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História The Legendary Dragons. - A chegada de pessoas novas pode virar confusão?


Escrita por: Jessie_Sunshine

Notas do Autor


Oii! Cheguei para a alegria de vocês! (N.K: Cof, cof. Não exagera.) E, mais uma vez, estou atrasada, mas postei no dia então acho que não tem problema, certo? E para compensar, ainda coloquei algumas palavras a mais e foi o maior capitulo até agora. Acho que não tenho mais nada para falar/escrever, então vamos para a fic. Obrigada por ler! E, caso seja da minha outra fic, obrigada por continuar me acompanhando! Nos vemos nas notas finais. Bjss de algodão doce!
BOA LEITURA! (N.A: E mais uma vez, desculpem pelo titulo!)

Capítulo 5 - A chegada de pessoas novas pode virar confusão?


5. A chegada de pessoas novas pode virar confusão?

 

 Finalmente chegou a minha vez! Bem, eu queria dedicar esse capitulo para... Como assim não dá tempo? Vocês podem ficar quanto tempo quiserem e eu não? Isso não é justo! Quero um advogado! Eu sei que vocês me deixaram narrar esse capitulo que nem meu é, mas me deixa falar um pouco! Sou um dos principais, não queria aparecer lá para os últimos capítulos, mas eu tenho meus direitos. Tudo bem... Vou logo para a história, mas, quando chegar um capitulo que seja meu, vou falar o quanto eu quiser, ouviram? Ninguém aqui me deixa brilhar... Seus malvados!

  Estava na loja B-Pit esperando Madoka consertar meu bey. Depois de uma batalha intensa em um torneio e, logo em seguida, contra Kyoya que havia voltado alguns dias atrás e que terminou em empate de novo, meu Pegasus ficou muito danificado, Madoka precisaria fazer milagres. Falando no Kyoya, ele estava um pouco estranho nos últimos dias. Eu já havia estranhado ele não aparecer no torneio e agora, ele parecia até um pouco mais “amigável” e o pior, ele pediu para deixa-lo ficar em uma casa com vários bladers! Algo muito estranho tinha acontecido...

  - Será que o Kyoya foi raptado por aliens que agora estão controlando a mente dele?

  - Gingka, alienígenas não existem.

  - Você não sabe. Existem muitos planetas por aí, eles podem muito bem existir.

  - Acredite, eles não existem. – Madoka teimou.

  - Existem sim. E eles podem estar entre nós... Isso explicaria porque o Kyoya está agindo tão estranho ultimamente.

  - Vai ver ele só queria mudar um pouco. Você sabe, as pessoas mudam.

  - Não acho que é isso. A teoria dos aliens é muito mais aceita do que ele mudar. – Falei.

  - Sério? Vai insistir nisso? Não há comprovações de que esses seres existem.

  - Nem que eles não existem. Quando eles vierem te pegar, quero ver você duvidar. Se lembre de mim quando esse dia chegar, está bem?

  - Esse dia não vai chegar. – Ela respondeu.

  - Isso é o que você acha...

  - Já que insiste em dizer que esses seres existem, continue assim, mas, quando a ciência provar que eles não existem, não venha chorar porque sua desilusão acabou. Não vou mais discutir sobre isso com você. Enfim, prefiro o Kyoya assim.

  - Madoka, o Pegasus já está pronto? – Cortei esse assunto.

  - Paciência, Gingka. Ele ficou muito danificado nessa última batalha. Francamente, devia tomar mais cuidado.

  - Eu tomo! Você sabe, o beyblade é tudo para mim.

  - Claro, você só pensa nisso.

  - Mentira. Eu penso em mais coisas.

  - O que mais?

  - Comida! Hambúrguer! Hambúrgueres são bons, eles são muito bons! Dá até água na boca!

  - Gingka, você está babando.

  O sino da porta tocou e Madoka subiu as escadas para ver quem era e o que podia fazer para ajudar. É claro que eu a segui.

