História The life you gave me as a gift /HIATUS/ - A luz que iluminou minha escuridão

Jung Hoseok POV

 

Já era de manhã, e fazia um bom tempo que Jungkook não me mandava alguma mensagem, estava até estranho, não era possível que aquele projeto de anão tenha machucado ele novamente.

Levantei-me da cama cedo, pois tinha prometido para Tae leva-o para a escola. Fui até o banheiro e fiz minha higiene. E logo fui até o guarda-roupa pegando, uma camiseta branca, e uma calça jeans azul meio apertada. Vesti-me e peguei meu celular e coloquei-o no bolso da calça.

 

Peguei meu celular e o desbloqueei.

Tae mozão:

 

Estou te esperando na porta de casa.

 

Fui até a garagem e entrei em meu carro, indo até a casa de Taehyung.

 

 

(...)

 

 

Buzinei e logo Taehyung veio correndo para o carro.

- Hobi. – disse Tae com um sorriso no rosto. – Posso entrar?

- Claro Tae.

Então Tae, entrou no carro, e logo ligo o carro fazendo o trajeto para escola.

- Você está bem? – pergunta ele.

- Eu to bem. – sorrio.

- E o Jungkook?

- Eu não sei, ele não me mandou nenhuma mensagem esses dias, alguma coisa me diz que aquele projeto de anão fez algo com meu amigo.

- Jimin, disse que estava com o Lee esses dias...

- Esse garoto não cansa de fazer merda não, puta que me pariu.

- Hobi... Não conta para o Jimin que eu te contei isso ok?

Assenti e o encaro.

- O Jimin disse que ontem tinha saído com Lee, e eles estavam bem juntos, e que ele estava muito feliz por ter encontrado o amor dele novamente...

- O Jimin o que? – O olho com a expressão incrédula.

- Depois eu vou passar na casa da tia de Jungkook, vindo às coisas daquele garoto eu não duvido nada.

 

(...)

 

Chegando ao portão, olhei ao redor, e Jimin estava lá com o tal garoto, e Jungkook nem deu as caras... Que estranho.

- Obrigado por ter me trazido Hobi. – diz Tae.

- De nada, peça quando quiser. – sorrio.

- Tchau. – Tae abre a porta, mas o impeço.

- Você não vai dar minha recompensa?

Tae me olha, e ri então se aproxima de mim, me dando um selar rápido.

- Tchau. – sorri e sai do automóvel.

- Tchau. – retribuo o sorriso.

 

Jimin ainda estava lá se pegando com aquele garoto ridículo, era incrível como ele fingia que só existisse aquela girafa.

Peguei meu celular e liguei novamente para Jungkook.

- Sua chamada est.-.

- Droga, mil vezes droga, onde você está Jungkook.

 

Liguei o automóvel e fui até a casa da tia de Jungkook, se ele não estivesse lá...

      

                                                                      ♥ /=/ ♥

 

Já em frente à casa da tia de Jungkook, bati na porta e o chamei.

- Jungkook! – diz a senhora, depois que nota que sou eu faz uma expressão triste. - Olá, o que lhe trás aqui? – pergunta ela, que tinha uma aparência jovial.

- O Jungkook está?

- Entre.

Adentrei o local e a senhora fechou a porta, e se direcionou ao sofá, e fiz o mesmo.

- Você é amigo de Jungkook certo?

- Sim.

- Eu estou tão preocupada com meu menino... Ontem ele disse que sairia para tomar um ar, mas ele não voltou até agora, eu iria para policia agora mesmo, Jungkook não pode ficar sozinho nas ruas à noite.

- Ele lhe disse aonde iria? – pergunto preocupado.

- Não...

- Você sabe que direção ele foi ou algo do tipo?

- Eu apenas o vi ele indo á direita... Eu estou tão preocupada com ele.

- Obrigado senhora, eu vou indo.

- Ok, eu irei até a policia.

