História The last hope - Capítulo 5 - Alone

Capítulo 5

 Eu não parava de sorrir a todo momento, lembrando de ontem, eu sabia que o Noah estava bravo e tudo mais, mas tipo foi muito bom ontem, Meu Deus, eu não acredito que isso realmente aconteceu!!!okay ele ficou bravo comigo depois disso mas, ah não tem mas, eu fui uma idiota, eu, eu, eu não sei, na verdade eu não sei de mais nada.

Todos ficaram em silêncio por um momento, até que o Ethan começou a falar.

-Então faz alguns dias que eu conheci vocês.

-Okay, e?-Manu.

-Eu quero que saibam que vocês são pessoas legais.

-Só isso?

-Não eu queria avisar que só mais um dia...-ele foi interrompido por espirro muito alto do Noah.

-Desculpe, eu devo ter pegado uma gripe por ontem, continua.-Com voz de nariz entupido.

-Okay, mais um dia e...- Noah espirra novamente.

-Desculpa.

-Continuando...- Noah espirra outra vez.

-É sério eu não estou fazendo isso de propósito.

-Amanhã a gente já chega lá!!- falou Ethan um pouco alterado.

Depois disso rodos ficaram em silêncio, só o Noah que ficava reportando e tossindo muito, chegou uma hora que já estava incomodando.

-Steff, vai ver o que esse garoto tem! Por favor!!-Manu

Eu me levantei e fui até o fundo da vam.

-Naum eu to bein.

-Aham, fala isso pra sua voz.

-Eu já falei que to bein.

-Deixa eu só ver sua temperatura.

-Okay, eu dão denho escolha besmo.

Eu ri e coloquei minha mão na testa dele, e delicadamente e sem que ninguém visse ele pegou a minha mão, ele me olhou nos olhos e sorriu com seus olhos inchados, nariz vermelho e escorrendo, eu olhei pra ele e sorri de volta, mas a minha expressão mudou completamente quando eu encostei a minha mão na testa dele.

-Você está fervendo de febre!! A quanto tempo você está assim?- eu o olhei preocupa.

-Algubas horas atrás.

-Impossível alguém ficar doente de repente, não minta pra mim, faz quanto tempo?

-Ta bom, desde onte a darde.

-E Por que você não falou nada.

-Porque eu achei que bão era imbortante.

-Como que você não acha isso importante?!?

Ah que raiva, parece que quer morrer, está com um rasgo na perna, tem grandes riscos de infectar o machucado, agora Ta com imunidade baixa e mais essa gripe que não sabemos o gral, que parece ser bem alto, ai que volta de de te matar, mas eu te amo.

Bufando

-Okay,Chloe Aida tem sopa que eu peguei no supermercado?

-Eu não sei mas posso ver no "porta malas".

-Okay vai lá.Wei pare essa vam e vamos acender uma fogueira.

-Espera ai que eu vou achar um acostamento aberto.

-Vai logo!

-Pare de gritar comigo!

Eu bufei e o ignorei, parecia que cada minuto que passava era uma hora, e meu desespero só aumentava.

-Steff, fique calma, é só uma gripe, não é nada.-Noah.

-Olha ,pode ser só uma gripe, ou outra coisa mais grave.

-Pare de ser paranoica!

-Eu não estou sendo paranoica, eu não tenho tempo para te explicar tudo que pode acontecer.Wei pare em qualquer lugar.

-Steff ele não vai morrer se esperar alguns minutos!

Ai meu Deus eu pareço uma neurótica, eu olhei de volta pro Noah que continuava sem entender o por que de eu estar tão neurótica, eu respirei fundo, e me acalmei, mesmo sabendo o que pode acontecer, era melhor eu me manter calma, para o paciente ficar calmo, assim como todo o resto.

Após longos 15min, o Wei finalmente parou em um acostamento com um campo aberto, a Chloe pode finalmente saiu da vam pra poder pegar cobertores, eu me sentei no chão e peguei duas pedras e comecei a esfregar uma na outra.

-Você não vai ir longe com isso.-Ethan -Tome pegue isso.- me entregando um isqueiro.

-Você fuma?

-Não, mas eu coloco um cigarro na boca.

-Como assim?

- É uma metáfora: você põe essa coisa que pode te matar entre os dentes, mas não lhe dá o prazer de conseguir.

-Você viu isso em um filme.

-Sim, e ele está certo.

-É.

Eu voltei a olhar no chão, e percebi que eu não tinha nada pra mim tacar fogo, que ótimo, eu olho para todos os cantos procurando algo.

-Realmente, não sei como você vai sobreviver na mata.-Ele me joga capim seco.

-Eu vou me esforçar.

Eu juntei o capim e antes de colocar fogo eu procurei gravetos.

-Que bom, eu pensei que eu ia ter que fazer isso também.

-Eu não sou nenhuma, garotinha burra que não sabe nem que o fogo precisa de alimento pra se manter aceso.

Ele levantou a mão como se rendendo, eu dei um sorriso bobo. Eu consegui acender a fogueira e coloquei a lata em cima de um tipo de tripé improvisado com gravetos, e fiquei esperando um tempo.

-Como você sabe se a sopa esta quente?-Chloe.

-Eu não sei, eu só vou esperar um tempinho.

-Eu estava pensando aqui, como você vai abrir a lata?

Eu bati a mão na minha testa, como eu tinha me esquecido disso.