  Olhei por cima do ombro dela e vi duas garotas. Uma era mais baixa e tinha cabelo castanho com pontas amareladas, usava uma blusa vermelha com listras em preto e laranja e com mangas compridas, também usava uma saia verde, sua pele era um pouco pálida. A outra era mais alta, com cabelo mais longo de uma cor entre o preto e azul, sua blusa era amarela com um colete de couro e um short curto vinho com um cinto para beyblade, sua pele era mais bronzeada.

  - Como posso ajuda-las? – Madoka perguntou com sua voz gentil.

  - Bem... É... Estamos procurando um lugar para ficar... Acabamos de chegar aqui e estamos um pouco perdidas... Sabem onde tem algum hotel ou qualquer lugar aonde possamos dormir essa noite? – A mais baixa falou, tentando manter a voz firme, mas falhou. Ela parecia estar corando um pouco.

  Com toda certeza a garota não era japonesa. Ela falava a língua muito bem, mas tinha muito sotaque e parecia um pouco “enferrujado”.

  - Eu sei um lugar. – Me intrometi. – Tem bastante espaço e não precisa gastar nada. Vocês são bladers, não são?

  - Ela é. – A baixinha apontou para a outra. – Mas eu parei por causa de um probleminha.

  - Tudo bem, mesmo assim acho que podem entrar. Só que terão que dividir o lugar com alguns bladers.

  - Podemos ficar lá? Sem nenhum problema?

  - Claro, se não se importarem com algumas pessoas morando junto.

  - Sem problemas, não nos importamos, não é, Lennox?

  Ela assentiu.

  - Só para saber, muitas pessoas estarão lá? – Ela perguntou.

  - Mais ou menos. Vão ser mais ou menos os de sempre. Como Kyoya também vai, é provável que Benkei também vá. – Madoka respondeu.

  A garota de cabelo azul parecia um pouco espantada. Não poderia culpa-la, ela provavelmente havia visto ele pela televisão e percebeu sua personalidade. Foi um choque para mim que o conhecia a algum tempo, imagine ela.

  - Qual seu nome? – Madoka perguntou para a baixinha.

  - Samartha, mas todos me chamam de Sam. Minha amiga aqui se chama Lennox Blaze. Ela não é muito de falar com pessoas que não conhece e é um pouco fechada, mas não é má.

  - Sabemos bem como é isso. – Madoka falou, provavelmente pensando em Kyoya. – Eu sou a Madoka, a mecânica bey deles e esse aqui é o Gingka.

  - Você participou daquele torneio dos melhores do mundo, não é? – A tal da Lennox finalmente se pronunciou.

  - Sim.

  - Os bladers que também participaram estarão lá? – Ela perguntou.

  - Os que estavam na minha equipe e na Wild Fang sim. As outras equipes não.

  Ela ficou quieta novamente, parecia pensativa.

  - Já que estão aqui, vou explicar um pouco de como vai ser. Meu pai é o dono da WBBA e ele fez esse projeto para que os bladers tivessem algum lugar para ficar, já que a maioria não tem casas e vivem viajando para torneios. Então, enquanto eles estiverem aqui, poderão ficar nesse local sem gastos. Se o projeto der certo, eles irão fazer a mesma coisa em outras cidades e países, então aqui é meio que um teste. Essa casa possui 3 andares. O 1° conta com cozinha, sala, sala de jantar, entre outros cômodos. Os outros 2 andares são quartos e mais quartos, além do terraço. No quintal temos academias, espaço de lazer, quadras para treinar entre outras coisas.

  - Gingka, você está parecendo um corretor falando. Acho que elas já entenderam. – Madoka falou.

  - Quanto tempo falta para o Pegasus ficar pronto?

  - Umas duas ou três horas. Não me apresse ou vai ficar ruim.

  - Tudo bem... Então, se quiserem esperar, assim que o Pegasus ficar pronto, eu posso leva-las para conhecer o local.

  - Claro. Isso seria ótimo, assim não correríamos o risco de nos perdermos. – Sam falou.

  - Se quiserem conhecer a cidade, fiquem à vontade. Sabem como chegar aqui? - Perguntei.

  - Mais ou menos. Não se preocupe, daremos um jeito de voltar.

  - Não vão se perder?