- Não. Fique aqui, se ele aparecer talvez, me ligue. – dei um papelzinho que continha meu numero ali.

Ela assentiu e logo fui até a porta e sai daquela casa enorme.

Fui até o meu carro e o liguei.

- Pensa Jung Hoseok, pensa onde Jungkook deve estar...

Parei um pouco para pensar, então me vieram dois lugares, o hospital ou a casa abandonada que Jungkook dizia que era seu castelo quando criança.

Direcionei minhas mãos ao volante e tentei me lembrar do caminho para ir até o ‘’castelo de Jungkook’’

 

 

(...)

 

Chegando lá, estacionei o carro na frente da casa, e adentrei o lugar que era escuro e tinha apenas três andares, o lugar tinha vários pedaços de madeira no chão, alguns moveis empoeirados e sujeira por todo o chão, que era de piso xadrez, Jungkook nunca deixou-me entrar no local, era engraçado como ele protegia tal local, que era tão precioso para ele, me pergunto o porque.

Subi os dois andares da casa e tinha mais uma escada indicando o terraço, não tinha nenhuma proteção ali, afinal qualquer passo em falso, você cairia e seria uma queda horrível.

Fui até a beirada e tomei cuidado para não cair, olhei para baixo, e vi um corpo ali, estava ensangüentado e aparentava sem vida, tentei identificar quem era o ser ali no chão, até que os cabelos me lembraram Jungkook.

Fui até a escada e fui descendo rapidamente, às vezes eu quase caia se não tivesse corrimão ali com certeza meu rostinho bonitinho tinha se estragado ali mesmo.

Fui até local onde eu vi o corpo, respirei fundo e fui correndo.

Agachei-me e toquei a cabeça do ser sem vida no chão, passei minha mão pelo seu rosto ensangüentado e tentei identificar, tomei um susto quando vi que era Jungkook.

- Jun- JUNGKOOK! – gritei e peguei meu celular rapidamente, e disquei o numero da ambulância rapidamente.

Eu não acredito que Jungkook tinha feito aquilo, ele aparentava estar melhor, mas nada é como parece ser.

Levantei a cabeça de Jungkook e coloquei em meu colo, sua expressão estava serena, realmente parecia morto.

 

                                                     ; -;//-----//; -;

 

A ambulância havia chegado e já tinha levado o corpo de Jungkook, eu ainda estava em choque na recepção, estava atento a qualquer enfermeira que passava por lá.

Jungkook não podia morrer, meu melhor amigo não pode morrer.

 

Park Jimin POV

 

Fazia um bom tempo que não via Jungkook, talvez ele estivesse doente ou algo do tipo eu ainda me culpo, se eu não me culpasse e falasse que não me importo, eu sei que eu seria mais filho da puta do que eu estou sendo agora, eu não quero machucar Lee e também não quero machucar Jungkook. Eu sou péssimo em escolhas.

 

Já no portão da escola, Lee estava me abraçando por trás, avistei Hoseok dentro de um carro junto com Taehyung. Esses dois...

Eles pareciam felizes, mas Hoseok não aparentava bem, queria ter saído de perto de Lee e falar com Hoseok e perguntar como Jungkook estava, mas eu simplesmente não consegui.

 

 

(...)

 

Tinha dado o sinal da escola, Lee me deu um selar e entrei na escola, Taehyung estava no pátio esperando-me.

- Oi Jimin. – disse Tae.

- Oi Tae. – sorri. – Está bem cara?

- Sim...

- E você e o Hoseok estão bem? – O olhei malicioso.

- Sim, só que Hoseok não estava bem hoje.

- Por quê? – arquei uma sobrancelha.

- Ele disse que fazia dias que Jungkook não dava noticias, e nem mandava uma mensagem para ele, ele disse que iria para a casa da tia do Jungkook para saber dele.

