40 minutos, mas acreditamos que ela irá fugir. Ela está muito interessada por esse blader, não deixaria essa chance passar. Caso isso realmente aconteça, o chefe não quer que você a entregue, quer que fique apenas de olho em seus movimentos e impeça-a de estragar nossos planos. Ela não pode morrer ainda ou nos causará grandes problemas, quando tudo se acalmar, o chefe decidirá o que fazer com ela e não a deixe perceber que mandamos pessoas atrás dela ou ela encobrirá suas pegadas de modo que nunca mais poderemos acha-la. Você nos informará cada passo dela, entendeu?

 

  - Sim. Mas como vou saber onde ela está?

 

  - Se o chefe estiver certo, ela estará no Japão procurando por Kyoya Tategami para saber mais informações sobre ele e, talvez, até mata-lo. Você não pode deixa-la fazer isso. – Ele ajeitou sua gravata enquanto me encarava.

 

  - Ótimo, então vou precisar ficar de olho neles e tomar cuidado para que eles não se matem. Mais alguma coisa?

 

  - Na verdade, sim. Lembra-se de Samartha? Ela irá com você.

 

  - Não mesmo. Ela nem faz parte disso. Não pode entrar em algo perigoso como isso. – Discordei.

 

  - Não foi você que disse que era coisa de criança? E a garota tem um grande potencial e ela dá conta.

 

  - Acho isso uma péssima ideia.

 

  - Que seja. As informações sobre Kyoya Tategami chegarão pela manhã.

 

  - E a da Jessie? – Perguntei.

 

  - Não temos fichas sobre ela. Sua vida é misteriosa até para nós.

 

  “Legal, vou ter que achar uma garota que nem uma organização, que é a maior do mundo e bem melhor que o FBI, sabe sobre ela. Muito fácil. Talvez essa garota nem exista e eu apenas perca meu tempo. Sério, essa história de outro país que ninguém do planeta conhece, parece histórias de contos de fada.”

 

  - Seu voo sairá amanhã as 5 horas da tarde em direção a MetalCity. Não se atrase, chegue umas 2 horas antecipadamente, sua passagem já está paga e temos uma reserva de 2 dias em um hotel, se precisar de mais dias, nos avise que providenciaremos. Sam chegará no Japão depois de você, espere-a no aeroporto e quando saírem, procurem amigos ou pessoas com quem Kyoya Tategami tem contato.

 

  - E quanto aos meus medicamentos e Clyde?

 

  - Medicamentos? Não me lembro de terem me falado nada sobre isso... – Ele pensou por um tempo, até conseguir lembrar-se. – Ah! Aquele medicamento. Havia me esquecido que você tem esse problema. Irei providenciar junto com as fichas. Não consuma de mais ou poderá ter efeitos colaterais, tome apenas 2. Boa sorte para aguentar 28 horas de voo.

 

  - Valeu. Mas e Clyde?

 

  - Quem é Clyde? – Ele parecia confuso. – Seu namorado ou algo do tipo?

 

  - Claro, meu namorado é um felino. Clyde é meu gato. Ele está... bem, onde eu morava antes.

 

  - Tudo bem, arranjaremos um jeito de leva-lo para lá mais tarde. – Ele disse.

 

  - Ainda bem... Só mais uma pergunta, preciso trata-lo bem? Quer dizer, o blader?

 

  - Não, não é necessário, desde que não o mate, não terá problema algum.

 

  Se pessoas estranhas aparecendo na minha porta do nada era normal? Infelizmente, sim. Acabei até me acostumando, como falei, é difícil eu ter férias, (pelo menos sem ser interrompida algumas vezes.) sempre aparecia alguém (geralmente era o próprio comandante da organização) e me fazia ir para algum lugar distante. O lado bom é que já viajei quase o mundo inteiro e conheci muitas culturas, não cheguei a aprender falar outros idiomas sem ser o inglês, o japonês (Por já ter morado no Japão durante 1 ano aproximadamente) e o básico do egípcio, mas algumas palavras sei falar.

 

  - Se falhar está morta. – Ele ainda estava lá?

 

  - Já conheço essas ameaças a muito tempo.