  - Duvido. Qualquer coisa pedimos informações para alguém.

  Sam se despediu, enquanto Lennox ficava na dela, com os braços cruzados. Ambas saíram pela porta.

  - Gingka, você é louco. – Madoka se assegurou de que as duas haviam mesmo saído.

  - Por que? O que eu fiz?

  - O que você fez? Que pergunta! Você nem conhece elas! Como chama alguém para morar na mesma casa que você e seus amigos se nem conhece a pessoa?

  - Elas não tinham lugar para ficar! – Protestei. – Além disso, o objetivo do projeto é ter pessoas que não conhecemos nessas casas. Eu só queria ajudar. E por que só comigo tem problema? Você também chamou uma garota para ficar lá e eu nem falei nada.

  - Essa garota é a Fernanda! Nós conhecemos ela. Isso é diferente.

  - Meu pai construiu lá para que qualquer um que fosse blader pudesse ficar. Não importa se não conhecemos eles. Então, não vejo problemas.

  - Eu vejo muitos, mas não vou discutir. Se alguma coisa acontecer, você não pode me culpar.

  - O que poderia acontecer? – Perguntei.

  - Muitas coisas. – Ela respondeu.

  - Tipo o que? Quero um exemplo.

  - Poderia gerar muitas brigas e a paz na casa acabaria, por exemplo.

  - É só resolver os problemas batalhando.

  - Nem tudo se resolve desse jeito. – Ela teimou.

  - A maioria se resolve assim.

  - E essa tal de Sam? Ela não batalha, esqueceu? Como ela vai resolver os problemas? Além disso, a casa é apenas para bladers, não é?

  - Péssimo argumento, Madoka. Você também não é uma blader e vai estar lá. Além disso, duvido que ela cause algum problema.

  - Está bom, Gingka. Não estou a fim de discutir. Agora, me deixe trabalhar.

  - Mas você realmente acha que algo ruim pode acontecer? – Perguntei.

  - Sim. O que me deixa tranquila é saber que pelo menos seu pai não vai deixar qualquer um entrar.

  - É. Está vendo? Não tem nada com o que se preocupar.

  - Andei pensando e lembrei de uma coisa. O Kyoya me perguntou se teria alguém diferente lá e eu falei que era apenas os de sempre, me esqueci completamente de Fernanda. Será que tem problema?

  - Acho que não. Acabei de lembrar de uma coisa também. Madoka, me empreste seu notebook? Preciso avisar meu pai.

  - Vai falar sobre as duas?

  - Sim e vou ter que ser rápido. Preciso que ele autorize tudo antes que eu as leve.

  - Concorde. Ele está em cima da mesinha, é só pegar.

  Liguei para ele e esperei até que finalmente fosse atendido.

  - Pai, preciso falar com você.

  - Me chame de A Fênix imortal!

  - Então, duas garotas apareceram aqui e perguntaram se tinha algum lugar por perto aonde elas pudessem ficar. Elas não são japonesas e só uma delas é uma blader, mas, mesmo assim, elas podem ficar na casa?

  - Não sei, Gingka. Preciso saber o nome delas e ver se está tudo certo. Não posso deixa-las ir para lá sem saber quem são.

  - Lennox Blaze e Samartha... Não sei de que.

  - As duas são amigas?

  - Sim.

  - Então não tem problema por não saber o nome dela, as duas terão alguma ligação. Hikaru, procure informações sobre Lennox Blaze.

  - Está bem, diretor.

  Alguns minutos depois ela apareceu com papeis na mão.

  - Não tem nada de errado com ela, diretor. Ficha completamente limpa.

  - Deixe-me ver isso.

  Ele pegou os papeis e deu uma olhada por cima.

  - É essa garota, Gingka? – Perguntou me mostrando uma foto.

  - Esse mesmo.

  - Seus pais eram biólogos... Parece que está tudo bem. Elas devem estar aqui para conhecerem bladers novos e ficarem mais fortes... Quer dizer, a Lennox, a outra deve ser só amiga mesmo. A única coisa um pouco estranha é que nesses anos não tivemos nenhum torneio em que ela estivesse participando.

