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História The life you gave me as a gift /HIATUS/ - Acaba aqui...


Escrita por: _Lua1

Notas do Autor


Voltei ♥♥♥ Seus lindos <3 o capitulo tá muito bad kkk
kk é meio estranho escrever o que você acha na verdade é estranho descrever como você pensa e vive :v Usei esse capitulo aqui para acertar nos seus corações um tiro :v sim e também para expressar o que sinto <3 Fiquem com o capitulo e tomará que gostem.

Capítulo 16 - Acaba aqui...


Fanfic / Fanfiction The life you gave me as a gift /HIATUS/ - Acaba aqui...

 

Jeon Jungkook POV

 

 

Mais um dia de aula, infelizmente, não queria ir para escola meu corpo dói, mas nada se compara com o tamanho da dor que habita meu coração.

- Kookie acorda temos que ir para a escola. – grita Suni.

- Eu não vou Suni. – falo com o mesmo tom.

- Vai sim!- grita.

 

Que grande merda... Acho que sempre quando nos não estamos bem às coisas nos acontecem, é assim, se você esta feliz, depois você fica triste, e vise versa, eu acho que sou ao contrario, sinto-me vazio e depois triste e vise versa.

Meu corpo estava doendo, na verdade eu tinha dormido na sacada, sentado em uma cadeira, cada dia está difícil para mim, às vezes eu acho que tudo se tornaria melhor se eu não tivesse essa doença ou se eu já tivesse morrido mesmo, eu sei que sou um fardo para todos, eu sei que quando alguém me olhava e minha mãe quando pequeno dizia ‘’Coitada dela, cuidar dessa criança deve sofrer muito’’

Dor... É isso que me resta, dor, esse sentimento que me faz sentir morto, mesmo que uma doença esteja se espalhando dentro do meu corpo, eu morri há muito tempo e ninguém notou, um sorriso sincero, acho que não sei o que é isto, pois os meus ‘’sorrisos’’ são apenas aqueles para mostrar que você está tudo bem, é assim se alguém vir conversar com você e ela te perguntar ‘’tudo bem?’’ ela torce mentalmente para sua resposta for um sim, pois ninguém se importa, e não, eu não quero atenção dos outros ou algo do tipo, eu só quero ter uma vida normal, poder correr, fazer tudo que eu quiser e até comer as coisas que eu quiser, é ruim, é horrível, é como se existisse um monte de toneladas nas minhas costas, muitas pessoas dizem ‘’se você morrer, graças adeus que você vai morrer’’ Eu sei que eu vou morrer, definitivamente não irei passar nem dos meus 20 anos, não poderei amar alguém, nem sentir a tão bela felicidade, muitos tem, mas poucos sabem aproveitar, hoje em dia, as pessoas dão sorrisos para mostrar que estão bem, mas poucos sabem que todos se escondem atrás de mascaras, pois sorrir não quer dizer que você está bem... Eu guardo cicatrizes por todo meu corpo, nas costas, nos ombros, e nos pulsos, talvez você me chame de louco, por chegar a tais níveis, antigamente, mutilar-me era um alivio agora eu só sinto bom... Eu não sinto nada.

 

Percebi que Suni tinha desistido de tentar abrir a porta, eu estava muito mal para ir à escola, eu não queria ver... Não queria ver... Jimin, é difícil falar esse nome mentalmente, imagina se eu tentar citá-lo olha que legal, vou morrer e ainda vou levar para o caixão comigo, uma decepção amorosa e um coração despedaçado, eu pensei que antes da morte, eu poderia viver um amor, mas a vida sempre mostra que nada o que a gente quer acontece, a gente não manda nas nossas vidas a vida que manda em nos...

 

 

(...)

 

 

- Coelhinho! – grita Dak-Ho. – Abre aqui para mim.

Eu só queria ficar sozinho hoje, na verdade só mais um bilhão de dias ou até mais que isso.

Levanto-me da cadeira, e vou até a porta e á abro.

- Caralho Kookie que cara é essa?

- Nada... – falo, ‘’nada’’ era sempre uma boa fuga para não contar o que você sente, já me acostumei em guardar tudo para mim, então quando eu tento contar o que sinto para alguém na verdade eu não consigo contar...

- Vai-me deixar entrar?

- Ah... Entre. – digo dando espaço para ele entrar.

- Por que você faltou? – pergunta.

- Te pergunto o mesmo. – digo.

- O Ji... Meu irmão ele queria... Conversar comigo. – diz Dak-Ho.