 

Eu ainda não tinha ido para a casa da tia de Jungkook, dormi na casa dos meus avôs, pois eu estava com ‘’saudades’’.

- Hoseok ira melhorar, afinal Jungkook não é o tipo de pessoa que some sem dar noticias, ele é um garoto dócil e amável demais para deixar alguém preocupado, ele pensa em tudo, ele pensa em cada palavra que sai de sua boca e todas as ações, cada conseqüência, Jungkook se importa muito com as pessoas ao seu redor, acho que ele nunca iria sair sem dar alguma noticia, talvez ele tenha ido até o hospital, sei lá o doutor disse que eles eram amigos, afin-

- Uau, você parece até apaixonado cara. – disse rindo.

- Não eu não estou apaixonado eu apenas sou amigo dele.

- Aham sei. – me lançou um olhar malicioso.

- Aigoo, vamos para a aula.

 

 

(...)

 

 

As aulas passaram muito rápido até, aproveitei que Taehyung estava falando com Jin e o Namjoon e me sentei naquele mesmo lugar que Jungkook fica todos os dias e sentei-me em um dos bancos.

Aquele lugar era fresco, e a arvore Sakura que é conhecida por ‘’cerejeira’’ e pelas suas lindas flores rosa, deixava o local ainda mais puro, tinha uma sombra fresquinha e aparentava que o vento acariciava seu rosto, entendo porque Jungkook gosta desse lugar, e me pergunto o porquê dos alunos não virem aqui. Estranho.

Jungkook... Meus pensamentos se resumiam em Jeon Jungkook, me pergunto se ele está bem agora, se ele já comeu, ou se está sorrindo, o sorriso dele era a coisa mais fofa que já tinha visto, os seus dentes da frente eram meios tortinhos, entendo o porquê Dak-Ho o chama de ‘’Coelhinho’’, Jungkook era bonito em todas as ocasiões, mesmo quando ele dormia na carteira da escola e seu rosto ficava amassado, ele parecia frágil, aquela bolsa dele denunciava que ele tinha algum tipo de doença, eu sempre quis saber o que ele tinha o porquê de tão isolado, e também discutir nossos gostos e que eu vi que ele gostava dos mesmos livros que eu, gostava de algumas bandas que eu gostava, Jungkook não era uma pessoa normal, era especial, do seu jeito claro, quando sorria ele parecia um anjo, ou melhor, era muito melhor que um anjo, a sua expressão inocente, e sua atmosfera triste e pura, ele me deixava cada vez mais intrigado, pela sua beleza, seu olhar que continha, tristeza e dor, seus olhos mesmo com todos esses sentimentos ruins, ele tinha o seu brilho, Jeon Jungkook era um anjo, me sinto impuro, por ter feito tal coisa com ele aquele dia, e ter pensado varias vezes no seu corpo nu, eu acho que nunca tinha reparado tanto em uma pessoa assim, afinal, eu não sou do tipo de pessoa que se importa com quem está ao meu redor, além dos meus amigos claro, eu nunca tinha sentido tais, sensações como eu sinto com Jungkook, mesmo que eu ame Lee Dong Min, noto que recentemente o dono dos meus pensamentos é Jungkook, eu sei que sou um idiota, mas eu tenho medo, tenho medo que Jungkook se afaste de mim e consiga outra pessoa para lhe fazer sorrir, eu quero o sorriso de Jungkook.

 

(...)

 

 

O intervalo se passou e já estava na aula de química, eu adorava aquela matéria por isso que tiro notas altas nela, era legal aprender...

 

O tempo se passou rapidamente, até que deu sinal que todos deveriam ir embora, peguei meus materiais e coloquei na mochila, e olhei para o meu lado, mas Jungkook não estava lá, uma dor se espalhou por todo meu coração, doeu de alguma forma não ter visto Jungkook ali.

Peguei meu celular, eu já estava fazendo meu trajeto para minha casa.