  - Vai ver ela prefere batalhar sem envolver pontos.

  - Talvez.

  - Então eu posso deixa-las morar lá?

  - Por enquanto sim. Mas fique de olho nelas.

  - Algo estranho com Sam?

  - Também não, nada de anormal.

  - Bom, então eu vou levar elas com sua autorização. Tem mais algum problema?

  - Não, está tudo certo. Mas, mudando de assunto, Kyoya está morando lá também, não está? Me disseram que ele está um pouco estranho. Então, caso encontre algo anormal acontecendo com ele, me avise.

  - Está bem, eu te aviso. Vou desligar, preciso ir.

  Fechei o notebook e fui até onde Madoka estava.

  - Conseguiu? – Ela perguntou.

  - Sim. Vou levar elas sem problemas. E o Pegasus? Está pronto?

  - Quase.

  Enquanto ela terminava os reparos, tirei um tempo para pensar em minha batalha com Kyoya. Ela realmente terminou em empate, mas Kyoya não estava de corpo e alma na batalha. Ele estava em outro mundo, com seus pensamentos espalhados, sem se concentrar. Ele estava tentando esconder algo e podia enganar muitas pessoas dizendo que só queria mudar, mas a mim não. Se nem em algo tão importante para ele como o beyblade, conseguia se concentrar, as coisas estavam sérias. E eu iria descobrir o que estava acontecendo, Kyoya querendo ou não.

Algum tempo depois...

  A porta da lojinha logo se abriu, tocando aquele sininho que ecoava tela loja inteira. Paradas, ao lado da porta, estavam as duas garotas de antes.

  Madoka estava na parte de baixo da loja, terminando os últimos ajustes no Pegasus e em alguns outros beys que haviam sido encomendados.

  - Madoka, está pronta? – Gritei para que ela conseguisse me ouvir.

  - Só mais um minuto, Gingka!

  - Um minuto? Sei...

  Meia-hora depois, Madoka finalmente deu o ar da graça e resolveu aparecer. (N.M: Não exagera, não demorei tanto assim.) (N.G: Pode até ser, mas demorou muito mais que apenas um minuto.) Ela estava com duas malas que estavam quase estourando de tão cheias que estavam.

  - Para que tudo isso? – Perguntei.

  - Eu vou mudar, Gingka. Preciso levar minhas coisas.

  - Precisa levar a casa inteira?

  - Sim. Agora vamos, temos que pegar esse ônibus. – Madoka disse.

  - C-como assim? – Sam perguntou gaguejando um pouco. – É tão longe assim daqui?

  - Não muito, mas é melhor ir de ônibus do que a pé, principalmente com essas malas aqui. É capaz delas abrirem no meio do caminho. – Respondi.

  - Mas, se a Madoka também vai, quem vai cuidar da lojinha? – Sam perguntou.

  - Meu pai vai cuidar dela. Vou entrar de férias por um tempo e viver um pouco. Umas férias de vez em quando são boas. – Ela respondeu.

  - Como seu pai te deixa viajar o mundo apenas com bladers? E ainda morar sozinha com garotos? – Sam parecia curiosa.

  - Do mesmo jeito que o pai do Gingka deixa ele.

  - Mas o Gingka é um garoto. – Sam interveio.

  - Ele também confia em mim, então, não tem tanto problema.

  - Odeio interromper, mas vocês podem conversar no caminho? Vamos acabar perdendo o ônibus.

  - Está bem, apressadinho. – Madoka respondeu.

  Era ela mesma quem estava nos apressando alguns minutos antes, no entanto, resolvi não dizer nada ou acabaria sobrando para mim. Meninas... Quem consegue entendê-las?

  Madoka até tentou passar pela porta com as duas malas, mas não deu muito certo.

  - Deixa que eu levo pelo menos uma delas. – Me ofereci.

  - Obrigada, Gingka, mas eu consigo.

  - Dá aqui logo. – Peguei uma delas, mesmo Madoka não sendo de acordo.