- Ata...

- Mas porque não foi para escola? Você dormiu? Está bem? – pergunta.

- Aish você faz perguntas muito difíceis. – digo me sentando na cama.

- Não são perguntas difíceis Kookie.

- Para mim são.

- Hmm... Kookie posso te pedir uma coisa?

- Lá vem... O que? – digo irônico.

- Toca violino para mim?

- Tá... Vem.

Saio do quarto e Dak-Ho faz o mesmo, então subimos as escadas e entramos no quarto com a porta branca.

- Qual musica você quer que eu toque? – pergunto, e logo pego o violino.

- Purpose do Justin Bieber.

- Okay...

Então logo começo a tocar... Por alguma razão aquela musica me fez lembrar de Jimin... Meu problema tem nome e sobrenome, Park Jimin, você deve estar pensando ‘’ele é idiota por amar alguém que não o ama’’ o que eu posso fazer se ele foi o meu primeiro, meu primeiro amor, o primeiro que me tocou, o primeiro que ‘’me amou’’, o primeiro que nunca me olhou com dó, o primeiro que me agüentou...

- Você toca tão bem Kookie. – diz Dak-Ho, que estava sentado no sofá branco. Dak-Ho parecia muito com Jimin, principalmente o sorriso, os lábios... Quando estamos apaixonados, parece que todos têm o mesmo rosto da pessoa amada, todos têm o mesmo nome da tal.

 

A hora passou rápido demais, o céu já estava em uma coloração vermelha, laranja, rosa e roxa, estava muito bonito.

- Que tal irmos até a varanda? – falo.

Dak-Ho assenti. Então já na varanda, me sento no chão e a vista era incrivelmente bonita, Dak-Ho logo se sentou ao meu lado e fitou o céu.

- Kookie... Posso te perguntar uma coisa? – pergunta Dak-Ho.

- Claro...

- Como é ter câncer?

- Bom... Ter câncer é saber que um dia vai morrer, ter câncer é ser visto como coitado e receber olhares de dó, ter câncer é não poder comer e fazer tais coisas que pessoas normais fazem e gostam, particularmente, para mim é uma droga, é chato sempre ir ao hospital, e os médicos ainda dizem que ‘’está tudo bem’’ e você sabe que aquilo pode te matar qualquer hora, porque é sempre assim, no final todos morrem, então não faz diferença se você morrer hoje ou não, a única certeza que tenho é que eu não vou passar de vinte anos.

- Uau...

- O que acha de suicídio? – pergunto.

- Eu já tentei algumas vezes, mas foram poucas e você já tentou?

- Se eu tentei? Tentar já virou rotina para mim...

- Nossa Kookie... Kookie... O que é isso no seu braço?

- Isso? – coloco meus braços em frente ao meu corpo. – Isso é apenas a minha ‘’dor’’ ou tentando aliviar a mesma...

- Não faz isso, não vai te levar a nada.

- Eu sei é que antigamente eu sentia dor em cortar, então eu conseguia esquecer pelo menos um pouco a dor sentimental, mas hoje não faz efeito algum, o que nos resta é apenas cicatrizes. – sorrio de lado.

- Kookie, eu sei que não sou o meu irmão, mas eu... Eu te amo, e juro que eu irei lhe dar felicidade nos seus dias contados, irei te proteger e mesmo se você não tiver cabelos ou até mesmo andar de cadeira de rodas... Eu não irei sair de perto de você, eu sempre irei falar eu te amo, eu sempre vou lhe mostrar o quão sincero eu sou, ou quão carinhoso, atencioso eu posso ser com uma pessoa que amo. – diz Dak-Ho.

- Bonito... Obrigado, mas... Dak-Ho... Desculpa mas eu não posso aceitar tais sentimentos...

- Eu entendo... Desculpa.

- Não fique triste, me desculpe por isso...

- Kookie... É melhor eu ir... Está tarde. – diz e logo se levanta indo até as escadas.

- Okay... Fique bem...

Então Dak-Ho sai do meu campo de vista, e logo vou até meu quarto, a única coisa que eu queria era dormir, dormir até passar tudo isso.

 

 

(...)

 

 

- Kookie!  Vamos acorde, você não comeu esses dias, vai ficar fraco. – diz minha tia me sacudindo.

- Eu não quero comer tia...

- Se sentir fome estará aqui okay? Não fique assim, tudo passará tudo irá melhorar.

- Obrigado titia...

Então ela coloca a bandeja que contém dois sanduíches e um copo de suco de morango.