 Lee ♥:

Jimin sinto sua falta.

 

 

Por incrível que pareça eu não senti o calor no peito, e o sentimento de alegria quando li aquela mensagem...

Fui até nos meus contatos, e vi o contato de Jungkook ali, eu queria ouvir sua voz, então o liguei...

Tocou, tocou e tocou, até que atendeu.

- Kookie?

- É você Jimin? – diz Hoseok.

- Espera, é você Hoseok, cadê o Jungkook o que houve com ele? Por que o celular dele está com você? – perguntei.

- Jimin, ouça com atenção o que irei lhe falar agora, eu nem deveria, mas acho que devo...

- Diga logo. – disse preocupado.

- Eu estava preocupado com Jungkook, pois ele não tinha me mandado nenhuma mensagem, então fui até a casa de sua tia e ela disse que ele não estava lá e que tinha saído para tomar um ar, à noite, ela estava preocupada, e até pensou que eu era Jungkook, então eu fui até a casa abandonada em que Jungkook sempre brincava quando criança e dizia que era seu castelo... Até que...

- ATÉ O QUE HOSEOK ME CONTA PELO AMOR DE DEUS. – Disse alto, sentindo algumas lagrimas nos meus olhos, e uma angustia no meu peito.

- Quando cheguei lá fui até o terraço e olhei para baixo, vi um corpo caído no chão ensangüentado, eu fui até lá correndo, e era Jungkook, seu corpo parecia sem vida, então liguei para uma ambulância rapidamente, agora... Jungkook está no hospital, e não tenho nenhuma noticia dele ainda...

 

Fiquei sem palavras, Jungkook, hospital, corpo sem vida? Eu não acredito que Jungkook tentou se suicidar... Meu Kookie...

- Estou indo ai. – digo.

Logo desligo, e pego o primeiro o primeiro táxi que apareceu na minha frente, falei o local apressado para o motorista e ele se dirigiu até lá.

 

 

(...)

 

O motorista parou na frente do hospital, dei a continha que era a corrida e fui correndo para dentro do hospital.

Hoseok estava sentado em uns dos bancos da recepção do mesmo hospital que eu tinha vindo muitas vezes por causa de Jungkook.

- Hoseok cadê o Jungkook. – disse.

- Jimin, não tenho nenhuma informação do estado de Jungkook agora...

Sentei-me do lado de Hoseok, e chorei, e tampei meus olhos com minhas mãos tudo que eu queria era ver Jungkook naquele momento, o abraçar e lhe pedir perdão por eu ser tão babaca.

 

 

(...)

 

 

Já tinha se passado muitas horas, estava escuro e Hoseok ainda estava lá.

Eu ainda chorava, e pensava em coisas horríveis, por exemplo, nunca mais ver o sorriso de Jungkook.

Então logo ouço passos, e levanto minha cabeça na mesma hora, era o doutor que cuidava de Jungkook sempre, e logo levantei-me.

 

- Park, imaginei que estivesse aqui. – deu um sorriso de lado. – O Jungkook, não está em bons estados, ele quebrou o braço esquerdo, e torceu o pé, e teve alguns ferimentos na cabeça, mas por causa da pancada, Jungkook pode perder alguns dos sentidos, mas não se preocupe isso pode ser passageiro.

- Mas ele ta bem doutor? – pergunta Hoseok.

- Bom... Bem, Jungkook não está, mas ele está vivo e isso que importa. – sorri.

- Quando eu posso ve-lo. – pergunto.

- Se você quiser ve-lo, ele está na sala treze, mas, por favor, antes de entrar na sala, passe álcool nas mãos.

- Ok.

- Jimin, eu tenho que ir, minha mãe está preocupada, eu queria ficar muito aqui, mas agora que sei que Jungkook pelo menos está vivo eu ficarei bem.

- Ok, obrigado Hoseok, você é a melhor pessoa do mundo. – sorrio, e vou correndo pelos corredores.