  Durante todo o caminho, Madoka e Sam ficaram conversando (E olha que Madoka nem confia nela, imagina se confiasse.) enquanto Lennox apenas ficava na dela, quietinha e parecia não se dar bem em manter uma conversa, mas, de vez em quando, sua curiosidade ganhava e ela me fazia algumas perguntas.

  - Você disse que o Kyoya vai estar lá? Tem certeza disso?

  - Sim, o Kyoya e o Ryuga também estarão lá, assim como o Yu, o Tsubasa, o Nile, o Demure, o Kenta e o resto da turma.

  - Espera... O Ryuga também? Que história é essa? Esse tal de Ryuga não é aquele lá que possui o L-Drago?

  Sam se mexeu parecendo um pouco desconfortável. Será que conhecia ele?

  - Esse mesmo. Sei lá, só acho que eles foram abduzidos, mas a Madoka diz que não existem alienígenas, agora, sério, deu a louca neles, do nada, e ainda vão, sem serem obrigados, me pedir para ficar na mesma casa que os outros bladers. A resposta mais lógica para o que está acontecendo é que os alienígenas fizeram lavagem cerebral.

  Ela ficou quieta o resto da viagem, parecia um pouco pensativa. Já as outras duas não fechavam o bico, mesmo Sam sendo um pouco tímida, Madoka conseguia fazer ela falar. Alguns minutos depois, chegamos.

  A casa ficava ao norte da cidade e a vizinhança era tranquila. Lá era como uma mansão.

  O quintal era ainda maior que a bela mansão. Possuía uma fonte do centro e alguns banquinhos, dispersados em baixo de grandes arvores frutíferas. Havia várias flores que decoravam o local, parecia até coisa de filme. Uma trilha de pedrinhas dava até a entrada da casa. Atrás da casa, haviam algumas quadras e duas piscinas, uma para crianças e outra para adultos.

  O portão de ferro, pintado de preto, se abriu, nos dando passagem. Sam se apaixonou pelas flores e não conseguia conter seu entusiasmo. Se elas já estavam daquele jeito, queria nem ver quando entrassem dentro da mansão. Provavelmente, cairiam para trás. Era um local digno de estrelas do cinema, do tipo que todos desejam, mas não podem ter. (N.A: Isso, esfrega na cara.)

  - Seu pai é bilionário, Gingka? – Sam perguntou. Isso aqui é melhor que hotel 5 estrelas! Obrigada!

  - Que nada.

  De onde meu pai havia tirado tanto dinheiro? Acho que a WBBA realmente era uma empresa muito rica para bancar tamanho lugar.

  Os olhos das meninas, incluindo Madoka e Lennox estavam brilhando, elas pareciam um pouco espantadas.

  - Gingka, posso morar aqui por... Sei lá... Para sempre? – Madoka perguntou.

  - Talvez, Madoka. Se der tudo certo.

  Passamos pela trilha de pedrinhas e chegamos a porta revestida de madeira. Antes de abrir, avisei as meninas:

  - Olha, antes de entrarmos, tenho que falar uma coisa. Já vou avisando que, talvez alguns deles são sejam muito gentis e não gostem de vocês.

  - Eles sabem que estamos aqui? – Lennox perguntou.

  - Não, mas eles sabiam de a possibilidade de pessoas novas virem morar aqui.

  Deixei-as entrarem. Demos de cara com uma sala gigantesca quase vazia, havia alguns vasos de planas decoravam o local junto com quadros de diferentes cores. Um sofá bege se localizava ao centro e um lustre gracioso, que parecia pilares de gelo esculpidos, iluminavam o hall da entrada. O lugar, as vezes bege, as vezes dourado, dependendo do jeito que a luz batia, continha duas belas escadas, de cor branca como a neve e um tapete vermelho sob ela. O piso escorregadio e brilhante de madeira, mostrava reflexos desfigurados de nós. Ao fundo, um espelho do tamanho da parede, fazia o lugar parecer ainda maior. Portas gigantescas de vidro separavam o local dos demais cômodos.

  Viramos à esquerda para irmos até a sala. As garotas conseguiram se impressionar ainda mais.

  - Uau. – Sam falou. – Olha o tamanho dessa TV! Parece a tela do cinema!