 

  Logan saiu de meu quarto e no mesmo instante fechei e tranquei a porta que era ativada com um cartão. Como ele havia entrado ali? Cada um da organização tinha seu jeito, uns arrombam, outros se disfarçam de parentes e pedem o cartão para um funcionário, dizendo ter perdido o seu e eles imitam tão bem que os próprios familiares se confundem, outros manipulam os funcionários e outros se disfarçam de funcionários, enfim, todos tem seu próprio jeito.

 

  E mais uma vez minhas férias haviam sido arruinadas, mas o chefinho não escaparia não, eu iria cobrar.

 

  Mas... Realmente havia algo muito estranho naquele papo do blader ter desaparecido misteriosamente e ninguém, além de nós, ter percebido. Lá estava, mais uma vez, um caso em minhas mãos. Talvez eu não perdesse meu tempo inutilmente, talvez ter atrapalhado minhas férias foi uma boa ideia, afinal, eu era uma de suas melhores agentes. (N.A: Convencida.)

 

  O que realmente estava acontecendo? Por que Kyoya Tategami estava no meio? Por que coisas de tamanha magnitude estaria nos encalços dos bladers? Quais eram suas relações? E Jessie? Não a conheci, mas pelos boatos, ela não fugiria, enfrentaria de cabeça erguida tudo e todos, no entanto, ela estava interessada nele, por quê?

 

  Com essas perguntas sem respostas, adormeci enquanto o mundo lá fora continuava vivo e desperto.

 

  No dia seguinte, o sol visitou minha janela, me acordando de meu sono profundo. Foi uma noite calma, sem sonhos.

 

  Preguiçosamente, me levantei e, em cima da mesa, ao lado das canetas, estavam as fichas, os medicamentos e a passagem.

 

  Ele havia entrado em meu quarto novamente e, com certeza, havia me visto dormir. Vou te contar uma coisa sobre os agentes, eles não se importam com sua privacidade, eles invadem mesmo, sem dó nem piedade.

 

  Deixei este fato de lado e, após terminar todas as minhas tarefas matinais, resolvi aproveitar minhas últimas horas na cidade.

 

  Como seria rever Sam? A última vez que havia visto-a já havia algum tempo e por mais que nós fossemos muito amiga, havia coisas que nos separavam demais, era difícil concordamos com as mesmas coisas, ela tinha uma visão completamente diferente de mim e nosso último encontro não foi nada bom, a briga foi séria, muito pior do que eu podia imaginar. Não sabia mais se éramos amigas ou se éramos apenas conhecidas. Saberia apenas quando nos encontrássemos novamente e, pode parecer egoísta, mas esperava que demorasse mais.

 

  E essa missão? Lidar com pessoas nunca foi meu forte, muito menos com uma revoltada (que é 2 anos mais velha que eu) e um garoto blader, orgulhoso e arrogante. Logo quando eu finalmente consegui superar o beyblade... Mas meu trabalho é assim. Superar desafios e medos fazem parte do dia-a-dia e se não consegue fazer isso, dê o fora.

 

  Deixei meus pensamentos me guiarem até a hora planejada para estar no aeroporto. Não tinha muitas bagagens, apenas uma bagagem de mão e uma mochila com coisas essenciais.

 

  Entrei no aeroporto e fui direto ao checking. Depois passei pelo detector de metais (já que não precisava despachar as malas) e esperei até chamarem dentro de uma sala e, faltando, aproximadamente, 10 minutos, tomei o remédio para que fizesse o efeito rapidamente. Logo mandaram embarcar e eu entrei.

 

Quebra-Tempo

 

  O avião chegou no dia seguinte, de noite, no Japão. Fiquei no aeroporto por mais algum tempo até que Sam finalmente chegou.

 

  - Sam? – Perguntei meio ansiosa.

 

  Parecia que fazia tanto tempo que não nos víamos, mas fazia pouco mais de 1 mês e meio.

 

  - Lennox! – Ela me abraçou.

 

  Nada havia mudado, então. Estávamos bem e continuávamos amigas. Então poderia falar o que estava se passando na minha cabeça.

 

  - Por que você aceitou essa missão? Você não é uma agente, Sam. Não nasceu para fazer coisas perigosas.

 

  - Lennox, não começa de novo. Você está tentando me impedir de seguir meu caminho novamente. Eu vim porque eu quis, por minha escolha. Não vamos discutir, está bem?

 

  - Tá. – Ainda não concordava com aquilo, mas ela já estava ali, não havia mais nada o que fazer. – Você pelo menos sabe falar japonês?

 

  - Claro que sei, senão, não teria vindo.