Pego um pouco de álcool e passo pelas minhas mãos, afinal, Jungkook está fraco, e seus anticorpos devem não trabalhar direito.

Adentrei o quarto, e vi Jungkook, tinha uma faixa pela sua cabeça, e gesso no seu braço esquerdo, e no seu tornozelo e tinha um respirador tampando sua boca e o nariz, sorri, e fui até ele.

- Desculpa meu amor, agora eu estou aqui, estou aqui para você. – dou um beijo em sua testa e me sento na poltrona, perto da maca. – Você sabia que é maluquinho Jungkook?

Mesmo Jungkook naquele estado, ele estava lindo, sua expressão calma e inocente, o deixava mais lindo do que qualquer coisa do mundo.

- Sabe Jungkook, você é a pessoa que mais me intriga no mundo, como consegue ser tão perfeito, que inveja de você, a minha vontade agora é te levar para todo lugar e te mostrar o quão eu não consigo viver sem você. – sorrio.

A Lua estava cheia, e estava iluminando o quarto, estava frio e as estrelas estavam lindas, quero um dia ver as estrelas com Jungkook, aposto que nem aquelas lindas constelações se comparam aos olhos de Jungkook.

Eu já estava sonolento, então dormi com minha cabeça na mão de Jungkook, parecia um travesseiro de tão macia.

 

 

(...)

 

 

Acordei com os raios solares baterem em meu rosto, meu corpo estava dolorido, mas não liguei me espreguicei, e olhei para Jungkook, ele ainda aparentava dormir, dei um beijo em sua bochecha e sorri.

- Bom dia meu amor. – digo e dou um selar nas costas de suas mãos.

- Com licença. – diz o doutor, adentrando a ala.

Direcionei meu olhar para o doutor e ele se aproximou.

- Como está você? – pergunta, pegando uma ficha que estava na maca de Jungkook.

- Bem... Bem melhor depois que vi o rosto de Jungkook.

- Que bom. – sorri. – A propósito, Jungkook, poderá acordar qualquer hora, se ele acordar, me chame como disse, Jungkook pode perder uns dos sentidos, mas é passageiro.

- Ok.

- Fazia um bom tempo que Jungkook, não tentava suicídio, me pergunto o porquê... – Fala o medico e me olha. – Aconteceu algo entre vocês dois?

- É... Sim...

- Entendo. Jungkook é um garoto muito sensível, cheio de dor e sofrimento, talvez o motivo fosse à dor que ele estava sentindo no coração. – disse

- Eu me sinto mal, por ter feito isso com ele, eu sou um idiota. – digo.

- Idiota? Talvez, possa ser, mas Jungkook tem um amor muito forte, ele ama até o fim mesmo se a pessoa seja muito idiota, ele é um garoto puro, que quer apenas um amor, e apenas ser amado.

- Entendo...

- Então dessa vez, tente pensar nos seus atos, pois Jungkook quase morreu, não se culpe, ame Jungkook, e se você não o ama o deixe e vá.

- Eu não irei deixar ele, Jungkook é meu anjo protetor.

-Fico feliz por vocês. – sorri e se dirige até a porta. – Cuide do nosso garotinho frágil.

- Eu cuidarei.

 

Jungkook ainda dormia, era incrível, ele realmente era um anjo, e juro que se ele morresse eu sairia desse hospital, iria até aquela casa e me jogaria do mesmo lugar, minha vida sem Jungkook ficou tipo uma caixa de lápis, sem lápis. Eu vou cuidar de você Jungkook, você será feliz, eu juro que farei você sorrir, pois eu amo seu sorriso, lhe amo por inteiro e eu sei que lhe amar não será uma idiotice ou um erro, pois você é o que eu desejo, e mesmo morto eu irei lhe amar, sempre irei lhe amar, pois você foi a luz que iluminou minha vida triste e escura.