  - E esse sofá parece ser tão macio! – Madoka falou. – Devem caber umas 40 pessoas aí.

  - Acho que é mais ou menos isso. – Falei.

  Haviam três sofás, formando quase um quadrado, da cor bege, com travesseiros bem organizados. (Para ter tantos garotos em um mesmo lugar, era um milagre que ainda estava organizado.) No meio, havia uma mesa de centro na mesma cor que o sofá, decorada com frutas de mentira e uma coisa que acho ser uma planta de mentira. A televisão realmente era enorme e parecia a de cinema, pois cobria praticamente a parede inteira. Havia um painel atrás que parecia um aquário com peixes dentro, só que mais iluminado. Dois abajures se localizavam ao lado do sofá principal, que ligavam aos outros dois. A parede era mais escura, em um tom mais ou menos de areia e era o cômodo mais escuro da mansão inteira, mesmo com a janela que nos permitia ver a cidade inteira, sendo um iluminador natural.

  Nile era o único ali presente, sentado no sofá central.

  - Oi. – Falei. – Você sabe onde os outros estão?

  - Sim, eles saíram. E acho que não voltarão tão cedo.

  - Como assim? Todos saíram? Ao mesmo tempo? Isso não é normal. Eles combinaram alguma coisa? Como, por exemplo, uma batalha? – Madoka perguntou.

  Não mesmo, se eles tivessem combinado uma batalha sem mim, as coisas ficariam sérias.

  - Acho que não, senão eu estaria sabendo. O importante é que eles saíram. – Nile olhou para a Lennox e a Sam. – Hmm... Quem são elas?

  - A de cabelo castanho se chama Sam e a de cabelo azul se chama Lennox. Elas vão ficar aqui por um tempo, pelo menos até conseguirem um lugar onde se instalarem. – Respondi.

  - Gingka, depois vamos precisar conversar. – Ele falou.

  - Está bem. Deixa-me pelo menos levar elas para seus quartos. – Pedi.

  Ele concordou.

  Voltei com as garotas para o hall e subi as escadas com elas, mas parei no corredor, dando as instruções para que conseguissem chegar ao seu quarto.

  - Sigam este corredor até chegarem a parte dos quartos. O da Sam é o primeiro e o da Lennox é o segundo. Arrumem suas coisas e descansem um pouco, devem estar cansadas depois de tudo isso. Quando os outros bladers chegarem eu aviso. Agora, vou descer para falar com o Nile. Acham que conseguem achar os quartos sozinhas?

  Elas assentiram.

  Nile estava lá em baixo me esperando e não parecia muito contente.

  - Olha Gingka, ninguém vai gostar de saber que você deixou duas pessoas que nem conhecemos entrar. Isso não vai dar certo.

  - Não vejo problema nenhum. Eu avisei que poderia vir pessoas que nem conhecemos para cá.

  - Sim, é verdade, mas você devia ter avisado no mínimo algumas horas antes para nos prepararmos melhor ao invés de trazer elas sem nem ao menos avisar. Além disso, não sabemos nada sobre elas. – Nile falou.

  - Desculpa, esqueci de avisar, elas precisavam de um lugar para ficar e pensei em ajudar elas um pouquinho.

  - Se você conhecesse elas, tudo bem, mas não conhece.

  - Elas não são más. Não tenho razão para não as ajudar.

  - Gingka, se eu conheço o Kyoya, ele não vai aceitar nem um pouco a vinda delas para cá.

  - Isso é problema dele. Se não quiser ter companhia, mude de casa. – Falei.

  - Sei que a casa tecnicamente é sua, mas, de agora em diante, nos avise antes de trazer alguém, está bem? Vamos fazer uma votação ou sei lá, só não deixe estranhos entrarem sem nossa permissão.

  - Está bom.

  - Falando nisso, aonde elas ficaram? – Ele perguntou.

  - Nos primeiros quartos, por que?

  - Aonde? Gingka, isso não é uma boa ideia.

  - Não precisa se preocupar, tudo vai dar certo. – Falei.

  - Quero só ver quando aqueles dois chegarem. – Nile comentou.