 

  Depois de colocarmos o papo em dia, fomos a um hotel onde passaríamos a noite e no dia seguinte, iriamos em busca dos bladers.

 

No dia seguinte.

 

  Aquela noite foi difícil, meu corpo não estava acostumado com tanto fuso-horário, por pouco consegui acordar e Sam não parecia melhor. Nas próximas semanas, tudo seria mais difícil.

 

  Após o café, fomos em busca dos bladers, passamos em pequenas ruas cheias de gente que andavam de um lado para o outro, em direção ao trabalho. Sam parou subitamente, sem motivo algum.

 

  - O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Perguntei.

 

  - Não é nada... Eu só, por um segundo, senti uma coisa estranha.

 

  - Você está bem?

 

  - Estou... Foi só uma pontada, sabe? Foi como se algo estivesse meio que ligada a mim. Não deve ser nada importante. Só coisa da minha imaginação mesmo.

 

  - Podemos ir, então?

 

  Ela assentiu.

 

  Coisas daquele tipo estavam cada vez mais frequentes na vida de Sam, ninguém conseguia dizer o que estava acontecendo. Os médicos acreditavam que havia sido algum trauma ou coisa da cabeça de Sam, mas eu não acreditava. Algo realmente estava acontecendo com ela e não era brincadeira.

 

  Continuamos andando por horas, sem encontrarmos nada, até pararmos para comprar uma água, e nesse curto tempo, uma garota de capuz preto passou do nosso lado e senti uma grande aura a sua volta, minha espinha arrepiou-se. Troquei olhares rápidos com Sam que logo entendeu.

 

  A seguimos tomando cuidado para que não percebesse nossa presença. Só podia ser ela. Meus instintos não podiam estar errados. Tinha que ser Jessie, quem mais usaria uma capa preta? Bem, eu usaria sem problemas, mas não vem o caso. E, além disso, uma pessoa normal nunca teria uma aura tão forte, poderosa, assustadora. Fui treinada a vida inteira para sentir a energia que vinha do corpo de qualquer pessoa. Todos, com exceção dos mortos, possuem essa aura, mas dependendo de sua força e determinação, ela muda.

 

  A capuz entrou no meio de uma multidão, o que acabou nos atrapalhando. Tentamos encontrá-la, até nos dividimos, mas ela havia simplesmente sumido. Seja quem for, não queria ser encontrada.

 

  - E agora? – Sam perguntou.

 

  - Vamos deixa-la de lado por hora, precisamos cumprir a outra missão. Iremos atrás dos bladers e pegaremos as informações necessárias. Pelo menos temos a confirmação de que ela realmente fugiu.

 

  - Lennox? – Sam chamou. – Acho que já sei o que fazer agora.

 

  Olhei para o mesmo lugar que ela. Adiante havia uma loja de concerto de beys, chamada B-PIT. Pelas informações que recebemos, ali era um dos lugares mais frequentados entre os bladers famosos, como Gingka Hagane e testemunhas dizem já terem visto Kyoya Tategami por lá.

 

  - Está pronta?

 

  - Sempre. Sam, só uma coisa, você fala. Seu sotaque é mais puxado e você sabe que odeio falar com pessoas.

 

  - Você devia confiar mais nas pessoas.

 

  - Nem pensar. Agora, vamos.

 

  E assim nós entramos, juntas, na lojinha de beys.


Notas Finais


O que acharam? Gostaram, dá para melhorar, odiaram? Esse capitulo contou um pouco sobre a Lennox, uma personagem que logo se destacará, então espero que gostem dela e que apoiem-na. Sobre o próximo capitulo, caso eu atrase, já peço desculpas. Não sei se conseguirei postar semana que vem por causa das provas que já começaram, mas darei meu melhor para conseguir fazer tudo a tempo e postar no dia certo (Odeio ficar dando desculpas, já que é meu compromisso trazer essa fic no dia certo, mas realmente vai ser mais difícil postar semana que vem, mas a próxima já volta ao normal). Criticas e elogios são muito bem-vindos. Acho que era só isso mesmo. Bjss de sonho! (aqueles da padaria, sabe?) Até o próximo capítulo! (N.A: Gente, será que o Kyoya ficou traumatizado por eu ter mandado ele pro povo que tentou matar ele? É bom ele estar vivo, tem muitos capítulos ainda para narrar.)


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