-Com isso.-Falou Ethan com um canivete suíço na mão.

-Que isso garoto, você Ta mais que pronto pra morar no mato.-Steff.

Ele riu e voltou a brincar com uma folha na mão, já era de noite todos estavam sentados do lado de fora da vam, ao redor da fogueira, conversando, Noah e Angelica estavam com todas as cobertas que tínhamos, Angelica estava no colo do Ethan, ele realmente gosta dessa bebezinha, eu comecei a olhar ao redor todos estavam tão felizes, todos conversavam riam estava tudo perfeito, até eu virar pro lado e olhar pro Noah, ele estava vermelho, vermelho como um pimentão, eu me aproximei dele e coloquei minha mão na sua testa e ele estava fervendo, ele não tinha melhorado só piorado, ele suava frio e estava muito vermelho, ele olhou meu rosto preocupado e pegou minha mão na testa dele é a beijou.

-Eu vou ficar bem, não precisa ficar tão preocupada.- Ele falou com uma voz fraca como se tivesse... estivesse...morrendo.

Meu Deus do céu Eu o abracei tão forte, como se tivesse o mantendo aqui na terra, eu tinha apoiado minha mão na perna dele por um breve momento, e quando a levantei ela estava cheia de sangue, eu olhei pra minha mão, depois pro Noah ,e depois pra minha mão de novo ,e logo em seguida para o Noah, que não estava mais vermelho e sim pálido.

-Steff.-com voz fraca.

-Sim Noah, o que está acontecendo.

-Eu não sei... só sei que dói muito.

Depois dessa frase, ele caiu no meus braços e todos se levantaram, em desespero.

Eu realmente não sabia o que fazer naquela hora, meu coração só batia acelerando, o Chloe não parava de gritar a Manu ficava andando, de um lado pro outro, o Wei tentava acalmar Chloe e a Manu, e o Ethan estava sentando pensando quando ele levantou em um movimento brusco.

-Ta eu tenho uma ideia.

-Fale logo, não temos tempo a ser perdido.- falei com o Noah em meus braços.

Ele olhou pra baixo, como se fosse totalmente contra a proposta dele.

-Vamos levar ele pra aquela vila que eu falei.

-O QUE!

-Eu sei, eu sei, mas, a Medicina lá é ótima ele tem mais chances de sobreviver, mas tem um preço.

-E qual é esse preço?

-Quando a gente chegar lá você vai saber.

Eu só concordei, se ele tinha uma chance de ficar bem, eu tinha que agarrar, todos subiram na vam é o Ethan foi dirigir, e eu fui atrás com o Noah tentando o manter consciente.

Uma meia hora depois chegamos na Praia e já dava pra ver algumas casinhas e um tipo de castelo ou coisa do tipo, Ethan entrou com a vam na Praia, e foi até um portão falar com os guardas, que fizeram reverência e abriram o portão eu estranhei o ato, mas não me importei muito, ele voltou pra vam, e levou até uma praça que era um frente ao "castelo" que estava de reforma.

-Okay, Steff, eu, você e o Noah vamos entrar, o resto fica aqui.

Ele foi curto e grosso e desceu da vam pra me ajudar com o Noah.l, quando a gente entrou no "castelo", era bem mais bonito do que eu pensei, quando a gente chegou tinha um homem sentado no trono, ele era igualzinho ao Ethan só que com cabelo preto-grisalhos.

-Olha só, quem voltou rastejando aqui.

-Eu não estou aqui para voltar.

-Então porque você esta aqui?-ele falava de modo tão arrogante.

-Eu estou aqui porque, um amigo está muito doente e precisa de cuidados.

Ele contorna Ethan e me olha com o Noah nos ombros.

-Que bela garota que te acompanha.

Eu sorri meio sem graça.

-Mas não é sobre ela que você está falando, você sabe qual é o meu termo senhorita.

-Na verdade, não.

-Okay, o meu termo é todos que entram nunca sai, vocês podem ir, mas ele que precisa de nossos cuidados vai ter que ficar e não poderá mais sair.

Meu coração apertou, quando ele falou isso, mas eu não podia ser egoísta, se essa era a chance dele de viver, eu tinha que aceitar.

-Se é pro bem dele, eu aceito.

-Okay, guardas levem ele pra enfermaria, com cuidado é claro.

Os guardas vieram e tiraram ele dos meus ombros, fiquei tão triste em quanto eles sumiam aos poucos no corredor.

-Que bom que você trouxe ele aqui , eu preciso de alguém pra te substituir, claro ele não é você mas serve, eu espero que você mude de idéia e volte até mim, filho.

-Eu acho que não, pai.

Eles ficaram trocando olhares e eu me virei e fui embora, eu sai do castelo, e fui na praça, eu olhei a vam e os meus amigos sentados na frente dela, e eu comecei a chorar , e sai correndo até o portão os guardas me deixaram passar, talvez porque nunca tinham me visto.

Eu estava tão triste, eu queria tanto chorar tanto até ficar desidratada, eu sentei perto do mar e comecei a chorar, eu olhava pro céu, e ficava me perguntando por que? Eu tinha esperança que minha mãe me respondesse e me desse um sinal.

-Me desculpe, acredite, essa era a última opção mesmo.

Ele sentou do meu lado e ficou me olhando chorar, ele sabia que eu precisava , de alguém lá, não pra me escutar ou algo do tipo, só estar lá mesmo.