Quebra-Tempo...

  Depois de esperar algumas horas, pouco a pouco, o povo começava a aparecer. Enquanto isso, Madoka mexia em tudo na casa, não acreditando no que via.

  - Eu vou morar aqui para o resto da vida! Esse lugar é perfeito! Tem alguma sala de informática, Gingka? – Ela me perguntou.

  - Não sei, Madoka, acho que sim. Sei que tem uma sala para consertar beys para você, mas de informática eu não faço ideia. Se quiser, vai explorar. – Falei.

  - Agora tenho que comprar roupas para parecer famosa de verdade!

  Lennox e Sam estavam quietas, provavelmente estavam dormido ou arrumando as coisas. Era muito estranho ter tanto silencio naquela casa. Geralmente era grito o dia inteiro, principalmente com o Yu correndo de um lado para o outro.

  Finalmente todos chegaram, faltando apenas Kyoya. Até que ele finalmente chegou, mas não parecia de bom humor. Não era o primeiro dia em que ele estava daquele jeito, no dia anterior, dia 26, ele estava ainda pior. Será que era bom eu me preocupar?

  - Kyoya, espera! – Gritei.

  - Agora não. Me deixe em paz. - Ele “ameaçou”.

  Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele já havia subido as escadas e corrido em direção ao quarto, bufando. Pensei em segui-lo, mas, aposto que não precisaria, ele viria em minha direção.

  - O que está acontecendo, Gingka? – Kenta me perguntou.

  - Com o Kyoya eu não sei. Mas, chamei vocês aqui porque precisamos conversar sobre um assunto meio complicado. – Respondi.

  - Já aviso que não dará certo. – Nile falou com seu otimismo de sempre.

  - O que? – Yu parecia curioso.

  - Faremos uma votação. – Respondi.

  - Uma votação? Sobre o que? – Kenta perguntou.

  Escutei uma porta batendo. Se Kyoya já estava nervoso antes de saber da novidade, queria nem ver quando soubesse, o que seria em breve. Talvez não fosse uma boa ideia ter levado-as sem antes ter avisado, mas já estava feito e não tinha como voltar.

  - GINGKA! – Kyoya gritou.

  Parece que ele já estava sabendo da novidade e não gostou muito.  

 


Notas Finais


E então? O que acharam? (N.G: Eles não queriam me deixar narrar porque falaram que não sou sério o suficiente, mas eu discordo, quando quero ser sério posso ser, não é? E eu ainda narrei o maior capitulo até agora! Querem que eu continue narrando? Escrevam nos comentários e...( (N.A: Não começa, Gingka. Você não vai narrar tanto, nem adianta pedir.) (N.G: Não é justo!) Desculpem a demora e os erros! "Autora, cadê as partes eletrizantes da fic? As partes que tem lutas e magia? Cadê as tretas?" Calma gente, tudo a seu tempo. Ainda estou no começo, mas, daqui alguns capítulos, as coisas não ficarão tão paradas, mesmo que não tenha lutas, tentarei colocar algumas coisas interessantes, prometo. Criticas e elogios são muito bem vindos, se tiver algo que acha que posso melhorar (além do nome dos capítulos), me avisem. Bem, é isso, espero que continuem me acompanhando e que gostem do meu trabalho. Obrigada por ler. Até o próximo capitulo! Bjss de brigadeiro! (N.G: Por que ninguém me deixa falar o que quero? Por que tenho que seguir o roteiro?) (N.A: Porque senão, não faz sentido nenhum! Eu não podia te deixar falando o capitulo inteiro sobre alienígenas, né? Não que não seja interessante, mas a história não iria fluir nunca!) (N.G: Eu posso falar sobre hambúrgueres também, sem problema nenhum.) (N.A: Só segue o roteiro.)
Caso alguém queira ver como é mais ou menos essa sala, me inspirei nessa imagem aqui: https://lh4.googleusercontent.com/-_pK5VTNzKW0/TYlCtT4JKTI/AAAAAAAAADQ/e6m-SM4gy9M/s1600/casacristianoronaldo14.jpg
Bjss!


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