Olhei para o grande relógio do quarto e marcava 23h56min eu precisava sair um pouco, talvez ver algumas pessoas essas horas não seria tão ruim.

Levantei-me da cama e fui até o guarda roupa, peguei uma jeans preta uma camiseta cinza lisa e um moletom preto, logo me despi e me vesti, peguei meu celular liguei-o e peguei meus fones...E como sempre minha bolsa.

Sai do meu quarto e desci as escadas, e fui até a porta abrindo a mesma, coloco meus fones e deixo tocar uma musica qualquer, logo coloquei o capuz do moletom preto na cabeça, e continuei caminhar.

As ruas de Seul à noite, são bonitas, mas quando o seu mundo é preto e branco nada é tão bonito como antigamente, tudo perde seu valor tudo perde sua cor.

 

 

Logo ouço duas risadas muito altas ecoarem pela rua que eu estava, tentei ignorar até que vi que era Jimin e o tal Lee Dong Min, Jimin sorria e Lee estava com uma mão em volta da cintura de Jimin, parecem até um casal de tão bonito que é... Então logo me escondi atrás de um carro preto que estava próximo.

- Eu te amo. – diz Lee Dong Min.

Eu estava torcendo mentalmente para que Jimin dissesse não o amava, mas foi ao contrario...

- Eu também te amo te amo demais...

- Que tal irmos ao parque de diversões perto daqui? – diz Lee Dong Min.

- Vamos meu amor.

‘’Meu amor’’ aquilo me destruiu, eu não deveria ter saído de casa...

 

 

(...)

 

 

Eu tentei não segui-los, mas foi impossível, minhas pernas se moveram por contra própria, eu devo ser masoquista... Não é possível.

 

 

Jimin e Lee estavam sorridentes e alegres, eles foram até a roda gigante, e fiquei os observando, eles trocavam caricias e ambos os olhos exibiam paixão.

Sem mesmo notar deixei algumas lagrimas caírem dos meus olhos e ir até o chão, era horrível ver tal coisa, mas eu não queria sair dali eu queria ver o belo rosto que Jimin tem, o seu belo sorriso que quando o mesmo sorri os olhos viram dois risquinhos, ele era a única pessoa que sorria com os olhos que eu vi no mundo, ele é perfeito em todas as ocasiões, eu realmente o amo.

 

Quando me dei conta, os vi caminhar na trilha que tinha um pequeno lago e um banquinho, muitas pessoas o chamavam de ‘’lugar dos apaixonados’’ idiota isso colocar nome nas coisas...

Eles já estavam sentados no banco e sorriam e olhavam para a Lua igualmente, fiz a mesma trilha mas me escondi em um arbusto, e os encarei ainda com lagrimas nos olhos.

Ambos se declaravam, se eu não os conhecesse até acharia belo se quem eu amo não estivesse ali.

Então os dois se beijaram, aparentava ser um beijo apaixonado, ambos demonstravam isso, foi um selar demorado como se eles quisessem curtir o calor e o gosto dos lábios de ambos.

Era doloroso, eu queria sair dali, eu queria gritar e chamar Jimin, era mentira Jimin não o amava ele... Ele amava a mim... Eu não acredito que sou tão egoísta assim...

 

Sai de lá correndo, então logo me lembrei de um lugar abandonado em uma das ruas de Seul e ‘’corri’’ até lá.

 

(...)

 

O lugar era bonito, a Lua estava bonita, tudo estava muito feliz, eu era um ponto preto em um lugar cheio de pontos brancos felizes e cheios de paixão.

Então logo me sento na beirada da sacada da tal casa abandonada, minha visão começou a se embaçar, meus olhos estavam cheios d’água, e meu coração palpitava loucamente, minha respiração estava descontrolada, eu nunca desejei tanto em que meus pulmões falhassem agora...

Logo levanto-me, o vento estava  fresco, alguns vaga-lumes voavam pelo lugar, era tão bonito... Fui me aproximando mais ainda para a beirada e já estava na ponta um passo a falso eu cairia... Em um instante pensei em varias coisas, então...

- Então... Eu acho que... Acaba aqui... É hora do meu chega, é hora do meu Adeus, então acaba aqui... Acaba aqui para Jeon Jungkook.

 

 

''Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida.''  - Augusto Cury.


Notas Finais


Bom pessoas esse foi o capitulo de hoje :v ~POSTEI E SAI CORRENDO :V
Desculpa pelos erros e até o próximo capitulo :v


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